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2 AVALIAÇÃO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA PEDIÁTRICA E NEONATAL

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AVALIAÇÃO DE FISIOTERAPIA 
RESPIRATÓRIA PEDIÁTRICA E 
NEONATAL 
PROF FRANCISCA ROCHA 
AVALIAÇÃO 
• O fisioterapeuta deve preparar a avaliação 
seguindo um plano organizado e 
predeterminado, adaptável às necessidades 
individuais e às circunstâncias. Os elementos 
básicos a serem incluídos são: 
• Anamnese; 
• Exame físico: geral e específico; 
ANAMNESE 
• A anamnese é a base fundamental para o 
diagnóstico e representa o registro ordenado 
dos fenômenos ocorridos; 
• Identificação; 
• Queixa principal manifestações imediatas; 
• Condições socioambientais; 
• Antecedentes familiares; 
• Antecedentes nutricionais; 
• Aspectos psicológicos; 
• História da doença atual utilizar termos tecnicos; 
• História progressa, o passado com relações 
diretas ou indiretas; 
• Desenvolvimento (motor, linguagem, socialização, 
habilidades); 
 
 
 
ANTECEDENTES MATERNOS 
• Pré- natais; 
• Natais tipo de parto, indicações, duração; 
• Período neonatal: necessidade de UTI, VM, 
fototerapia; 
• Classificação quanto ao peso; 
• Quanto ao tamanho; 
• Quanto a Idade Gestacional; 
 
 
• Recém- Nascido de baixo peso: pesando menos 
de 2.500g; 
• Recém Nascido de muito baixo peso: pesando 
menos 1.500g; 
• Recém Nascido de extremo baixo peso: pesando 
menos de 1000g; 
• Pré- termo: RN antes da 37 semana de gestação; 
• A termo: RN no período entre 37 semana e a 41 
semana e seis dias de gestação; 
• Pós – termo: RN com 42 semanas de gestação ou 
mais; 
 
EXAME FÍSICO 
• Dividido em geral e específico; 
 
 
 
EXAME FÍSICO GERAL 
• Estado neurológico: ativo, hipoativo ou 
inativo; sonolento, torporoso ou inconciente; 
• Estado de hidratação; 
• Temperatura; 
• Coloração da pele; 
• Aspectos hermodinâmicos: FR e PA; 
• Avaliação respiratória; 
 
VALORES DE FC E FR 
FREQUÊNCIA CARDÍACA 
• Lactantes pré- termo- 120-
140bpm; 
• Lactantes a termo- 100- 
140bpm 
• 1 à 4 anos- 80- 120bpm 
• 8 à anos- 70 – 100bpm 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
• Recém-nascido- 30-50rpm 
• Até 6meses- 20- 30rpm 
• 6meses- 2 anos- 20-30rpm 
• 2 à 12 anos-12-20rpm 
 
• Observar a coloração, viscosidade, e 
quantidade de secreções traqueias e de vias 
aéreas superiores, aspiradas ou expectoradas, 
bem como presença e eficácia da tosse; 
• Utilizar a oxigenioterapia: máscara de 
nebulização, sistema de venturi, capacete etc; 
• Utilização de ventilação mecânica não invasiva 
ou ventilação mecânica invasiva; 
• Avaliar modalidade e parâmetros 
ventilatórios; 
• Nível de oxigenação sanguínea por meio da 
saturação periférica; 
EXAME FÍSICO ESPECÍFICO 
• Sistema neurológico: técnicas para 
capacidade cognitivas; 
• Sistema musculoesquelético: minimizar os 
efeitos deletérios em curto e longo prazo; 
• Sistema cardiovascular; 
• Sistema respiratório; 
AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA 
• Frequência cardíaca (FR): taquicardia, 
bradicardia ; 
• Pressão arterial (PA) hipertensão ou 
hipotensão; 
• Os componetes tradicionais de uma avaliação 
respirátoria são: inspeção visual ( estática e 
dinâmica), palpação, percussão e ausculta; 
 
 
INSPEÇÃO VISUAL DO TÓRAX 
ESTÁTICA 
• Pele e suas alterações; 
• Presença de cicatrizes; 
• Presença de edema; 
• Presença de atrofias e retrações musculares; 
• Alterações ósseas e articulares; 
 
TIPOS DE TÓRAX 
• O ângulo de Charpy é formado pelas últimas 
costelas e é usado para definir a morfologia do 
tórax que também está realacionado com o 
biótipo do paciente; 
• Normolíneo- ângulo igual a 90; 
• Longilíneo – ângulo menor que 90; 
• Brevilíneo – ângulo maior que 90; 
• No neonato é arredondado, no diâmetro 
anteroposterior; 
 
CONFORMAÇÃO ÓSSEA 
• Chato ou plano: diminuição anteroposterior,e 
diminuição dos espaços intercostais e 
inclinação das costelas; 
• Tórax em tonel ou globoso: horizontalização 
dos arcos costais com aumento do diâmetro 
anteroposterior; 
• Tórax cariniforme( pectus carinatum): 
proeminência do esterno e horizontalização 
das costelas; 
• Tórax cônico ou sino: alargamento acentuado 
da região inferior do tórax; 
• Tórax cifoescoliótico: presença de gibosidade 
( curvatura da coluna dorsal) acompanhada de 
escoliose; 
• Semetria entre os hemitórax, retrações, 
abaulamentos, 
 
INSPERÇÃO VISUAL DO TÓRAX 
DINÂMICA 
• A insperção dinâmica consiste em avaliar os 
movimentos do tórax, incluindo: padrão e 
ritmo respiratório, amplitudes e frequência 
respiratória, expansibilidade torácica e sinais 
de desconforto respirátorio; 
PADRÃO RESPIRATÓRIO 
• Padrão abdominal: é comum em recém-
nascidos e lactantes, decorrente 
principalmente das desvantagens na mêcanica 
respiratória e a deformidade da caixa torácica; 
• Padrão toracoabdominal: com movimento de 
alça de balde e braço de bomba; 
 
RITMO RESPIRATÓRIO 
• Cheyne-stokes: fase de apnéia seguida de 
incursões inspiratórias profundas, até atinguir 
o maximo para decrescer até uma nova pausa; 
• Caracteristicas: insuficiência cardíaca, 
hipertensão intracraniana, TCE; 
 
 
• Biot: duas fases, primeira apnéia e a segunda 
movimentos inspiratórios e expiratórios 
descordenados, quanto ao ritmo e à 
amplitude; 
• Caracteristicas: insuficiência cardíaca, 
hipertensão intracraniana, acidentes 
vasculares e TCE; 
 
 
• Kussmaul: é rápida, profunda, ruidosa, com 
ventilação por minuto alta. A acidose 
diabética. 
 
 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
• Apneico: parada dos movimentos respiratórios 
ou parada respiratória; 
• Eupneico: FR normal e sem dificuldade 
respiratória; 
• Taquipneico: aumento da FR; 
• Bradipneico: redução da FR; 
• Taquidispeneico: aumento da FR associada a 
sinais de desconforto respiratório; 
SINAIS DE DESCONFORTO 
RESPIRATÓRIO 
• Aumento da FR: ocorre como recurso 
fisiológico para manter um volume minuto 
adequado diante de alterações que levem a 
uma diminuição do volume corrente; 
VM=FR x VC; 
• Batimentos de asa de nariz: a dilatação das 
narinas pelos músculos dilatadores nasais é 
um sinal primitivo para diminuir a resistência 
das vias aéreas; 
• Retrações torácicas: são bastantes evidentes 
principalmente nos recém-nascidos. Ocorre 
em razão da pressão negativa gerada na 
inspiração em uma caixa torácica altamente 
complacente que não oferece sustentação; 
• Gemido: ruído gerado durante a respiração 
com a glote parcialmente fechada, na 
tentativa de aumentar a Capacidade Residual 
Funcional; 
 
• Estridores laríngeos: são sons rudes gerados 
pela obstrução parcial da traqueia superior e 
ou laringe, e indicam a presença de alterações 
na região (larigites, edema pós-extubação), 
cuidado para não agravar o quadro obstrutivo 
(choro excessivo, aspiração endotraqueal); 
• Cianose: sinal de possivel IRA, na criança 3 à 4 
meses, ocorre a transição de hemoglobina 
fetal para a hemoglobina adulta (anemia 
fisiológica); 
• Extensão do pescoço: durante o estresse 
respiratório, a criança frequentemente 
estende ligeiramente o pescoço no intuito de 
diminuir a resistência da via aérea; 
• Balanço de cabeça: na tentativa de usar 
músculos acessórios da respiração 
(esternocleidomastoideo, escaleno), a cabeça 
balança, pois os músculos extensores do 
pescoço ainda não têm força suficiente para 
sustentá-la; 
AMPLITUDE DA RESPIRAÇÃO 
• Profunda: pode estar presente durante os 
esforços e ou emoções fortes; 
• Superficial: encontrada fisiologicamente 
durante o sono tranquilo ou patologicamente 
durante hiperinsuflação, afecções pleurais, 
entre outros; 
EXPANSIBILIDADE TORÁCICA 
• É classificada em: simétrica, assimétrica 
diminuída e aumentada difusa ou 
unilateralmente; 
 
• Expansibilidade dos ápices: diminuição ou 
ausência da mobilidade de um ou ambos os 
ápices pode ser decorrentes de pneumonias, 
pneumotórax, pleurites, processos ciactriciais, 
entre outros; 
• Expansibilidade das bases: diminuição ou 
ausência unilateral por derrame pleural ou 
hepatoesplenomegalais, diminuição ou 
ausência bilateral, por acite, obesidade ou 
derramepleural bilateral; 
 
• Expansibilidade difusa: diminuição unilateral 
ou bilateral por pneumotórax, derrame pleural 
extenso, atelectasias, traumatismo, uso 
excessivas de pressões ventilátorias em 
paciente em uso de ventilação artificial; 
PALPAÇÃO DO TÓRAX 
• A palpação é feita com os dedos sobre a pele, 
realizando-se movimentos circulares, de modo 
a exercer compressão das camadas 
superficiais do tegumento sobre o gradil 
costal; 
• A criança vou avaliar pontos ou áreas 
dolorosas, recém-nascidos e lactentes podem-
se observar desconfortos ou face de dor 
durante a palpação; 
PERCUSSÃO DO TÓRAX 
• Consiste em produzir vibrações na parede 
torácica que são transmitidas aos órgãos e 
tecidos subjacentes; 
• Maior quantidade de ar nos pulmões – som 
mais ressonante ou hipersonoro; 
• Líquido entre as pleuras- som submaciço ou 
maciço; 
 
 
AUSCULTA PULMONAR 
• Som bronquial: é normalmente audível sobre a 
área de projeção da traqueia, colocando-se o 
estetoscópio sobre a região supraesternal, 
audível e rude; 
• Som broncovesicular: ausculta na região infra e 
supraclaviculares a região supraescapulares, não 
é tão rude quanto o som bronquial; 
• Som murmúrio ou som vesicular: é audível 
normalmente no restante do tórax, mais longo e 
mais nítido e na expiração mais curto e mais fraco 
e menos nítido; 
 
• Crepitantes: sons produzidos pela abertura 
explosiva das vias aéreas em áreas 
pulmonares que foram desinsufladas até o 
nível do volume residual, insp, ritmicos, 
repetitivos; 
• Sibilos: sons gerados pela passagem do ar em 
alta velocidade através de uma via aérea 
estreitada até o fechamento, audíveis na exp, 
o tom depende da velocidade do ar do que o 
calibre da via aérea. Na criança é audível na 
criança com obstrução das vias aéreas; 
 
 
• Roncos: é a passagem de ar turbulento, 
através de secreções em vias aéreas de grande 
calibre. Não musical, som claro, tonalidade 
baixa, não repetitivos, tanto na ins e na exp,de 
vias aéreas superiores; 
• Estridor: melhor audível com o ouvido do que 
estetoscópio, som rude, metálico, sibilante, na 
passagem do ar pela a laringe ou traquéia 
obstruida; 
DESENVOLVIMENTO 
NEUROPSICOMOTOR 
• Nível de consciência: escala de glasgow 
modificada; 
• Espontânea, estímulo vocal, estímulo 
doloroso; balbucia, irritado, chora à dor, geme 
à dor, movimentação (espontânea normal, 
reage ao toque, reage à dor, flexão anormal, 
extensão anormal); 
 
PRESENÇA DE MOVIMENTOS 
ANORMAIS 
• Tremores: mov involuntários e rítmicos de um 
ou diversos grupos musculares; 
• Movimentos coreicos: mov rápidos, 
irregulares, assimétricos, sem finalidade, que 
podem aumentar com a emoção e 
desaparecer durante o sono; 
• Movimentos atetoicos: mov contínuos, lentos, 
espasmóidicos, incoordenados, ondulantes, 
associados a modificações do tônus 
musculares, desaparece durante o sono; 
• Mioclonias: contrações muculares rápidas, 
isoladas o em série, acometem parte de um 
músculo ou grupo de músculos; 
• Convulsões: acesso de contração muscular 
involuntária, que podem ser acompanhados 
de perda de consciência; 
 
• Presença de alterações osteoarticulares: 
avaliar e graduar a força muscular, 
movimentação passiva, mudança postural, 
sustentação da cabeça, do tronco e dos 
membros,; 
• Tônus muscular utilizando a palpação e 
movimentação, diagnósticar espasticidade, 
hipotônico; 
 
 
 
 
 
 
 
• OBRIGADA!!!!

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