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TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento R 2 TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites Neste E-book, abordaremos as definições, o histórico, a epidemiologia e além desses três itens falaremos sobre a neurobiologia do TDAH. Trataremos da evolução do termo do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade desde as primeiras descrições até os dias de hoje. TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE - DEFINIÇÃO O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é um transtorno neurocomportamental, caracterizado por déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade (esses três são os sintomas centrais do transtorno, os que aparecem na enorme maioria dos pacientes acometidos pelo transtorno). O aparecimento desses sintomas é de forma irregular, heterogênea e nem sempre acontecem os três ao mesmo tempo, mas a definição abarca os três porque são os sintomas mais comuns vistos no transtorno e devem aparecer em níveis significantemente mais elevado do que o esperado num indivíduo, levando em Termos conceituais para Neuroaprendizagem consideração a sua idade e o nível de desenvolvimento. Assim, não é nenhuma tipo de déficit de atenção ou qualquer intensidade de hiperatividade e impulsividade, tem que aparecer em níveis exagerdados, muito mais elevados do que se espera do indivíduo daquela idade comparando com outras pessoas da mesma idade, do mesmo grupo e, principalmente, dependendo do nível de desenvolvimento quando se fala em criança. Esse transtorno, com essas características, na maioria das vezes leva a problemas de interação com seus pares na família, de interação com os amigos da escola com autoridades na escola ou fora dela, além de comportamento que chamamos de disruptivos, que são os comportamentos agressivos, de explosão, maltrata as pessoas ou toma atitudes Fora da Lei, totalmente inadequadas para um bom convívio social. 3 Temos, também, os chamados sintomas emocionais exacerbados, que é quando a criança chora demais, aquela criança que qualquer coisa já está lá embaixo, já se faz de vítima, diz que vai se matar agora, chora por qualquer coisinha, por uma pequena discussão. Esses são sintomas emocionais. Além disso, o tdah também leva a alterações cognitivas, alterações da linguagem ealterações em neuroimagem funcional. Essa é a definição mais moderna, a definição final depois de mais de 120 anos de história, que está muito bem embasada em evidências científicas. Os livros e os artigos dos últimos 5, 6, 7 anos colocam essa definição de tdah como a mais consensual. MAS SEMPRE FOI ASSIM? No final do século 18, Alexander Crichton, que foi o primeiro psicólogo que começou a observar essas crianças, as definiu como pessoas que tinham a incapacidade de atender com o necessário grau de constância uma concentração para um único objeto. Indivíduo não dava tempo nem persistência para cumprir, com o necessário constância, uma determinada concentração e foco para um objeto ou para uma tarefa que exigisse um pouco mais de engajamento e de apoio da sua concentração. Essa foi a primeira definição, nas observações com Alexander fez dessas pessoas. E observava-se que elas eram pessoas mais ou menos excluídas da sociedade quando vistas nos ambientes onde isso erá analisado, no final do século 18. Isso não ocorria em clínicas comuns, tal fato era observado em lugares de apoio para pessoas que precisavam ou em ambientes hospitalares. Mais tarde, Heinrich Hoffman, médico clínico, escreveu um livro. Ele tinha um filho extremamente agitado. Além de ser médico, ele era muito criativo e uma das formas que ele encontrou de se comunicar melhor com o filho, além TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites 4 das atividades lúdicas, foi escrevendo um livro em que descrevia o seu filho. Ainda, ele ilustrou muito bem o que é uma criança hiperativa, mas para época essas ilustrações foram consideradas pejorativas, exageradas. Essa foi a primeira publicação em livro infantil que sugiria uma criança com TDAH. Posteriormente, o doutor Jorge Still, um Pediatra e o primeiro a publicar casos de indivíduos com transtornos de déficit de atenção hiperatividade em uma revista médica, em 1902. O autor descrevia esses indivíduos como pessoas com algum tipo de defeito de controle moral, devido ao fato de que eles não conseguiu se controlar de forma adequada com o ambiente. Tinham pouca consciência moral, pouca vontade de fazer as coisas, mas apesar de tudo isso de tudo isso m uma inteligência normal. O próprio Jorge Still, em 1902, ao descrever aquelas crianças e adolescentes, definiu que os sintomas de hiperatividade podiam ser divididos em dois grupos: um grupo com doença médica, ou seja, era hiperativo, agitado, inquieto e tinha um tumor cere- bral ou uma sequela de meningite, tinha um histórico de crises convulsivas ou em algum momento da vida sofreu um trauma craniano e ficou com uma sequela, com uma associação com sintomas de hiperatividade ou até uma doença infecciosa qualquer que pode ter acometido o cérebro e que, por isso, elas desenvolveram um quadro de hiperatividade; no outro grupo de crianças hiperativas, ele viu que não tinha nenhuma causa aparente, eram indivíduos com histórico clínico totalmente, porém mesmo assim eram extremamente agitadas. Por volta de 20 anos depois, esses indivíduos foram agrupados num nome médico de uma outra doença chamada doença Hipercinética da Infância, que foi descrita por dois médicos Doutor Kramer e doutor Pollnow, em 1932. O artigo deles mostra, perfeitamente alguns TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites 5 detalhes que até então não se tinha essas crianças. Então, elas tinham pouca capacidade de descanso motor, isto é, qualquer momento que elas tinham que ficar quietas, elas não cpnseguiam. Não havia sintomas corporais nem distúrbios do sono nem agitação noturna. A agitação era primordialmente diurna, onde apresentavam uma excessiva inquietude, moviam-se demais e moviam os objetos sem qualquer objetivo. Desse modo, essa foi primeira descrição que começou a expor os sintomas do TDAH como ALGO que leva a movimentos sem objetivos, movimentos inúteis e que atrapa- lhavam a condução da própria vida da criança. Por fim, foram os pioneiros em peceber que além de agitados, eram distraídos e desatentos, tendo uma desatenção excessiva tanto pra tarefas do cotidiano quanto para brincadeiras. DANO CEREBRAL MÍNIMO (1976) Nos anos 70, um novo nome passou a ser dado para o TDAH, o chamado Dano Cerebral Mínimo. Essa definição associava a hiperatividade como algo resultante de uma lesão cerebral causada por algum dano na vida da pessoa. Assim sendo, os autores descreviam a hiperatividade na época como associada a quadros de epilepsia, traumas infecções cerebrais como encefalite ou encefalite por Sarampo, que na época já estava bem controlado, todavia nos anos 20 e 30 houve uma epidemia na Europa ou ainda, a Hipóxia Neonatal, aqueles bebês que nasciam com um sofrimento durante e logo depois do parto. Nessa fase, começou-se a pensar na Medicina que poderia haver alguma ligação entre problemas de comportamento em algumas pessoas e conexões cerebrais, uma vez que esses danos e traumas poderiam lesar áreas cerebrais, desconectá- las e fazer com que o indivíduo desenvolvesse algum tipo de transtorno de comportamento. E o TDAH, a TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites 6 hiperatividade naquele tempo era um sintoma evidentemente claro para poder descrever esse dano cerebral. Goldstein, 1942, fez experimento no qual realizou a retirada do lobo frontal de alguns macacos. O Lobo frontal está altamente associado a controle motor, controle de movimentos e planejamento e autocontrole emocional. Ele observou que ao retirar o lobo frontal, osmacacos ficaram extremamente agitados e distraídos. A partir daí se começou a imaginar que a hiperatividade pudesse ser sim um problema relacionado a conexão neurológica. Em seguida, nos anos 60 e 80, começaram a perceber que alguns indivíduos não apresentavam lesões neurológicas, mas sim apenas algumas disfunções, mal funcionamento. Os indivíduos com sintomas de TDAH passaram a ser descritos como portadores de disfunção cerebral mínima. Logo, a hiperatividade é o resultado de um distúrbio cerebral mínimo, sem que a lesão ou alteração neurológica pudesse ser demonstrada. Eles começaram a notar isso principalmente em algumas pessoas que tinham um elétron extremamente alterado, eram hiperativas e quando se comparava com crianças normais, ao se receber tratamento, o elétron se estabilizava e comportamento muitas vezes melhorava, ficando mais próximo de uma criança que não tinha hiperati- vidade. Clementes (1966), foi mais longe e percebeu que além desses indivíduos terem uma melhora no padrão elétrico, eles também tinham problemas de percepção audiovisual, distúrbios de linguagem, problemas de memorização e controle da atenção e do movimento. A ideia que temos hoje a respeito do TDAH, é muito parecida com a ideia do que se tinha nos anos 50, 60, 70. O que vai contra a ideia de o que o transtorno é uma doença moderna, é possível perceber que vários conceitos já eram bem amadurecidos em relação ao TDAH a 50, 60 anos atrás. TDAH e os sinais de Problema no Desenvolvimento - Professor Clay Brites TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites 7 REAÇÃO HIPERCINÉTICA DA INFÂNCIA (1968) Em 1968, o DSM-II, que nada mais é do que o manual de transtornos mentais, a referência de pesquisadores e clínicos especialistas nas áreas de comportamento, no qual está descrito todos os transtornos da infância e que passa por atualizações frequentes mediante pesquisas e artigos que vão sendo produzidos e colocados na literatura. O DSM-II já colocou o TDAH com o nome Reação Hipercinética da Infância, então a descrição era de que essas crianças tinham uma desordem caracterizada por uma excessiva inquietação, incapacidade de descansar, alta distractibilidade (é a incapacidade de deixar de prestar atenção em coisas inúteis para manter o foco naquilo que é realmente importante pra aquele momento e que tende a diminuir na adolescência). Foi a primeira vez em que se citou que o TDAH pudesse ter uma diminuição dos sinto mas na adolescência. A ideia de lesão neurológica, de destruição cerebral era abandonada e o TDAH estava muito mais para uma disfunção ou um leve defeito de funcionamento em algumas áreas do cérebro, muito mais ligado a isso do que a uma lesão neurológica. Em 1980, o DSM-III mantém o diagnóstico só que com o nome de desordem de Déficit Atenção com e sem Hiperatividade. Ou seja, havia crianças que eram desatentas, mas que não eram agitadas. Foi a primeira vez que começou ser feita a separação da desatenção e da hiperatividade, devido ao trabalho de um pesquisador chamado Douglas, que em 1972 fez essa primeira constatação de que talvez o descontrole motor dessa criança talvez fosse gerado por um problema de distúrbio de atenção. Dessa forma, o DSM-III ressaltou isso, colocando os problemas atencionais e a impulsividade como algo muito mais importante do que a hiperatividade. Nesse tempo, eles já começaram a organizar melhor a definição e o Diagnóstico do TDAH, inserindo como sintomas-alvo essas três características (atenção, hiperatividade e TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites 8 impulsividade). Já estavam sendo utilizadas notas de corte em que o indivíduo tinha que atingir x critérios para poder ser dado o diagnóstico. Nessa fase, também já se inseriu uma da minha idade mínima para se fazer o diagnóstico. Atualmente, o TDAH já é melhor descrito pelo DSM-IV e também pelo DSM-5 como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, sem aquela distinção de se é com ou sem a hiperatividade. No entanto, se separa em dois grupos bem definidos: o indivíduo com o TDAH puramente ou predominantemente desatento e o que apresenta os dois sintomas clínicos. TDAH: EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO A definição do termo foi sendo construída ao longo dos últimos 150, 160 anos, após ter sido feita uma pesquisa de observação de um grande número de pessoas acometidas pelo transtorno. Com o aparecimento de tecnologias que naquela época não existiam, hoje temos subsídios para que possamos fazer um diagnóstico muito mais adequado e observar de forma mais esquematizada, específica e aprofundada o comportamento das pessoas para chegar ao diagnóstico final. Nesse contexto, é fundamental compreender que não só a definição do TDAH passou por evoluções, mas o conhecimento sobre o transtorno também. 1798 Em 1798, tinha-se apenas os sintomas da hiperatividade como algo descrito e visto nesses indivíduos, aquilo que mais chamava atenção. Os prejuízos que esse indivíduo tinha na sua vida eram um todos elas focados no comportamento. Tudo isso ocorria sem que se soubesse as causas, não que as causas do TDAH hoje sejam conhecidas, pois ainda não se sabe os mecanismos específicos do distúrbio. O tratamento, naquela época, ainda não era preconizado. Os primeiros tratamentos, as primeiras sugestões terapêuticas foram surgindo muitos anos depois das primeiras descrições, deixando claro que o que vem primeiro no TDAH não é o remédio para ver o TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites 9 transtorno, mas sim a descrição do transtorno. E os processos terapêuticos só apareceram muitos anos depois. 2013 Em 2013, já se sabe claramente que o TDAH tem como primordial os sintomas de Déficit de Atenção e lógico que nem sempre com hiperatividade nem sempre com impulsividade. Os sintomas de atenção são preponderantes na descrição e nos prejuízos, inclusive, relacionados ao transtorno. Os prejuízos e os maiores problemas gerados pelo TDAH não interfere só na vida da criança e do adolescente como um todo, mas no desenvolvimento dessa criança. Hoje já se sabe que o transtorno prejudica a criança nos primeiros três, quatro anos de vida ; dos 4 aos 8 anos; dos 8 aos 11 anos. O que significa que a cada etapa que a criança tem de desenvolvimento, ela vai ser prejudicada pelos sintomas de TDAH. Atualmente, as causas do transtorno estão bem mas escritas com transtornos. Já sabemos que o TDAH é um transtorno predominantemente genético, com alguma influência do ambiente em alguns casos. Por fim, hoje já se tem um tratamento muito mais definido. O tratamento é multidisciplinar, já existem Guidelines (consensos e orientações bem detalhadas e embasadas em pesquisa), ou seja, é um guia com linhas de ação, de como agir de acordo com o diagnóstico de TDAH, quais os aspectos a serem levados em consideração, a idade da criança. A partir daí, tem-se uma linha de tratamento, uma linha de como conduzir correlacionada com questões acerca dos prejuízos, do perfil da criança, o que se deve fazer, qual o remédio e o que a escola deve fazer. O TDAH é o transtorno comportamental mais estudado nos últimos 20 anos, inúmeros artigos já foram publicados. Na atualidade, TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites 10 existem várias redes de pesquisa, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. Aqui no Brasil também temos muitos pesquisadores, que publicam com frequência, o que falta é uma conexão entre as pesquisas e o que se vê na realidade do dia a dia. Agora há vários guidelines que estão disponíveis para pais e pesquisadores, então o tratamento multidisciplinar que é preconizado, permite hoje que se tenha, mais ou menos, uma padronização, uma pormenorização do que o especialista deve fazer dentro do consultório, como, por exemplo, o que ele deve orientarpara a escola. No entanto, não existe ainda no Brasil um guideline brasileiro, não há ainda, no Brasil, interesse do poder público em adquirir formas de pesquisa e de criar um consenso aqui dentro para tratar o TDAH. Por isso, pais e professores vocês têm tanta dificuldade de conduzir o TDAH na escola, seja em casa, seja no ambiente escolar nessa relação escola-família. TRANSTORNO DE DESENVOLVIMENTO O TDAH deixou de ser considerado transtorno de comportamento está indo para um transtorno de desenvolvimento. Todo o transtorno de desenvolvimento são problemas, distúrbios que se iniciam no período de desenvolvimento da criança. Isso surge nos primeiros 10, 11 anos de vida, começa num período precoce, ou seja, antes de entrar na escola, o que leva a prejuízos no desenvolvimento e no funcionamento pessoal, social acadêmico e no trabalho. Desse modo, é um problema que deve ser detectado nos primeiros 5 a 6 anos de vida, em período pré-escolar. Esse transtornos variam desde problemas de função executiva (problemas de organização, planejamento, controle de emoções, controle motor para atividades do dia-a-dia, dificuldade de análise, síntese, dificuldades relacionadas à memorização imediata de determinadas informações importantes para aquela atividade naquele momento), de aprendizagem e também problemas de funciona- TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites 11 mento social, na comunicação e no relacionamento afetivo e emocional. Com essa definição, quais seriam hoje os transtornos de desenvolvimento que estão hoje descritos e colocados dentro do DSM-5? Os transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, os transtornos do espectro autista, deficiência intelectual, os transtor- nos específicos de linguagem, os de desenvolvimento da Coordenação, os transtornos de aprendizagem verbal (dislexia, discalculia, disgrafia) e os transtornos de aprendizagem não verbais. TDAH COMO UM PROBLEMA DE DESENVOLVIMENTO 1) Sono: O TDAH pode afetar a vida da criança desde os primeiros anos. A criança pode ter desde o começo problemas para dormir junto como demora pra pegar no sono, quando dorme acorda várias vezes e depois, mais velho, migra para a cama da mãe porque não consegue voltar a dormir; fica pensando em várias coisas, fica numa situação de pesadelo, tem medo e vai para cama dos pais. 2) Alimentação: o programa de alimentação do bebê é muito agitado, pois ele não para quieto na hora da amamentação seja no peito ou com a mamadeira, o que pode culminar em perda de peso. Com o passar do tempo, a criança hiperativa começa ou a comer demais ou petisca muito, não tem muita paciência de parar na mesa para comer. 3) Atraso motor: é muito frequente e pode ocorrer dois extremos – ou a criança começa a andar precocemente e os pais não têm mais sossego ossos secos ou começa a andar muito tarde (até os 2 anos) do motor. 4) Atraso de linguagem: pode ocorrer em até 50% das Crianças com tdha, atrasa para falar, quando começa a falar tem a fala muito enrolada até os dois, três ou quatro anos. TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites 12 5) Associação com RGE, alergias respiratórias ou alimentares: é frequente o TDAH estar associado com algumas condições clínicas, como o refluxo gastroesofágico. 6) Dificuldades esfincterianas: é quando a criança faz cocô e xixi no lugar errado, em horário também errado, as chamadas enureses noturnas ou diurnas e as encopreses. Então, a criança com tdha tem risco maior de ter problemas de rotina de banheiro ou de fazer xixi na cama, é algo extremamente comum (a cada duas crianças com o transtorno, uma vai ter esse problema). 7) Problema nas habilidades cognitivas e adaptativas: problemas de função executiva, problema de memória, problemas relacionados à dificuldade de se engajar para atividades mais difíceis, que exigem maior foco concentração e dificuldade de se adaptar a situações novas e aprendizagens. São crianças que por terem dificuldade de concentração, acabam demorando mais para cumprir as mesmas tarefas quando estas exigem uma flexibilidade maior, não só motora, de linguagem, mas também uma flexibilidade maior para aumentar o nível de foco para poder dar conta de um novo desafio. Isso já começa a ocorrer nos primeiros anos de vida. TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento - Professor Clay Brites TDAH e os Sinais de Problemas no Desenvolvimento Professor Clay Brites Para outras dicas, acesse clicando abaixo: Neurosaber clique e CURTA! Neurosaber clique e SE INSCREVA! https://www.facebook.com/neurosaber/?ref=br_tf&epa=SEARCH_BOX https://www.instagram.com/neurosaberoficial/?hl=pt-br https://www.youtube.com/channel/UCghJZXv-Cg90zgdeTZCt_-A