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Pró-Reitoria de EaD e CCDD 1 Compras, Estoque e Logística Aula 4 Profa. Rosinda Angela da Silva Pró-Reitoria de EaD e CCDD 2 Conversa Inicial Agora que os conceitos iniciais sobre estoques em uma organização já foram apresentados, vamos avançar nos estudos e compreender a importância de gerenciamento e do controle deles, uma vez que uma série de custos incorre a partir da decisão de a firma utilizar o estoque como estratégia. Partindo do pressuposto de que o estoque é essencial para as indústrias e para os varejistas, neste momento, aprenderemos alguns conceitos que nos ajudarão a gerenciá-los e controlá-los de forma mais efetiva. Contextualizando O gerenciamento dos estoques demanda pessoas qualificadas que saibam utilizar metodologias de controle e tomem decisões pautadas em números. Vamos compreender que manter estoques, seja de insumos ou de produtos acabados é uma decisão da organização que vai ao encontro da estratégia de atuação no mercado que ela adotou. Se a estratégia for atender prontamente, teremos estoques, e, por conta disso, necessidade de gerenciamento e controle. Se a estratégia for atender o mercado apenas sob encomenda, a empresa não terá estoques, mas terá de gerenciar a demanda e buscar clientes que aceitem esperar pela entrega de mercadorias, por exemplo. Em decorrência da decisão de manter estoques, vamos estudar alguns conceitos sobre armazenagem e também sobre controle e custos de estoques, demonstrando como calcular o custo total de manter em estoque por determinado período. Pesquise Tema 1: Gerenciamento dos Estoques Descrição e contextualização Pró-Reitoria de EaD e CCDD 3 O gerenciamento dos estoques é uma necessidade das organizações que o utilizam nas rotinas diárias, devido aos custos que ele gera. Somente esse motivo já é suficiente para que a empresa se preocupe com sua gestão, mas outros elementos também decorrem a partir disso. A determinação de manter estoques sempre será crítica para a empresa, uma vez que atualmente se pregam as estratégias de estoque zero, Just In Time (JIT), terceirização, reposição contínua, entre outras. Por sua criticidade, o adequado é que um setor não decida sozinho o volume a ser mantido em estoque, e, sim, que todos os departamentos que impactam ou são impactados participem. Salientamos, dessa forma, que a gestão de estoques de uma firma é exitosa quando o responsável pela área de materiais consegue integrar os demais departamentos. Observe a seguir a proposta de Cassia Moura (2004, p. 2): Figura 1 – Integração dos departamentos Fonte: Adaptado de Moura, 2004, p. 2. A autora traz no esquema os principais setores operacionais impactados pelos volumes de estoques adquiridos, sendo a produção o maior cliente. Portanto, tais departamentos devem participar da definição da política que a empresa adotará para gerenciar seus inventários. Percebe-se dessa forma que gerenciar estoques vai muito além da armazenagem e do controle, pois sabemos que, entre um setor e outro apresentado, inúmeras atividades ocorrem, fazendo com que o fluxo de informações seja o elemento mais Gestão de Estoques Fornecedor Distribuição Cliente Expedição Produção Qualidade Compras Pró-Reitoria de EaD e CCDD 4 importante para uma gestão adequada de estoques. Para definir a política de estoques, o gestor precisa avaliar alguns aspectos, tais como: a estratégia de atendimento ao cliente que a empresa quer utilizar; o relacionamento com os fornecedores (isso inclui lead time, tamanhos de lotes, descontos por quantidade, modalidade de fretes, entre outros); a distância geográfica dos fornecedores principais; o espaço de que a empresa dispõe para a armazenagem; as pessoas, a tecnologia e os custos da manutenção desses estoques, entre inúmeros outros motivos dependendo do segmento da organização. A gestão eficiente dos estoques em uma empresa a auxilia a identificar as principais fraquezas do sistema produtivo, pois geralmente as firmas que trabalham com altos volumes de estoques possuem inúmeros problemas que são ocultados pelos inventários. Exemplos: Atraso nas entregas: para se proteger de atrasos de determinado fornecedor, a empresa compra mais produtos, ou com mais frequência que o necessário. Desperdício de insumos: O processo de produção tem desperdiçado muitos insumos por descuido ou falta de controle na linha de produção. Para evitar que o lote de produção fique incompleto, a empresa adquire mais produto que o necessário. Demora na liberação: O controle de qualidade demora muito para liberar os produtos que chegam à empresa, então para evitar a falta de produtos na linha, um estoque maior de determinados itens é mantido. Observe que, ao se sentir ameaçada pela falta de materiais, a empresa aumenta o volume de estoques, isso significa dizer que o estoque, na Pró-Reitoria de EaD e CCDD 5 realidade, encobre ineficiências da gestão, pois, uma vez que se têm dificuldades com fornecedores, com setores internos e com desperdício de insumos, entre outros, compete aos gestores discutirem tais assuntos e encontrarem soluções mais práticas e efetivas, em vez de aumentar o volume de estoques. Na prática, o departamento de materiais é responsável por suprir as necessidades de insumos, componentes e outros itens que fazem com que a empresa mantenha seu ritmo normal. Compete também a esse setor o controle dos fluxos de entradas e saídas de materiais do almoxarifado, de maneira que não faltem itens críticos e não se mantenham excedentes devido aos custos. Encontrar esse equilíbrio é um dos maiores desafios para um gestor de materiais. Como suporte para uma gestão efetiva, o responsável pelo estoque conta com vasto portfólio de ferramentas tecnológicas que o auxiliarão na coleta de dados, no controle dos volumes e também na armazenagem e movimentação deles. Esses recursos tecnológicos são os softwares e hardwares disponíveis para gestão de estoques. A título de ilustração apenas, dentre os softwares, podemos citar o Warehouse Management System (WMS), que são sistemas completos de gerenciamento dos estoques. E, dentre os hardwares, podemos citar os coletores de código de barras, leitores de Radio Frequency Identification Data (RFID) – Identificação por radiofrequência, Global Position System (GPS) palmtops, entre outros. Com capital humano capacitado, com a tecnologia da informação e da comunicação apropriada, com sistemas de gestão de estoques atualizados, as empresas já avançam e muito no gerenciamento efetivo dos estoques, mas algumas informações ainda são imprescindíveis. Para um gerenciamento apropriado, faça a si mesmo alguns questionamentos e analise as possíveis respostas: Como é composto o estoque da empresa? Matérias-primas, insumos, Pró-Reitoria de EaD e CCDD 6 componentes, materiais de escritório, materiais de limpeza e higiene, materiais de segurança do trabalho, alimentos, perecíveis, entre outros. Qual é a criticidade de cada estoque? Em alguns casos, qual a criticidade de cada item? É preciso saber se todos os itens são imprescindíveis nesse momento para a empresa. Avalie que, se todos os itens são tratados como se parassem a linha de produção a qualquer momento, o gestor de materiais está com dificuldade de controlar os estoques. Como é a reposição de item? Onde está localizado o fornecedor? Verifique se o itemé sazonal ou se é possível adquiri-lo o ano todo. Confira também se o fornecedor está próximo da empresa ou em outra cidade, estado ou país. Como a demanda de cada item (ou grupo de itens) se comporta? Avalie se todos os itens se movimentam sempre iguais, ou seja, se são compradas sempre as mesmas quantidades, entre outros. Muitas outras informações poderiam ser acrescentadas aqui, mas essas que foram apresentadas já serão suficientes para você concluir que, na verdade, cada item tem uma identidade própria, logo, não é possível, ou pelo menos não razoável financeiramente, adotar uma política única para todos os itens da empresa. E, para ajudar nessa tarefa, a curva ou Diagrama de Pareto (ABC) é uma excelente ferramenta. Segundo Martins (2006, p. 211), a análise ABC é uma das formas mais usuais de examinar estoques. Essa análise consiste na verificação, em certo espaço de tempo (normalmente 6 meses ou 1 ano), do consumo, em valor monetário ou quantidade, dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importância. Aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica do valor ou da quantidade, dá-se a denominação itens classe A, aos intermediários, itens classe B, e aos menos importantes, itens classe C. Não existe um percentual exato para cada item, pois cada organização pode ter diferentes perspectivas, mas o mais comum de acontecer é a seguinte proposição: Pró-Reitoria de EaD e CCDD 7 Figura 2 – Modelo conceitual de uma classificação ABC Itens Capital investido em R$ Número de itens Representatividade para a gestão Classe A 70% 10% Itens muito críticos (matéria-prima, por exemplo), muito caro ou de difícil reposição. Classe B 20% 20% Itens intermediários, bens de uso e consumo de média criticidade e média dificuldade de reposição. Classe C 10% 70% Todos os demais itens do estoque, como material de escritório, material de higiene e limpeza. São itens fáceis de adquirir e têm vasta oferta no mercado. Depois de levantar as informações pertinentes, basta analisar os itens a partir da teoria de Pareto e aplicar diferentes políticas por tipos de produtos. O gerenciamento vai além disso, pois considere que em firmas que têm o estoque como essência do seu negócio (Wal-Mart, Carrefour, Casas Bahia, Magazine Luiza, C & A, Netshoes, entre outros) essa atividade é o cerne para o sucesso da empresa. Atender prontamente o cliente, com produtos de qualidade e inovadores constantemente é a razão da existência de tais negócios, com isso, quaisquer investimentos que visem melhorar a gestão do estoque é justificável. Tema 2: Recebimento e Inspeção de Estoques Descrição e contextualização A partir do momento em que o departamento de compras firma um pedido com o fornecedor, alguns setores internos da organização são acionados, dentre eles o setor de recebimento. Como em muitas empresas, o próprio almoxarifado é responsável por isso, então, neste material, vamos utilizar essa hipótese. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 8 Entenderemos que a atividade de recebimento é muito importante para as empresas uma vez que é responsável pelas entradas dos insumos adquiridos para a execução de todas as operações. Da mesma forma, esse recebimento pode ser de produtos acabados para revenda, caso a empresa seja do segmento varejista, por exemplo. O fluxo que alimenta as informações para o almoxarifado se preparar para o recebimento advém do pedido de compra que o comprador da empresa encaminhou ao fornecedor. Diante disso, quanto mais rápida a informação for disseminada, melhor para todos os envolvidos. Observe a explanação a seguir: Um departamento de compras recebe uma solicitação interna para repor determinado material. Com essa requisição em mãos, o comprador vai negociar com o fornecedor; nesse caso, é pertinente que esse tempo de transação seja breve, uma vez que a necessidade do insumo já existe. Depois que o comprador conclui a negociação com o fornecedor escolhido, ele deve rapidamente inserir esse pedido de compra no sistema informatizado da empesa. Isso é relevante para que todos os setores possam acompanhar essa informação, principalmente o setor de recebimento a fim de que tenha tempo hábil de se organizar para receber o material. O setor de recebimento realiza o follow up diariamente para saber quais produtos serão entregues naquele e nos próximos dias. Com essa informação no momento adequado, os colaboradores conseguem preparar o espaço necessário para receber os bens, bem como acomodá-los temporariamente até a liberação pelo controle de qualidade e, posteriormente, encaminhá-los para armazenagem ou uso do produto. O ato de receber mercadorias requer procedimentos claros e colaboradores comprometidos e capacitados. As grandes empresas e as inovadoras já estão habituadas a utilizar recursos tecnológicos que aceleram o processo de recebimento. Já as empresas de pequeno porte normalmente não possuem muitos recursos financeiros para aplicar em tecnologia e não estão Pró-Reitoria de EaD e CCDD 9 habituadas a utilizar procedimentos que organizem as tarefas. De qualquer forma, para um bom recebimento, o recurso mais importante mesmo é a informação. Em uma grande empresa, um procedimento normal é o transportador chegar com a mercadoria na portaria da empresa e os colaboradores (geralmente terceirizados) estarem capacitados a fazer uma triagem para saber se essa entrega estava prevista para esse dia. Com isso, apenas as empresas que estiverem no prazo correto é que serão atendidas pelo recebimento. Em uma pequena e até algumas médias empresas, o fluxo não é bem assim. Normalmente essas empresas não fazem triagem na portaria, e o colaborador do recebimento se encarrega da constatação se o fornecedor está no prazo ou não. Indiferente ao tamanho da empresa e a metodologia de recebimento, um check list (também chamado de folha de verificação) com as principais informações auxiliam o colaborador responsável por essa atividade. Observe o modelo conceitual de um check list de recebimento, o qual pode ser uma pré-impressão em blocos de papel que o colaborador destaca conforme utiliza. Pode ser numerado ou não. Figura 3: Modelo conceitual de Check List (folha de verificação) de recebimento Elemento Conforme Não conforme Observações N. Ordem de Compra Descrição do item Código do item Preço Quantidade Embalagem CFOP* .............. .............. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 10 .............. .............. .............. Responsável pelo Recebimento: Data: CFOP* - Código Fiscal de Operações e Prestações (se é uma venda, um retorno, uma troca, uma devolução, uma remessa para conserto ou outro) Esse check list simples e prático auxilia o responsável pelo recebimento a não se esquecer de verificar itens óbvio que, com a correria do dia a dia, podem passar despercebidos. Idealize que uma falha no recebimento pode criar um problema maior, se porventura, uma nota fiscal de remessa for tratada como uma nota fiscal de compra. Exemplo: se os itens que estão apenas retornando para a empresa forem colocados no estoque, essa redundância pode atualizar um estoque que, na verdade, não existe. Pode-se dizer que colaborador responsável pelo recebimento das mercadorias faz uma breve inspeção no produto que chega à empresa, mas esse processo é basicamente visual, e são verificados aspectos externos da embalagem para detectar uma possível avaria no produto. Ainspeção física do produto e até mesmo alguns testes são realizados pelo setor de controle de qualidade. Depois que o material é recebido, é prática comum segregar parte do material ou até mesmo o lote todo para ser avaliado pelo controle de qualidade. Quanto mais complexo for o processo, mais críticas serão as inspeções e avaliações, porque é necessário garantir que os produtos que estão adentrando na empresa possuem a qualidade anteriormente especificada. Para facilitar esse processo de inspeção e avaliação da qualidade do produto que se tornará estoque, as firmas desenvolvem um minucioso trabalho Pró-Reitoria de EaD e CCDD 11 de desenvolvimento e homologação de fornecedores, assunto esse já tratado em aulas anteriores. Outra maneira de organizar melhor o processo de recebimento é conhecer a proposta de Paoleschi (2009, p. 68-72) com divisão em quatro fases. Vamos conhecê-la em linhas gerais: 1ª Fase: Entrada de materiais, em que ocorrem as atividades de recepção do material na portaria, o exame de avarias e conferência de volume, recusa do recebimento, liberação do transportador e descarga da mercadoria. 2ª Fase: Conferência quantitativa, podendo essa conferência ser realizada de forma manual, por meio de cálculos, por balanças contadoras e pesadoras, grandes pesagens e medição com instrumentos metrológicos (paquímetros, réguas, micrômetros ou outros). 3ª Fase: Conferência qualitativa, também conhecida como inspeção técnica, quando são verificadas as quantidades, dimensões, embalagens e características especificas do item. 4ª Fase: Regularização, em que se verificam as documentações como notas fiscais, check list de recebimento, catálogos técnicos, processamento do pedido, baixa do pedido e, em alguns casos, essa fase se encerra com a devolução ao fornecedor. O material propõe duas formas simples (utilização de check list de recebimento e divisão das atividades em quatro fases), as quais podem ser utilizadas para melhorar um processo simples de recebimento. Avalie que não são todas as empresas que têm condições financeiras de grandes investimentos para automatizar operações, então, em alguns casos, uma ferramenta de simples utilização já facilita a execução da tarefa. Leitura Obrigatória: Para entender melhor a importância do recebimento para as empresas, leia das páginas 80 até 84 do livro Armazenagem, Controle e Distribuição, de Clovis Pires Russo. Você pode acessá-lo na biblioteca virtual. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 12 Tema 3: Movimentação e Armazenagem de Estoque Descrição e contextualização Uma organização que mantêm estoques de quaisquer naturezas vai incorrer em duas atividades internas bem importantes: a movimentação dos materiais e a armazenagem, e ambas impactam na qualidade do gerenciamento dos estoques. Vamos iniciar o processo de entendimento dessas atividades por meio da definição de movimentação proposta por Moura do Instituto de Movimentação e Armazenagem (IMAM) (1997, v. 5, p. 3), “a movimentação de materiais é a arte e a ciência do fluxo de materiais, envolvendo a embalagem, a movimentação e a estocagem”. E armazenagem, segundo Russo (2013, p. 21), surge em função da falta de informações qualificadas a respeito das demandas futuras. Assim, quanto menor o nosso controle sobre a variação dessas demandas, maior será a nossa necessidade de armazenagem. Conhecidos os conceitos propostos pelos autores, vamos inicialmente fazer algumas considerações voltadas para movimentação de materiais e depois vamos discutir os conceitos envolvidos na armazenagem. Avalie que para movimentar materiais a firma terá de fazer investimentos em equipamentos e veículos industriais apropriados para alcançar produtividade para o armazém de forma que justifique o investimento. Para implementar um armazém eficiente, é necessário planejar a operação desde a embalagem (unitizada, paletizada, conteinerizada), identificar qual o sistema da armazenagem utilizado (horizontal ou vertical, interna, externa ou terceirizada), da estrutura porta-pallets e das características dos produtos da empresa. Essas informações são de extrema relevância para que os investimentos nos equipamentos de movimentação interna sejam coerentes com as reais necessidades da empresa. Como os investimentos com Pró-Reitoria de EaD e CCDD 13 esses equipamentos costumam ser expressivos, é recomendado bom senso para não se iludir com modismos, pois nem tudo que é útil para a empresa A é útil para a empresa B. Não há uma regra fixa para a escolha dos equipamentos, uma vez que tudo vai depender do processo operacional do armazém de cada empresa, mas é claro que existem alguns detalhes que devem ser observados antes da aquisição. Os principais cuidados que podem envolver a decisão pela aquisição de determinado equipamento residem em: o volume que será movimentado diariamente com o equipamento que se pretende comprar; as características dos volumes: se exigirá a utilização de empilhadeira comum ou deve ser uma talha, ponte rolante, ou outro; se os produtos estarão em pallets, fardos, gaiolas, a granel ou caixas de vários tamanhos; se a movimentação ocorrer externamente ao depósito, avalie o tipo de terreno, se é piso asfáltico, pedra brita ou outro. Além disso, confira se há aclive ou declive e se serão utilizadas docas para carga e descarga. se a movimentação ocorrer internamente ao depósito, verifique se há pontes aéreas, pórticos, se a largura das portas é suficiente, se tem rampa, ventilação do ambiente, piso madeira, asfáltico ou outro. se os colaboradores possuem conhecimento para operar os equipamentos, ou se algum necessita de capacitação específica, como o caso dos operadores de empilhadeira, pois se lembre de que tais equipamentos não são veículos de passeio; se os pisos ou ruas estão devidamente demarcados e a necessidade de instalar espelhos côncavos e convexos para facilitar as manobras. Esses são os principais elementos que você deve levantar para iniciar o processo de investimento em equipamentos. O próximo passo será fazer vários Pró-Reitoria de EaD e CCDD 14 orçamentos e comparar a relação benefício x custo de cada item. E, para finalizar, verifique também se há rede autorizada para manutenção e peças de reposição no mercado, pois nenhum empreendedor investe em equipamentos para ficar com ele parado por falta das peças. Já para armazenagem, a empresa certamente fará investimentos para comportar a quantidade e variedade de itens adquiridos para estoque. Tais investimentos ocorrem geralmente nas áreas de infraestrutura física para a acomodação adequada dos materiais. Para organizar estrategicamente o armazém, é preciso analisar de modo detalhado alguns fatores como: Análise do Layout (arranjo físico): Verificar se o layout atual atende as necessidades dos três recursos mais importantes do armazém (e também da empresa): pessoas, materiais e os equipamentos de movimentação. Uma vez que esses três elementos se movimentam simultaneamente dentro da planta, é importante cuidar de todos sem perder a produtividade. Isso significa dizer que o layout deve estar coerente com a velocidade que a operação exige sem descuidar do colaborador e do patrimônio da empresa. Ocupação do espaço para armazenagem: Ocupação máxima possível de um armazém. Utilizar a estrutura de cálculo C x L x A. (comprimento, largura e altura) e aproveitar o pé direito (do piso ao teto) que o local oferece. Para melhor ocupação, é recomendável o uso das estruturas porta-pallets que podem oferecer estocagemestática, dinâmica, drive in, drive thru, automatizada ou robotizada, entre outras possibilidades que o mercado possa oferecer no futuro. Local adequado para recebimento de mercadorias: Uma boa armazenagem começa com um bom recebimento. Se a entrada de mercadorias na empresa evita a entrada de produtos com defeito, impede que produtos com defeito sejam armazenados e ocupem espaço em vão. Diante disso, a área de recebimento do armazém deve oferecer espaço suficiente para os trâmites legais da função, que vimos no capítulo anterior desta aula. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 15 Local adequado para picking, packing e expedição: As atividades de picking (separação dos produtos) e packing (embalagem dos produtos) para montar um pedido para o cliente, o qual será encaminhado para expedição, devem ficar próximas para que os colaboradores não percam tempo com movimentações desnecessárias de pessoas e de estoques. Isso impacta na produtividade. O armazém também necessita contemplar as necessidades humanas, como sanitários, vestiários, bebedouros, espaço para repouso (em alguns casos) de forma que atenda os colaboradores internos da organização e, em algumas vezes, os prestadores de serviços de transporte, carga e descarga, por exemplo. Além disso, disponibilizar um espaço para o gerenciamento do armazém também é recomendado, pois será necessária ao menos uma sala onde são emitidas as notas fiscais, pedidos para separação, romaneios de carga, etiquetas de endereçamento, packing list da carga, entre outros. Esse espaço deve ser provido de computadores com internet e com conexão com a rede da empresa, com impressoras e demais itens que se façam necessários. Leitura Obrigatória: Leia das páginas 43 a 65 do livro Armazenagem, Controle e Distribuição, de Clovis Pires Russo, e amplie seu conhecimento sobre os recursos para armazenagem. Você pode acessá-lo na biblioteca virtual. Tema 4: Controle de Estoques Descrição e contextualização Agora que já sabemos da importância de gerenciar os estoques e também que uma empresa necessita de um local adequado para armazenagem, vamos discutir como e por que se controlam os estoques. Na gestão dos estoques, o controle está atrelado ao cuidado com a quantidade física, ou seja, da conferência se as quantidades que foram Pró-Reitoria de EaD e CCDD 16 adquiridas se tornaram vendas efetivamente. Caso não tenham sido vendidos, devem estar no armazém correto? Mas e se não estiverem? Aí temos um problema! Por esses e outros motivos que o controle das operações diárias e também do sistema de inventário se fazem necessárias, para manter a acuracidade do controle. Essa acuracidade é um importante indicador que demonstra quão correto estão os registros no sistema informatizado de estoque e o que temos fisicamente no armazém. As operações diárias devem ser controladas por meio de sistemas informatizados que atendam às necessidades da empresa. Por exemplo, uma grande empresa certamente investirá um sistema robusto e sofisticado devido ao grande volume de itens estocados. Já uma pequena empresa pode adquirir um sistema bem mais simples e de valor mais acessível. Mas é fato que um sistema informatizado sozinho não garante um bom controle de estoques. O controle de estoques é realizado no dia a dia pelas pessoas que manuseiam os materiais na organização. E o estoque somente estará controlado se todos os registros de movimentação (compra, venda, transferência, troca, devolução ou outro) forem realizados corretamente. Para realizar tal tarefa, é muito importante que o colaborador esteja capacitado e que conheça muito bem os itens da empresa, bem como domine a operacionalização do sistema. Além do controle via sistema, outra forma que auxilia é o inventário físico realizado nas organizações. Os inventários físicos são exigências legais e todo bom gestor os mantém em dia. Na prática, as empresas utilizam no mínimo dois tipos de inventários para manter os controles dos estoques. Vamos a eles: Inventário físico periódico: Esse tipo de inventário já foi o mais utilizado pelas organizações. Basicamente consiste na realização da contagem de todos os itens que pertencem à empresa (isso significa dizer que pode estar na empresa ou nos terceirizados) em uma única vez ao ano. Pode-se levar um, dois ou até três dias para sua conclusão, pois depende da quantidade de itens Pró-Reitoria de EaD e CCDD 17 e da efetividade da sua organização. Nesse período do inventário, não deve ser permitida qualquer movimentação no sistema de estoques para não causar levantamentos equivocados. Geralmente é realizado pelos próprios colaboradores da empresa e próximo do fechamento do ano fiscal (final de dezembro, por exemplo). Vale ressaltar que esse tipo de inventário apresenta uma fragilidade: uma contagem única anual, o que significa dizer que, se um item foi extraviado, danificado ou furtado, isso será constatado apenas no final do ano. Nesse caso, dificilmente será possível resgatar essa informação ou atuar sobre essa falha. Inventário físico rotativo: Atualmente é mais utilizado que o periódico, uma vez que os itens são contados constantemente, o que melhora o controle. Para a realização desse modelo de inventário, normalmente se utiliza uma classificação ABC prévia dos itens, na qual se determina quais itens serão contados, quando serão contados e se a contagem será do total desse item ou de uma amostragem. As firmas que utilizam o inventário rotativo normalmente mantêm uma equipe fixa responsável pela contagem, a qual pode ser realizada no dia a dia da operação do almoxarifado. Com essa sistemática, não há necessidade de parar o faturamento, o que gera menos transtorno para a área de vendas. Ademais, se ocorrer algum evento com os materiais, é possível identificar mais rapidamente, já que a contagem é cíclica. Dessa forma, melhora-se consideravelmente a acuracidade do controle do estoque. A realização de um inventário nas firmas é uma atividade extremamente importante executada pelos setores de armazenagem e almoxarifado e normalmente organizada pela contabilidade. Algumas empresas realizam os inventários utilizando os colaboradores internos e outras terceirizam uma parte ou o processo como um todo. Para que a realização do inventário seja satisfatória, é adequado que ele seja organizado com antecedência, que os recursos sejam providenciados a Pró-Reitoria de EaD e CCDD 18 tempo e os colaboradores estejam capacitados. Para operacionalizar adequadamente o inventário, sugere-se: criar uma equipe responsável pela organização dessa atividade na empresa (preferencialmente permanente); fazer reuniões periódicas durante o ano para discutirem assuntos pertinentes ao controle diário dos estoques (essa reunião não precisa ocorrer todos os meses, mas é importante realizá-la para registrar uma ou outra situação pontual que possa vir a facilitar o inventário posteriormente); realizar reunião de abertura e de encerramento do inventário com todos os processos que se envolvem; criar equipes de: arrumação do armazém, de contagem e também de auditoria; definir datas com antecedência para avisar clientes, fornecedores, representantes e outros; providenciar os recursos com antecedência: balanças contadoras, pranchetas, calculadoras, canetas, equipamento de proteção individual (EPIs), caso seja necessário. A realização do inventário deve ser acompanhada do início ao fim pela equipe responsável. Após todas as contagens, as fichas devem ser encaminhadas para o setor de tecnologia da informação(T.I.), o qual geralmente é responsável por gerar os relatórios para conferência final. Depois de todos os registros lançados, conferências realizadas, talvez alguns ajustes sejam necessários. Compete à equipe organizadora juntamente com a contabilidade avaliar a procedência desses ajustes ou não. Depois de todas essas etapas, aplica-se o indicador de acuracidade do controle dos estoques e analisa-se se o resultado foi positivo ou se necessita de intervenção. O indicador de acuracidade pode ser aplicado por meio de duas perspectivas: Pelo valor e pela quantidade. No caso do inventário físico, a acuracidade é obtida da seguinte forma: Pró-Reitoria de EaD e CCDD 19 Acuracidade: Estoque físico anual por item Estoque contábil O resultado adequado é que seja mais próximo dos 100% possível, pois tal indicador evidencia o quanto a empresa se preocupa com o controle dos seus estoques. Leitura Obrigatória: Amplie seu conhecimento sobre inventários com a leitura das páginas 92 a 97 do livro texto de Clóvis Pires Russo: Armazenagem, Controle e Distribuição, o qual está disponível na biblioteca virtual. Tema 5: Custos dos Estoques Descrição e contextualização Todo o cuidado com o estoque tem um motivo muito importante: os custos que isso gera para a empresa. Por conta disso, é necessário conhecer tais custos para definir a sistemática de controle mais adequada. Para compreendermos a formação dos custos dos estoques, vamos utilizar o modelo de Martins (2006, p. 177), o qual diz que “podemos classificar os custos de manter estoques em três grandes categorias: custos diretamente proporcionais, custos inversamente proporcionais à quantidade estocada e custos independentes a essa quantidade estocada”. Vamos compreender melhor esses três elementos bases da formação de tais custos porque, na prática, temos: Custos de armazenagem (custos diretamente proporcionais): O custo da armazenagem ocorre pela necessidade de infraestrutura para acomodar os materiais no armazém. Dentro dessa parcela de custos, consideramos: a própria armazenagem, o manuseio dos produtos, o que exige pessoas e equipamentos de movimentação interna. Acrescentamos ainda ao custo de armazenagem os riscos: de perdas, furtos, roubos e obsolescência. X 100 Pró-Reitoria de EaD e CCDD 20 Custos com a aquisição das mercadorias (custos inversamente proporcionais): Para formar esse custo, consideramos o custo para emitir e acompanhar um pedido de compras, uma vez que há necessidade de pessoas para inserir os pedidos no sistema, encaminhar a informação ao fornecedor e realizar o follow up (acompanhamento das entregas). Nessa categoria, temos ainda o custo de transporte que consiste no valor pago à transportadora para trazer as mercadorias do fornecedor até a empresa. Custos independentes aos estoques: na realidade são os custos fixos que a empresa tem com o armazém e com as pessoas, tais como aluguéis, seguros, energia elétrica, salários e outros. São chamados de independentes porque, uma vez que a empresa tem um armazém para guardar mercadorias, cheio ou vazio, tais custos ocorrerão. E para finalizar temos ainda os custos financeiros: Tais custos são representados pelo valor que pagamos de juros aos bancos ou aos fornecedores. Caso as compras sejam pagas à vista, de qualquer forma ocorre o custo de oportunidade (o que será que a empresa deixou de lucrar em uma aplicação financeira por investir seu capital no estoque?). Para as organizações chegarem ao custo total em manter estoque, é possível utilizar a seguinte fórmula: CT = (Ca + i x P) x (Q/2) + (Cp) X (D/Q) + Ci + D x P Compreendendo os elementos da expressão: Ca = custo de armazenagem (incluso aqui: armazenagem, pessoas, movimentação, perdas, furtos, roubos e obsolescência) i = taxa de juros (anual) P = preço da mercadoria que será pago ao fornecedor Q/2 = estoque médio (quantidade do lote que se quer receber) Cp = custo de aquisição (pedido de compras + transporte) D/Q = tamanho do lote (demanda dividida pela quantidade que se quer receber) Ci = custo independente (compreende seguros, aluguéis e outros) Pró-Reitoria de EaD e CCDD 21 D = demanda prevista no período de um ano P = o mesmo preço da mercadoria que será pago ao fornecedor Após conhecer os elementos, é necessário identificar os valores que ocorrem dentro da empresa e aplicar a fórmula. Veja um exemplo proposto por Martins (2006, p. 185). Determinar o custo total (CT) de estoque do item WJ-2530, fornecido por terceiros, sabendo-se que: Consumo = 25.000 unid./ano Custo do capital (taxa de juros) = 15% a.a. Preço do item = $ 0,15/unid. Custo de preparação do pedido de compra = $ 60,00 por pedido Custo de armazenagem = $ 0,08/unid.ano Custos independentes = $ 150,00/ano Lote de compra = 5000 unid/lote Resolução: CT = (Ca + i x P) x (Q/2) + (Cp) X (D/Q) + Ci + D x P CT = (0,08+0,15x0,15) x (5000/2) + (60,00) x (25000/5000) + 150 + 25000 x 0,15 CT = (0,08+0,0225) x (2500) + (60,00) x ( 5 ) + 150 + 3.750 CT = (0,1025) x (2500) + (60,00) x ( 5 ) + 3.900 CT = 256,25 + 300 + 3.900 CT = $ 4.456,25 Ao analisar o custo total anual de apenas um item, percebe-se quão importante é o controle dos custos, uma vez que as empresas não possuem apenas um item em estoque. Pró-Reitoria de EaD e CCDD 22 Para que a empresa consiga gerenciar adequadamente tais custos, os quais nem sempre são fáceis de identificar na operação, é necessário que a mão de obra seja qualificada e, ainda, que utilizem sistemas informatizados de gestão de estoques. Os sistemas informatizados de gestão de estoques geralmente são fáceis de operacionalizar, mas os colaboradores precisam estar qualificados, conhecer bem os produtos que estão em estoques e inserir os dados de modo adequado no sistema, principalmente nos quesitos: unidade de medida e quantidades das embalagens. É comum empresas clientes trabalharem com unidades de medidas diferentes das empresas fornecedoras, como é também comprarem em embalagem máster e venderem em embalagem individual. Caso as conversões não sejam realizadas corretamente, os dados podem ser inseridos de maneira equivocada no sistema, gerando informações não verdadeiras. Uma decisão tomada a partir de uma informação equivocada, pode acarretar uma série de problemas para a empresa, como sobra ou falta de materiais, diferenças de custos e ruptura no estoque. Leitura Obrigatória: Para visualizar o custo do estoque também voltado para administração pública, leia das páginas 121 até 129 do livro A logística na administração pública: conceitos e métodos, de Alisson M. Laurindo e Alex V. Teixeira. Você pode acessar o livro na biblioteca virtual. Trocando Ideias Nesta aula, estudamos alguns elementos importantes para gestão dos estoques. Conhecemos um formulário simples conhecido como check list ou folha de verificação para auxiliar no recebimento de mercadorias pelo almoxarifado. Discuta com seus colegas se há possibilidade de utilizar esse formulário em outras tarefas. Se sim, quais outras atividades podem utilizar um Pró-Reitoria de EaD e CCDD 23 check list? Se não, por que não? Quais motivos seriam impeditivos? Na Prática Para esta rota de aprendizagem, você deverá analisar um estudo de caso proposto, de acordo com critérios preestabelecidos.Em um primeiro momento, será apresentado a você um caso hipotético e depois alguns questionamentos para você pesquisar e responder. Terminada a atividade de estudo, análise e relato do estudo de caso, você receberá uma resposta provável para a atividade realizada pelo professor que elaborou a presente atividade. Orientações para realizar a atividade: 1. Leia o estudo de caso atentamente. 2. Leia o material de apoio da rota. 3. Identifique no texto desta rota de aprendizagem onde estão os conceitos-chaves que você irá utilizar, tenha o material em mãos para realizar as tarefas. 4. Bons estudos e bom trabalho! Estudo de caso Aula 4: A empresa Ibisco A empresa Ibisco é uma distribuidora de médio porte de produtos para manutenção industrial e residencial, tais como: torneiras, lâmpadas, cabos elétricos, pequenas ferramentas, entre outros, conhecidos como MRO – Manutenção, Reparo e Operações. E para atender seu mercado, a Ibisco adquire os produtos de fornecedores nacionais e internacionais. Nos últimos meses, a empresa Ibisco tem tido alguns problemas com o gerenciamento dos estoques. Têm faltado materiais para serem entregues aos clientes, pois alguns de seus fornecedores não têm honrado as datas previstas pelos pedidos de compras. Para intensificar os problemas, a empresa ainda não tem definido os estoques de seguranças de vários produtos e não utiliza nenhuma metodologia para classificar e controlar os estoques. Ao transitar pelo depósito, o gerente de materiais percebe que o local Pró-Reitoria de EaD e CCDD 24 encontra-se desorganizado dificultando o acesso a alguns produtos. Ao analisar detalhadamente, o gerente de materiais compreende que o espaço na verdade está cheio de materiais, mas parece que os produtos estocados não são os que os clientes desejam adquirir. O gerente compreende, ainda, que, devido aos constantes atrasos dos fornecedores, a prática de aumentar o volume de compras tornou-se uma constante. Um complicador para a Ibisco foi que, no último final de ano, não foi possível realizar um inventário adequado dos produtos devido à desorganização sistemática que havia no depósito e, ao que parece, ainda persiste. Por conta disso, a Ibisco assumiu os registros no estoque que constavam em seu sistema informatizado e postergou a organização do estoque para esse ano. Diante disso, analise a situação atual da Ibisco e apresente uma proposta que auxilie o gerente de materiais a organizar a Ibisco para o inventário desse ano. Sua proposta deve contemplar: a) como a Ibisco pode evitar o aumento do estoque por fatores gerenciáveis, tais como atraso dos fornecedores, demora na liberação pelo controle de qualidade e desperdícios internos; b) como a empresa pode melhorar o controle dos seus estoques; c) qual o modelo mais adequado para a contagem dos estoques no final do ano da Ibisco e explique como organizá-lo. Síntese Nesta aula, o foco dos nossos estudos se voltou para a gestão dos estoques. Vimos que vários setores dentro da empresa interagem no momento de definir o volume de materiais que a empresa manterá armazenado. E isso é imprescindível para que apenas o produto crítico, nas quantidades ideais, seja mantido estocado, porque isso impacta na saúde financeira da empresa. Em um segundo momento, estudamos a operação de recebimento de mercadorias na empresa e como ela pode contribuir para uma boa gestão dos Pró-Reitoria de EaD e CCDD 25 estoques. Depois adentramos no armazém e conhecemos alguns conceitos fundamentais do local onde a empresa guarda seus estoques e, por fim, compreendemos que possuir estoque é uma decisão estratégica para a empresa, mas como gera custos deve ser devidamente controlado. Referências LAURINDO, A. M.; TEIXEIRA, A. V. A logística na administração pública: conceitos e métodos. (livro eletrônico). Curitiba: Intersaberes, 2014. (Série Gestão Pública) MARTINS, P. G. ALT, R. C. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2006. MOURA, C. Gestão de estoques: Ação e monitoramento na cadeia de logística integrada. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004. PAOLESCHI, B. Almoxarifado e gestão de estoques. São Paulo: Erica, 2009. RUSSO, C. P. Armazenagem, controle e distribuição. Curitiba: InterSaberes, 2013.
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