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Revisão 1 ECG Mirian Watanabe Fisiologia Cardiovascular O coração humano apresenta 04 cavidades: Duas superiores: átrios; Duas inferiores: ventrículos. Ciclo Cardíaco Inclui todos os elementos associados a um batimento cardíaco. Contração simultânea dos átrios (sístole) enquanto ocorre o relaxamento dos dois ventrículos (diástole) e vice-versa. Necessário funcionamento adequado das válvulas atrioventriculares e semilunares que impedem o refluxo de sangue. Contração atrial → sangue para os ventrículos → sangue para fora do coração. Valva tricúspide Valva pulmonar Valva mitral Valva aórtica Circulação Artérias coronárias: Responsáveis pela nutrição do coração; Originam-se próximo da valva aórtica. Circulação Coronariana 5 Eletrocardiograma Coração Habilidades do músculo cardíaco Condução do Impulso O sistema de condução do coração: nódulo sinusal (NS), internodais, da junção atrioventricular (NAV), do feixe de His, dos ramos do feixe e da rede de Purkinje. ECG de 12 derivações Princípios básicos de eletro fisiologia O impulso elétrico: origina-se no sistema de condução do coração. Corpo é o condutor dessas correntes. Registros das atividades: traçado de uma série de ondas e complexos, P, QRS, T e U. Ciclo das ondas se repete continuamente. Primeiramente ocorre a sístole atrial direita, por estar mais próxima ao sistema de condução: onda P corresponde ao átrio direito e a despolarização da átrio esquerdo. No momento do retardo fisiológico ocorre a inscrição do segmento PR. O espaço compreendido entre a onda P e o final do segmento PR se chama intervalo ou espaço PR. Princípios básicos de eletro fisiologia Com a despolarização ventricular inscreve-se o complexo QRS. A repolarização atrial não se registra no ECG porque ocorre ao mesmo tempo que a despolarização ventricular que é um processo elétrico mais potente. Com a repolarização ventricular inscreve-se no ECG a onda T. Princípios básicos de eletro fisiologia Eletrocardiograma É o registro dos fenômenos elétricos que se originam durante a atividade cardíaca. Auxiliar valioso no diagnóstico de grande número de cardiopatias, distúrbios hidroeletrolíticos, e outras. Realizado através do eletrocardiógrafo- que mede a diferença de potencial entre 2 pontos, a partir de dois eletrodos dispostos em determinados pontos do corpo humano. Registro Eletrocardiográfico Papel de registro eletrocardiográfico: quadriculado em 1mm. Velocidade de 25 mm/seg. Cada quadradinho equivale a 0,04seg. 5 quadradinhos (1 quadrado maior): 0,20 seg. Derivações Eletrocardiográficas Derivações no Plano Frontal: D1 - diferença de potencial entre braço esquerdo e direito. D2 - diferença de potencial entre pernas e braço direitos. D3 - diferença de potencial entre pernas e braço esquerdos. Derivações Eletrocardiográficas Derivações no Plano Horizontal: V1 - 4º espaço intercostal (EI), bordo direito esterno; V2 - 4º EI, bordo esquerdo esterno; V3 - entre V2 e V4; V4 - 5º EI, linha hemiclavicular; V5 - 5º EI, linha axiliar anterior; V6 - 5º EI, linha axilar média. ECG Eletrocardiograma Normal Determinação do ritmo - normal é o sinusal (presença de onda P precedendo o QRS). Determinação da frequência - normal é de 60 a 100. Análise individualizada dos elementos: onda P, QRS, Intervalo PR, segmento ST. Ritmo Sinusal Ritmo Sinusal Regular. Origem átrio D. ECG: presença de onda P. ANALISANDO A FREQUÊNCIA E OS RITMOS CARDÍACOS Princípios Básicos 1 – O ritmo é regular ou irregular? 2 – Qual a frequência cardíaca? 3 – Tem onda P? Para cada onda P tem um complexo QRS? 4 – O Complexo QRS é estreito ou alargado? 5 – O intervalo PR é menor que 0,2 seg? 6 – O Seguimento ST esta na linha isoelétrica? 7 – A onda T é positiva exceto na derivação aVR? www.pedcard.rush.edu/PP 1 - O ritmo é regular ou irregular? Avaliar a medida dos intervalos entre dois ciclos cardíacos, visualizados entre os intervalos R-R. Ritmo Regular Para ritmos regulares: Divida 1500 pelo número de quadrados menores entre 2 espículas consecutivas de ondas R. www.pedcard.rush.edu/MP/ECG/ECG%201.htm 1500: 22= 68 bpm 2 - Qual a frequência cardíaca? www.pedcard.rush.edu/MP/ECG/ECG%201.htm 1500: 22= 68 bpm 2 - Qual a frequência cardíaca? Para ritmos regulares: Numere as linhas verticais escuras consecutivas entre duas ondas R: 300, 150,100, 75, 60, 50. www.pedcard.rush.edu/MP/ECG/ECG%201.htm Início 300 150 100 75 60 2 - Qual a frequência cardíaca? 28 www.pedcard.rush.edu/MP/ECG/ECG%201.htm 2 - Qual a frequência cardíaca? Para ritmos iregulares: Escolher 30 quadrados grandes de ECG de uma mesma derivação. Contar o número de complexo QRS neste intervalo e multiplicar por 10. www.pedcard.rush.edu/PP/abnl%20rhythm%20for%20parents%20body.htm 10 x 10 = 100 bpm 2 - Qual a frequência cardíaca? 2 - Qual a frequência cardíaca? www.pedcard.rush.edu/PP/abnl%20rhythm%20for%20parents%20body.htm 3 - Tem onda P? Para cada onda P tem um complexo QRS? Onda P: corresponde a desf atrial e é a primeira forma de onda do ciclo cardíaco. A primeira porção da onda P representa a despolarizaçao atrial D e a segunda a esquerda. No geral; unifásica, regular, positiva, e precede o complexo QRS. Duração 0,06 -010 seg. amplitude de 1mm -2,5 mm. Em V1: positiva, bifásica, ou negativa. aVR: negativa. 32 3 - Tem onda P? Para cada onda P tem um complexo QRS? Onda P: corresponde a desf atrial e é a primeira forma de onda do ciclo cardíaco. A primeira porção da onda P representa a despolarizaçao atrial D e a segunda a esquerda. No geral; unifásica, regular, positiva, e precede o complexo QRS. Duração 0,06 -010 seg. amplitude de 1mm -2,5 mm. Em V1: positiva, bifásica, ou negativa. aVR: negativa. 33 www.wikidoc.org/index.php/File:Normal_sinus_rythm.jpg 4 - O Complexo QRS é estreito ou alargado? Estreito ou alargado? Estreito: até 0,12 seg. Observar se em todos os ciclos cardíacos está presente e possui a mesma morfologia. Monomorfica ou polimorfica? 34 www.wikidoc.org/index.php/File:Normal_sinus_rythm.jpg 5 – O intervalo PR é menor que 0,2 seg? Deve ser medido do início da onda P até o inicio do complexo QRS. . Normal até 0,2 e se todos possuem a mesma duração. Representa o tempo que o estimulo leva para alcançar o ventrículo. Corresponde ao início da onda P. ao início do QRS. 36 www.wikidoc.org/index.php/File:Normal_sinus_rythm.jpg 6 - O Seguimento ST se encontra na linha isoelétrica? Final do QRS e início da onda T. o ponto de transição entre o final do QRS e o início da onda T é chamado ponto J. Sua elevação ou seu desnível acima de 0,1 periféricas e 0,2 precordiais esta frequentemente associado a isquemia e necrose miocárdica. 37 7 - A onda T é positiva exceto na derivação aVR Representa a repolarização dos ventrículos. Está localizada após o complexo QRS. Não deve ultrapassar 0,5mV periféricas e 1mm nas precordiais mas pode ser variada mas menor que o qrs. 38 Avalie o ECG www.wikidoc.org/index.php/File:Normal_sinus_rythm.jpg Final do QRS e início da onda T. o ponto de transição entre o final do QRS e o início da onda T é chamado ponto J. Sua elevação ou seu desnível acima de 0,1 periféricas e 0,2 precordiais esta frequentemente associado a isquemia e necrose miocárdica. 39 image1.jpeg image2.png image3.jpeg image4.png image5.png image6.emf image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.jpeg image13.png image14.png image15.jpeg image16.jpeg image17.jpeg image18.png image19.png image20.jpeg image21.png image22.jpeg image23.png image24.png image25.png image26.png
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