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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: SEMIOLOGIA APLICADA À FISIOTERAPIA NOME DO ALUNO: TANIA DE OLIVEIRA REHER BARKER R.A: 0422213 POLO: LAPA DATA: 08/04/2022 1. INTRODUÇÃO A Semiologia (vem do grego (semeîon, sinais + lógos, tratamento, estudo) é o estudo dos sinais e sintomas de uma condição e ou doença. Esse conhecimento nos permite a entender o que acontece com o paciente e assim interpretar qual a melhor terapêutica aplicar na sua individualidade. Nesta matéria abordamos a avaliação do paciente. Sendo enfatizando em todas as aulas os planos e eixos, como explica no Atlas Netter (2019): a) SAGITAL O Plano Sagital, divide o corpo simetricamente em laterais direita e esquerda. Pode ser dividido em: sagital mediano (divide o corpo em metades idênticas) e sagital paramediano (divide o corpo em metades de tamanhos diferentes). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo horizontal ou transversal e incluem os movimentos de flexão e extensão. b) CORONAL OU FRONTAL O Plano Coronal ou Frontal, divide o corpo em partes anterior (ventral) e divide o posterior (dorsal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo Antero posterior (AP) e incluem a abdução e a adução. c) TRANSVERSAL – AXIAL OU HORIZONTAL E por último, o Plano Transversal, Axial ou Horizontal que divide o corpo em partes superior (cranial) e inferior (caudal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo longitudinal ou vertical e incluem a rotação medial – lateral e pronação – supinação. Os eixos são linhas imaginárias que atravessam os planos do corpo perpendicularmente para possibilitar movimentos. Os planos e eixos serão sempre aplicados nas partes do corpo humano que permitem graus de movimentos amplos (articulações diartrose). Eixo Látero-Lateral: estende-se de um lado ao outro, tanto da direita para esquerda ou vice-versa. Também é conhecido como Transversal ou Horizontal. Possibilita os movimentos de flexão e extensão. Eixo Ântero-Posterior: estende-se em sentido anterior para posterior, perpendicular ao plano frontal. Também é chamado de sagital. Possibilita os movimentos de abdução e adução. Eixo Longitudinal: estende-se de superior para inferior ou vice-versa, perpendicular ao plano transversal. Possibilita os movimentos de rotação lateral e rotação medial. AMPLITUDE DE MOVIMENTO Amplitude de movimento (ADM) é a quantidade de movimento de uma articulação. A posição inicial para se medir a amplitude de movimento de todas as articulações, com exceção do movimento de rotação é a posição anatômica. Para se obter informações mais precisas e confiáveis o registro da amplitude de movimento deve indicar o valor inicial e final (MARQUES, 2003) Marques (2003) explica que a medição da ADM é realizada pela goniometria, ou sejam, é a medição dos ângulos articulares presentes nas articulações humanas, utilizando o goniômetro. Abaixo podemos ver os graus de força. TABELA DE OXFORD Grau 0 Não há movimento e não há contração muscular Grau 1 Não há movimento, mas há contração muscular por palpação (fisioterapeuta) Grau 2 Há movimento da ADM completa, porém sem que a gravidade faça resistência. Grau 3 Há movimento da ADM completa, contra a gravidade Grau 4 Há movimento da ADM completa, contra a gravidade e pequena resistência exercida. Grau 5 Há movimento da ADM completa, contra a gravidade e grande resistência exercida. Fonte: KENDALL, 2007 Goniometria é um processo de medição da Amplitude de Movimento – ADM – que cada articulação consegue realizar. Este método de medição da ADM é o mais utilizado na prática clínica. Existem diferentes tipos de instrumentos para avaliar estas medidas, como o goniômetro fluido, o eletrogoniômetro e o goniômetro universal, que é o mais comumente utilizado. Determinar a presença ou não de disfunção •Estabelecer um diagnóstico •Estabelecer os objetivos do tratamento •Direcionar a fabricação de órteses •Avaliar a melhora ou recuperação funcional •Modificar o tratamento Fonte: https://blog.carcioficial.com.br/usos- do-goniometro-na-fisioterapia/ acessado 08/04/2022 Aprendemos a usar o goniômetro em aula, foi a flexão do joelho. O goniômetro eixo fixo é posicionada na lateral do fêmur com o braço móvel sobre a tíbia sentido maléolo lateral. Verificar o zero e pedir ao paciente a extensão da perna medindo o grau de extensão do joelho 120º. https://blog.carcioficial.com.br/usos-do-goniometro-na-fisioterapia/ https://blog.carcioficial.com.br/usos-do-goniometro-na-fisioterapia/ 2. Roteiros 2.1 AULA 1 ROTEIRO 1 REGIÃO ARTICULAR DO OMBRO A articulação glenoumeral, também conhecida como articulação do ombro, é a mais móvel do corpo. Articulação sinovial que une o membro superior ao esqueleto axial. Ao participar da cintura escapular, a articulação glenoumeral permite uma ampla gama de movimentos no membro superior: flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna (medial) e externa (lateral) e circundução. (NETTER, 2019) Kendall (A articulação glenoumeral possui uma amplitude de movimento maior do que qualquer outra articulação do corpo. Por ser uma articulação esferoidal, ela permite movimentos em três graus (amplitude máxima de movimento da articulação glenoumeral mostrada entre parênteses): Flexão (110°) - extensão (60°) - Abdução (120°) - adução (0°) Rotação interna (90°) - rotação externa (90°). Flexão do Ombro: Ocorre na articulação glenoumeral no plano sagital, sendo acompanhado por movimentos nas articulações esterno clavicular, acrômio clavicular e escapulo torácica.. Amplitude articular: 0-180° (MARQUES, 2003). Posição inicial: Paciente deve estar sentada (posição alternativa em pé) com os braços ao longo do corpo, podendo também ficar deitado em decúbito dorsal mantendo sempre um bom alinhamento corporal. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco, apontando para o trocanter maior do fêmur. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície lateral do corpo do úmero voltado para o epicôndilo lateral. Eixo: O eixo do goniômetro fica próximo ao acrômio, porém a colocação correta dos braços do goniômetro não deve ser alterada. Precauções: Evitar a hiperextensão da coluna lombar. Evitar a abdução do ombro e a elevação da escápula. Manter a articulação do cotovelo em extensão. (MARQUES, 2003). Extensão do Ombro: O movimento ocorre no plano sagital. Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003). Posição ideal: Paciente poderá ficar sentada, em pé ou deitada em decúbito ventral, mantendo os braços ao longo do corpo. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco apontando para o trocanter maior do fêmur. Braço móvel do https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tipos-de-articulacoes-artrologia https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-membro-superior https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-e-movimentos-dos-membros-superiores https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-e-movimentos-dos-membros-superiores goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície lateral do corpo do úmero voltado para o epicôndilo lateral. Eixo: Sobre o eixo látero-lateral da articulação glenoumeral, próximo ao acrômio. Precauções: Evitar a flexão do tronco ou elevação da escápula. Evitar a abdução da articulação do ombro. Evitar a adução escapular. (MARQUES, 2003). Abdução do Ombro: O movimento ocorre no plano frontal. A abdução da articulação glenoumeral é acompanhada por elevação clavicular, seguida por rotação lateral do úmero. Amplitude Articular: 0°-180. Posição inicial: Sentado ou em pé, de costas para o avaliador. A palma da mão ficará voltada anteriormente, paralela ao plano frontal. Braço fixo do goniômetro:Deve ficar sobre a linha axilar posterior do tronco. Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a superfície posterior do braço da vítima voltada para a região dorsal da mão. Eixo: O eixo do movimento ficará próximo ao acrômio, porém não se deve ajustar o goniômetro a fim de fazer coincidir seu eixo sobre este ponto anatômico. Precauções: Evitar a flexão da coluna vertebral para o lado contralateral. Evitar a elevação da escápula. Permitir que o ombro rode lateralmente em aproximadamente 90°. Evitar a flexão e extensão do braço. (MARQUES, 2003). Adução do Ombro: É o retorno a partir da abdução e ocorre no plano frontal. A adução horizontal ocorre no plano transverso. Amplitude Articular (adução horizontal): 0°-40°. Posição ideal: Paciente deve estar sentada, podendo ficar em pé com o cotovelo, punho e dedos estendidos. Braço fixo do goniômetro: Paralelo à linha mediana anterior. Braço móvel do goniômetro: Sobre a superfície lateral do úmero. Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação glenoumeral. Precauções: Evitar a flexão da coluna vertebral. Evitar a depressão escapular. Evitar a rotação de tronco. (MARQUES, 2003). Rotação interna (medial) do Ombro: Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso. Para a avaliação goniométrica, esta é abduzida e a articulação do cotovelo é fletida em 90°, portanto o movimento teste ocorre no plano sagital. Amplitude Articular: 0°-90°. Posição ideal: Paciente deve ficar deitada em decúbito dorsal, e ombro em abdução de 90º, com o cotovelo também fletido a 90º e o antebraço em supinação. A palma da mão voltada para o corpo da vítima, paralela ao plano sagital e o antebraço perpendicular à maca. O úmero descansará sobre o apoio e só o cotovelo deve sobressair-se da borda. Braço fixo do goniômetro: Paralelo ao solo. Braço móvel do goniômetro: Quando o movimento estiver completo, ajustá-lo sobre a região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mão. Eixo: Posicionado paralelo ao olecranio. Precauções: Manter a articulação do ombro abduzida em 90 graus para que o olecrano fique em linha com a fossa glenóide. Evitar a flexão, extensão adução ou abdução na articulação do ombro. Evitar a extensão do cotovelo. Evitar a adução e abdução da mão; Evitar a elevação e a inclinação anterior da escápula. (MARQUES, 2003). Rotação externa (lateral) do Ombro: Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso. Para a avaliação goniométrica, esta é abduzida e a articulação do cotovelo é fletida em 90°, portanto o movimento teste ocorre no plano sagital. Amplitude Articular: 0°-90°(Marques, 2003). Posição ideal: Paciente deve ficar deitada em decúbito dorsal, e ombro em abdução de 90º, com o cotovelo também fletido a 90º e o antebraço em supinação. A palma da mão voltada para o corpo da vítima, paralela ao plano sagital e o antebraço perpendicular à maca. O úmero descansará sobre o apoio e só o cotovelo deve sobressair-se da borda. Braço fixo do goniômetro: Paralelo ao solo. Braço móvel do goniômetro: Quando o movimento estiver completo, ajustá-lo sobre a região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mão. Eixo: Posicionado paralelo ao olecrano. Precauções: Manter a articulação do ombro abduzida em 90 graus para que o olecrano fique em linha com a fossa glenóide. Evitar a flexão, extensão adução ou abdução na articulação do ombro. Evitar a extensão do cotovelo. Evitar a adução e abdução da mão. Evitar a elevação e a inclinação posterior da escápula. (MARQUES, 2003). REGIÃO ARTICULAR DO COTOVELO A articulação do cotovelo é do tipo sinovial sinovial, constituída pelas articulações úmero- ulnar, úmero-radial e radioulnar. A cápsula articular é reforçada nas laterais por ligamentos colaterais e sua membrana fibrosa reveste todas as estruturas articulares. Flexão do Cotovelo: É uma articulação em dobradiça uniaxial. O movimento teste ocorre no plano sagital. Amplitude Articular: 0-150°. Posição ideal: Paciente pode permanecer sentada, em pé ou deitada em decúbito dorsal com o membro superior posicionado junto ao tronco, respeitando a posição anatômica. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral do úmero, em direção ao acrômio. Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a face lateral do rádio apontando para o processo estiloide do mesmo. Eixo: Aproximadamente no epicôndilo lateral do úmero. Precauções: Evitar a flexão da articulação do ombro. Observar a posição do antebraço se não estiver na posição anatômica. (MARQUES, 2003). Extensão do Cotovelo É uma articulação em dobradiça uniaxial. O movimento teste ocorre no plano sagital. Amplitude Articular: 0-10 de hiperextensão. Paciente decubto dorsal com a mão supinada, Eixo: Aproximadamente no epicôndilo lateral do úmero. (MARQUES, 2003). Pronação do Antebraço: O movimento-teste de supinação nas articulações radioulnares ocorre no plano transverso. Amplitude articular: 0°-90º. Posição ideal: Preferencialmente a vítima ficará sentada, podendo ficar em pé, ou ainda deitada em decúbito dorsal. O cotovelo deve ficar fletido a 90º mantendo o braço junto ao corpo e o antebraço em posição neutra entre a pronação e a supinação. Paciente deverá segurar um lápis. Braço fixo do goniômetro: É colocado na superfície dorsal dos metacarpais, paralelo ao eixo longitudinal do úmero. O goniômetro permanece fixo. Braço móvel do goniômetro: Deve estar alinhado paralelo ao eixo do lápis ou polegar (abduzido), devendo acompanhar o movimento de pronação. Eixo: Sobre a articulação metacarpofalângica do dedo médio. Precauções: Manter o cotovelo próximo da parte lateral do tronco. Evitar a abdução e a rotação medial do ombro. Evitar a flexão lateral do tronco para o lado oposto. (MARQUES, 2003). Supinação do Antebraço: O movimento teste de supinação nas articulações radioulnares ocorre no plano transverso. Amplitude articular: 0°-90°. Posição ideal: Paciente deve ficar sentada, podendo ficar em pé, ou ainda deitada em decúbito dorsal. O cotovelo deve ficar fletido a 90º mantendo o braço junto ao corpo e o antebraço em posição neutra entre a pronação e a supinação. O paciente deverá segurar um lápis, ou caneta, ou qualquer objeto reto comprido. Braço fixo do goniômetro: É colocado na superfície dorsal dos metacarpais, paralelo ao eixo longitudinal do úmero. O goniômetro permanece fixo. Braço móvel do goniômetro: Deve estar alinhado paralelo ao eixo do lápis ou polegar (abduzido), devendo acompanhar o movimento de supinação. Eixo: Sobre a articulação metacarpofalângica do dedo médio. Precauções: Manter o cotovelo próximo da parte lateral do tronco. Evitar a flexão lateral do tronco para o mesmo lado da mensuração. Evitar a adução e a rotação lateral da articulação do ombro. (MARQUES, 2003). TESTES ESPECIAIS REALIZADOS Teste de apreensão: O teste de apreensão do ombro é geralmente utilizado para testar a integridade da cápsula articular glenoumeral ou para avaliar a instabilidade da articulação do ombro. O paciente deve estar em posição supina. O fisioterapeuta irá fletir o cotovelo do paciente de 90º e abduzir ombro do paciente a 90º, mantendo a rotação neutra. Nesta posição o examinador aplica lentamente uma força de rotação externa ao braço a 90º enquanto monitoriza cuidadosamente o doente. Uma reação de apreensão do paciente durante a manobra, e não dor, é considerado um teste positivo. Dor com a manobra, mas não apreensão pode indicar uma outra patologia provocada por instabilidade, como por exemplo bloqueio posterior da coifa dos rotadores. (KENDALL, 2007) Teste de Rockwood o teste de Rockwood é uma variação do teste de apreensão, usado para avaliar sintomas de instabilidade anterior. Esse teste não apresenta valores claros na literatura quanto à sensibilidade e à especificidade. Paciente sentado com cotovelo fletidoa 90°. o terapeuta realiza rotações externas até a tolerância do paciente em quatro amplitudes de abdução: 0°, 45°, 90° e 120°. O teste é positivo caso o paciente apresente dor ou apreensão; usualmente, o teste é positivo a 90º, com maior relato de apreensão; a 45º e a 120°, o paciente usualmente relata mais dor e pouca apreensão. Diferentes estruturas são testadas em diferentes angulações. A 0º, testam‑se o ligamento glenoumeral superior e a capsula anterior; a 45°, as mesmas estruturas com adição do ligamento coracoumeral; a 90º e 120°, testam‑se o ligamento glenoumeral inferior (banda anterior) e a cápsula anterior. Teste de dislizamento acrômio cravicular Avalia patologias da articulação acromioclavicular, não apresenta valores de sensibilidade e especificidade descritos na literatura. Posição inicial: paciente sentado com os braços ao lado do corpo. Teste: o avaliador cruza os dedos das mãos e posiciona sobre o ombro do paciente, a mão posterior sobre a espinha da escápula e a mão anterior sobre a articulação acromioclavicular. O avaliador, então, aperta o ombro do paciente, aproximando as mãos. O teste é positivo caso seja percebido movimento anormal da articulação acromioclavicular, identificando uma patologia acromioclavicular. Teste de Yergason O Teste de Yergason é utilizado para testar o tendão bícipite, em suspeita de patologias como a tendinite bicipital. O paciente deve estar sentado ou em pé, com o úmero em posição neutra e o cotovelo em 90º de flexão. O paciente é solicitado a fazer rotação externa e supinação do seu braço contra a resistência manual do terapeuta. O Teste de Yergason é considerado positivo se for reproduzida a dor no sulco do bíceps durante o teste. (KENDALL, 2007) Teste de speed O teste de Speed é usado para testar o e o tendão bicipital, perante suspeita de lesões como ruturas no bordo superior do labrum glenoideu ou tendinite do bíceps braquial. Para executar o teste de Speed, o examinador coloca o braço do paciente em flexão de ombro, rotação externa, extensão completa do cotovelo e supinação do antebraço. Resistência manual é então aplicada pelo examinador no sentido descendente. O teste é considerado positivo se for reproduzida a dor no tendão ou sulco do bíceps. (KENDALL, 2007) Teste de Jobe A finalidade do teste de Jobe é testar a instabilidade anterior da articulação glenoumeral. Este teste é muito semelhante em natureza ao teste de apreensão do ombro, e é frequentemente administrado após o teste de apreensão ter produzido um resultado positivo. O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com o cotovelo flexionado a 90º e abduzido a 90º. O terapeuta aplica então uma força de rotação externa no ombro. Se o paciente relata apreensão de qualquer forma, o teste de apreensão é considerado como positivo. Neste ponto, o terapeuta pode aplicar uma força dirigida posteriormente ao ombro - se a apreensão do paciente ou a dor é reduzida nesta posição, o teste de Jobe é considerado positivo. É importante notar que o terapeuta deve sempre libertar a força de deslocação para trás antes de voltar a colocar o braço do paciente em rotação neutra, pelo risco de luxação do ombro. (KENDALL, 2007) Teste de Hawkins- Kennedy Este teste é utilizado para identificar um possível síndrome de conflito subacromial. O examinador coloca o ombro do paciente a 90º de flexão com o cotovelo flexionado a 90º e depois faz rotação interna do braço. O teste é considerado como positivo se o paciente sentir dor com a rotação interna. (KENDALL, 2007) 2.2 AULA 1 ROTEIRO 2 REGIÃO ARTICULAR DO PUNHO ARTICULAÇÃO DO PUNHO Flexão do Punho Ocorre na articulação radiocárpica, no plano sagital nas articulações rádiocárpicas e intercápicas. Amplitude articular: 0°-90°. Posição ideal: Paciente deve ficar sentada preferencialmente, podendo ficar em pé, com o braço em pronação e com o cotovelo fletido a aproximadamente a 90º. Os dedos ficarão estendidos quando for realizado o movimento. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face medial da ulna. Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a superfície medial do quinto metacarpal. Eixo: Na superfície medial do punho. Precauções: Certificar-se de que os dedos permanecem relaxados durante a mensuração. Evitar o desvio radial e ulnar da articulação do punho. (MARQUES, 2003) Extensão do Punho: Ocorre no plano sagital nas articulações rádiocárpicas e intercápicas. Amplitude articular: 0°-70° (Marques, 2003). Posição ideal: Paciente poderá ficar em pé ou sentada com o antebraço em pronação e com o cotovelo fletido a aproximadamente 90º. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face medial da ulna. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície medial do quinto metacarpo. Eixo: Na superfície medial do punho. Precauções: Evitar a extensão dos dedos. Evitar os desvios radiais e ulnar na articulação do punho. (MARQUES, 2003) Desvio Radial (abdução) do Punho: Na posição anatômica, o movimento de desvio radial no punho ocorre no plano frontal. Amplitude articular: 0°-20° (Marques, 2003). Posição ideal: Paciente poderá ficar em pé ou sentada com o cotovelo fletido e o antebraço em posição neutra entre a pronação e a supinação. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região posterior do antebraço, apontando para o epicôndilo lateral. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do terceiro metacarpal. Eixo: Sobre a articulação radiocarpal. Precauções: Evitar a flexão ou extensão do punho. Evitar a supinação do antebraço. (MARQUES, 2003) Desvio Ulnar (adução) do Punho: Na posição teste, o movimento ocorre no plano frontal. Amplitude articular: 0°-45° (Marques, 2003). Posição ideal: Paciente poderá ficar em pé ou sentada com o cotovelo fletido e o antebraço em posição neutra entre a pronação e a supinação. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região posterior do antebraço, apontando para o epicôndilo lateral. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do terceiro metacarpal. Eixo: Sobre a articulação radiocarpal. Precauções: Evitar a flexão ou extensão do punho. Evitar a pronação ou a supinação do antebraço. (MARQUES, 2003) REGIÃO ARTICULAR DO QUADRIL Flexão do Quadril: Ocorre no plano sagital entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do ilíaco. Amplitude articular com o joelho fletido: 0°-125°. Amplitude articular com o joelho estendido: 0 - 90°. Posição ideal: Paciente deve estar deitada em decúbito dorsal, podendo também ficar em decúbito lateral utilizando-se o membro do hemicorpo superior para efetuar a medição. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha média axilar do tronco. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo e sobre a superfície lateral da coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur. Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior. Precauções: Manter o membro oposto plano sobre a mesa para controlar a inclinação pélvica posterior. Evitar a movimentação lombossaccra. (MARQUES, 2003) Extensão do Quadril: Ocorre no plano sagital. Amplitude Articular: 0°-10°. Posição ideal: Paciente deve preferencialmente estar em decúbito ventral, podendo ficar em decúbito lateral. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha axilar média do tronco. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral da coxa em direção ao côndilo lateral do fêmur. Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior. Precauções: O indivíduo deverá manter as espinhas ilíacas antero superiores planas sobre a mesa para se ter certeza de que o movimento irá ocorrer nas articulações do quadril e não nas vértebras lombares. Evitar a inclinação pélvica anterior. (MARQUES, 2003) Abdução do Quadril: Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano frontal.Amplitude Articular: 0°-45° Posição ideal: Paciente deve ser colocada em decúbito dorsal, observando o alinhamento corporal. A medida é feita na região anterior da coxa, sobre a articulação da coxa. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as espinhas ilíacas ântero-superiores ou nivelado com as espinhas ilíacas ânterosuperiores. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da coxa, ao longo da diáfise do fêmur. Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, aproximadamente no nível do trocanter maior. Precauções: Evitar a rotação medial ou lateral na articulação do quadril. Evitar a inclinação lateral da coluna. (MARQUES, 2003) Adução do Quadril: Na posição teste, o movimento de adução ocorre no plano frontal. Amplitude Articular: 0°- 15° (Marques, 2003). Posição ideal: Paciente deve estar em decúbito dorsal. A medida é feita na região anterior da coxa sobre a articulação do quadril. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as espinhas ilíacas ântero-superiores, ou nivelado com as espinhas ilíacas ânterosuperiores. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da coxa, ao longo da diáfise do fêmur. Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, aproximadamente no nível do trocanter maior. Precauções: Evitar a rotação medial do quadril. Evitar a inclinação lateral da coluna. (MARQUES, 2003) Rotação interna (medial) do Quadril: Na posição teste, o movimento de rotação medial ocorre no plano transversal. Amplitude Articular: 0°-45°. Posição ideal: Paciente deve ser estar sentada com o joelho e quadril fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90º. Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a linha média anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da tuberosidade da tíbia, em um ponto equidistante entre os maléolos na superfície anterior. Eixo: Sobre a face anterior da patela. Precauções: Evitar a rotação e a inclinação lateral da pelve para o mesmo lado. Evitar que a pelve se afaste da mesa. Na posição sentada evitar a flexão contralateral do tronco. Evitar a adução na articulação do quadril. (MARQUES, 2003) Rotação externa (lateral) do Quadril: Na posição anatômica, o movimento de rotação medial ocorre no plano transversal. Amplitude Articular: 0°-45º. Posição ideal: Paciente deve ser estar sentada com o joelho e quadril fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90º. Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a margem anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a margem anterior da tíbia. Eixo: Sobre a face anterior da patela. Precauções: Evitar a rotação da pelve para o lado oposto. Evitar a adução do quadril. Evitar a inclinação contralateral da pelve. Evitar a flexão ou rotação ipsilateral do tronco. (MARQUES, 2003) Testes Especiais Teste de estresse em valgo Posição do paciente: sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana. Descrição do teste: o terapeuta realiza um estresse em valgo do braço do paciente, verificando a integridade do ligamento colateral ulnar. Sinais e sintomas: subluxação da ulna proximalmente e instabilidade funcional do membro. (MARQUES, 2003) Teste de estresse em varo Posição do paciente: em pé, com rotação interna de ombro e flexão de cotovelo a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana. Descrição do teste: o terapeuta realiza um estresse em varo, empurrando o antebraço do paciente para baixo, enquanto segura firmemente o braço do paciente em rotação interna e observa a integridade do ligamento colateral radial. Sinais e sintomas: subluxação da cabeça do rádio, instabilidade funcional do membro. (MARQUES, 2003) Teste de epicondilite lateral Cotovelo de golfista Posição do paciente: sentado com o cotovelo a 90º e abdução do ombro a 90º. Esse teste poderá ser realizado de forma ativa pelo paciente, pedimos para que ele realize uma extensão total do membro superior a partir de uma flexão. 2.3 AULA 2 ROTEIRO 1 REGIÃO ARTICULAR DO JOELHO Flexão e Extensão do Joelho: Ocorre no plano sagital entre os côndilos do fêmur e da tíbia. A extensão corresponde ao retorno a partir de sua flexão e ocorre no plano sagital. Amplitude articular: 0°-140°. Posição ideal: Paciente deve permanecer em decúbito dorsal com quadril e o joelho fletidos, ou ainda sentado em uma mesa com a coxa apoiada e o joelho fletido. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a superfície lateral do fêmur dirigido para o trocanter maior. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula dirigido para o maléolo lateral. Eixo: Sobre a linha articular da articulação do joelho. Precauções: Evitar a rotação do quadril, assim como a extensão e qualquer flexão adicional. Anotar o grau de flexão do quadril, se não for de 90 graus. Manter a articulação do quadril fletida para evitar o estiramento do músculo reto femoral. (MARQUES, 2003) Tendão do quadríceps forma o tendão patelar e dentro da sua função de extensão do joelho. Bordo superior da patela tendão quadriciptal e bordo inferior da patela é o tendão patelar. O músculo (quadríceps) é formado por retofemural que atravessa a articulação do quadril, vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio. (SOBOTTA, 2014). Teste especiais Teste de Gaveta anterior – Verifica o LCA (ligamento cruzado anterior) em sua integridade o joelho do paciente é fletido À 90º, enquanto o paciente encontra-se em decúbto dorsal.O paciente posicionado neutro e mantido sobre a maca. O examinador senta-se sobre o pé do paciente e com as mãos posicionadas ao redor da tíbia proximalmente faz movimento posteroanterior, verificando se a tíbia tem movimento maior que a normalidade. (MARQUES, 2003) Teste de Gaveta posterior– Verifica o LCP (ligamento cruzado posterior) em sua integridade o joelho do paciente é fletido À 90º, enquanto o paciente encontra-se em decúbto dorsal.O paciente posicionado neutro e mantido sobre a maca. O examinador senta-se sobre o pé do paciente e com as mãos posicionadas ao redor da tíbia proximalmente faz movimento anteroposterior, verificando se a tíbia tem movimento maior que a normalidade. (MARQUES, 2003) Fonte: ttps://br.pinterest.com/pin/532128512223617837/?amp_client_id=CLIENT_ID(_)&mweb_unauth_id= {{default.session}}&simplified=true acessado 08/04/2022 Teste de Lachman a valia a instabilidade anterior do joelho onde o paciente posiciona-se em DD, com membro a ser examinado ao lado do examinador, joelho em flexão de aproximadamente 30º. Com uma das mãos o examinador estabiliza o fêmur do paciente, e com a outra mão traciona a região proximal da tíbia anteriormente. REGIÃO ARTICULAR DO TORNOZELO Metatarso: osso proximais (tálus, calcâneo), intermediários (navicular), distais (cuboide, cuneiforme) Metatarso: conectam os ossos do tarso às falanges Falanges: o hálux consiste em duas falanges (proximal, distal), os outros quatro dedos possuem três falanges (proximal, média, distal) Movimentos: dorsiflexão, flexão plantar Articulação superior do tornozelo: superfícies inferiores da tíbia e da fíbula, superfície superior do tálus Articulação inferior do tornozelo: ossos tálus, calcâneo e navicular Ligamentos do tornozelo: ligamento colateral medial, ligamento deltoide, ligamentocolateral lateral Flexão dorsal do Tornozelo: Ocorre no plano sagital entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula e a superfície articular do tálus. A posição anatômica do pé é a medida que se adota na posição ereta. Amplitude articular: 0°-20°. Posição ideal: Paciente deve estar sentada ou deitada em decúbito dorsal com os joelhos fletidos em torno de 25º ou 30º para diminuir a ação dos músculos da região posterior da coxa. O pé deve estar em posição anatômica. Para a realização das medidas utilizar-se-á a superfície lateral da articulação. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral do quinto metatarso. Eixo: Na articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral. Precaução: Evitar a movimentação das articulações do quadril e do joelho. Evitar a inversão e a eversão do tornozelo. Manter o joelho semifletido para diminuir a ação do compartimento posterior da coxa. (MARQUES, 2003) Flexão plantar do Tornozelo: Ocorre no plano sagital entre a tíbia e fíbula e a superfície superior do tálus. Amplitude articular: 0°-45°. Posição ideal: Paciente sentado ou deitado em decúbito ventral ou dorsal, com os joelhos fletidos em torno de 25º ou 30º para diminuir a ação dos músculos da região posterior da coxa. O pé deve estar em posição anatômica. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à superfície lateral do quinto metatarso. Eixo: Sobre a articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral. Precauções: Evitar a movimentação das articulações do quadril e do joelho. Evitar a flexão do ante pé. Evitar a inversão e a eversão do tornozelo. (MARQUES, 2003) Inversão (adução) do Tornozelo: O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal. Amplitude articular: 0°-40°. Posição ideal: Paciente deve estar em decúbito ventral com os pés para fora da maca. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face posterior da tíbia. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a linha posterior do calcâneo. Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica. Precauções: Evitar a rotação medial do quadril e a extensão do joelho. Evitar a rotação lateral e a abdução do quadril. (MARQUES, 2003) Eversão (abdução) do Tornozelo: O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal. Amplitude articular: 0°-20°. Posição ideal: Paciente deve estar em decúbito ventral com os pés para fora da maca. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face posterior da tíbia. Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a linha posterior do calcâneo. Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tíbio-társica. Precauções: Evitar a rotação medial e abdução do quadril. (MARQUES, 2003) 2.4 AULA 2 ROTEIRO 2 REGIÃO ARTICULAR DA COLUNA LOMBAR Flexão da Coluna Lombar: Ocorre no plano sagital. Amplitude articular: 0°-95°. Posição ideal: Paciente deve estar na posição ortostática com os pés juntos e alinhados. A medida é feita na superfície lateral da vítima. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado perpendicularmente ao solo no nível da crista ilíaca. Braço móvel do goniômetro: Ao completar o movimento, deve ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco. Eixo: Sobre a espinha ilíaca ântero-superior. Precauções: Evitar a flexão dos joelhos (MARQUES, 2003) Extensão da Coluna Lombar: Ocorre no plano sagital. Amplitude articular: 0°-35°. Posição ideal: Paciente deve estar na posição ortostática com os pés juntos e alinhados. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado em direção ao côndilo lateral do fêmur. Braço móvel do goniômetro: Ao completar o movimento, deve ser colocado ao longo da linha axilar média do tronco. Eixo: Sobre a espinha ilíaca antero-superior. Precauções: Evitar a hiperextensão dos joelhos. (MARQUES, 2003) Flexão lateral da Coluna lombar: Ocorre no plano frontal. Amplitude articular: 0°-40°. Posição ideal: Paciente deve estar na posição ortostática com os pés juntos e alinhados. Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha das espinhas ilíacas pósterosuperiores. Braço móvel do goniômetro: Após o movimento, deve ser dirigido para o processo espinhoso da sétima vértebra cervical. Eixo: Entre as espinhas ilíacas póstero-superiores sobre a crista sacral mediana. Precauções: Evitar a flexão, extensão e rotação de tronco. Evitar a inclinação lateral da pelve. (MARQUES, 2003) Rotação da Coluna lombar: Ocorre no plano transversal. Amplitude articular: 0°-35°. Posição ideal: Paciente deve estar sentada da forma mais ereta possível, rodando a coluna para o lado que vai ser avaliado. Braço fixo do goniômetro: No centro da cabeça, na sutura sagital. Braço móvel do goniômetro: Acompanha o movimento, permanecendo paralelo ao solo e sobre a sutura sagital. Precauções: Evitar a rotação da coluna cervical. Evitar a rotação pélvica. Evitar a flexão, a extensão e a flexão lateral do tronco. (MARQUES, 2003) Testes Especiais O teste de Schober tem como finalidade avaliar a flexibilidade da coluna lombar. O paciente permanece em posição de pé e a sua coluna é marcada com uma caneta, na altura da L5, com referência anatômica o ponto da crista ilíaca postero superior,. Um segundo ponto é mensurado 10 cm acima. O paciente faz uma flexão de coluna e verifica qual a progressão em cm que a coluna fez sendo até 10cm é considerado normal. Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-10-Teste-de-Schober-Disponivel-em- 14-de-Marco-de-2012-em_fig6_268520494 acessado 08/04/2022 Teste de Stibor – tem como finalidade avaliar a flexibilidade da coluna tórico lombar. O paciente permanece em posição de pé e a sua coluna é marcada com uma caneta, na altura da L5, com referência anatômica o ponto da crista ilíaca postero superior,. Um segundo ponto é mensurado C7 cm . O paciente faz uma flexão de coluna e verifica qual a progressão em cm que a coluna fez sendo até mais ou menos 8cm considerado normal. https://www.researchgate.net/figure/Figura-10-Teste-de-Schober-Disponivel-em-14-de-Marco-de-2012-em_fig6_268520494 https://www.researchgate.net/figure/Figura-10-Teste-de-Schober-Disponivel-em-14-de-Marco-de-2012-em_fig6_268520494 Miótomo miótomos são responsáveis pelo movimento de flexão, extensão, adução e abdução, por exemplo, de acordo com a sua localização, enquanto que os dermátomos estão relacionados com alterações da sensibilidade e formigamento, por exemplo. Fonte: http://rtufvjm.blogspot.com/2016/08/miotomos.html acessado 08/04/2022 . Exemplo: L2 é o miotomo do Iliopssoas RAIZ NERVOSA MOVIMENTO L2 FLEXORES DO QUADRIL L3 EXTENSORES JOELHO L4 DORSO FLEXORES L5 EXTENSORES DO HALUX S1 FLEXORES PLANTAR http://rtufvjm.blogspot.com/2016/08/miotomos.html A articulação temporomandibular (ATM) é a principal conexão entre o crânio e a mandíbula. Origem: borda da fossa mandibular e o tubérculo articular do osso temporal Inserção: colo da mandíbula, acima da fóvea pterigóidea. ervos: nervo mandibular, nervo massetérico e nervos temporais profundos. (SOBOTTA, 2014) Essa articulação é separada nos compartimentos superior e inferior pelo disco articular. A cápsula articular se origina da borda da fossa mandibular, envolve o tubérculo articular do osso temporal e se insere no colo da mandíbula, acima da fóvea pterigóidea. (SOBOTTA, 2014) Geralmente qualquer desconforto nesta articulação pode causar dores de cabeça, dores na própria articulação e também uma das causas são desequilíbrios emocionais gerando tensão no músculo e causando uma hipertrofia, assim explicou a professora Sandra. Fonte: http://radiologianota10.blogspot.com/2016/10/articulacao-temporomandibular.html acessado 08/04/2022. Fizemos massagemno temporal e usamos luva para fazer a liberação do músculo masseter. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cranio http://radiologianota10.blogspot.com/2016/10/articulacao-temporomandibular.html%20acessado%2008/04/2022 http://radiologianota10.blogspot.com/2016/10/articulacao-temporomandibular.html%20acessado%2008/04/2022 3- CONCLUSÃO Encontrei uma definição que gostei muito: “É a arte de examinar” Organizando a abordagem junto com o paciente, podemos chegar a um estudo aprofundado das patologias que o acometem funcionalmente, e nos levando a um bom desempenho terapêutico, através de estudos nos sinais e sintomas das doenças. https://pt.slideshare.net/NadjaneBarrosCosta/aula-1-exame-clnico acessado 08/04/22 Já atuo na área de Massoterapia há mais de vinte anos, e confesso que me apaixonei mais ainda por esta área. Agora podendo me aprofundar, tenho certeza que meu desempenho profissional irá deslanchar ainda mais. Já tenho fidelizado alguns clientes e pacientes, no qual confiam em meu trabalho, e sabendo que estou me graduando, estão mais confiantes ainda. Estar em uma graduação era meu sonho, e ter aula com a Professora Sandra e a Professora Thalita, foi maravilhoso e muito inovador. Aprendi algo que nunca imaginei que existisse na Fisioterapia, poder ter referências em diversos testes para ajudar vidas a ter mais qualidade de vida... Até agora só tenho a agradecer a equipe de professores desta instituição, pois são excelentes e espero ter mais contato com todos eles nas próximas aulas e novas matérias. Obrigado por terem profissionais tão dedicados ao ensino. https://pt.slideshare.net/NadjaneBarrosCosta/aula-1-exame-clnico%20acessado%2008/04/22 4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendall, PROVANCE, Patricia Geise. Músculos, provas e funções: com postura e dor. Barueri, SP: Manole, 2007 MARQUES, Amélia Pasqual. Manual de Goniômetria – 2. Ed. Barueri, SP: Manole, 2003. MOORE, Keith L.; Dalleu, Arthur F.; AGUR, Anne M.R.; Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019 SOBOTTA, Atlas de Anatomia Humana, editado por R. Putz e R. Pabst, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. b) CORONAL OU FRONTAL c) TRANSVERSAL – AXIAL OU HORIZONTAL
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