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Artigo Resposta PA Exercicio Aerobio

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Revista Brasileira de Reabilitação e Atividade Física, Vitória, v.9 n.1, p. 1-10, set. 2020 
ISSN 2238-5428 
 
1 
 
 
 
 
1. Curso de Educação Física da 
Faculdade Estácio de Vitória, ES, 
Brasil. 
 
 
Endereço para correspondência 
Rua Herwan Modenesi 
Wanderlei, Quadra 6, Lote 1 
29090-350 Jardim Camburi, 
Vitória, ES 
 
E-mail 
joas172011@hotmail.com 
 
 
Submetido em 03/08/2020 
Aceito em 24/08/2020 
Artigo de Revisão 
RESPOSTA DA PRESSÃO ARTERIAL APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO AERÓBIO - 
UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
Joas Cristian de Paula Moreira, Juliana da Silva Alvarenga, Letícia Pinto de Assis, Matheus Erick Rodrigues Miranda
1
 
 
RESUMO 
Introdução: O presente artigo é uma revisão bibliográfica que parte da compreensão de que a atividade física é 
recomendada para controlar aspectos fisiológicos, e um deles é a pressão arterial, tendo comprovado de que uma 
única sessão de exercícios tem a capacidade de reduzir os níveis de pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial 
média (PAM) e pressão arterial diastólica (PAD). Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica dos efeitos na pressão 
arterial após uma sessão de exercício aeróbio. Métodos: Foram revisados 28 artigos que abordaram uma sessão de 
exercício de no mínimo 30 minutos com monitoração pós-exercício de no mínimo 60 minutos. Resultados: Dos 17 
estudos realizados com indivíduos normotensos, 14 apresentaram queda da PAS, 14 apresentaram queda da PAD e 2 
apresentaram queda da PAM. Dos 5 estudos realizados com indivíduos pré-hipertensos, os 5 apresentaram queda de 
PAS e 4 apresentaram queda de PAD. Dos 11 estudos realizados com hipertensos, os 11 apresentaram queda de PAS e 
PAD. Conclusão: Houve hipotensão pós-exercício (HPE) em todos os grupos analisados, independente da intensidade 
ou duração do exercício. 
 
Palavras-chaves: Pressão arterial; exercícios aeróbios; hipertensão; hipotensão pós-exercício. 
 
ABSTRACT 
Introduction: This article is a bibliographic review that starts from the 
understanding that physical activity is recommended to control physiological 
aspects, and one of them is blood pressure, having proven that a single 
exercise session has the ability to reduce the levels of systolic blood pressure 
(SBP), mean blood pressure (MAP) and diastolic blood pressure (DBP). 
Objective: Perform a bibliographic review of the effects on blood pressure 
after an aerobic exercise session. Methods: 28 articles were reviewed that 
addressed an exercise session of at least 30 minutes with post-exercise 
monitoring of at least 60 minutes. Results: Of the 17 studies conducted with 
normotensive individuals, 14 showed a decrease in SBP, 14 showed a 
decrease in DBP and 2 showed a decrease in MAP. Of the 5 studies carried out 
with pre-hypertensive individuals, 5 showed a decrease in SBP and 4 showed a 
decrease in DBP. Of the 11 studies carried out with hypertensive patients, 11 
showed a decrease in SBP and DBP. Conclusion: There was post-exercise 
hypotension (PEH) in all groups analyzed, regardless of the intensity or 
duration of the exercise. 
 
Keywords: blood pressure; aerobic exercises; hypertension; post-exercise 
hypotension. 
 
 
 
 
 
 
mailto:joas172011@hotmail.com
Revista Brasileira de Reabilitação e Atividade Física, Vitória, v.9 n.1, p. 1-10, set. 2020 
ISSN 2238-5428 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
O exercício aeróbio é comumente 
utilizado pela população brasileira como práticas 
de lazer devido à sua diversidade de modalidades 
e o seu fácil acesso (MINISTÉRIO DO ESPORTE, 
2015), sendo um enorme fator que promove 
saúde aos seus praticantes, mesmo que estes não 
conheçam os benefícios associados. 
A atividade física é frequentemente 
recomendada para controlar aspectos 
fisiológicos, e um deles é a pressão arterial. 
Estudos apontam que uma única sessão de 
exercícios tem a capacidade de reduzir os níveis 
de pressão arterial sistólica, pressão arterial 
média e pressão arterial diastólica, seja em 
indivíduos normotensos (FORJAZ et al, 1998a; 
FORJAZ et al, 1998b) ou hipertensos (CARVALHO 
et al, 2015; CUNHA et al, 2006). 
Alguns autores nos mostram que o 
exercício físico com intensidade constante 
provoca efeito hipotensor superior ao exercício 
físico de intensidade variável (CUNHA et al, 2006) 
e que a magnitude e duração desse efeito está 
relacionada à sua duração (FORJAZ et al, 1998b). 
 Existem diversos estudos que abordam a 
resposta da pressão arterial relacionados a 
exercícios aeróbios (ABAD et al, 2010; TOMASI, 
SIMÃO e POLITO, 2008; CUNHA et al, 2006). Dada 
a importância da pressão arterial como um dos 
fatores determinantes de saúde e qualidade de 
vida (BRITO et al, 2008), é relevante realizar uma 
revisão sistemática sobre a resposta pressórica 
frente ao exercício aeróbio. Uma melhor 
compreensão dos efeitos agudos do exercício 
aeróbio sobre a PA leva a uma prescrição de 
exercício com melhores estratégias para o 
tratamento não farmacológico de doenças como 
a hipertensão que está intimamente ligada a PA. 
Assim, o objetivo deste artigo é realizar uma 
revisão bibliográfica dos efeitos na pressão 
arterial após uma sessão de exercício aeróbio. 
 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
 
Trata-se de um estudo bibliográfico do 
tipo revisão de literatura, visando verificar os 
efeitos provocados na pressão arterial após uma 
sessão de exercício aeróbio, o que nos permitiu 
analisar essa variável em diferentes sessões de 
exercício aeróbio, com distintas populações. 
Para seleção dos estudos, foi utilizado o 
modelo sistemático de pesquisa na base de dados 
da Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO), 
do Sistema Online de Busca e Análise de 
Literatura Médica (MEDLINE) e do PUBMED, sem 
restrições de data até março de 2020. Os 
procedimentos de busca utilizados foram através 
de palavras-chave nos idiomas português e 
inglês: hipertensão (hypertension); atividade 
física (physical activity); exercício físico (physical 
exercise) e exercício aeróbio (aerobic exercise). 
Consideraram-se os artigos publicados no 
idioma inglês e português, utilizando como 
critério de inclusão o seguinte desfecho: 
Mensuração da pressão arterial antes e após o 
exercício físico; realizados em humanos; com 
duração mínima de 30 minutos de exercício e que 
acompanharam o comportamento da PA após o 
exercício aeróbio por no mínimo 60 minutos. 
Após levantamento, foram selecionados 55 
estudos que abordam os efeitos causados na 
pressão arterial pós-atividades físicas 
classificadas como aeróbias. 
Foram feitas leituras dos 55 estudos 
previamente selecionados e coletas dos dados 
pertinentes à resposta da pressão arterial após a 
atividade física realizada, assim permitindo uma 
reanálise e seleção de 28 artigos que atenderam 
a todos os critérios de inclusão para compor as 
referências do presente estudo. A tabela 1 ilustra 
os estudos que compuseram esta revisão, com 
seus respectivos dados referentes a uma sessão 
de exercício aeróbio. 
 
RESULTADOS 
 
 A tabela 1 apresenta os dados relativos 
sobre o efeito hipotensor pós-exercício em 
indivíduos normotensos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revista Brasileira de Reabilitação e Atividade Física, Vitória, v.9 n.1, p. 1-10, set. 2020 
ISSN 2238-5428 
 
3 
 
Tabela 1: Comportamento da pressão arterial após uma sessão de exercício aeróbio em indivíduos normotensos 
Normotensos 
 
Estudo 
 
Amostra Sexo 
 
N 
 
Exercício 
 
Intensidade Duração 
Monitorização 
Pós- Exercício 
Efeito Pós- 
Exercício 
 
Moraes et 
al. 
 
Sedentários 
(38±4 anos) 
 
M 
 
8 
 
Cicloergô 
metro 
 
70% 
FCreserva 
 
35 min. 
 
60 min. 
↓PAS 30, 
45 e 60 
 /↓PAD 
aos 45 min. 
 
 
Sousa et 
al. 
 
Ativos 
(21,9±3,4 
anos) 
 
 
F 
 
 
19 
 
 
Dança 
(Samba) 
 
 
Vigorosa 
 
 
60 min. 
 
 
60 min. 
↓PAS 
menor 
entre 20 a 
60 min de 
recuperaçã o. 
 
Pescatello 
et al. 
 
Sedentários 
(41±2 anos) 
 
 
M 
 
 
6 
 
Cicloergô 
metro 
 
40 e 70% 
VO2máx 
 
 
30 min. 
 
 
13h. 
↓PAS 
momentos 
1, 2, 6, 7 e 
12h/ PAD 
NS 
 
Forjaz et 
al. 
 
Sedentários 
(33±2 anos) 
 
M/F 
 
30 
 
Cicloergô 
metro 
 
50% 
VO2pico 
 
45 min. 
 
24 h. 
↓PAS PAD 
(média 
24h) 
 
 
MacDonal 
d et al. 
 
 
Sedentários 
(35±16 anos) 
 
 
 
M/F 
 
 
 
10 
 
 
Cicloergô 
metro 
 
 
50 e 75% 
VO2pico 
 
 
 
30 min. 
 
 
 
60 min. 
↓PAS 5-15 
 ./↓PAD 
entre 5-45 
min. Em 
ambas as 
intensidade 
s 
 
Forjaz et 
al. 
 
Sedentários 
(22±1 anos) 
 
 
M/F 
 
 
10 
 
Cicloergô 
metro 
 
 
50% 
VO2pico 
 
 
45 min. 
 
 
90 min. 
↓PAS 30-90 
 ./↓PAD 
entre 15-90 
min. 
 
 
Forjaz et 
al. 
 
 
Sedentários 
(22±1 anos) 
 
 
M/F 
 
 
12 
 
 
Cicloergô 
metro 
 
 
30, 50 e 
80% 
VO2pico 
 
 
45 min. 
 
 
90 min. 
↓PAS PAD 
entre 30-90 
min. em 
todas as 
intensidade 
s 
 
Headley 
et al. 
 
Sedentários 
(25±1 anos) 
 
M 
 
19 
Esteira 
ergométric 
a 
 
50-60% 
FCreserva 
 
40 min. 
 
120 min. 
↓PAS 30-
120 
min./PAD NS 
 
Birch et al. Ativos (20±1 
anos) 
 
F 
 
15 Cicloergô 
metro 
 
60% 
VO2máx. 
 
30 min. 
 
60 min. 
↓PAS PAD 
aos 5 
e 15 min. 
J. C. P. Moreira, J. S. Alvarenga, L. P. Assis & M.E.R. Miranda 
 
Rev. Bras. Reabilitação e Atividade Física, Vitória, v.9 n.1, p. 1-10, set. 2020 
 
4 
 
 
Blanchard 
et al. 
 
 
Sedentários 
(44±1 anos) 
 
 
M 
 
 
47 
 
 
Cicloergô 
metro 
 
 
40 e 60% 
VO2máx. 
 
 
40 min. 
 
 
14 h. 
↓PAS 
PAD em 
40% do 
VO2máx. 
(média 
14h) 
 
Forjaz et 
al. 
 
Sedentários 
(24±1 anos) 
 
M/F 
 
23 
 
Cicloergô 
metro 
 
30, 50 e 
75% 
VO2pico 
 
45 min. 
 
90 min. 
↓PAS PAD 
em 50% e 
75% 
do VO2pico 
 
Alderman 
et al. 
 
Ativos (18-35 
anos) 
 
 
M/F 
 
 
90 
 
Esteira 
ergométric 
a 
 
70-85% e 
50-55% 
VO2máx. 
 
 
30 min. 
 
 
60 min. 
↓PAS 5, 
30 e 60 
 ./↓PAD 
aos 5 e 30 
min. 
Pescatello 
et al. 
Sedentários 
(18-55 anos) 
 
M 
 
49 Cicloergô 
metro 
40 e 60% 
VO2máx. 
 
30 min. 
 
9 h. 
↓PAD 
↑PAS 
(média 9h) 
Kaufman 
et al. 
Sedentários 
(19-29 anos) 
 
M 
 
8 
Esteira 
ergométric 
a 
 
67% FCmáx. 
 
50 min. 
 
60 min. ↓PAS PAD 
Kaufman 
et al. 
Sedentários 
(35-62 anos) 
 
M 
 
8 
Esteira 
ergométric 
a 
 
67% FCmáx. 
 
50 min. 
 
60 min. ↓PAS PAD 
Senitko et 
al. 
Sedentários 
(25±5 anos) 
 
M/F 
 
16 Cicloergô 
metro 
 
60% 
VO2pico 
 
60 min. 
 
60 min. 
↓PAM 
30 e 60 
min. 
Senitko et 
al. 
Ativos (27±4 
anos) 
 
M/F 
 
16 
Cicloergô 
metro 
 
60% 
VO2pico 
 
60 min. 
 
60 min. 
↓PAM 
30 e 60 
min. 
 
 A tabela 2 apresenta os dados relativos sobre o efeito hipotensor pós-exercício em indivíduos pré-
hipertensos. 
 
Tabela 2: Comportamento da pressão arterial após uma sessão de exercício aeróbio em indivíduos pré-hipertensos. 
Pré-Hipertensos 
 
Estudo 
 
Amostra Sex o 
 
N 
 
Exercício Intensidade Duração Monitorização 
Pós-Exercício 
Efeito Pós- 
Exercício 
 
MacDonal d 
et al. 
 
Sedentários 
(23±4 anos) 
 
 
M/F 
 
 
8 
 
Cicloergô 
metro 
 
70% 
VO2pico 
 
 
30 min. 
 
 
30 min. 
↓PAS 15 
e 30 
 /↓PAD aos 
15 min. 
 
 
MacDonal d 
et al. 
 
 
Sedentários 
(23±4 anos) 
 
 
M/F 
 
 
9 
 
Ergômetr
o de 
braço e 
Cicloergô 
metro 
65% 
VO2pico 
(braço) e 
70% VO2 
pico (perna) 
 
 
30 min. 
 
 
60 min. 
↓PAS PAD 
5-60 
min. em 
ambos os 
exercícios 
Resposta da pressão arterial após uma sessão de exercício aeróbio – uma revisão bibliográfica 
Rev. Bras. Reabilitação e Atividade Física, Vitória, v.9 n.1, p. 1-10, set. 2020 
 
5 
 
MacDonal d 
et al. 
 
Sedentários 
(25±5 anos) 
 
M/F 
 
11 
 
Cicloergô 
metro 
 
70% 
VO2pico 
 
30 min. 
 
90 min. 
↓PAS 5-60 
min./PAD NS 
 
 
Park et al. 
 
 
Sedentários 
(47±3 anos) 
 
 
M/F 
 
 
21 
 
 
Caminha
d a 
 
 
50% 
VO2pico 
 
 
40 min. 
 
 
12 h. 
↓PAS 
durante 
11h. 
( )/↓P AD 
durante 10h. 
(média) 
 
Pescatello 
et al. 
 
Sedentários 
(19-45 anos) 
 
 
F 
 
 
7 
 
Cicloergô 
metro 
 
50% 
VO2máx. 
 
 
30 min. 
 
 
≈24 . 
↓PAS PAD 
(média 
aproximada de 
24h.) 
 
 
 A tabela 3 apresenta os dados relativos sobre o efeito hipotensor pós-exercício em indivíduos 
hipertensos. 
Tabela 3: Comportamento da pressão arterial após uma sessão de exercício aeróbio em indivíduos hipertensos. 
Hipertensos 
 
Estudo 
 
Amostra Sexo 
 
N 
 
Exercício Intensidad e Duração Monitorização 
Pós-Exercício 
Efeito Pós- 
Exercício 
 
 
Blanchar 
d et al. 
 
 
Sedentários 
(44±1 anos) 
 
 
M 
 
 
47 
 
 
Cicloergô 
metro 
 
 
40 e 60% 
VO2máx. 
 
 
40 min. 
 
 
14 h. 
↓PAS PAD na 
intensidade de 
40% do 
VO2máx. 
 
 
Pescatell 
o et al. 
 
 
Sedentários 
(44±4 anos) 
 
 
M 
 
 
6 
 
 
Cicloergô 
metro 
 
 
40 e 70% 
VO2máx. 
 
 
30 min. 
 
 
13 h. 
↓PAS em 1, 
2, 8 e 12 
 ./↓PAD 
entre 2- 
13h. 
 
 
Moraes et 
al. 
 
 
Sedentários 
(38±4 anos) 
 
 
M 
 
 
10 
 
 
Cicloergô 
metro 
 
 
70% 
FCreserva 
 
 
35 min. 
 
 
60 min. 
 
↓PAS 45-60 
 ./↓PAD aos 
60 min. 
 
 
Rueckert 
et al. 
 
 
Sedentários 
(50±2 anos) 
 
 
 
M/F 
 
 
 
18 
 
 
Esteira 
ergométri
c a 
 
 
70% 
FCreserva 
 
 
 
45 min. 
 
 
 
120 min. 
 
↓PAS 
durante 
120 
 ./↓PAD 
aos 10, 20 
e 120 min. 
J. C. P. Moreira, J. S. Alvarenga, L. P. Assis & M.E.R. Miranda 
 
Rev. Bras. Reabilitação e Atividade Física, Vitória, v.9 n.1, p. 1-10, set. 2020 
 
6 
 
 
Taylor- 
Tolbert et 
al. 
 
 
Sedentários 
(60±6 anos) 
 
 
 
M 
 
 
 
11 
 
 
Esteira 
ergométri
c a 
 
 
70% 
VO2máx. 
 
 
 
45 min. 
 
 
 
24 h. 
 
↓PAS 
primeiras 16 
./↓PAD nas 
primeiras 12h. 
 
Pescatell 
o et al. 
 
Sedentários 
(38±2 anos) 
 
F 
 
7 
 
Cicloergô 
metro 
 
60% 
VO2máx. 
 
40 min. 
 
24 h. 
↓PAS PAD 
nas 
primeiras 7h. 
Pontes et 
al. 
Sedentários 
(adultos) 
 
M/F 
 
16 
Corrida 
aquática 
50% 
VO2pico 
 
45 min. 
 
30 min. 
↓PAS PAD 
nos 30 min. 
 
 
 
Quinn. 
 
 
Sedentários 
(42±8 anos) 
 
 
 
M/F 
 
 
 
16 
 
 
Esteira 
ergométri
c a 
 
 
50 e 75% 
VO2máx. 
 
 
 
30 min. 
 
 
 
24 h. 
↓PAS PAD 
em ambas 
intensidade s 
nas primeiras 
6h. 
 
Cleroux 
et al. 
 
Sedentários 
(44±2 anos) 
 
M/F 
 
13 
 
Cicloergô 
metro 
 
50% 
VO2pico 
 
30 min. 
 
90 min. 
↓PAS PAD 
em todo o 
período 
Kaufman 
et al. 
Sedentários 
(44-57 anos) 
 
M 
 
8 
Esteira 
ergométri
c a 
67% 
FCmáx. 
 
50 min. 
 
60 min. 
↓PAS PAD 
 
Bennett 
et al. 
 
Sedentários 
(31-62 anos) 
 
M 
 
7 
Esteira 
ergométri
c a 
Exercício 
Intermitent e 
 
50 min. 
 
90 min. 
↓PAS PAD 
em todo o 
período 
 
Sedentários = Não praticantes de atividade física regular e sistematizada/Recreacionalmente ativos; Ativos = 
Praticantes de atividade física regular e sistematizada/Atletas profissionais; M = Masculino; F 
= Feminino; VO2máx = Volume máximo de oxigênio; VO2pico = Volume de oxigênio pico; FCmáx. = Frequência cardíaca 
máxima; FCreserva = Frequência cardíaca de reserva; PAS = Pressão arterial sistólica; PAD = Pressão arterial diastólica; 
PAM = Pressão arterial média; ↓ Redução significativa; ↑ Aumento significativo; NS= Não significante. 
 
DISCUSSÃO 
 
Influência da intensidade do exercício 
 
Ainda não é verificada na literatura a 
intensidade mais eficiente para a ocorrência da 
hipotensão pós-exercício, variados estudos têm 
analisado o efeito de diferentes intensidades 
sobre a resposta hipotensiva que se observa após 
o exercício aeróbio. 
Um estudo de Pescatello et al (2004) 
procurou analisar o efeito da intensidade sobre a 
hipotensão pós-exercício em normotensos e 
hipertensos estágio 1. Em intensidades leves e 
moderadas, nos exercícios realizados em 
bicicleta, foi relatada hipotensão pós-exercício. 
Os resultados levaram os autores a concluírem 
que ambas as intensidades (leve 40% e moderado 
60% do consumo máximo de oxigênio)provocaram hipotensão pós-exercício durante o 
dia (monitorado durante 9 horas após o término 
da sessão) e que exercícios dinâmicos de baixa 
intensidade como caminhar contribuem para o 
controle da pressão arterial em homens 
hipertensos. 
Alguns estudos verificaram que exercícios 
aeróbios de intensidade vigorosa produziram 
maior magnitude (FORJAZ et al, 2004) e duração 
Resposta da pressão arterial após uma sessão de exercício aeróbio – uma revisão bibliográfica 
Rev. Bras. Reabilitação e Atividade Física, Vitória, v.9 n.1, p. 1-10, set. 2020 
 
7 
(PIEPOLI et al, 1994) da hipotensão, quando 
comparados a exercícios de intensidade 
moderada. 
Porém outras investigações não 
encontraram diferenças na magnitude e duração 
da hipotensão que pudessem ser de fato 
atribuídas à intensidade do exercício em sujeitos 
normotensos (FORJAZ et al, 1998b), e hipertensos 
(PESCATELLO et al 2004). 
 
Influência da duração do exercício 
 
Em relação à duração do exercício, ainda 
não se tem conhecimento de qual o tempo mais 
ideal para a sessão de exercício para que haja a 
ocorrência da hipotensão pós-exercício. Existem 
estudos na literatura que procuraram evidenciar 
o papel da duração do exercício na influência da 
HPE. Forjaz et al (1998) compararam o efeito da 
duração do exercício sobre a magnitude e 
duração da hipotensão pós-exercício e foi 
verificado que o exercício com a duração de 45 
minutos resultou numa hipotensão com maior 
magnitude e duração que a sessão com duração 
de 25 minutos, quando comparados com o grupo 
controle. Outro estudo, realizado por Guidry et al 
(2006), comparou o efeito da duração da sessão 
de exercício na resposta hipotensiva após a sua 
pratica em 45 homens com pressão arterial 
elevada. Aleatoriamente os sujeitos realizaram 
duas sessões com intensidades de 40 ou 60% do 
consumo máximo de oxigênio em bicicleta, sendo 
uma sessão com duração de 15 e outra com 
duração de 30 minutos. Foi aferida a pressão 
arterial através do MAPA (Monitoração 
Ambulatorial da Pressão Arterial). Durante 9 
horas a pressão arterial sistólica aumentou após 
todas as condições, mas quando comparado com 
o dia controle foi verificada redução após ambas 
as durações de exercício com as duas 
intensidades. A pressão arterial diastólica reduziu 
depois de todas as condições de exercício 
durante 9 horas após as sessões. O efeito 
hipotensivo do exercício de baixa intensidade e 
curta duração pode ser comparado ao efeito de 
uma sessão com intensidades mais elevadas e 
com maior duração. 
Dados mais recentes (JONES et al, 2007) 
mostram que a relação entre intensidade e 
duração parece ser mais determinante na 
produção da hipotensão pós-exercício em 
normotensos do que a ação isolada dessas 
variáveis. Ou seja, uma sessão de exercício com 
menor intensidade e longa duração poderia 
ocasionar os mesmos resultados na hipotensão 
pós-exercício que uma sessão de alta intensidade 
e curta duração. Esse fato pode possibilitar a 
aplicação do exercício independentemente do 
estado clínico do sujeito, sendo que hipertensos 
devem treinar de forma mais segura com 
intensidades controladas. 
 
Mecanismos fisiológicos da hipotensão pós-
exercício 
O mecanismo fisiológico causador da HPE 
ainda é desconhecido, mas algumas hipóteses 
podem ser consideradas, todas relacionadas à 
resistência vascular periférica ou débito cardíaco. 
Durante o exercício a atuação do Sistema 
Nervoso Simpático é exacerbada em relação ao 
Sistema Nervoso Parassimpático, sendo mediado 
pela liberação de catecolaminas (TANNO; 
MARCONDES, 2002), promovendo vasoconstrição 
geral para que a musculatura em atividade gere 
vasodilatação (MONTEIRO; FILHO, 2004). Uma 
das hipóteses para a HPE é a reativação vagal 
após o término do exercício, que diminui a FC 
(IMAI et al., 1994), e consequentemente o débito 
cardíaco. Ligado a esse conceito, o barorreflexo 
contribui na alteração da atividade nervosa 
simpática, aumentando a vasodilatação e 
consequentemente diminuindo a PA (HALLIWILL; 
TAYLOR; ECKBERG, 1996). 
Outro possível mecanismo associado à 
HPE é o Sistema-Renina-Angiotensina, mais 
especificamente a conversão de angiotensina I e 
angiotensina II em angiotensina (1-7). A 
angiotensina (1-7) atua controlando ou se 
opondo às características vasopressoras da 
angiotensina II através da estimulação de 
prostaciclinas e/ou NO (GOESSLER; POLITO, 2013) 
e (DARTORA, 2012). 
Embora esses mecanismos possam 
justificar a hipotensão, não é possível afirmar 
qual deles ou se todos eles são os responsáveis 
pela HPE, e isso se dá devido à escassez de 
estudos que comprovem de fato qual o 
mecanismo fisiológico envolvido na HPE. 
 
CONCLUSÃO 
 
A hipotensão pós-exercício foi observada 
em indivíduos normotensos, pré-hipertensos e 
hipertensos, sendo atingido maior tempo de 
J. C. P. Moreira, J. S. Alvarenga, L. P. Assis & M.E.R. Miranda 
 
Rev. Bras. Reabilitação e Atividade Física, Vitória, v.9 n.1, p. 1-10, set. 2020 
 
8 
magnitude da queda da PA pelo grupo de 
hipertensos. 
 Apenas uma sessão de exercício aeróbio é 
capaz de promover hipotensão após sua 
realização, independente da duração e 
intensidade a qual o indivíduo foi submetido, e a 
relação entre essas variáveis são determinantes 
para a magnitude da HPE. Sendo assim, estudos 
adicionais devem ser realizados objetivando a 
análise de diferentes variações de intensidade e 
duração a fim de analisar seus efeitos e suas 
possíveis aplicações para a prevenção e o 
tratamento da hipertensão arterial. 
 
 
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