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CICLO DE KREBS


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BIOQUÍMICA METABÓLICA CAMILA SANTIAGO 
 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA | MEDICINA 
04: CICLO DE KREBS 
ou Ciclo do ácido cítrico 
 
- Primeiro existe uma reação que antecede o ciclo de Krebs: 
Piruvato → acetil-CoA → acetil-CoA entra no ciclo se 
ligando ao oxalacetato e em seguida uma sequência de 
reações que se fecham voltando a formar o oxalacetato 
Do piruvato ao acetil CoA: 
É realizado pelo complexo da piruvato desidrogenase que 
necessita da vitamina tiamina – na ausência dela a reação 
não ocorre 
 
Na reação: uma parte do piruvato, o CO2, vai sair; no lugar 
entra a CoA, formando o Acetil CoA 
A energia da saída do gás carbônico permite a 
entrada da CoA 
Enzima: complexo da piruvato desidrogenase 
Há transferência da NAD+ que se converte em NADH 
 
O NADH é um carreador de hidrogênios e elétrons 
para a cadeia respiratória 
Lá na frente, a cadeia utiliza a energia desses 
elétrons para formar ATP 
Formação do citrato 
- Início do ciclo: 
O acetil-CoA será unido ao oxalacetato formando o citrato 
2 moléculas de C do acetil-CoA unidas a 4 C do 
oxalacetato → forma : molécula com 6C chamada 
citrato 
Nesse processo, a CoA vai sair gerando a energia 
necessária para a união dos carbonos do acetil aos 
do oxalacetato 
Enzima: citrato cinase 
 
Retomando: reações 1 e 2 
 
- A saída do CO2 tornou possível a entrada da CoA para 
depois a saída da CoA tornar possível a formação do citrato 
Formação do isocitrato 
1OH e 1H do citrato se unem, saindo uma molécula de H2O 
e gerando uma molécula de aconitato – intermediário 
 
 Enzima: aconitase 
 
 
 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA CAMILA SANTIAGO 
 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA | MEDICINA 
Na próxima reação: a água retorna, mas em outra posição 
 
O objetivo de sair do citrato para fazer isocitrato é 
mudar o OH de posição – importante para a 
próxima reação 
Formação do alfa-cetoglutarato 
 Enzima: isocitrato-desidrogenase 
2H do isocitrato saem e são passados para o NAD+ que se 
converte em NADH+ e vai para a cadeia respiratória 
 
 
 Há formação de carbonila (C=O) 
Além disso, o CO2 do isocitrato sai, é liberado 
 
Formação do succinil CoA 
Ocorre a saída do CO2 que estava próximo a carbonila, 
possibilitando a entrada da CoA 
 
Na mesma reação: há um NAD+ recebendo elétrons e 
formando o NADH+ 
 
Formação do succinato 
 Enzima: succinil – CoA sintase 
A CoA que acabou de entrar vai sair – reação favorecida 
pela carbonila 
 Há duas versões dessa enzima: 
1. Que produz GTP primeiro 
2. Depois produz ATP 
- Que produz GTP: 
Um Pi (fosfato inorgânico) é adicionado ao GDP, formando 
GTP 
Essa ligação só é possível pois a saída da CoA 
forneceu a energia necessária 
Após, esse GTP libera um P para o ADP 
Quando isso ocorre, o GTP volta a ser GDP e o ADP é 
convertido em ATP 
 
Retomando: reações 6 e 7 
- O alfa-cetoglutarato forma o succinil CoA 
 A saída do CO2 tornou possível a entrada da CoA 
 
- Agora a CoA sai e fornece energia para a que ocorra a 
ligação do Pi e formar o ATP 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA CAMILA SANTIAGO 
 
 
BIOQUÍMICA METABÓLICA | MEDICINA 
 
Na primeira reação a saída do CO2 tornou possível a entrada 
da coenzima A para depois a saída da CoA tornar possível a 
produção de GTP que posteriormente forma o ATP 
Formação do fumarato 
 Enzima: succinato desidrogenase 
 
2H do CH2 são passados para um FAD que forma FADH2 
FADH2 leva hidrogênios e elétrons para a cadeia 
respiratória 
Formação do malato 
 Enzima: fumarase 
Ocorre pela entrada de uma molécula de água; essa 
hidratação fornece o OH que tornará possível a próxima 
reação 
 
Restauração do oxalacetato 
 Enzima: malato desidrogenase 
No malato: o hidrogênio do OH que entrou com a água será 
transferido para o NAD+ e este formará o NADH+ 
 
 
 
 
 
Ao retirar esses hidrogênios, haverá a formação de uma 
carbonila 
Essa carbonila torna possível a primeira reação do ciclo de 
Krebs, iniciando todo o processo novamente