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EXAME CLINICO DAS MAMAS 1

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EXAME CLINICO DAS MAMAS
INTRODUÇÃO
O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas, acima desta idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. Mais de 85% dos casos ocorrem após os 40 anos, alcançando o pico de incidência na faixa dos 65 a 70 anos. A neoplasia de mama vem sendo um alvo privilegiado dos estudos da comunidade científica, o que possibilitou a identificação de vários fatores causais e um conhecimento maior sobre a sua história natural. Fatores genéticos (história familiar), reprodutivos e hormonais (menarca precoce, menopausa tardia, idade avançada para a primeira gravidez, nuliparidade e lactação, uso de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal), e exposições ambientais (radiações ionizantes) foram identificados como fatores de risco para o surgimento do câncer de mama. Hábitos relacionados ao estilo de vida, como dieta rica em gordura, consumo elevado de álcool, baixa ingestão de vitaminas antioxidantes e sedentarismo também são apontados como positivamente associados a essa neoplasia.
OBJETIVOS
A mamografia é um exame de imagem das mamas, que são obtidas por meio de radiografia. Ele serve para identificar lesões, nódulos, assimetrias, e diagnosticar precocemente o câncer de mamas. O objetivo do câncer é detectar anormalidade nas mamas e/ou avaliar sinais e sintomas referidos pelas mulheres: identificar possíveis lesões malignas palpáveis num estágio precoce de evolução; oportunidade de fazer educação em saúde sobre a composição e a variabilidade da mama normal; sinais e sintomas do câncer de mama, fatores de risco e sua detecção precoce.
MATERIAIS E METÓDOS
O exame físico mamário deve ser parte integrante e obrigatório durante a consulta ginecológica, e razão principal durante a consulta em clínica de mastologia. 
Deve ser realizado em ambiente adequado, confortável para a paciente e para o examinador e a boa iluminação é fundamental. Deve ser realizado com critério e atenção e sempre de forma completa, abrangendo todos os diferentes tempos do exame. A sequência dos tempos do exame físico deve ser seguida de forma metódica, e da mesma forma, a seqüência de palpação deve ser bem estabelecida e observada. Todos os achados e impressões diagnósticas devem ser criteriosamente anotados nas fichas da paciente. Para a realização do exame físico, a paciente deve estar vestida apenas com avental de fácil remoção, despindo-se de sutiã, camisa ou blusa. O exame físico mamário é dividido em três etapas distintas, quais sejam: INSPEÇÃO (estática e dinâmica), PALPAÇÃO (cadeias linfáticas, mamas e outras estruturas) e terminamos com a EXPRESSÃO MAMÁRIA. Visto em aula pratica que os materiais ultilizados para realização dos exames são; epis, prontuários e impressos.
RESULTADO E DISCUSSÃO
A mamografia é realizada para a detecção de qualquer alteração em tecidos dessa região, como nódulos, lesões e calcificações. Contudo, interpretar o resultado da mamografia nem sempre é algo simples.
É direito da paciente abrir o exame e conhecer a avaliação obtida. No entanto, para entender o resultado e não se preocupar à toa, é fundamental saber um pouco mais da interpretação. A seguir, veja como entender melhor seu resultado de mamografia. Considerando que o BI-RADS® apresenta a porcentagem da probabilidade do tecido analisado apresentar células cancerígenas, o sistema é dividido em 6 categorias. Sabia mais sobre elas, a seguir.
BI-RADS® 0
Quando o resultado da mamografia é BI-RADS® 0, o exame foi inconclusivo. Isso pode acontecer por problemas técnicos, como mau posicionamento das mamas e axilas no aparelho, além da movimentação da paciente durante o teste. 
A categoria 0 também é usada quando há dúvidas sobre a existência de alguma alteração. Isso geralmente implica na realização de uma nova mamografia ou outros exames de imagem.
BI-RADS® 1
Na classificação BI-RADS® 1 o exame é normal, sem achados. Nesse caso, o resultado da mamografia não apresenta nenhuma alteração, por isso, não há risco de câncer de mama. Dessa forma, a próxima avaliação mamográfica pode ser feita com intervalo de um ano.
BI-RADS® 2
Neste resultado da mamografia, os achados são benignos. O exame detecta alterações. No entanto, apenas pelo aspecto, o responsável pela mamografia consegue determinar quais são de natureza benigna. Alguns exemplos comuns em casos de BI-RADS® 2 são os cistos simples.
BI-RADS® 3
No resultado da mamografia que apresenta BI-RADS® 3, os achados são provavelmente benignos. Ainda que as lesões possam ter o aspecto benigno, o médico responsável pelo exame não pode ter 100% de certeza.
Dessa forma, a recomendação é repetir o exame em 6 meses, verificando se ocorreram mudanças ou se os achados anteriores permanecem estáveis. De qualquer modo, o risco para câncer de mama em lesões classificadas por BI-RADS® 3 é de 2%.
BI-RADS® 4
Já no BI-RADS®, a suspeita é que exista a presença de lesões cancerígenas. Qual a lesão recebe essa classificação, é solicitada a biópsia, a fim de esclarecer se a natureza é maligna ou benigna. 
Contudo, nem sempre as alterações encontradas são correspondentes a um tumor maligno. Por esse motivo, essa categoria é subdividida em BI-RADS® 4A (risco entre 2% a 10%), BI-RADS® 4B (risco entre 11% e 50%), e BI-RADS® 4C (51% e 95%).
BI-RADS® 5
O resultado da mamografia com BI-RADS® 5 apresenta elevado risco de câncer. Nessa categoria, o médico pode identificar a lesão ou alteração durante o exame. De qualquer forma, com esse resultado, a biópsia é solicitada para confirmar o diagnóstico da doença.
BI-RADS® 6
O BI-RADS® 6 é o resultado com a lesão maligna já identificada. Essa classificação costuma aparecer em laudos de exames de pacientes antes ou durante o tratamento de câncer de mama. Na prática, o BI-RADS® 6 ajuda na identificação da lesão como uma já existente, em que seja contabilizada como um novo caso de câncer. 
A partir das informações obtidas na mamografia, o médico deve analisar a necessidade da realização de exames complementares ou não, mantendo somente o acompanhamento e rastreamento da mamografia no próximo ano. Por isso, mesmo que você saiba como interpretar o resultado da mamografia, é fundamental retornar ao médico.
Virmos em aula pratica que esse gráfico serve para identificar o local que foi encontrado alguma patologia. Geralmente será preciso desenhar nos prontuários para identificar melhor.
CONCLUSÃO
No presente estudo, observou-se que a maioria (54,1%) das profissionais realizava o auto-exame das mamas mensalmente, porém as ACS foram as que menos aderiram a esta prática. O AEM é uma prática educativa, um hábito de autocuidado a ser desenvolvido a partir da vida adulta.
Possivelmente, quando a mulher se sente confortável com o corpo, tende a desenvolver práticas de autocuidado. Deve-se, então, promover estratégias de educação em saúde, visando à tomada de decisão das mulheres quanto à importância e o significado do auto-exame, dando-lhes a segurança para realizá-lo, proporcionando bem-estar físico, social e emocional.
A prevenção do câncer de mama ainda é incipiente e a prática mensal do auto-exame deve ser estimulada, por ser uma das formas mais acessíveis que temos no combate e controle dessa insidiosa moléstia que agride o corpo e a alma feminina. Mesmo assim, o AEM deve estar agregado ao exame clínico e à mamografia visando um acompanhamento mais seguro, a detecção precoce do câncer de mama e a manutenção da saúde. Além disso, os gestores públicos também devem ter a conscientização da importância desta prática, possibilitando uma infra-estrutura adequada no serviço de saúde.
Sugere-se um incremento nas atividades da população pesquisada no sentido de envolvê-la em ações voltadas para a promoção da saúde, capacitação por meio de seminários, cursos e orientações multiprofissionais, recursos informativos, campanhas educativas, conhecimentos adquiridos nos meios de comunicação, participação no controle dos fatores de risco e contínua observação do corpo.
Este estudo poderá contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas relacionadas aosfatores determinantes para a não adesão ao AEM com base populacional, identificação do conhecimento e práticas dos profissionais para o ensinamento desta técnica para os usuários, além do acréscimo de informações que podem ser usadas no ensino de enfermagem e nos programas de extensão com a comunidade.
BIBLIOGRAFIA
TATTI., and Silvio Alejandro. Colposcopia e Patologias do Trato Genital Inferior: Vacinação contra o HPV. ArtMed, 2010.
B., DUNCAN, Bruce,  SCHMIDT, Maria Inês,  GIUGLIANI, Elsa R. J.,  DUNCAN, Michael Schmidt, and  GIUGLIANI, Ca. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências, 4th Edition. ArtMed, 2013.
Lopes, CONSOLARO, Márcia Edilaine, and MARIA-ENGLER, Silvya Stuchi (orgs.).Citologia Clínica Cérvico-Vaginal – Texto e Atlas. Roca, 2012.
EXAMES FISICOS DA GENITALIA E COLETA DE CITOLOGIA 
INTRODUÇÃO
A cito patologia é a ciência que estuda as doenças através das modificações celulares, considerando as suas características citoplasmáticas e nucleares. Essa ciência desenvolveu-se através da aquisição de inúmeros conhecimentos científicos e à introdução de novas tecnologias, desde a invenção do microscópio óptico convencional às técnicas de processamento e coloração dos espécimes, propiciando melhor detalhamento e estudo das estruturas celulares. Atualmente outras técnicas complementares, tais como métodos de análise celular automatizada, técnicas de biologia molecular e sistemas computacionais, são aplicadas ao exame citológico tradicional, ampliando as suas indicações e confiabilidade diagnóstica.
OBJETIVOS
A citopatologia é uma técnica de diagnósticos que examina células de vários locais do corpo para determinar a causa ou a natureza da doença. O primeiro teste desenvolvido foi o Papanicolau, conhecido também como colpocitologia oncótica ou citologia cervical.
MATERIAIS E METÓDOS 
Estudo descritivo com abordagem quantitativa, tendo em vista ampliar a experiência sobre a realidade da prática do auto-exame das mamas por profissionais de enfermagem, independentemente de raça, idade, cor, estado civil, número de filhos e nível social.
A pesquisa foi desenvolvida com profissionais das equipes de enfermagem de 19 Unidades Básicas de Saúde da família inseridas na Secretaria Executiva Regional (SER) VI do Município de Fortaleza-Ceará. Estas unidades atendem uma população de aproximadamente 500 mil habitantes, representando a maior área geográfica das secretarias regionais, as quais atuam de acordo com os princípios do SUS com uma ou mais equipe de saúde da família.
Com base na população de 311 profissionais que trabalhavam na SER VI, optou-se por uma amostra não probabilística, por quotas, tendo sido selecionada em cada subgrupo de profissionais de enfermagem uma quota proporcional ao total dos profissionais. Visto que na amostragem por quota, o pesquisador usa o conhecimento sobre a população para trazer alguma representatividade ao plano de amostragem. Ao se trabalhar com amostra de quota se identifica um estrato da população e especifica o número (quota) de elementos desse estrato necessários à amostra. Usando informações sobre a composição da população, o investigador pode assegurar-se que os diversos seguimentos estejam representados. Os matérias ultilizados para realização do exames são; Espátula de Ayres; Escova cervical; Espéculo vaginal; Lâminas de vidro; Fixador celular (spray ou álcool a 95%); Recipiente apropriado para o transporte das lâminas. Na primeira etapa do exame ginecológico o espéculo deve ser colocado até o fundo da cavidade vaginal. Uma vez introduzido e aberto identifica-se o colo uterino, avalia-se pregueamento e mucosa vaginal, secreções e outras alterações que possam ocorrer.
Realizar o raspado da parede lateral da vagina em seu terço superior com a parte arredondada da espátula de Ayre. O material coletado deve ser estendido em toda a extensão da lâmina de vidro de maneira uniforme e imediatamente fixado.
Para a coleta na ectocérvice, encaixar a ponta mais longa da espátula de Ayre no orifício externo do colo, apoiando firmemente, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotatório de 360°. Para a coleta endocervical, introduzir a escova cervical no orifício cervical e recolher o material, girando-a delicadamente a 360°. Realizar a fixação celular imediatamente após a confecção do esfregaço.
Acondicionar a lâmina em recipiente de transporte adequado e identificado com o nome completo da paciente e a data da coleta.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Primeira etapa do exame da genitália propriamente dito é explicar à paciente, previamente, tudo que vai ser feito. A paciente deve ser orientada a esvaziar a bexiga antes do exame, exceto em casos em que se objetiva avaliar queixa de incontinência urinária. O médico deve deixá-la à vontade, reconhecendo que a posição ginecológica pode ser considerada por muitas mulheres uma posição constrangedora. Sendo assim, é importante assegurar à paciente que o exame não será doloroso.
A posição ginecológica clássica é a de litotomia, caracterizada pela adoção do decúbito dorsal, com as nádegas na borda da mesa, as pernas fletidas sobre as coxas e essas últimas fletidas sobre o abdome. O apoio pode estar nos pés ou na região poplítea e, além de ser importante que a região a ser examinada esteja adequadamente exposta (fornecendo uma visão adequada ao examinador), é mandatório que o médico busque garantir à paciente que essa se sinta à vontade e não desconfortável com a situação.
CONCLUSÃO
Uma das limitações deste estudo é o fato da informação sobre a realização do exame clínico das mamas e da mamografia ter sido obtida por entrevista e, portanto, ser sujeita a viés de memória e de informação. A entrevistada pode ter se enganado quanto ao tempo decorrido da realização do último exame, ou ainda dizer que realizou os exames por considerar esta a resposta adequada e esperada. Várias pesquisas têm utilizado informação referida sobre a realização do exame clínico das mamas e da mamografia 2,9,10 , sendo que, alguns estudos realizados nos Estados Unidos observaram uma alta correlação entre os dados referidos e os registrados em prontuários, apontando as entrevistas como um método confiável e menos dispendioso para a obtenção deste tipo de informação 11,12.
Outra limitação deste estudo é o fato do inquérito abranger uma temática ampla, sem detalhamento maior de questões relativas às práticas preventivas do câncer de mama: não foram levantadas informações sobre se as mulheres conheciam o resultado do exame realizado e que atitudes tinham em relação a este tipo de teste. O desenho transversal do estudo limita, também, a possibilidade de interpretar as associações encontradas como derivadas de relações causa efeito.
BIBLIOGRAFIA
Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estimativas 2008: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro; 2007.
Borghesan DHP, Baraúna M, Peloso SM. Auto-exame das mamas: conhecimento e prática entre profissionais da área da saúde de uma instituição pública. Acta Sci Health Sci. 2003;25(1):103-13.
Thuler LC. Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino. Rev Bras Cancerol. 2003;49(4):227-38.

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