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PMPE DAY HISTÓRIA DE PERNAMBUCO

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QUESTÃO 1 EP QUESTÕES
Sobre a “Pré-História” de Pernambuco, leia atentamente o texto a seguir. Área arqueológica no Brejo da
Madre de Deus pode ser tombada O Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural
(CEPPC) se reúne nesta quinta-feira (26), às 10h, para discutir o pedido de tombamento do perímetro
dos sítios arqueológicos Pedra do Letreiro e Furna do Estrago, localizados no município Brejo da Madre
de Deus, no Agreste pernambucano, a 199 quilômetros do Recife. Interligados, os dois sítios constituem
uma necrópole pré-histórica onde foram achados, na década de 1980, 86 sepultamentos, alguns em
bom estado de conservação, com datações que variam de 11.000 a 1.000 anos antes do presente. A
abertura do processo de tombamento é antiga. Foi solicitada pela Universidade Católica de
Pernambuco (Unicap) em 29 de julho de 1985 e teve seu edital publicado no Diário Oficial do Estado
em 9 de agosto daquele mesmo ano. Porém, só agora tem seu pedido analisado. Do litoral ao Sertão,
há mais de 500 sítios no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos do Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (Iphan). Os sítios arqueológicos, por princípio, já são tombados. Nos casos de
Pedra do Letreiro e Furna do Estrago, tratam-se de locais ritualísticos, utilizados pelos grupos pré-
históricos para realizar cerimônias fúnebres. “É um abrigo sobre rocha - menos profundo do que uma
caverna - com grafismos geométricos (pinturas rupestres)”, disse Araújo.
Texto disponível em https://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2017/10/26/NWS,46455,70,449,NOTICIAS,2190-AREA-ARQUEOLOGICA-BREJO-MADRE-DEUS-PODE-SER-TOMBADA.aspx.
Acesso em 06 de fevereiro de 2022.
QUESTÃO 1 EP QUESTÕES
O texto menciona a importância cultural e histórica dos sítios
arqueológicos localizados no Brejo da Madre de Deus. Pode-se afirmar,
EXCETO, que esta relevância é explicada pelo fato que:
A) o local possui muitos elementos que ajudam a compreender melhor as
dinâmicas e os processos sociais de povos que habitavam o atual território de
Pernambuco antes da chegada dos europeus.
B) a área possui um número significativo de sítios e achados que chegam a
datações de até 11 mil anos.
C) a região concentra os principais sítios arqueológicos de Pernambuco,
suprimindo as demais regiões do estado.
D) a Pedra do Letreiro e a Furna do Estrado são locais com perfis ritualísticos
que foram usados para cerimônias fúnebres.
E) o local elenca várias características imprescindíveis que ajudam a reforçar a
memória histórica do estado.
QUESTÃO 2 EP QUESTÕES
Com grande mercado externo era preciso garantir o máximo de produção, motivo pelo qual no Brasil se
plantava quase exclusivamente a cana, em regime de monocultura, que ocupava grandes extensões de
terra. A mão de obra para a produção foi inicialmente de indígenas escravizados e, a partir de meados do
século XVI, passou a ser de escravos trazidos da África. Além dos escravos, que trabalhavam em quase
todos os setores da produção, havia alguns trabalhadores livres, como o mestre de açúcar, especialista
na produção, e o feitor-mor, encarregado geralmente de cuidar da escravaria. Sobre a lavoura açucareira
e mão de obra escrava em Pernambuco, observa-se, exceto:
A) A unidade de produção açucareira era o engenho. Ele englobava não só o maquinário e as
ferramentas necessárias para a produção mas também todo o complexo da fazenda de cana: as
terras, a plantação (canavial) e as construções (casa-grande, senzala e casa do engenho).
B) As despesas para instalar toda essa estrutura eram relativamente baratas, e, por isso, poucos
colonos tinham um engenho completo. Alguns apenas plantavam a cana e levavam sua colheita para
ser transformada em açúcar em fazendas maiores.
C) Além dos gastos com instalação e manutenção, havia o custo da mão de obra, ou seja, a compra de
escravos africanos para plantar e colher a cana e produzir o açúcar.
D) Os africanos que foram trazidos para o território brasileiro no início da colonização vinham da região
da Guiné. A partir de 1600 começaram a ser trazidos de Angola e do Congo.
E) Ao chegarem à colônia portuguesa na América, os escravos eram classificados em dois grupos, sem
considerar sua origem, etnia, cultura: os boçais, recém-chegados que não tinham conhecimento da
língua nem da cultura portuguesa; os ladinos, africanos que já conheciam a língua portuguesa.
QUESTÃO 3 EP QUESTÕES
“De repente um gemido. Certamente era de dor, certamente era fruto de uma execrada instituição
que infelizmente governava o Brasil de 1831. Gritos escravos permeados pelo som do açoite. Eles
constituíam a prova de que o castigo e a submissão grassavam o mundo Imperial, explicitando uma
certa continuidade da exploração colonial. Restava aos negros crioulos e, especialmente aos
africanos, a saída pela rebeldia pré-política. Restava-lhes o suicídio e a fuga para quilombos. Estas
interpretações foram, durante muito tempo, temas prediletos dos pesquisadores da escravidão no
Brasil. O outro lado desta história estava por ser pesquisado: a liberdade e seus muitos significados.”
(Marcus Carvalho)
Sobre o cotidiano e formas de resistência escrava em Pernambuco, pode-se afirmar, EXCETO:
A) Do ponto de vista histórico, os quilombos foram a estratégia de resistência que melhor
representou a luta contra a ordem escravocrata. Ao organizarem suas fugas, os negros formaram
comunidades no interior das matas conhecidas como quilombos.
B) Segundo a perspectiva de alguns estudiosos, as manifestações culturais dos negros também
indicavam outra prática de resistência. A associação dos orixás com santos católicos, a comida,
as lutas (principalmente a capoeira) e as atividades musicais eram outras formas de se preservar
alguns dos vínculos e costumes de origem africana.
C) Não raro, alguns escravos organizavam episódios de sabotagem que prejudicavam a produção de
alguma fazenda. Em outros casos, tomados pelo chamado “banzo”, os escravos adentravam um
profundo estado de inapetência que poderia levá-los à morte.
QUESTÃO 3 EP QUESTÕES
D) Quando não se submetiam às tarefas impostas, os escravos eram severamente punidos pelos
feitores, que organizavam o trabalho e evitavam a realização de fugas. Quando pegos infringindo
alguma norma, os escravos eram amarrados no tronco e açoitados com um chicote que abria
feridas na pele.
E) Em casos mais severos, as punições poderiam incluir a mutilação, a castração ou a amputação
de alguma parte do corpo. De fato, a vida dos escravos negros no espaço colonial era cercada
pelo signo do abuso e de tolerância.
QUESTÃO 4 EP QUESTÕES
A imagem abaixo é do holandês Franz Post, que pintou diversas imagens
do Brasil, dentre elas os engenhos de açúcar.
Fábrica de açúcar e plantação do Engenho Real, de Frans Post (1612-1680)
QUESTÃO 4 IAUPE
Os engenhos constituíam verdadeiras fábricas, realizando todas as fases do
processo de produção do açúcar em suas próprias instalações. Dentre as
alternativas abaixo, qual indica uma informação incorreta sobre os engenhos de
açúcar?
A) Após a colheita, a cana-de-açúcar era levada à moenda para sofrer o esmagamento
de seu caule e a extração da garapa.
B) Em terras coloniais era produzido apenas um tipo de açúcar: o mascavo, de coloração
escura. O açúcar branco era refinado na Europa, em virtude de ser direcionado aos
consumidores desse continente.
C) As moendas funcionavam com o uso da tração animal, o trapiche, pois os gastos
exigidos para a sua construção eram menores.
D) Os engenhos não estavam disponíveis em toda e qualquer propriedade que plantava
cana-de-açúcar. Os fazendeiros que não possuíam um engenho eram geralmente
conhecidos como lavradores de cana.
E) Além dessas unidades produtivas, um engenho também contava com construções
utilizadas para o abrigo da população que ali vivia, como a Casa-grande e a Senzala.
QUESTÃO 5 EP QUESTÕES
“Após as sublevações em Pernambuco, posteriormente intituladas “Guerra dos
Mascates”, é possível percebernos documentos avulsos manuscritos existentes no
Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa os ecos desse conflito na Capitania da Paraíba,
que se apossa do discurso de fidelidade ao rei para tentar se sobressair a Pernambuco.
Neste contexto, os carmelitas reformados da Paraíba, por meio do seu então Capitão-mor
João da Maia da Gama, vituperam os carmelitas observantes de Olinda, pedindo a
entrega do convento destes à Reforma Turônica, expressando uma faceta do conflito
eclesiástico que se iniciou na segunda metade do século XVII com a vinda dos carmelitas
reformados para as capitanias do norte. Por meio de uma análise documental é possível
lançar novos olhares sobre esses conflitos eclesiásticos dentro do Brasil colônia e o
contexto sócio-econômico que os rodeiam. A presente pesquisa faz parte da dissertação
de mestrado “O verbo mais que perfeito: uma análise alegórica da cultura histórica
carmelita na Paraíba colonial” vinculado ao Mestrado em História da Universidade
Federal da Paraíba.”
André Cabral Honor
QUESTÃO 5 EP QUESTÕES
Sobre a Guerra dos Mascates, pode-se afirmar que:
I. O estopim do conflito foi a construção do pelourinho de Recife, em 1710, “nas horas mortas da
noite” e sem comunicação prévia à câmara de Olinda. Os oficiais da câmara recusaram-se a
aceitar a decisão régia de 1709 e pressionaram o governador para que não a acatasse.
II. O governador, que era pessoalmente favorecido pelos mercadores de Recife, não só recusa o
pedido dos oficias da câmara de Olinda como desautoriza a casa. No mesmo ano de 1710,
Castro e Caldas sofre um atentado, o que o leva, posteriormente, a se refugiar na Bahia.
III. As consequências do atentado desencadearam um movimento insurrecional com base nas
milícias rurais que, dentre outras demonstrações de força, destruíram o pelourinho de forma
espetacular: cerca de 12 mamelucos “emplumados de várias penas” invadiram Recife e
esfacelaram o monumento, arrancando a inscrição de cobre com as armas da vila.
IV. Na invasão da cidade de Recife, as forças de Olinda, comandadas por Bernardo Vieira Melo,
queimaram o foral régio de criação da vila. Os chamados mascates de Recife não fizeram por
menos e reagiram com violência diante do ataque à cidade.
Estão CORRETAS.
A) I, II e III. B) I e IV. C) I, II, III e IV. D) II e III. E) III e IV.
QUESTÃO 6 IAUPE
A chamada Guerra dos Mascates, episódio ocorrido em Pernambuco, entre 1710 e 1711, foi
um conflito entre diferentes elites político-econômicas, localizadas em Olinda e Recife,
resultando na ascensão da elite mercantil de Recife. Sobre isso, assinale a alternativa
CORRETA.
A) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim ao conflito, reafirmando o status de Recife
enquanto vila, o que conferiu à elite dessa povoação os meios para consolidar seu poder político
na capitania, mediante cargos na câmara municipal da nova vila.
B) Os mercadores do Recife foram politicamente apoiados, em sua revolta contra o poderio dos
senhores olindenses, por diversos grupos sociais livres de Recife e Olinda assim como por um
pequeno número de escravos.
C) A Guerra dos Mascates foi um conflito político entre senhores de engenho e mercadores de
grande porte em Pernambuco do início do século XVIII que se estendeu por outras províncias do
atual Nordeste, como o Ceará e o Rio Grande do Norte.
D) Os mercadores do Recife, em sua ânsia por liberdade, proclamaram a República em 1711,
proclamação, entretanto, revogada pelas autoridades coloniais.
E) Em 1711, as autoridades coloniais puseram fim ao conflito, elevando o Recife à categoria de
vila, mas dando à elite olindense a primazia sobre os cargos da nova câmara municipal do
Recife.
QUESTÃO 7 FUVEST
A chamada Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco, em 1710,
deveu-se:
A) ao surgimento de um sentimento nativista brasileiro, em oposição aos
colonizadores portugueses.
B) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de Olinda, menosprezados pelos
portugueses.
C) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e à aristocracia rural de
Olinda pelo controle da mão de obra escrava.
D) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de
Olinda, cujas relações comerciais eram, respectivamente, de credores e
devedores.
E) a uma disputa interna entre grupos de comerciantes, que eram chamados
depreciativamente de mascates.
QUESTÃO 8 UNAMA
A Guerra dos Mascates (Pernambuco, 1710-12) exprime:
A) um movimento coordenado em busca da independência.
B) um sentimento de animosidade contra os holandeses invasores.
C) a insatisfação com a política do marquês de Pombal
D) o interesse da burguesia agrária em alcançar os cargos dos Conselhos
Municipais.
E) o declínio das lavouras canavieiras.
QUESTÃO 9 VUNESP
A Guerra dos Mascates, no princípio do século XVIII, analisada segundo
uma perspectiva econômica, pode ser interpretada como um:
A) episódio na luta para a consolidação dos holandeses no domínio da
exploração dos engenhos.
B) conflito entre colonos produtores de açúcar e comerciantes reinóis
favorecidos pelo monopólio comercial.
C) esforço realizado pelos brasileiros com vistas à penetração das terras
situadas no Norte.
D) momento de disputa entre portugueses e brasileiros para o domínio do
comércio das drogas do sertão.
E) choque ocorrido entre duas frentes expansionistas em conflito no interior do
Nordeste: a dos bandeirantes e a dos baianos.
QUESTÃO 10 PUC
As invasões holandesas no Brasil, no século XVII, estavam relacionadas à
necessidade de os Países Baixos manterem e ampliarem sua hegemonia no
comércio do açúcar na Europa, que havia sido interrompido
A) pela política de monopólio comercial da Coroa Portuguesa, reafirmada em
represália à mobilização anticolonial dos grandes proprietários de terra.
B) pelos interesses ingleses que dominavam o comércio entre Brasil e Portugal.
C) pela política pombalina, que objetivava desenvolver o beneficiamento do
açúcar na própria colônia, com apoio dos ingleses.
D) pelos interesses comerciais dos franceses, que estavam presentes no
Maranhão, em relação ao açúcar.
E) pela Guerra de Independência dos Países Baixos contra a Espanha, e seus
consequentes reflexos na colônia portuguesa, devido à União Ibérica.
QUESTÃO 11 UEPR
Leia o texto: "Nassau chegou em 1637 e partiu em 1644, deixando a marca
do administrador.
Seu período é o mais brilhante de presença estrangeira. Nassau renovou a
administração (...) Foi relativamente tolerante com os católicos, permitindo-lhes o
livre exercício do culto, como também com os judeus (depois dele não houve a
mesma tolerância, nem com os católicos, nem com os judeus — fato estranhável,
pois a Companhia das Índias contava muito com eles, como acionistas ou em
postos eminentes). Pensou no povo, dando-lhe diversões, melhorando as
condições do porto e do núcleo urbano (...), fazendo museus de arte, parques
botânicos e zoológicos, observatórios astronômicos."
(Francisco lglésias) 
QUESTÃO 11 UEPR
Esse texto se refere:
A) à chegada e à instalação dos puritanos ingleses na Nova Inglaterra, em
busca de liberdade religiosa.
B) à invasão holandesa no Brasil, no período de União Ibérica e à fundação da
Nova Holanda no Nordeste açucareiro.
C) às invasões francesas no litoral fluminense e à instalação de uma sociedade
cosmopolita no Rio de Janeiro.
D) ao domínio flamenco nas Antilhas e à criação de uma sociedade moderna,
influenciada pelo Renascimento.
E) ao estabelecimento dos sefardins, expulsos na Guerra de Reconquista
Ibérica, nos Países Baixos e à fundação da Companhia das Índias Ocidentais
QUESTÃO 12 UFF
O domínio holandês no Brasil, sobretudo no governo de Maurício de
Nassau, foi marcado por grande desenvolvimento cultural e artístico. Tal
processo pode ser relacionado a características peculiares da República
das Províncias Unidas no século XVII. Relativamente a este momento
histórico é incorreto afirmar:
A) A assimilação da arte, identificada mais fortemente na produção artísticade
Rembrandt, testemunhou o poderio da burguesia holandesa do período.
B) Os holandeses viviam numa república descentralizada que encorajava não só
a eficiência econômica, como também o florescimento das artes e ciências.
C) O calvinismo foi o fator determinante para o desenvolvimento do capitalismo
holandês.
D) A cultura holandesa era mais receptiva às inovações, assim como aos
elementos estrangeiros.
E) A inexistência de uma corte contribuiu para que a burguesia holandesa não
assimilasse, mais efetivamente, o consumismo exacerbado ditado pelos
padrões culturais europeus.
QUESTÃO 13 PUC
Responder à questão associando os países europeus (coluna A) com os fatos relativos às suas
tentativas de ocupação territorial no Brasil colonial (coluna B). Coluna A
1- França
2- Espanha
3- Holanda
Coluna B
( ) Ocupou área de importância central para a economia açucareira, desviando, para a região
ocupada, grande parte do tráfico escravista de origem angolana.
( ) Disputou a ocupação da zona conflituosa e militarizada na fronteira meridional do império
português.
( ) Dominou a área setentrional, de base econômica extrativista, com importância estratégica na
expansão imperial rumo ao Pacífico.
( ) Desenvolveu importante base de apoio dos latifundiários luso-brasileiros, fornecendo
empréstimos que propiciaram melhorias para o setor açucareiro.
A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é
A) 1 - 2 - 2 - 3
B) 2 - 3 - 3 – 1
C) 3 - 2 - 1 - 3
D) 2 - 2 - 3 – 1
E) 3 - 1 - 2 – 1
QUESTÃO 14 PUC
Segundo se pôde concluir das poucas e suspeitas notícias encontradas a respeito nos
escritos contemporâneos, Calabar exercia a profissão de contrabandista; nem de outro
modo se podem explicar os roubos feitos à fazenda real de que o acusam os nossos ...
Era o único homem capaz de se medir com Matias de Albuquerque; e como tinha sobre
este a vantagem de dispor do mar, desfechou-lhe os golpes mais certeiros. Qual móvel o
levou a abandonar os compatriotas, nunca se saberá; talvez a ambição ou a esperança
de fazer mais rápida carreira entre os estranhos, tornando-se pela singularidade de seus
talentos indispensável aos novos patrões ou, talvez, o desânimo, a convicção da vitória
certa e fácil do invasor. (ABREU, Capistrano. Capítulos da História Colonial.)
O texto trata:
A) da Revolução Praieira;
B) da Revolução dos Alfaiates;
C) da Balaiada;
D) da Invasão Holandesa;
E) da Revolução Pernambucana de 1817.
QUESTÃO 15 EP QUESTÕES
Segundo o historiador Pedro Puntoni, no livro „A Guerra dos Bárbaros’, “Sem dúvida
alguma, a compreensão dos povos ditos tapuias como uma unidade histórica e cultural,
em oposição não só ao mundo cristão europeu mas aos povos tupis, habitantes do litoral,
foi um dos elementos mais importantes na caracterização coeva da unicidade dos
conflitos ocorridos no Nordeste, ao longo das décadas finais dos Seiscentos e início dos
Setecentos, no contexto específico do processo de expansão da pecuária e, portanto, da
fronteira. De fato, a extensa documentação colonial refere-se ao conjunto de confrontos e
sublevações dos grupos tapuias do sertão nordestino como uma „Guerra dos Bárbaros‟,
unificando, dessa maneira, situações e contextos peculiares. Por isso, tal como no
episódio da chamada Confederação dos Tamoios, inventada pela intuição de Gonçalves
de Magalhães, a Guerra dos Bárbaros foi igualmente tomada pela historiografia como
uma confederação das tribos hostis ao império português, um genuíno movimento
organizado de resistência ao colonizador. (...) Câmara Cascudo, que conhecia bem a
documentação colonial do Rio Grande, criticou em sua História aqueles que, „lembrando
a dos tamoios‟, chamavam a Guerra dos Bárbaros, „romanticamente‟, de confederação
dos cariris „Não houve plano comum nem unidade de chefia.” (PUNTONI, Pedro. A Guerra dos
Bárbaros - Povos Indígenas e a Colonização do Sertão Nordeste do Brasil, 1650-1720. São Paulo, Hucitec, 2002, p.
77;79).
QUESTÃO 15 EP QUESTÕES
A partir do texto acima, assinale a alternativa CORRETA.
A) O autor defende que a existência de uma confederação dos cariris, ou mesmo, de
uma Guerra dos Bárbaros generalizada são criações dos historiadores que mal
interpretaram a documentação colonial.
B) O autor associa a Guerra dos Bárbaros à Confederação dos Tamoios, defendendo
que ambas foram movimentos sociais indígenas contra a colonização.
C) O autor defende a existência de um confronto entre as forças da colonização e as
populações indígenas sertanejas, organizadas em uma frente comum.
D) O texto defende que nunca existiu um levante indígena sertanejo contra a
colonização, tendo sido a Guerra dos Bárbaros apenas uma invenção da
historiografia.
E) Segundo o autor, por não haver unidade na resistência indígena contra a colonização,
essa resistência não teria existido.
QUESTÃO 16 CEBRASPE
A Guerra dos Bárbaros, também cunhada como Guerra da Confederação dos
Cariris, foi
A) o primeiro conflito pela autonomia política do Ceará e pela separação de Pernambuco
e ocorreu no século XVIII.
B) uma revolta regional do período regencial cujo conflito ocorreu no Ceará.
C) a insurreição de bandeirantes paulistas contra o governo da Capitania do Ceará que
os havia contratado.
D) a revolta jesuítica ocorrida no Ceará, similar à ocorrida na região das Missões no
século XVIII.
E) grande foco de resistência indígena no Nordeste brasileiro durante o período colonial
e perdurou por quase cinquenta anos.
QUESTÃO 17 UNICAP
O termo “bárbaro” teve diferentes significados ao longo da história. Sobre os usos
desse conceito, podemos afirmar que:
A) Bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos
que não compartilhavam dos valores destas mesmas civilizações.
B) Entre os gregos do período clássico o termo foi utilizado para qualificar povos que
não falavam grego e depois disso deixou de ser empregado no mundo mediterrâneo
antigo.
C) Bárbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados para a
conquista, como os vândalos, por exemplo.
D) Gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da coleta,
como os persas, em oposição aos povos urbanos civilizados.

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