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Slides de Aula - Unidade II (SEI) AVALIAÇÃO CLINICA E PSICOSOCIAL

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Unidade II
AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM
Profa. Gabriela Zinn
Avaliação dos sinais vitais
 Pressão arterial.
 Frequência cardíaca/pulso. 
 Frequência respiratória.
 Temperatura.
 Dor.
Aparelhos para aferição de pressão arterial
 A medição da PA pode ser feita com esfigmomanômetros 
manuais, semiautomáticos ou automáticos que devem ser 
validados e sua calibração deve ser verificada anualmente, 
de acordo com as orientações do Instituto Nacional de 
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). 
Fonte: http://www.1aria.com/
Fonte: http://www.unitec-hospitalar.com.br/
Fonte: http://www.enciclomedica.com.br
Fonte: http://saudeetech.com.br/
Pressão arterial
 No Brasil, HA atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, 
mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente 
para 50% das mortes por doença cardiovascular (DCV).
Fatores de risco:
 Idade
 Sexo
 Etnia
 Sedentarismo
 Excesso de peso/obesidade
 Fatores socioeconômicos
 Ingestão de sal
 Ingestão de álcool
 Genética
Pressão arterial
 Pressão arterial: é a pressão do sangue no sistema arterial 
de modo pulsátil, que determina o fluxo sanguíneo pela rede 
de artérias.
 A regulação da pressão arterial (PA) é uma das funções 
fisiológicas mais complexas do organismo e depende das 
ações integradas dos sistemas cardiovascular, renal, neural e 
endócrino (SBC, 2016).
Fonte: https://melhorcomsaude.com
Pressão arterial
 A PA deve ser medida no braço, devendo-se utilizar manguito 
adequado à sua circunferência. Na suspeita de hipertensão 
arterial secundária à coartação (estreitamento) da aorta, a 
medição deverá ser realizada nos membros inferiores, 
utilizando manguitos apropriados.
Circunferência do 
braço (cm)
Denominação do 
manguito
Largura do 
manguito (cm)
Comprimento da 
bolsa (cm)
< 6 Recém-nascido 3 6
6-15 Criança 5 15
16-21 Infantil 8 21
22-26 Adulto pequeno 10 24
27-34 Adulto 13 30
35-44 Adulto grande 16 38
45-52 Coxa 20 42
Dimensões do manguito de acordo com a circunferência do membro (SBC, 2016) 
Classificação da PA de acordo com a medição casual 
ou no consultório a partir de 18 anos de idade 
(SBC, 2016)
 Considera-se hipertensão sistólica isolada se 
PAS ≥ 140 mm Hg e PAD < 90 mm Hg, devendo ser 
classificada em estágios 1, 2 e 3. 
Classificação PAS (mm Hg) PAD (mm Hg)
Normal ≤120 ≤80
Pré-hipertensão 121-139 81-89
Hipertensão 
Estágio 1 
140-159 90-99
Hipertensão 
Estágio 2 
160-179 100-109
Hipertensão 
Estágio 3 
≥180 ≥110
Pressão arterial
 É determinada pelo débito cardíaco, volume sanguíneo e 
resistência arterial periférica.
 O débito cardíaco é a quantidade de sangue resultante do 
produto do volume sistólico e da frequência cardíaca que o VE 
(ventrículo esquerdo) manda para a aorta a cada minuto.
 As variações do débito cardíaco são grandes, sendo em média 
de 5 a 6 litros por minuto, podendo chegar a 30 litros por 
minuto durante um exercício físico.
Pressão arterial
 A pressão sistólica é aquela que, durante a contração do VE, reflete 
o aumento progressivo da pressão dentro dessa câmara até que a 
válvula aórtica se abra e o sangue escoe para a artéria aorta, até 
atingir um valor máximo. 
 A pressão diastólica é aquela resultante da diástole ventricular 
quando a pressão dentro da aorta cai progressivamente até 
atingir um valor mínimo. 
Fonte: http://filadelfovirtual.blogspot.com.br/
Passos para aferição da PA
1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre 
acrômio e olécrano; 
2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço;
3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da 
fossa cubital; 
4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre 
a artéria braquial; 
5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial; 
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a 
campânula ou o diafragma do estetoscópio sem 
compressão excessiva; 
Passos para aferição da PA
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível 
estimado da PAS obtido pela palpação; 
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por 
segundo); 
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de 
Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de 
deflação; 
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de 
Korotkoff); 
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para 
confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação 
rápida e completa; 
Passos para aferição da PA
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a 
PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar 
valores da PAS/PAD/zero; 
13. Realizar, pelo menos, duas medições, com intervalo em 
torno de um minuto. Medições adicionais deverão ser 
realizadas se as duas primeiras forem muito diferentes. Caso 
julgue adequado, considere a média das medidas; 
14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e 
usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como 
referência; 
15. Informar o valor de PA obtido para o paciente; 
16. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e 
o braço em que a PA foi medida. 
Fluxograma para diagnóstico de hipertensão arterial 
(SBC, 2016)
Interatividade
Sobre a pressão arterial é correto afirmar que:
a) Refere-se à pressão que o sangue exerce na parede 
das veias.
b) A pressão diastólica está relacionada com a força de 
contração do ventrículo esquerdo.
c) Uma pressão sistólica de 100 mmHg está fora da 
normalidade para um adulto saudável.
d) A resistência arterial periférica influencia os valores de 
pressão arterial.
e) Existe apenas um tipo de aparelho confiável para 
verificação da pressão arterial.
Resposta
Sobre a pressão arterial é correto afirmar que:
a) Refere-se à pressão que o sangue exerce na parede 
das veias.
b) A pressão diastólica está relacionada com a força de 
contração do ventrículo esquerdo.
c) Uma pressão sistólica de 100 mmHg está fora da 
normalidade para um adulto saudável.
d) A resistência arterial periférica influencia os valores de 
pressão arterial.
e) Existe apenas um tipo de aparelho confiável para 
verificação da pressão arterial.
Frequência cardíaca/pulso
 Pulso – relacionado com o débito cardíaco – é a contração e 
a expansão alternada de uma artéria e corresponde a um 
batimento cardíaco.
 Observar o número e as características dos batimentos 
cardíacos refletidos nas artérias.
 Utilizar as popas dos dedos indicador e médio para 
proceder a palpação de uma artéria.
 Priorizar a artéria radial e, durante um minuto, realizar as 
observações pertinentes. 
Frequência cardíaca/pulso
Além da verificação do pulso 
radial, podemos verificar 
também:
 Pulso carotídeo.
 Pulso braquial.
 Pulso femoral.
 Pulso poplíteo.
 Pulso pedioso.
 Pulso tibial posterior.
Fonte: https://pt.dreamstime.com
Frequência cardíaca/pulso
 Frequência cardíaca – corresponde ao número de 
batimentos cardíacos por minuto.
 Valor normal para um indivíduo adulto é entre 60 e 100 
batimentos. Na criança, esse valor aumenta.
 A frequência cardíaca pode divergir do pulso em decorrência 
de arritmias cardíacas. 
 Alterações:
 Taquicardia.
 Bradicardia.
Fonte: http://www.mailxmail.com/
Frequência cardíaca/pulso
 Lima Júnior et al. (2016) informam que a frequência cardíaca 
(FC) de repouso é um marcador sensível da integridade do 
sistema nervoso autônomo.
 FC de repouso elevada está diretamente associada à 
morbimortalidade por doenças cardiovasculares.
 A frequência cardíaca pode estar aumentada em situações 
fisiológicas como exercício, emoções intensas, gravidez, ou 
em situações patológicas como estados febris, 
hipertireoidismo, hipovolemia, entre muitos outros.
 Atletas podem apresentar bradicardia, sendo essa uma 
adaptação do sistema cardiovascular e não uma alteração 
patológica.
Frequência respiratória Para avaliar a frequência respiratória, a pessoa que está 
sendo avaliada não pode ter consciência que essa observação 
está sendo realizada, para que o padrão respiratório não seja 
alterado.
 O parâmetro de normalidade da frequência respiratória varia, 
conforme alguns autores, em um intervalo de 12 a 20 
incursões respiratórias por minuto, em pessoas adultas. 
 A relação entre inspiração e expiração é de 1:2. 
 Devemos observar a movimentação da caixa torácica durante 
um minuto e observar:
 Amplitude de expansão.
 Ritmo.
Frequência respiratória – ritmos 
 Taquipneia: respiração rápida e superficial.
 Bradipneia: respiração lenta e superficial.
 Apneia: ausência de movimento respiratório.
 Hiperpneia: respiração rápida e profunda (fisiológica após 
exercício intenso ou por ansiedade, acidose metabólica ou 
lesões neurológicas).
 Respiração de Kussmaul: respiração profunda que pode ser 
lenta, normal ou rápida – as inspirações são amplas e rápidas, 
alternadas com inspirações rápidas com pouca amplitude e 
expirações profundas e ruidosas, além de períodos de apneia 
expiratória (associada à acidose metabólica, cetoacidose 
diabética e uremia).
Frequência respiratória – ritmos 
 Respiração de Cheyne-Stokes (ou dispneia periódica): 
períodos de respiração lenta e superficial, que gradualmente 
torna-se rápida e profunda, alternando-se com períodos de 
apneia (associada à sensibilidade anormal do centro bulbar). 
Ocorre em recém-nascidos com imaturidade do centro 
respiratório, pessoas com insuficiência cardíaca grave, com 
acidentes vasculares cerebrais, traumatismo craniencefálicos
e intoxicação por barbitúricos ou opiáceos.
 Respiração de Biot (ou atáxica): a principal característica 
é a irregularidade causada por depressão respiratória ou 
lesão cerebral em nível bulbar.
Frequência respiratória
 Dispneia.
 Ortopneia.
 Taquipneia.
 Bradipneia.
 Apneia.
Temperatura
 A temperatura corporal é um parâmetro fisiológico controlado 
rigorosamente pelo organismo humano. Existe uma variação 
de 0,2° a 0,4° Celsius (°C) para mais ou para menos de 37 °C 
para manutenção das funções metabólicas.
 A medida da temperatura deve ser a mais fidedigna possível. 
Existem diversos locais para verificação da temperatura 
corporal, entretanto, a aferição timpânica é a mais 
próxima à temperatura central.
(Biazotto et al, 2006; De Martino; Simões, 2003)
Temperatura
Locais de verificação da temperatura:
 Cavidade oral: colocar o termômetro embaixo da língua, 
orientar a pessoa a fechar os lábios e aguardar de 3 a 5 
minutos.
 Cavidade retal: introduzir termômetro específico para essa 
região, com a devida lubrificação, de 3 a 4 cm do ânus. A 
pessoa deve estar em decúbito lateral. Permanência do 
termômetro por 3 minutos.
 Região axilar: para colocação do termômetro, a região deve 
estar livre de umidade para não interferir na medida. Período 
de permanência do termômetro: de 5 a 7 minutos.
 Pavilhão auricular: recurso tecnológico especial –
mais utilizado em unidade de terapia intensiva.
Temperatura
Controle da temperatura corporal
 O calor produzido no interior do organismo chega à 
superfície corporal através dos vasos sanguíneos e se 
difunde através do plexo subcutâneo, que representa até 
30% do total do débito cardíaco. É quase totalmente 
controlado por mecanismos centrais por meio de um centro 
regulador situado no hipotálamo.
 Febre (hipertermia) é o aumento da temperatura acima da 
normalidade, causada por alterações do centro 
termorregulador ou por substâncias que interferem nele.
 A elevação da temperatura acima dos níveis normais recebe 
o nome de hipertermia e abaixo de hipotermia. 
Temperatura
 Substâncias que causam aumento da temperatura são 
chamadas pirogênicas.
 A febre pode ocorrer como uma resposta à infecção, mas 
também a lesões teciduais, processos inflamatórios e 
neoplasias. 
 Lembrar que crianças e idosos podem responder a alguns 
estímulos com hipotermia ao invés de hipertermia.
Temperatura
Além da presença de febre, devemos avaliar:
 Início súbito ou gradual.
 Intensidade (febre leve ou febrícula – até 37,5 graus; febre 
moderada – de 37,5 até 38,5 graus; febre alta ou elevada –
acima de 38,5 graus).
 Duração.
 Intermitente ou contínua.
Dor
 A dor não é resultante apenas do estímulo doloroso, sofre 
influências além dos aspectos biológicos, tais como 
culturais, sociais e emocionais.
Definição
 “Experiência sensitiva e emocional desagradável associada 
ou relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos. Cada 
indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas 
experiências anteriores.”
(IASP – International Association for the Study of Pain)
 A dor deve ser avaliada e, para isso, utilizam-se algumas 
escalas de dor.
Dor
 “Uma grande variedade de estratégias para avaliação da 
dor pode ser utilizada, sendo que cada modo de avaliação 
fornece informações qualitativas e quantitativas a respeito da 
dor. Por ser uma experiência subjetiva, a dor não pode ser 
mensurada por instrumentos físicos que, usualmente, 
mensuram o peso corporal, a temperatura, a altura, a pressão 
sanguínea e o pulso, e ainda não existe um instrumento 
padrão que permita ao enfermeiro mensurar essa experiência 
tão complexa e pessoal, porém estão disponíveis algumas 
escalas que permitem avaliá-la, complementando o processo 
de análise semiológica do enfermeiro relativo a esta 
experiência.”
(BOTTEGA; FONTANA, 2010, p. 284)
Interatividade
Analise as afirmativas abaixo e indique a correta:
a) Por uma questão ética, o paciente deve ser avisado sobre a 
verificação da frequência respiratória, bem como de todos os 
demais procedimentos.
b) A temperatura axilar é mais elevada que a temperatura anal.
c) A dor é uma sensação subjetiva e por isso não pode ser 
mensurada. 
d) A apneia refere-se à respiração lenta.
e) A frequência respiratória deve ser avaliada quanto à 
amplitude, simetria, ritmo, frequência e utilização de 
musculatura acessória.
Resposta
Analise as afirmativas abaixo e indique a correta:
a) Por uma questão ética, o paciente deve ser avisado sobre a 
verificação da frequência respiratória, bem como de todos os 
demais procedimentos.
b) A temperatura axilar é mais elevada que a temperatura anal.
c) A dor é uma sensação subjetiva e por isso não pode ser 
mensurada. 
d) A apneia refere-se à respiração lenta.
e) A frequência respiratória deve ser avaliada quanto à 
amplitude, simetria, ritmo, frequência e utilização de 
musculatura acessória.
Avaliação do sistema neurológico
 O exame neurológico pode revelar distúrbios do cérebro, 
dos nervos, dos músculos e da medula espinhal.
Avaliação do estado mental:
 Trata-se de uma avaliação resumida das funções psíquicas e 
que analisa a orientação alopsíquica, memória e linguagem.
 O instrumento utilizado universalmente devido à fácil 
aplicação é o Mini-Mental State Examination.
Avaliação do sistema neurológico
 Avaliação do nível de consciência.
 Avaliação pupilar.
 Avaliação da função motora.
 Avaliação da função sensitiva.
 Avaliação da função cerebelar.
 Avaliação dos nervos cranianos.
Avaliação do sistema neurológico
Consciência: capacidade do indivíduo perceber a si mesmo e ao 
mundo. Fenômeno composto por dois componentes:
 Despertar: ato de abrir os olhos e despertar – estado de alerta 
ou de vigília avaliado pela resposta de reatividade (realizada 
quando há perda da consciência) – pode ser inespecífica, à 
dor ou vegetativa.
 Conteúdo da consciência: capacidade cognitiva e afetiva 
(linguagem, memória, crítica, humor etc.) avaliada pela 
resposta de perceptividade – análise das respostas que 
envolvem mecanismos de aprendizagem.
Escala de coma de Glagow
Variáveis Escore
Abertura ocular Espontânea 4
À voz 3
À dor 2
Nenhuma 1
Resposta verbal Orientada 5
Confusa 4
Palavras inapropriadas 3
Palavrasincompreensivas 2
Nenhuma 1
Resposta motora Obedece comandos 6
Localiza dor 5
Movimento de retirada 4
Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
Nenhuma 1
Total máximo Total mínimo
15 3
Avaliação pupilar
 Deve-se avaliar o diâmetro, a simetria e a reação à luz. 
O diâmetro pupilar é mantido pelo sistema nervoso autônomo:
 Parassimpático – responsável pela contração pupilar: miose.
 Simpático – responsável pela dilatação pupilar: midríase.
 Pupilas isocóricas: tamanhos iguais (esperado).
 Pupilas anisocóricas: tamanhos diferentes.
 Pupilas fotorreagentes: reagem à luz (esperado).
 Pupilas não reagentes: não reagem na presença da luz.
Avaliação da função motora e sensitiva
 Os nervos motores ativam os músculos voluntários (músculos 
que produzem movimento, como os músculos dos membros 
inferiores utilizados durante a marcha).
 A lesão de um nervo motor pode causar fraqueza ou paralisia 
do músculo por ele inervado. 
 A diminuição do tônus muscular é chamada de hipotonia e seu 
aumento de hipertonia.
 Os nervos sensitivos transmitem informações ao cérebro 
sobre a pressão, a dor, o calor, o frio, a vibração, a posição 
das partes do corpo e a forma das coisas.
 Utiliza-se, primeiramente, um alfinete e, em seguida, um 
objeto com borda romba, para verificar se ele consegue 
perceber a diferença entre a picada e a pressão.
Avaliação da função sensitiva
 Analgesia (perda da sensação de dor).
 Hipoalgesia (diminuição da sensibilidade à dor).
 Hiperalgesia (aumento da sensibilidade à dor).
 Hipoestesia/parestesia (diminuição da sensibilidade).
 Hiperestesia (excesso de sensibilidade).
Avaliação da função cerebelar
 O cerebelo atua como um regulador do movimento 
coordenado e do controle postural, orienta os movimentos dos 
olhos, da cabeça, do corpo, dos membros; tem um papel no 
aprendizado de habilidades motoras e funções cognitivas, 
incluindo rápidas mudanças de atenção. 
 O cerebelo é uma área importante do cérebro para a 
programação do movimento, mas, preferivelmente, uma 
estrutura que integra a informação sensorial e motora. 
Teste de Romberg:
 Testa o equilíbrio: em pé com os pés juntos e as mãos ao 
longo do corpo, primeiramente de olhos abertos e depois 
fechados de 20 a 30 segundos.
Avaliação dos nervos cranianos
Os nervos cranianos são responsáveis por fazer ligação 
com o encéfalo. São 12 pares de nervos, cada um com uma 
classificação específica. São nervos de origem aparente, sendo 
numerados em algarismos romanos:
I. Nervo olfatório – função de olfação.
II. Nervo óptico – tem função de visão, sua origem se dá na 
retina. Chega até o crânio pelo canal óptico.
III. Nervo óculo-motor – tem a função de motricidade dos 
músculos ciliares, esfíncter da pupila e grande parte dos 
músculos extrínsecos do bulbo do olho.
IV. Nervo troclear – motricidade do músculo oblíquo superior do 
bulbo do olho.
Avaliação dos nervos cranianos
V. Nervo trigêmeo – é um nervo misto, pois é responsável 
pelos movimentos da mastigação e pelas percepções 
sensoriais da face, dos seios da face e dos dentes. 
Dividido: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo 
mandibular.
VI. Nervo abducente – motricidade do músculo reto lateral do 
bulbo do olho.
VII. Nervo facial – também é um nervo misto, pois possui uma 
raiz motora e outra sensorial gustativa. O nervo facial dá 
inervação motora aos músculos cutâneos da cabeça e do 
pescoço.
VIII. Nervo vestíbulo-coclear – função de orientar a 
movimentação e a audição. Auxilia impulsos 
nervosos relacionados ao equilíbrio e à audição.
Avaliação dos nervos cranianos
IX. Nervo glossofaríngeo – esse nervo tem percepções 
gustativas no posterior da língua e sensoriais da faringe, 
da laringe e do palato. É um nervo misto.
X. Nervo vago – esse nervo tem percepções sensoriais da 
orelha, da faringe, da laringe, do tórax e das vísceras. 
É um nervo misto.
XI. Nervo acessório – esse nervo é que dá controle motor para 
a faringe, a laringe, o palato, os músculos 
esternocleidomastoideo e o trapézio. 
XII. Nervo hipoglosso – esse nervo é que tem motricidade 
sobre os músculos da língua, com exceção do músculo 
palato glosso.
Interatividade
Referente à avaliação do sistema neurológico é correto 
afirmar que:
a) A pupila dilatada refere-se à pupila miótica.
b) O nervo vestíbulo-coclear tem a função de orientar a 
movimentação e a audição.
c) Consciência refere-se à capacidade de permanecer em 
equilíbrio sensitivo e motor.
d) A diminuição de sensibilidade é chamada hiperestesia.
e) Pupilas de tamanhos iguais são chamadas anisocóricas.
Resposta
Referente à avaliação do sistema neurológico é correto 
afirmar que:
a) A pupila dilatada refere-se à pupila miótica.
b) O nervo vestíbulo-coclear tem a função de orientar a 
movimentação e a audição.
c) Consciência refere-se à capacidade de permanecer em 
equilíbrio sensitivo e motor.
d) A diminuição de sensibilidade é chamada hiperestesia.
e) Pupilas de tamanhos iguais são chamadas anisocóricas.
Avaliação do sistema respiratório
Na anamnese, deve-se questionar:
 Em quais situações possíveis os sintomas respiratórios são 
desencadeados?
 O aparecimento desses sintomas é gradual ou súbito?
 Há quanto tempo os sintomas são apresentados?
 O que os alivia?
Avaliação do sistema respiratório
 Dentre as queixas mais frequentes, está a dispneia, que é 
dificuldade respiratória. Ela se constitui em um sintoma 
subjetivo percebido como falta de ar, sufoco, aperto 
no peito e perda de fôlego.
 Objetivamente, é constatada pelo uso de musculatura 
acessória, retração das fossas supraesternais (fúrcula) 
e supraclavicular e batimento de asa de nariz.
 A dispneia pode ocorrer diante de pequenos, médios ou 
grandes esforços. O estado emocional, tal como ansiedade 
e depressão, pode desencadear a falta de ar psicogênica.
Avaliação do sistema respiratório
No exame físico:
 Tórax desnudo ou coberto com o mínimo de roupa possível.
 Posição do paciente: permitir a observação de toda a região. 
Preferencialmente sentado. Se o paciente não puder se 
sentar sem ajuda, ele deve ser amparado para se manter 
nessa posição. Se for impraticável, a face posterior do tórax 
deve ser examinada, colocando o paciente em decúbito 
lateral.
Avaliação do sistema respiratório
Inspeção estática:
 condições de pele (coloração, hidratação, cicatrizes, lesões);
 pelos e sua distribuição;
 presença de circulação colateral;
 abaulamentos/retrações;
 sinais de hipoxemia – cianoses;
 baqueteamento digital (falanges distais e unhas em formato 
de bulbo) decorrente de cardiopatias, doenças respiratórias, 
articulares e cirrose hepática.
 Formato do tórax.
Avaliação do sistema respiratório
Inspeção dinâmica:
 dinâmica respiratória;
 movimentação respiratória (amplitude e ritmo) e observar as 
seguintes possíveis alterações:
 platipneia: dificuldade de respirar na posição ereta;
 ortopneia: dificuldade de respirar na posição deitada;
 trepopneia: pessoa se sente mais confortável para respirar 
em decúbito lateral;
 tiragem intercostal: depressão dos espaços intercostais 
em situação de dispneia intensa, pode ser unilateral ou 
bilateral.
Avaliação do sistema respiratório
Palpação:
 Traqueia.
 Estrutura da parede torácica (pele, tecido subcutâneo, 
cartilagens e ossos) – ajuda a avaliar a simetria da amplitude 
dos movimentos, presença de crepitações, dor, tônus 
muscular, massas, frêmito palpável e edemas.
 Expansibilidade torácica: simetria de movimentos a partir da 
movimentação das mãos espalmadas sobre o tórax.
 Frêmito toracovocal: transmissão da vibração do ar na parede 
torácica durante a fonação. Vibrações mais fortes são 
sentidas em áreas com condensação pulmonar (pneumonia).
 Frêmito brônquico: vibração das secreções nos brônquios de 
médio e grosso calibre durante a respiração.
Avaliação do sistema respiratório
Percussão:
 Com a percussãodígito-digital, proceder o exame do ápice, 
em direção à base, comparando um lado com o outro. A 
percussão deve ser realizada nos espaços intercostais para 
verificação da presença de ar, líquido ou massas sólidas. Os 
sons possíveis de serem encontrados são:
 claro pulmonar;
 hipersonoro (pneumotórax e enfisema pulmonar);
 timpânico (amplo pneumotórax);
 maciço (pneumonia, derrame pleural e tumor);
 submaciço (níveis de condensação menos intensos e 
redução na quantidade de ar).
Avaliação do sistema respiratório
Ausculta:
 No ato da ausculta do tórax, o paciente deve permanecer na 
mesma posição das etapas anteriores e deve ser instruído a 
respirar pela boca mais profundamente que o normal, 
enquanto o examinador muda o estetoscópio de lugar, 
percorrendo o tórax de cima para baixo, nas faces 
posteriores, anterior e lateral.
 Há variações consideráveis dos sons normais na mesma 
pessoa e entre pessoas diferentes; por essa razão, quando 
se examina o tórax, é aconselhável comparar os sons de um 
lado com aqueles ouvidos na mesma região, do lado oposto.
Avaliação do sistema respiratório
Fonte: http://saudeexperts.com.br/ausculta-pulmonar/
Pontos de ausculta pulmonar:
Avaliação do sistema respiratório
Sons auscultados:
 Som traqueal: presente nas áreas de projeção da traqueia 
(fenda glótica) e da região supraesternal. Mais audível na 
fase expiratória.
 Murmúrio vesicular: presente em toda a extensão do tórax, é 
mais intenso na fase inspiratória.
 Som broncovesicular: características que somam os dois 
sons anteriores. Auscultado, em condições normais, entre o 
1º e 2º espaços intercostais no tórax anterior e entre as 
escápulas entre a 3ª e 4ª vértebras dorsais.
Avaliação do sistema respiratório
Ruídos adventícios (sons pulmonares anormais):
 Creptações ou estertores finos: sons agudos, mais nítidos 
na inspiração. Som semelhante ao de se esfregar uma 
mecha de cabelo (pneumonia, congestão pulmonar, doenças 
intersticiais).
 Creptações grossas ou estertores grossos/bolhosos: sons 
mais graves e de maior duração, perceptíveis no início da 
inspiração e ao longo da expiração. Modificam-se com a 
tosse e não são influenciados pela alteração de postura da 
pessoa (doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC – e 
bronquiectasias).
Avaliação do sistema respiratório
 Roncos: sons mais graves, com maior duração, auscultados 
durante a inspiração e a expiração, modificam-se com a tosse 
(pneumonia, bronquite, bronquiectasias).
 Sibilos: sons musicais e sussurrantes, agudos, com maior 
duração, não se modificam com a tosse e são auscultados na 
inspiração e na expiração (broncoconstrição e presença de 
corpos estranhos).
 Atrito pleural: decorrente de inflamação pleural, pneumonia e 
infarto pleural. Assemelha-se ao som de esfregar dois 
pedaços de couro e é mais intenso na inspiração.
 Cornagem ou estridor: decorrente de obstrução na região da 
laringe e da traqueia, intensa na inspiração (laringite, edema 
de glote, corpos estranhos, tumores e estenoses de traqueia).
Interatividade
Referente à avaliação do sistema respiratório é correto afirmar 
que:
a) A comparação entre os dois hemitórax é dispensável na 
avaliação desse sistema.
b) Por meio da percussão, verificamos os murmúrios 
vesiculares.
c) A dispneia é um dado objetivo.
d) As técnicas de inspeção, palpação, percussão e ausculta são 
utilizadas para avaliar o sistema respiratório.
e) Os murmúrios vesiculares são sons audíveis na região da 
traqueia.
Resposta
Referente à avaliação do sistema respiratório é correto afirmar 
que:
a) A comparação entre os dois hemitórax é dispensável na 
avaliação desse sistema.
b) Por meio da percussão, verificamos os murmúrios 
vesiculares.
c) A dispneia é um dado objetivo.
d) As técnicas de inspeção, palpação, percussão e ausculta são 
utilizadas para avaliar o sistema respiratório.
e) Os murmúrios vesiculares são sons audíveis na região da 
traqueia.
ATÉ A PRÓXIMA!

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