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APÊNDICITE AGUDA INTRODUÇÃO 1492 - Leonardo Vinci já apresentava os conhecimentos da anatomia do apêndice. 1711 - O primeiro caso de apendicite relatado por Lorenz Heister. 1735 - Realizado a primeira apendicectomia por Claudius Amyand 1884 - Pela primeira vez o termo “apendicite” foi usado e definido pelo professor e médico Reginald Fizt. 1889 - Charles MacBurney descreve o maior ponto, conhecido como o “ponto de MacBurney” 1892 - Procedimento de apendicectomia viodeolaparoscópia executada por Semm na Alemanha. 1894 - Charles MacBurney, descreveu também a incisão na (FID), como principal acesso cirúrgico para apendicectomia É considerada a patologia mais comum pelo atendimento de serviços de urgências. Requer procedimento cirúrgico A inflamação aguda deve ser considerada como diagnóstico diferencial em toda dor abdominal. É classificada em não complicada; como apendicite edematosa e supurativa, e complicada; como gangrenosa e perfurativa 2003, o Ministério de Saúde instituiu na Política Nacional de Urgência e Emergência FÓLIO DOS ANATOMICAL MANUSCRIPT B https://issuu.com/chalg/docs/algarve_medico_9/s/11910306 Desenho onde na junção ileocecal se verifica a estrutura que corresponde ao apêndice ileocecal Ponto de McBurney http://gesepfepar.blogspot.com/2013/12/curiosidade-sinais-de-apendicite-aguda.html Ponto de McBurney. Shutterstock. ANATOMIA Prolongamento do ceco de forma filiforme Estrutura: cilíndrica vermiforme Tem fundo cego Localizado dois centímetros da válvula íleocecal Comprimento em torno de 2 a 20 centímetros (média 9 centímetros no adulto) Órgão móvel e sem posição anatômica definida Tem 4 túnicas e 2 dessas são a mucosa e submucosa que contém células linfoides B e T, tendo funções imunológicas no intestino. Nutrido pela artéria apendicular Variações anatômicas do local do apêndice Fontes: A- Netter; B- Gray Anatomia Trato gastrintestinal, com destaque para intestino e região do Apêndice Vermiforme. Imagem adaptada de Lippincott Williams & Wilkins – 2014 FISIOPATOLOGIA Se dá por meio da obstrução do lúmem, por: Fecalitos, Infecções parasitárias, Corpos estranhos, Tumores, Presença de hiperplasia linfoide. CLASSIFICAÇÃO: NORMAL HIPEREMIADO - FASE EDEMATOSA EXSUDATO - FASE SUPURATIVA ABCESSO E NECROSE - FASE GANGRENOSA FASE PERFURATIVA Quadro evolutivo da apendicite aguda 1 – EDEMATOSA. 2 - SUPURATIVA. 3 - GANGRENADA. 4 – PERFURATIVA. Bacteriologia A apendicite aguda está disposta aos crescimentos de bactérias Fase aguda: Escherichia coli Fase crônica (formação de abscessos ): Bacteroides fragilis e a Enterococcus. Existem outras proliferações de bactérias: Peptostreptococcu e espécies de Pseudomas (influxo de neutrófilos e formação de um exsudato neutrófilo) EPIDEMIOLOGIA Ocorre em uma taxa de 100-250 casos cada 100.000 habitantes; Leve predomínio no sexo masculino 8,6% para 6,7% feminino; Casos em recém nascidos são raros; Pico de incidências ocorre entre os 10 e 19 anos de idade; No Brasil, segundo DATASUS, estão registrados 102.336 apendicectomias no ano 2016. MANIFESTAÇÕES CLÍNICA Podem variar: evolução da doença, idade, comorbidades, imunidade, anatomia Início Anorexia cólica leve dor acentuada (12/24 horas) Náuseas Vômitos Desconforto mesogástrico Diarreia até constipação intestinal Febre – inicial de 38º C, sendo que em 50% dos casos pode ficar abaixa de 37,5. Em caso de perfuração pode chegar a 39º C DIAGNÓSTICOS EXAMES LABORATORIAIS LEUCOGRAMA (LCG) - maior auxilio na investigação da patologia, e se encontra alterado em 70 a 90% dos casos. Início do quadro / acima de 20.000 células/mm³, - apendicite gangrenosa ou perfuração Proteína C-reativa (PCR) - sensibilidade e especificidade em respectivamente 82 a 87% dos casos. Em apendicite complicada perfurativa se tem maior valor. Velocidade de hemossedimentação (VHS) - importância na vigência dos processos inflamatórios com duração após 24 horas. TRATAMENTO Os indivíduos devem ser internados e receber hidratação venosa, antibióticos intravenosos; Videolaparoscopia: feita através de pequenas incisões abdominais, onde são inseridos uma câmera de vídeo no abdômen, podendo intervir com invasão mínimas, e reduz pela metade a infecção. Apendicectomia: remoção cirúrgica do apêndice, realizado de modo aberto com uma incisão abdominal, preferencialmente em casos de ruptura ou existência de abscesso. Apendicectomia aberta Fonte: FREITAS, et al., 2009. Apendicectomia videolaparoscopia Fonte: FREITAS, et al., 2009. SAE PRÉ-OPERATÓRIO: Tranquilize o paciente e diga que a cirurgia Explicar sobre a cirurgia Colocar o cliente na posição de fowler para atenuar a dor. Acordará com o curativo sobre a incisão cirúrgica, e possivelmente, drenos na incisão. SAE PÓS-OPERATÓRIO: Monitorar os SSVV nas 06 primeiras horas Anotar a ingestão e perda durante 02 dias Ausculta do abdome Examinar o curativo Estimule a deambulação dentro das 12 horas após cirurgia. Avalie cuidadosamente o cliente para detectar sinais de peritonite Avisar o médico em de febre persistente, drenagem excessiva na ferida, hipotensão, taquicardia e entre outros sinais SAE INSRUÇÕES PARA OS CUIDADOS DOMICILIARES Informar ao cliente para ficar atento aos sinais de febre, calafrios, sudorese, náuseas, vômitos e dor abdominal; Orientar sobre os cuidados da ferida operatória; Em caso da cirurgia laparoscópica, diga ao cliente para reiniciar suas atividades normais dentro de 8 a 10 dias; Estimular o paciente a comparecer as consultas de acompanhamento. Grupo Adanzique Correia – 01342772 Beatriz Stefanny Araújo Costa – 01399445 Dayanne Maira - Débora Virgínia de Assis Cavalcanti – 01348683 Lethicia Ferreira Crespo – 01002356 Maria Carolina - Pedro Ivo da Silva Lima – 01400423 Renata Ferreira Fulco – 01280144 Wendel Victor de Oliveira Queiroz - 01344446
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