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AULA 4. ARRITMIAS cardíacas (1)

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ARRITMIAS
PROFA DRA GISELE HIRANO
2023.2
O ELETROCARDIOGRAMA (ECG)
• Registro das variações do potencial elétrico do meio extracelular 
decorrentes da atividade cardíaca;
• Oferece informações sobre o funcionamento cardíaco;
• fornece informações a respeito dos eventos elétricos do coração como 
um todo 
• O estudo minucioso e a análise metódica das ondas, dos intervalos e dos 
segmentos formam a base para a interpretação do eletrocardiograma 
normal, das patologias cardiocirculatórias e das condições extracardíacas 
que modificam o traçado 
• Essencial conhecimento da fisiologia e eletrofisiologia cardíaca para a 
compreensão do ECG
Profa Gisele Hirano
ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
Papel das estruturas
•Nodo sinusal/sinoatrial – 
Gerar o impulso elétrico e 
agir como marcapasso do 
coração.
•Nodo atrioventricular – 
Passar o impulso elétrico dos 
átrios para os ventrículos, 
fazendo o retardo nodal.
•Fibras de His-Purkinje – 
Propagar o impulso aos 
ventrículos, para o miocárdio 
contrátil.https://www.youtube.com/watch?v=PIyfkR7RNa4 Profa Gisele Hirano
O ELETROCARDIOGRAMA
DESPOLARIZAÇÃO REPOLARIZAÇÃO
abertura dos canais de Na+: entrada de mais Na+; seu 
interior fica mais positivo
.
Fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de 
K+; saída de K+; bomba de Na/K transporta ativamente três 
moléculas de Na+ para o exterior e recoloca duas moléculas 
de K+ no interior da célula; o interior da célula fica mais 
negativo
Profa Gisele Hirano
DERIVAÇÕES DO ECG - periféricas
▪ Derivações Laterais altas D1 e aVL: 
▪ Parede Lateral alta.
▪ Derivações Inferiores D3, D2 e aVF: 
▪ Parede Inferior.
aVF
aVLaVR
Profa Gisele Hirano
DERIVAÇÕES DO ECG - precordiais
Derivações Direitas(V1-V2): Ventrículo 
Direito e Septo interventricular
Derivações Anteriores (V3-V4): Parede Anterior 
do Ventrículo esquerdo.
Derivações Laterais baixas (V5-V6):
Parede Lateral baixa.
Posicionamento dos eletrodos
V1:■■ 4º espaço intercostal direito na linha paraesternal;
V2:■■ 4º espaço intercostal esquerdo na linha paraesternal;
V3:■■ entre V2 e V4;
V4: ■■5º espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular;
V5:■■ 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar anterior;
V6:■■ 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar média.
Profa Gisele Hirano
O papel do ECG
Profa Gisele Hirano
Profa Gisele Hirano
AS ONDAS DO 
ECG
▪ Onda P: ativação atrial(duração máxima de 0,12s);
▪ Toda onda P deve preceder um QRS; monofásica e 
arredondada
▪ Negativa em AVR
Profa Gisele Hirano
Profa Gisele Hirano
Intervalo PR: tempo que o impulso leva para 
atingir os ventrículos (0,12 a 0,20s);
AS ONDAS DO 
ECG
Profa Gisele Hirano
Profa Gisele Hirano
Complexo QRS: despolarização 
ventricular (duração de 0,06 a 0,12s)
AS ONDAS DO 
ECG
Profa Gisele Hirano
Profa Gisele Hirano
Onda T: repolarização ventricular
Onda U: Repolarização tardia das fibras 
ventriculares(hipótese); corresponde de 5 a 
25% da amplitude da onda T;
AS ONDAS DO 
ECG
Profa Gisele Hirano
Profa Gisele Hirano
• Segmento ST: término da despolarização e início 
da repolarização ventricular;
• Isoelétrico;
• Possíveis desnivelamentos do segmento ST são 
menores que 1mm
AS ONDAS DO 
ECG
Profa Gisele Hirano
Profa Gisele Hirano
Intervalo QT: duração total das fases 
sucessivas de despolarização e 
repolarização dos ventrículos (duração 
raramente ultrapassa 0,40s)
AS ONDAS DO 
ECG
Profa Gisele Hirano
ECG NORMAL
0,12 – 0,20s
<0,12s
Profa Gisele Hirano
COMO CALCULAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA
Profa Gisele Hirano
RITMO: REGULAR X IRREGULAR
Profa Gisele Hirano
ANÁLISE RÁPIDA DO ECG
▪ Determinar a FC
▪ (Método rápido → escolher uma onda R que 
coincida com a linha forte vertical do papel 
milimetrado; a cada linha forte à D conte: 
300, 150, 100, 75, 60,50....até encontrar a 
próxima deflexão da onda R.)
▪ Analisar o ritmo cardíaco: os complexos QRS 
são regulares?
▪ Existe onda P?
▪ Cada onda P é seguida de um QRS?
▪ A onda QRS é normal e sem entalhes?
▪ O intervalo PR está em entre 0,12 e 0,20s?
▪ O segmento ST é isoelétrico?
Profa Gisele Hirano
RITMO SINUSAL
Profa Gisele Hirano
Profa Gisele HiranoQUAL A FC?
300 150 100 75 60
Aproximadamente 55bpm!
O RITMO É REGULAR OU 
IRREGULAR?
5,5 QUADRADOS 
GRANDES
5,5 QUADRADOS 
GRANDES
Ritmo regular!!!
EXISTE ONDA P?
PARA CADA ONDA P 
EXISTE UM QRS?
O QRS É NORMAL E 
SEM ENTALHES?
SIM!
O INTERVALO PR ESTÁ 
ENTRE 0,12 E 0,20 
SEGUNDOS?
SIM!SEGMENTO ST É 
ISOELÉTRICO?
SIM!
ECG 
NORMAL!!!
Profa Gisele Hirano
ARRITMIAS
▪Anormalidade na frequência, 
regularidade, geração ou condução 
do impulso cardíaco, gerando uma 
resposta anormal da contratilidade 
miocárdica.
▪Objetivo da equipe de 
enfermagem: reconhecer 
precocemente e intervir, evitando 
repercussões hemodinâmicas.
Profa Gisele Hirano
• Função do enfermeiro: levantamento da história do paciente e o exame 
físico, que tem como objetivos:
1- Detectar a presença e o tipo de arritmia, através de ECG de 12 
derivações, observando: 
• Frequência da arritmia, padrão e regularidade da arritmia
• Avaliação do complexo QRS quanto à condução normal ou anormal
• Identificação da onda P, quanto à morfologia e frequência
• Relação entre atividade atrial e ventricular: toda onda P conduz um 
complexo QRS?
ARRITMIAS
Profa Gisele Hirano
2- Detectar os fatores causadores: 
• Causas cardíacas: em geral, são de origem isquêmica
• Causas não cardíacas: medicamentos, estresse, esforço, dor, febre, distúrbios 
hidroeletrolíticos e metabólicos, anemia, hipóxia e hipercapnia.
3- Estabelecer padrão e frequência de ocorrência:
4- Estabelecer as consequências funcionais
• Sinais e sintomas: palpitações, tontura, síncope, dor precordial, dispneia, 
rebaixamento do nível de consciência (RNC), choque, IAM.
• Exame físico: pulso arterial, pulso venoso, ausculta cardíaca, PA
ARRITMIAS
Profa Gisele Hirano
MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELAS 
ARRITMIAS
• Anormalidade da geração do impulso
• Anormalidades da condução do impulso
• Anormalidades combinadas de geração e condução do 
impulso
Profa Gisele Hirano
PRINCIPAIS ARRITMIAS CARDÍACAS
• BRADICARDIAS
• BLOQUEIOS
• FIBRILAÇÃO ATRIAL
• FLUTTER ATRIAL
• EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES
• TAQUICARDIA VENTRICULAR 
• FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Profa Gisele Hirano
BRADIARRITMIAS
▪Alteração do ritmo cardíaco
com uma frequência
cardíaca menor que 60
batimentos por minuto (bpm)
(bradicardia sintomática: FC
geralmente menor que
50bpm)
Profa Gisele Hirano
BRADICARDIA SINUSAL
• FC em repouso inferior a 50bpm, 
classificada pela presença de 
ondas P e sua correlação com o 
complexo QRS
• Bradicardia sinusal: ritmo sinusal 
com FC menor que 50bpm, 
intervalo R-R regular e morfologia 
do complexo QRS normal.
• Distúrbio relacionado à geração do 
impulso.
Profa Gisele Hirano
BRADICARDIA SINUSAL 
▪ Etiologia
• Aumento do tônus vagal após vômito, dor intensa, aspiração
• Drogas depressoras do SNC
• Isquemia, miocardites, hipotireoidismo
• Hipertensão Intracraniana
• Icterícia obstrutiva
• Infecções por gram negativos
• Hipotermia
▪ Tratamento: Em casos de instabilidade hemodinâmica, com hipotensão e síncope, 
pode ser indicada atropina EV 0,5 a 1mg, instalação de dopamina e em casos 
extremos que indicam doença do nó sinusal, o marcapasso temporário.
Profa Gisele Hirano
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
Divididos de acordo com a gravidade:
1.BAV de primeiro grau.
2.BAV de segundo grau. Tipo I ou Mobitz I ou fenômeno de 
Wenckebach,Tipo II ou Mobitz tipo II. Avançado, tipo 2:1, 3:1, etc.
3.BAV total ou de terceiro grau
Profa Gisele Hirano
Bloqueio Atrioventricular de primeiro grau
Características: retardo na chegada do estímulo aos ventrículos. A relação 
atrioventricular permanece 1:1, uma onda P para um complexo QRS. O intervalo PR é 
fixo, mas não varia, medindo mais de 0,20 segundos, ou 200 milissegundos
Causas: 
Agentes que 
bloqueadores 
intervalo PRatuam no NAV, como betabloqueadores, digitálicos,
dos canais de cálcio e outros, podem prolongar o
Sintomas e tratamento:
Em geral, os pacientes são assintomáticos e não necessitam 
de maiores cuidados ou investigação mais aprofundada.
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
Profa Gisele Hirano
Bloqueio Átrio-ventricular de 1ºgrau
Intervalo PR prolongado ( maior que 0,20s) e fixo
Intervalo PR
Profa Gisele Hirano
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
Bloqueio Atrioventricular de segundo grau
Características:ocorre a interrupção na condução do estímulo para os 
ventrículos, alterando a relação P: QRS usual, que é de 1:1. No ECG, 
surgem ondas P isoladas, ditas “bloqueadas”
São classificados em:
A) BAV do segundo grau tipo I ou Mobitz tipo I ou
fenômeno de Wenckebach.
B) BAV do segundo grau tipo II ou Mobitz tipo II.
C) BAV do segundo grau, avançado, tipos 2:1 e 3:1.
Profa Gisele Hirano
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
A) Bloqueio atrioventricular de segundo grau tipo I – Mobitz I 
ou Wenckebach
Características: Aumento progressivo do intervalo PR, 
acarretando em uma onda P “bloqueada”, ou isolada, gerando uma 
pausa no traçado.
Causas: comumente localiza-se no nó AV
Tratamento: comumente não requer tratamento específico. Nos 
pacientes sintomáticos, com tonturas e síncope, está indicado 
marca- passo.
Profa Gisele Hirano
Bloqueio Átrio-ventricular – 2º grau -tipo I
FAPSS DESDE 1966
Intervalo PR prolonga-se até que uma P é bloqueada
Profa Gisele Hirano
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
B) BAV do segundo grau tipo II ou Mobitz tipo II.
Carcaterísticas: mais grave que o tipo I e com mortalidade elevada; 
aparecimento de ondas P bloqueadas, sem alteração no intervalo PR, que 
se mantém constante. Em geral, acompanha-se de complexo QRS largo, 
entretanto pode ocorrer com QRS estreito.
Causas: geralmente associado a lesões no sistema de condução
Tratamento: implante de marca-passo, mesmo em indivíduos 
assintomáticos
Profa Gisele Hirano
Bloqueio Átrio-ventricular de 2ºgrau – 
tipo II (Mobitz II)
A onda P é bloqueada sem que haja alteração nos intervalos PR precedentes
Profa Gisele Hirano
C) BAV do segundo grau, avançado, tipos 2:1 e 3:1.
Características: não há intervalos PR consecutivos para serem comparados, ou 
seja, não é possível avaliar se o intervalo PR mantém-se constante ou prolonga-se 
antes de surgir a onda P bloqueada. As ondas P são bloqueadas e conduzidas de 
forma alternada
Causas: lesões no sistema de condução
Sintomas: assintomático ou sintomático, apresentando-se sob a forma de tontura, 
pré-sincope ou mesmo episódios sincopais intermitentes
Tratamento: pacientes assintomáticos: estudo eletrofisiológico; pacientes 
sintomáticos: implante de marca-passo
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
Profa Gisele Hirano
Bloqueio Átrio-ventricular tipo II 
avançado (3:1)
Depois de uma onda P conduzida, duas ondas P bloqueadas
Profa Gisele Hirano
Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
Bloqueio átrio-ventricular total (BAVT)
Características: interrupção completa do estímulo de condução para os 
ventrículos. No ECG, observam-se ondas P bloqueadas, dissociadas do 
complexo QRS, que pode ser estreito ou alargado
Causas: cardiopatia chagásica, além de doença isquêmica, cardiopatia dilatada, 
pós-cirurgia cardíaca, causa degenerativa, etc
Sintomas: a sintomatologia vai depender da frequência ventricular
Tratamento: o BAVT congênito assintomático não requer implante de marca- 
passo, o BAVT adquirido sintomático tem indicação formal de marca-passo 
cardíaco.
Profa Gisele Hirano
Bloqueio Átrio-ventricular Total (BAVT)
Completa dissociação AV
Profa Gisele Hirano
Marcapasso
transvenoso
Marcapasso definitivo
Marcapasso
transcutâneo
TIPOS DE MARCAPASSOS
Profa Gisele Hirano
▪ Taquicardia: FC> 100bpm
▪ Pacientes sintomáticos X 
assintomáticos
▪ Sintomas: palpitação, tontura
 dispneia com ou sem 
comprometimento hemodinâmico;
▪ Estabelecer a causa;
▪ Tratar o indivíduo, não o ECG!
TAQUICARDIAS
Profa Gisele Hirano
Fibrilação atrial (FA)
• Vários focos nos átrios disparam impulso de frequência
 irregular, provocando contrações atriais totalmente desorganizadas
• Descompasso entre frequência atrial e ventricular (átrios podem
chegar até 400bpm e ventrículos varia entre 40-60bpm
ECG: • Ausência de ondas P
• Ritmo irregular Complexo QRS 
normal
• FC normal ou >100bpm ou <60bpm
Sintomas: Palpitações, pulso periférico mais lento que pulso apical
Tratamento: controle de frequência (medicamentos ou CVE) Profa Gisele Hirano
Fibrilação atrial
Profa Gisele Hirano
Flutter atrial (FLA)
• Um único foco ectópico localizado nas aurículas produz impulsos numa frequência 
superior a 100bpm;
• O Nó AV só transmite parte dos estímulos recebidos
ECG: Várias ondas P iguais; frequência atrial superior a 100bpm; frequência ventricular
 de 60-100bpm; ritmo regular ondas P substituídas por
 oscilações atriais características (ondas flutter (ondas F)– dentes de serra); 
complexo QRS normal 
Sintomas: palpitações, dispneia ou dor torácica 
Tratamento: depende da apresentação clínica
Profa Gisele Hirano
Flutter atrial
Profa Gisele Hirano
Taquicardia ventricular (TV)
✓ Frequência ventricular >100bpm causada por um foco ectópico 
dentro dos ventrículos que comanda a FC
✓ O Nó SA continua estimulando
ventrículos são estimulados pelo
as aurículas, enquanto os
foco ectópico e se contraem
independentemente dos átrios;
✓ Precursora da fibrilação ventricular
✓ Pode ser um tipo de parada cardíaca
Sintomas: dispneia, palpitações, dor precordial, ansiedade, medo, 
diminuição do débito cardíaco e hipotensão arterial; pode ocorrer morte 
súbita
ECG: FC de 100-250bpm (podendo ser maior);
Ausência de ondas P;
Ritmo ventricular regular;
Complexos QRS alargados e com formas bizarras
Profa Gisele Hirano
• Caracterizada por duração superior a 30 seg. Geralmente necessita de 
cardioversão, quando apresenta pulso ou de desfibrilação, quando se 
apresenta sem pulso, com intuito de restabelecer a estabilidade hemodinâmica.
Taquicardia ventricular (TV) - 
SUSTENTADA
Profa Gisele Hirano
• Caracterizada por ter duração inferior a 30 seg. reverter espontaneamente e não gerar 
instabilidade hemodinâmica.
Etiologia
• Doença coronariana, cardiopatias congênitas, cardiomiopatias, distúrbios metabólicos etc.
Tratamento
• Se houver instabilidade, a CV ou desfibrilação indicada de acordo com as características da 
TV, com choques de 100 a 360j.
• Se houver estabilidade, a administração de lidocaína, procainamida ou amiodarona é 
indicada.
Taquicardia ventricular (TV) - NÃO 
SUSTENTADA
Profa Gisele Hirano
Taquicardica ventricular (TV) - monomórfica
FAPSS DESDE 1966 Profa Gisele Hirano
Profa Gisele Hirano
Taquicardica ventricular (TV) 
polimórfica (Torsades de Pointes)
• Taquicardia ventricular polimórfica; mudança cíclica, sinusoidal e progressiva 
do eixo e da morfologia do QRS (“torção da pontas”)
• Causas: drogas que prolongam intervalo QT, hipocalemia,
hipomagnesemia, hipocalcemia.
Tratamento: Neste caso, a TV deve ser sempre 
tratada como fibrilação ventricular e, portanto ser 
submetida à desfibrilação imediata com 200J 
(bifásico) ou 360J (monofásico).
Profa Gisele Hirano
Taquicardica ventricular (TV) polimórfica
FAPSS DESDE 1966 Profa Gisele Hirano
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
• Numerosos focos ectópicos ventriculares, cada um disparando impulsos numa 
frequência diferente;
• É um tipo de parada cardíaca; arritmia potencialmente letal;
• Emergência!!! Requer cuidados imediatos
Características: perda de consciência;
ausência de pulso periférico; Bulhas 
cardíacas não audíveis;
Cianose;
Dilatação pupilar
ECG: série de ondas caóticas sem uniformidade e de configuração bizarra; 
NÃO EXISTE UM PADRÃO ELETROCARDIOGRÁFICO PARA FV!
Tratamento: desfibrilação; reanimação cardiopulmonar
Profa Gisele Hirano
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
ProfaGisele Hirano
EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR
Batimentos ventriculares prematuros (BVP); impulsos ventriculares isolados, 
provocados por reentrada no ventrículo ou automaticidade anormal das células 
ventriculares. São extremamente comuns tanto em pessoas saudáveis quanto em 
portadores de cardiopatia. BVPs podem ser assintomáticos ou provocar 
palpitações. O diagnóstico é realizado por ECG. Geralmente, não há necessidade 
de tratamento.
Profa Gisele Hirano
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP)
▪ Ausência de pulso, apresentando atividade elétrica ao monitor. Existe atividade 
mecânica cardíaca, mas é incapaz de gerar DC. Está associada a quadros 
clínicos específicos, e o diagnóstico precoce e as correções garantem o sucesso 
terapêutico.
TRATAMENTO DAS 
ARRITMIAS
▪ MEDICAMENTOS – protocolo de 
tratamento estabelecido pela American 
Heart Association de acordo com o tipo 
de arritmia (amiodarona, lidocaína, 
adenosina, atropina, betabloqueadores..) 
▪ ABLAÇÃO
▪ CARDIOVERSÃO
▪ DESFIBRILAÇÃO
▪ IMPLANTE DE MARCAPASSO
▪ IMPLANTE DE CARDIODESFIBRILADOR 
IMPLANTÁVEL
Profa Gisele Hirano
Profa Gisele Hirano
Profa Gisele Hirano
Profa Gisele Hirano
GONZALEZ, Mm et al. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de 
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, [s. l.], v. 101, 
n. 2, p. 01-221, 2013
GONCALVES, Maria Aparecida Batistão. Noções Basicas de Eletrocardiograma E Arritmias. São 
Paulo: SENAC, 1995.
Qulici, A. P. ; Bento, A M ; Ferreira, F. G. ; Cardoso, L. F. ; MOREIRA, R.S.L.; Silva, S. C. Enfermagem em 
Cardiologia. 2. ed. SÃO PAULO: Editora Atheneu, 2014.
Stefanini, E; Kasinski, N.; Carvalho, A.C. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar: Cardiologia. 2 
ed.
Barueri: Manole, 2009
REFERÊNCIAS
Profa Gisele Hirano
	Slide 1: ARRITMIAS
	Slide 2: O ELETROCARDIOGRAMA (ECG)
	Slide 3: ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
	Slide 4: O ELETROCARDIOGRAMA
	Slide 5: DERIVAÇÕES DO ECG - periféricas
	Slide 6: DERIVAÇÕES DO ECG - precordiais
	Slide 7: O papel do ECG
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14: ECG NORMAL
	Slide 15
	Slide 16: RITMO: REGULAR X IRREGULAR
	Slide 17
	Slide 18: RITMO SINUSAL
	Slide 19
	Slide 20: ARRITMIAS
	Slide 21: ARRITMIAS
	Slide 22: ARRITMIAS
	Slide 23: MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELAS ARRITMIAS
	Slide 24: PRINCIPAIS ARRITMIAS CARDÍACAS
	Slide 25: BRADIARRITMIAS 
	Slide 26: BRADICARDIA SINUSAL
	Slide 27: BRADICARDIA SINUSAL 
	Slide 28: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 29: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 30: Bloqueio Átrio-ventricular de 1ºgrau
	Slide 31: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 32: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 33: Bloqueio Átrio-ventricular – 2º grau -tipo I
	Slide 34: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 35: Bloqueio Átrio-ventricular de 2ºgrau – tipo II (Mobitz II)
	Slide 36: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 37: Bloqueio Átrio-ventricular tipo II avançado (3:1)
	Slide 38: Bloqueios Átrio-ventriculares (BAV)
	Slide 39: Bloqueio Átrio-ventricular Total (BAVT)
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42: Fibrilação atrial (FA)
	Slide 43: Fibrilação atrial
	Slide 44: Flutter atrial (FLA)
	Slide 45: Flutter atrial
	Slide 46: Taquicardia ventricular (TV)
	Slide 47: Taquicardia ventricular (TV) - SUSTENTADA
	Slide 48: Taquicardia ventricular (TV) - NÃO SUSTENTADA
	Slide 49: Taquicardica ventricular (TV) - monomórfica
	Slide 50
	Slide 51: Taquicardica ventricular (TV) polimórfica (Torsades de Pointes)
	Slide 52: Taquicardica ventricular (TV) polimórfica
	Slide 53: FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
	Slide 54: FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
	Slide 55: EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR
	Slide 56: ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP)
	Slide 57: TRATAMENTO DAS ARRITMIAS
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60

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