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07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 MÓDULO 8: JÚRI, NULIDADES, RECURSOS E AÇÕES DE IMPUGNAÇÃO TEMA 8 – ESPÉCIES DE RECURSOS III 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 RESUMO Embargos infringentes e de nulidade (art. 609 do CPP) A utilização da nomenclatura deste recurso merece ser feita com cautela, pois, tecnicamente, a terminologia embargos infringentes será empregada quando existente divergência em matéria de mérito, e embargos de nulidade quando a divergência ocorrer em matéria de nulidade processual. Objetiva os embargos o reexame de acórdãos de segunda instância proferidos pelos Tribunais de Justiça e pelos Tribunais Regionais Federais, quando não unânimes (votação por dois a um) e desfavoráveis ao réu. É recurso exclusivo da defesa, cabendo nas hipóteses de acórdãos que julgam apelações, recursos em sentido estrito e agravo em execução (entendimento predominante da jurisprudência, já que este segue o mesmo procedimento e forma do RESE). Prazo e Forma Deverão ser opostos os embargos no prazo de dez dias, contados da publicação do acórdão embargado. Serão apresentados por meio de petição, com a interposição dirigida ao Desembargador-Relator do acórdão embargado, e as razões ao respectivo órgão julgador. Efeitos Temos nos embargos infringentes e de nulidade a presença do efeito devolutivo, possibilitando a revisão da decisão anterior. Para a corrente preponderante, não estão presentes os efeitos regressivo (juízo de retratação) e suspensivo. Aula II – Embargos Infringentes e de Nulidade 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Divergência parcial Na hipótese de desacordo parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto da divergência, como determina o art. 609, parágrafo único, do CPP Embargos infringentes e de nulidade no STF Encontra-se previsto nos arts. 333 a 336 do Regimento Interno do STF, sendo cabível no prazo de 15 dias: a) Decisão não unânime do Plenário ou da Turma que julgar procedente ação penal; b) Decisão que julgar improcedente a revisão criminal; c) Decisão que julgar ação rescisória; d) Decisão que julgar a representação de inconstitucionalidade; e) Decisão que, em recurso criminal ordinário, for desfavorável ao acusado. Determina o art. 333, parágrafo único do RISTF: Parágrafo único. O cabimento dos embargos, em decisão do Plenário, depende da existência, no mínimo, de quatro votos divergentes, salvo nos casos de julgamento criminal em sessão secreta. LEITURA COMPLEMENTAR “Os embargos infringentes e os embargos de nulidade são opostos contra as decisões dos Tribunais de 2º grau. Essa decisão deve ser desfavorável ao réu, por maioria. Não pode ser unânime! Sua disciplina legal está situada tão somente no §único do artigo 609 do Código Penal. Desta forma, é considerado um recurso ampliativo, pois ele possibilita que o número de julgadores seja ampliado de três para cinco e, assim, pode ocorrer a reversão do julgamento. (...)”. Para a íntegra do texto, acesse o link abaixo: Embargos Infringentes e de Nulidade 0 76 23 89 27 38 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 https://www.em.com.br/app/noticia/direito-e-justica/2017/04/27/interna_direito_e_justica,865692/dica-embargos-infringentes-e-de-nulidade.shtml JURISPRUDÊNCIA PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL. INTERPOSIÇÃO DE EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE SIMULTANEAMENTE A RECURSO ESPECIAL.IMPOSSIBILIDADE. ART. 498 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ACÓRDÃO NÃO UNÂNIME. PROCLAMAÇÃO DO RESULTADO COMO UNANIMIDADE. ERRO MATERIAL.CABIMENTO DE EMBARGOS INFRINGENTES. HABEAS CORPUS DE OFÍCIO.I - Em se tratando de aferição da prematuridade ou não do recurso especial, quando ocorrida a hipótese, na origem, de interposição simultânea de embargos infringentes e recurso especial, deve-se observar a regra inscrita no art. 498 do CPC (Precedente). II - Verificado que o recurso especial foi interposto concomitantemente à interposição dos embargos infringentes, inviável se torna o seu conhecimento. III - Embora conste da proclamação do resultado do julgamento do recurso de apelação que a decisão proferida foi unânime, a análise do inteiro teor do v. acórdão guerreado aponta, no que tange ao pedido de modificação da pena restritiva de direitos em razão da condição econômica do réu, a ocorrência de divergência entre o voto condutor proferido pelo relator - que rejeitou a alegação - e o voto de revisão - que deu provimento, no ponto, ao apelo para modificar a pena substitutiva. IV - Tratando-se de decisão não unânime e desfavorável ao réu, revela-se cabível a oposição dos embargos infringentes, com o fito de fazer prevalecer o provimento que interessava ao ora recorrente, tendo em vista o disposto no art. 609, parágrafo único, do CPP, bem como para efeito de tornar a matéria definitivamente decidida, atendendo- se, portanto, a pressuposto de admissibilidade do recurso especial. Recurso especial não conhecido. Habeas corpus concedido de ofício, para que o e. Tribunal a quo aprecie, no mérito, os embargos infringentes opostos pelo ora recorrente. (REsp 881.847/PE, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 22/05/2007, DJ 20/08/2007, p. 305). FONTE BIBLIOGRÁFICA NUCCI, Guilherme de Souza. Código Processo Penal Comentado. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense, 2017. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 14. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. NUCCI, Guilherme de Souza. Princípios Constitucionais Penais e Processuais Penais. 4. ed. Rio de janeiro: Forense, 2015. 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8
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