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Relatório final de estágio I

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Curso de Farmácia 
Relatório Final de Estágio Supervisionado em farmácia I 
Aluno: Raquel Paes de Sá
Matrícula: 202007063139
Polo: Alcântara –São Gonçalo RJ
E-mail: quelpaes_mi@hotmail.com
Local: São Gonçalo 
Data: 29 -12-2021
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Raquel Paes de Sá
RELATORIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 CURRICULAR
Relatório final de estágio apresentado a Universidade Estácio de Sá para aprovação na disciplina de prática profissional supervisionada em farmácia I.
Orientador: Rosilene Linhares Dutra .
Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2021.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO........................................................................................................................5
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..............................................................................................................6
3.1. Aquisição de medicamentos....................................................................................6
3.2. Verificação de estoque............................................................................................9
3.3. Fracionamento de medicamentos...........................................................................11
3.4. Intercambialidade de medicamentos.......................................................................13
3.5. Dispensação de medicamentos...............................................................................14
3.6. Farmacovigilância....................................................................................................25
3.7. Armazenamento de Medicamento...........................................................................26
4. CONCLUSÃO......................................................................................................................28
5. REFERENCIAS...............................................................................................................................29
 1.INTRODUÇÃO
	O estágio supervisionado em farmácia I foi realizado durante o 3º período na drogaria: Grande Alcântara, localizada na rua: Manuel João Gonçalves, 414-loja 01- Alcântara-São Gonçalo
	Realizando uma carga horária de 15 horas semanais, sendo feito de segunda a sexta.
	Tendo início no dia 01 do mês de setembro e término no dia 23 do mês de dezembro.
	O estágio foi supervisionado pelo farmacêutico Pedro de Moura Franklin Junior, CRF: 20761.Tendo como professora orientadora Rosilene Linhares Dutra.
2.Desenvolvimento
Este relatório é o resultado do estágio supervisionado em farmácia I, e durante o estágio pude aplicar todos os conhecimentos teóricos, adquirido ao longo do período, com o objetivo de aprofundamento dos princípios básicos da assistência e cuidado farmacêuticos, onde aconteceu também o primeiro contato com o mundo farmacêutico, e a realidade do profissional em uma drogaria.
 A seguir será feito um relato de todo o processo que me foi passado, e na qual foi possível compreender e ter a experiência necessária para a conclusão desse período.
 
 4.Atividades Desenvolvidas
3.1- Aquisição de medicamentos:
O farmacêutico é responsável pela aquisição de medicamentos controlados (aqueles, sujeitos a controle especial, pois são compostos por substâncias com ação no sistema nervoso central, que podem causar dependência física ou química, e até mesmo em alguns casos ser fatal).
Para que esse controle seja feito corretamente, foi desenvolvido pela ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), o sistema chamado SNGPC- Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados.
Esse sistema possibilita um controle de movimentação da dispensação (entrada e saída), dos medicamentos sujeitos ao controle especial, conforme o regime da Portaria nº SVS/MS 344/98 e suas atualizações, nas drogarias e farmácias comerciais do país.
O SNGPC tem por objetivo:
· Monitorar a dispensação de medicamentos e substâncias psicotrópicas e seus precursores;
· Otimizar o processo de escrituração
· Permitir o monitoramento de hábitos de prescrição e consumo de substâncias controladas em determinada região, para propor políticas de controle;
· Captar dados que permitem a Geração de informação atualizada para a SNMVS- Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, para a tomada de decisões;
· Dinamizar as ações da vigilância sanitária
O SNGPC é um instrumento informatizado para capturar e tratamento de dados sobre produção, comércio e uso de substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial (entorpecentes, antipsicotrópicos e antimicrobianos).
Esse sistema é utilizado por todas as drogarias e farmácias particulares, que trabalham com substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
 
 Acesso ao SNGPC
Para ter acesso ao sistema, a farmácia deverá cumprir os seguintes requisitos:
· Estar cadastrada no Sistema de Cadastro de Empresas da ANVISA;
· Possuir autorização de Funcionamento (AFE);
· Possuir responsável técnico;
· Responsável técnico deverá possuir CRF cadastrado e possuir perfil de acesso ao SNGPC no Sistema de Segurança.
 
 Fonte: ANVISA
Durante essa etapa, foi feito (com auxílio do Farmacêutico sempre) o cadastro de entrada e saída, dos medicamentos de controle especial, no sistema SNGPC. ( http://sngpc.anvisa.gov.br)
Onde foi possível entender toda a etapa que esse tipo de medicamento passa, até poder ser vendido (munido de receita, na qual deverá ser retida sempre).
A seguir imagens de algumas telas do sistema, nas quais são utilizadas para fazer alguns procedimentos:
 
 Tela de Login
 (Imagem da internet)
 
 Tela de Entrada por compra
 (Imagem da internet)
 Tela de Saída por venda
 (Imagem da internet)
Saída por perda
(Imagem da internet)
3.2- Verificação de estoque:
Nessa etapa foi feito a verificação de funcionamento do estoque, referente aos medicamentos, e quais procedimentos são adotados na farmácia Grande Alcântara, para que seja feito o controle.
 A seguir, algumas informações referentes aos dois métodos utilizados para fazer esse controle.
Sistema PEPS ou FIFO
PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que sai) ou FIFO (First expire, first out) é uma técnica de armazenagem muito eficaz para fazer o controle de estoque de farmácia. O primeiro item ou lote entrou no estoque, será sempre o primeiro a ser vendido.
O principal objetivo deste método é evitar esquecimento, e deixar que medicamentos e outros produtos acabem vencendo nas prateleiras. 
Controle de PVPS ou FEFO
Nesse método o produto que está mais perto de vencer tem prioridade para ser vendido primeiro.
PVPS-(Primeiro que Vence, Primeiro que Sai) ou FEFO-(first to expire, first out). Nessa técnica não importa a data que o produto deu entrada no estoque, mas sim a data de vencimento.
O principal objetivo desse método é fazer com que o produto ou medicamento que esteja mais
próximo a vencer, seja o primeiro a ir para a prateleira, para que seja vendido.
Passo a passo:
· Registrar a entrada de produtos;
· Registrar o local de armazenamento de cada produto;
· Registrar a saída de produtos no estoque;
· Registrar a falta de produtos;
· Sinalizar estoques elevados. 
 
Check-in de compra;
É fazer o procedimento de checar as quantidades conforme o pedido de compra, e basta apontar o leitor de código de barras cada item comprado e o sistema irá identificar as informações para checagem da Nota Fiscal, e se tiver tudo correto, será mostrado uma mensagem de conformidade, caso contrário, o sistema mostrará qual informação está divergente da Nota.
Check-out, saída do produto;
Deverá manter o mesmo processo de conferencia, pois o que sai deverá ser igual ao que foi registrado no sistema, e nesse caso o operador do caixa, deverá cadastrar o produto e verificar, se é o mesmo que foi registrado no balcão, no ato da compra.
 Esse sistema é muito utilizado por várias farmácias e durante o estágio, foi verificado como o operador (responsável pelo estoque), balconista e caixa, fazem esse cadastro e verificação. 
 
	
3.3- Fracionamento de medicamento:
É o procedimento que integra a dispensação de medicamentos na forma fracionada, e é efetuado sempre sob a supervisão e responsabilidade do profissional farmacêutico habilitado, para atender a prescrição ou ao tratamento correspondente nos casos de medicamento isentos de prescrição. Poderá ser dividido, a partir de sua embalagem original, sem danificar a embalagem primária, mantendo seus dados de identificação.
São medicamentos autorizados a ser fracionado, os medicamentos que se apresentam nas formas farmacêuticas de comprimidos, cápsulas, óvulos vaginais, drágeas, adesivos transdérmicos e supositórios.
O medicamento a ser fracionado, não poderá ser exposto ao meio externo, e só poderá ser feito o fracionamento, para os medicamentos que conste a seguinte informação: “EMBALAGEM FRACIONÁVEL”, caso contrário não poderá ser feito o fracionamento.
(Imagem da internet)
 Para que seja possível ser feito esse fracionamento, além das condições sanitárias exigidas, deverá seguir conforme Boas Práticas para Fracionamento instituídas pela RDC nº 80, de 11 de maio de 2006. O fracionamento deve ser realizado por farmácias e drogarias a partir de embalagens especificamente desenvolvidas para esse fim.  
 A área para que seja possível ser feito o fracionamento, deverá conter uma identificação visível para o usuário, placa de identificação do farmacêutico, contendo horário no qual ele está no estabelecimento, documento no qual conste a informação que o estabelecimento é apto a fazer esse tipo de serviço, e todo o material necessário para fazer o procedimento.
 O processo de fracionamento de medicamentos, é uma boa prática, pois pode evitar na maioria das vezes, a automedicação, já que o usuário irá comprar apenas o necessário para aquela ocasião.
(Imagens da internet)
*Os medicamentos sujeitos ao controle especial, de que trata a Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, e suas atualizações, não podem ser fracionados.  
Obs.: A drogaria Grande Alcântara, não oferece esse tipo de serviço, porem o farmacêutico responsável pelo meu estágio, passou todas as informações necessárias referente ao procedimento descrito acima, e pude entender um pouco mais sobre o processo de fracionamento de medicamento.
3.4- Intercambialidade:
Permite ao farmacêutico substituir o medicamento de referência e o seu genérico correspondente ou vice-versa, e seu medicamento de referência pelo medicamento similar (intercambiável) e vice-versa.
 *Esse procedimento só será realizado, com autorização do usuário.
O processo de intercambialidade é regulamentado pelas RDC Anvisa nº 16/2007 e 58/2014.
Ao realizar a intercambialidade, o farmacêutico deverá indicar a substituição realizada na prescrição, apor seu carimbo com nome e número de inscrição do Conselho Regional de Farmácia, datar e assinar, e somente ele poderá fazer essa troca.
Medicamento de referência; é o medicamento inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cujo a eficácia, segurança e qualidade, foram comprovadas cientificamente.
Medicamento genérico; são medicamentos que apresentam princípio ativo idêntico a um medicamento de referência, o que é assegurado por testes apresentados à Anvisa, é geralmente produzido depois da expiração ou renúncia da proteção de patente ou direito de exclusividade. Pode ser facilmente identificado, pois é aquele com a tarja amarela e o G de genérico em sua embalagem.
Medicamento similar; é aquele que contém o mesmo princípio ativo que o de marca, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, podendo diferir com o de referência apenas em relação ao tamanho e forma, prazo de validade, embalagem, rotulagem. Deverá sempre ser identificado pelo nome comercial ou de marca.
 * Se houver aviso médico, indicando que a troca é proibida, as regras não valerão e não poderá ser feita a intercambialidade.
Foi feito todo o acompanhamento referente ao procedimento descrito acima, e em alguns casos, foi possível verificar as receitas nas quais, constava a informação de que não poderia ser trocado o medicamento receitado, por genérico.
 (Imagem da internet)
3.5- Dispensação de medicamentos:
A dispensação de medicamento é o procedimento que ocorre na farmácia, de acordo com a solicitação do usuário( mediante receita ou não), em alguns casos, esse procedimento pode ser feito diretamente no balcão, nos casos onde não há solicitação de medicamento controlado( nos quais é imprescindível a apresentação de receita, e em alguns casos a retenção da mesma), pois caso seja medicamento de uso controlado, esse deverá ser solicitado junto ao farmacêutico, que irá fazer a verificação da receita e medicamento.
Nos casos de dispensação de medicamentos de uso controlado, o farmacêutico deverá seguir alguns critérios de acordo com a política de boa pratica de assistência farmacêutica;
 
Avaliação da prescrição: toda prescrição deve ser avaliada pelo farmacêutico
antes de ser confirmada, e em casos de eventuais dúvidas ou problemas detectados
na avaliação, o farmacêutico deve contatar o médico que prescreveu a receita, de maneira educada, ética e profissional, para obter os esclarecimentos necessário.
As substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial são divididos em
listas constantes no Anexo I da Portaria SVS/MS n° 344/1998, que são revisadas
e atualizadas frequentemente. Dessa forma, deve-se sempre consultar o site da
Anvisa (http://portalanvisa.gov.br) para verificar se houve modificações.
Dispensação de medicamentos antimicrobianos:
O farmacêutico deverá orientar o uso racional de antimicrobianos e deve contribuir no combate às infecções e à resistência bacteriana.
É essencial que o profissional siga conforme o disposto na RDC Anvisa nº
20/2011, que regulamenta o controle de medicamentos à base de substâncias
antimicrobianas. Essa resolução é válida para antimicrobianos de uso oral, dermatológico, ginecológico, oftálmico e otorrinolaringológico.
A prescrição dos medicamentos abrangidos pela RDC Anvisa nº 20/2011 de -
verá ser realizada por profissionais legalmente habilitados. O receituário deve ser
escrito de forma legível, sem rasuras e em duas vias, sendo que:
1ª via: será devolvida ao paciente com anotação comprovando atendimento;
2ª via: será retida no estabelecimento farmacêutico.
 
A seguir, veremos alguns modelos de receitas para uso de medicamentos de controle especial ou controlado:
(Imagem da internet)
	
 (Imagem da
internet)
 
 Principais informações sobre os medicamentos sujeitos a controle especial
FONTE: Aspectos_Legais_da_Dispensacao PDF( CRF,SP)
 Dispensação de medicamento durante a pandemia do COVID 19.
A RDC nº 357/2020 é uma norma da Anvisa que altera, durante um período de 6 (seis) meses, algumas das regras para a prescrição e dispensação de medicamentos controlados pela
Portaria SVS/MS nº 344/1998. A norma foi publicada com o objetivo evitar o comparecimento frequente dos pacientes a
unidades dispensadoras de medicamentos, especialmente as localizadas em locais com alta
concentração de pessoas.
Dentre as alterações estabelecidas pela nova RDC destacam-se:
- Aumento das quantidades máximas de medicamentos controlados que podem ser prescritas
em receituários controlados (Notificações de Receita e Receitas de Controle Especial). As novas
quantidades estão dispostas no Anexo I da RDC.
- Permissão da entrega em domicílio dos medicamentos controlados, por entes públicos ou
privados, e a entrega remota definida por programa público específico, já existentes ou a
serem criados pelo Ministério da Saúde, estados ou municípios.
 Esclarecemos que não foram alteradas as demais regras relacionadas ao controle dos
receituários. Dessa forma, todos os controles já definidos pelas normativas vigentes da Anvisa, tais como
prescrição no tipo de receituário correto, validade dos receituários, itens obrigatórios de
preenchimento dos receituários, a retenção das Notificações de Receita e Receitas de Controle
Especial no momento da dispensação, bem como a escrituração no Sistema Nacional de
Gerenciamento de Produtos Controlados, devem ser integralmente atendidos.
 Além disso, a compra ou a solicitação do medicamento a ser entregue em domicílio não
poderá ser realizada por meio da internet, devendo esta ser realizada por outros meios que
permitam a orientação do farmacêutico ao paciente sobre o uso adequado do medicamento.
 Vale destacar que a vigência da norma é de 6 (seis) meses, e que este prazo poderá ser
renovado sucessivamente por iguais períodos ou não, enquanto reconhecida pelo Ministério
da Saúde emergência de saúde pública relacionada ao SARS-CoV-2.
 Após a vigência da norma, voltam a ser aplicadas as regras sobre quantidades máximas por
prescrição previstas na Portaria SVS/MS nº 344/1998, RDC nº 50/2014, RDC nº 11/2011 e RDC
nº 191/2017, bem como a proibição para a entrega em domicílio.
 Na tabela abaixo constam os novos limites de medicamento por prescrição estabelecidos pela
RDC nº 357/2020, que estão vigentes inicialmente durante o prazo de 6 (seis) meses devido ao
surto do novo Coronavírus, e os prazos de validade dos receituários, já estabelecidos em
outras normativas vigentes da Anvisa.
Fonte: ANVISA
3.6-Farmacovigilância:
Farmacovigilância é definida como “a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos”.
 Cabe a ela, avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos relacionados a medicamentos utilizados na população após o registro, com o objetivo de garantir que os benefícios relacionados ao uso desses produtos sejam maiores do que os riscos por eles causados.
 Para realizar uma notificação, o profissional de saúde deve realizar um cadastro no Notivisa e preencher um formulário com dados sobre o evento, o medicamento e o paciente. O cidadão também pode realizar notificações de eventos adversos por meio do Notivisa. Acesse o formulário destinado ao cidadão.
Para ter maior conhecimento sobre os eventos adversos, indústrias e governo criaram a Farmacovigilância, que é o nome dado aos departamentos da empresa ou instituições públicas para estudar as reações indesejáveis que uma pessoa pode ter quando usa um medicamento. 
FONTE:Gov.br\ANVISA
3.6-Armazenamento de Medicamento:
 O local de armazenamento deve ser bem ventilado, sem umidade e sem iluminação solar direta. A temperatura deve estar sempre entre 15ºC e 30ºC e a umidade entre 40 e 70%. Se há variações além dessas é necessário o controle por meio de ar-condicionado, ventiladores, exaustores, etc. A construção deve ser de alvenaria, com paredes de cor clara e laváveis e piso de fácil limpeza. O ambiente deve ser mantido em perfeitas condições de higiene.
  - Os produtos devem ser armazenados em gavetas, prateleiras ou suporte equivalente, afastados do piso, parede e teto, a fim de permitir sua fácil limpeza e inspeção. 
- O armazenamento de produtos corrosivos, inflamáveis ou explosivos deve ser justificado em Procedimento Operacional Padrão (POP), o qual deve determinar sua guarda longe de fontes de calor e de materiais que provoquem faíscas e de acordo com a legislação específica. 
 Estocagem de medicamentos termolábeis:
Para os medicamentos que não podem sofrer variações excessivas de
temperatura, devem seguir os seguintes procedimentos;
 -O local de estocagem deve manter uma temperatura constante, ao redor de 20ºC (r 2º).
 - As medições de temperatura devem ser efetuadas de maneira constante e segura, com registros escritos.
 - Deverão existir sistemas de alerta que possibilite detectar defeitos no equipamento de ar condicionado para pronta
reparação.
 Estocagem de medicamentos imunobiológicos (vacinas e soros):
Esses produtos, para manterem suas efetividades de uso, requerem
condições ótimas de estocagem conforme veremos a seguir:
 -O manuseio de medicamentos imunobiológicos deve ter prioridade em relação aos demais, bem como sua liberação
para entrega.
 - Deve ser evitada, ao máximo, a exposição desses produtos a qualquer tipo de luz.
 - As áreas de estocagem devem ser em equipamento frigorífico, constituído de refrigeradores, “freezers” e câmaras frias.
 - Refrigerador é o equipamento que permite temperaturas entre 4ºC e 8ºC.
 - “Freezer” é o equipamento que permite temperaturas não superiores a -10ºC.
 - Câmara fria é o equipamento que permite temperaturas entre 8ºC e 15ºC.
 - Os equipamentos frigoríficos devem ser controlados diariamente por: Termógrafos, nas câmaras frias, Termômetros de máxima e mínima em refrigeradores e “freezers”.
- As medições de temperatura efetuadas devem ser registradas diariamente pelo responsável pelo almoxarifado e, qualquer anormalidade, corrigida no mais breve espaço de tempo.
 - A distribuição dos produtos dentro dos equipamentos frigoríficos deve permitir a livre circulação do ar frio entre as
diversas embalagens contidas nos mesmos (no caso das câmaras frias é aconselhável a existência de antecâmaras para evitar a perda desnecessária de frio, quando da abertura das portas dessas câmaras).
 - As entradas e retiradas de produtos de qualquer equipamento frigorífico devem ser programadas antecipadamente, visando diminuir, ao máximo, as variações internas de temperatura.
 - Os equipamentos frigoríficos devem estar permanentemente em funcionamento, ligados a rede elétrica local e sempre que possível, possuindo uma rede alternativa de energia (gerador) para atender eventuais faltas de energia no sistema.
- Cada equipamento do sistema frigorífico deve ter ligação exclusiva para evitar sobrecarga de energia elétrica e facilitar
seu controle de uso.
 - Tanto os refrigeradores como os “freezers”, devem ser aproveitados também para a produção de gelo, a ser utilizado
na remessa dos produtos e para segurança do próprio equipamento e dos produtos que ele contém, numa eventual
falha do seu sistema interno de resfriamento.
 - Todo o pessoal do almoxarifado, especialmente os ligados a estocagem de medicamentos imunobiológicos, deve estar
familiarizado com as técnicas de estocagem desses produtos, para poder atender qualquer situação de emergência, consequente a um eventual corte de energia elétrica
ou defeito no sistema de refrigeração.
 - Todos os equipamentos, geladeiras, “freezers” e câmaras frias, devem possuir um sistema de alarme confiável, que indique prontamente qualquer tipo de anormalidade em seu
funcionamento.
 Estocagem de medicamentos de uso controlado:
Por se tratar de medicamentos controlado, sua área de estocagem deve ser considerada de segurança máxima (geralmente uma sala ou um armário).
-Esses medicamentos precisam estar em área isolada das demais, somente podendo ter
acesso a ela, o pessoal autorizado pelo farmacêutico responsável do almoxarifado.
 - Os registros de entrada e de saída desses medicamentos, devem ser feitos de acordo com a legislação sanitária
específica, sem prejuízo daquelas que foram determinadas pela própria administração do almoxarifado.
*Durante o estágio, foram feitas verificações do controle de temperatura da sala de medicamentos controlados e antimicrobianos (a Drogaria possui uma planilha onde é feito o controle a cada hora), feito a verificações dos medicamentos que são necessários o armazenamento dentro da geladeira, verificação da temperatura do salão (onde ficam os medicamentos não tarjados).
4. CONCLUSÃO:
O estágio supervisionado foi muito proveitoso, pois tive a oportunidade de aprender, como é o trabalho de um farmacêutico. Durante todo o estágio, fui supervisionada e auxiliada pelo farmacêutico Pedro, e foi possível entender na prática, todo o processo descrito acima, no qual será indispensável para a minha formação. Durante todo esse período, tive a oportunidade de vivenciar cada processo que o farmacêutico passa no dia a dia de uma Farmácia ou Drogaria, pois foi possível fazer verificação de receitas, auxiliar na dispensação de medicamentos controlados, verificação de estoque, verificação de temperatura do ambiente, e todos os procedimentos que são de responsabilidade do farmacêutico.
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Site-ANVISA 
-Https://www.gov.br/anvisa
BRASIL. Boas práticas para estocagem de medicamentos. – Brasília: Central de Medicamentos
-Https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_05.pdf
 BRASIL. Orientação para Dispensação de Medicamentos Controlados- Portaria 344\98.
 - Https://farmaceuticodigital.com/2014/04/orientacoes-para-dispensacao-de-medicamentos-controlados-portaria-344-98.html
 BRASIL. Manual Prático de Dispensação- CRF \SP.
 -Http://www.crfsp.org.br/documentos/materiaistecnicos/Aspectos_Legais_da_Dispensacao.pdf
 
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA
 -Https://www.gov.br/anvisa/pt-br/arquivos-noticias-anvisa/779json-file-1

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