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REABILITAÇÃO TRAUMATOORTOPÉDICA E TM EM MMII Profa. Ms. Renata Soraya Coutinho @tetradom @renatasorayac renata.soraya@gmail.com Percurso Metodológico • Quem sou eu? E quem são Vocês? • Como serão nossos próximos 2 dias? • Caminho? Objetivos do Módulo: ✓Desenvolver nos alunos senso crítico e segurança para avaliar e tratar as disfunções de MMII (enfoques?); ✓Fornecer, fundamentado na FBE, suporte para a tomada de decisões clínicas. ✓Suporte em terapia Manual, quando as evidências sugerirem O que são as TENDINOPATIAS? • Apresentação clínica de dor tendínea localizada quando submetida a cargas, sensibilidade à palpação, espessamento e/ou função prejudicada (COOK et.al., 2009); Vamos começar entendendo o básico.... Titanic Esse tipo de lesão é um processo, não é um momento!!! Disfunções dessa natureza do Complexo do Quadril • Prevalência: Atletas (homens e mulheres), Mulheres, mas pode atingir outras populações – Valgo Dinâmico; • A síndrome dolorosa do grande trocanter (10 a 15% da população) inclui a bursite trocantérica, as tendinopatias de glúteos médio e mínimo e o ressalto lateral do quadril (CIT). • Tendões dos glúteos. A dor se localiza na região lateral do quadril (sobre o trocanter do fêmur) podendo irradiar pela face lateral da coxa. • Diagnóstico diferencial: Tendão do ílio-psoas e dos adutores também são regiões comumente acometidas por processo inflamatório e/ou degenerativo. Mas outra localização. Diagnóstico • História: Dor ao movimento, que piora resistido; noturna, pós atividade e na compressão. Diagnóstico diferencial. • Clínico: Topográfico: a seguir; e Funcional: Exame do Valgo dinâmico (step down, Star Balance, Drop Vertical Jump Test , Hop test lateral, em 8, à distância, etc) • Imagem: USG ou RNM? Capacidade razoável de identificar anormalidades do tendão e podem, no máximo, ser limitadas na identificação e diferenciação entre tendinose e rupturas de espessura parcial USG: alta sensibilidade de 79% a 100% e um valor preditivo positivo de 95% a 100% para rupturas do tendão glúteo, mas requer um profissional qualificado. A RNM demonstrou ser um meio preciso de diagnosticar rupturas do tendão glúteo • Tratamento Funcional DOR ATIVA, À PALPAÇÃO? FABER, FADIR, FADER, FADER- R E SCOUR TEST, TRENDELEMBURG (30’) E ESTRATÉGIAS Tendinopatia glútea • A tendinopatia do glúteo médio ou mínimo (incluindo rupturas) é reconhecida como a principal causa de sintomas em pacientes com síndrome de dor trocantérica • +++ mulheres 40/60 aa • Dor crônica lateral do quadril e sensibilidade • Tendinose pode evoluir para rupturas, caso evoluam PRP pode se uma alternativa para evitar cirurgia Protocolo de intervenção proposto Satisfação do pcte foi significativamente > no GI exerc. 8 sem, bem follow up 6 e 12 meses. Níveis de dor melhores resultados no GI. Regime de tratamento combinado de fisioterapia e corticosteróides (comumente aplicado na prática), não mostrou nenhuma evidência a favor ou contra. Graus 1 e 2 + Liberação de Banda ilio Tibial e ganho de Extensão do quadril (como Renata??) Em conclusão, é provável que a educação e o exercício para tendinopatia glútea proporcionem melhorias significativas na QV quando comparados com uma abordagem de esperar para ver ou injeção de corticosteroide. Esses resultados são consistentes com as evidências clínicas que apóiam o uso de educação e exercícios como uma abordagem de TTO Gerenciar a carga na lateral do quadril e exercícios • Educação para reduzir posturas de adução do quadril. Ex: pernas cruzadas, deitar de lado sem almofada • Fortalecimento glúteo médio e mínimo • Prevenção adução quadril durante agachamento • Controle motor • Exercícios isométricos: redução de dor, maior ativação. Squeeze glúteos Tendinite Adutores DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM IFA!!! The conservative treatment of longstanding adductor-related groin pain syndrome: a critical and systematic review Bisciotti et al, 2021 Em resumo, as intervenções que apresentam maior nível de força de evidência (moderado) e maior grau de recomendação (C) são terapia com roupas compressivas, terapia manual e exercícios de fortalecimento e proloterapia. Impacto isquiofemoral • A diminuição do espaço entre a tuberosidade isquiática e o trocânter menor, com consequente impacto isquiofemoral durante a movimentação repetida do quadril, pode ser responsável pela lesão do músculo quadrado femoral e lesão labral. Quadro Clínico: Dor • Diagnóstico diferencial: Sinovite de quadril • Exame Clínico: Fabere + e déficit da mobilidade (perda de rot. Int. passiva com o quadril a 90° de flexão), Scour Test, C-Sign Hip, Fader Test https://www.youtube.com/watch?v=Q_x3Cv4_Q3Y https://www.youtube.com/watch?v=Q_x3Cv4_Q3Y Etiologias: aumento no diâmetro e altura do trocânter menor, estreitamentos congênitos, redução do alinhamento nas artroplastias, colo valgo, P.O. de osteotomias valgizantes, consolidação viciosa de fraturas intertrocanterianas, coxartrose. 3 tipos de impacto – CAM(E), quando há mudanças na topografia (defeitos na transição cabeça-colo), +++ sexo masculino, principalmente adolescentes, e durante a rotação interna e flexão do quadril; Pincer, quando a deformidade é no acetábulo (excesso de cobertura do acetábulo sobre a cabeça femoral), ++ mulheres, meia idade, e Mista, em ambos. IFA Bursite trocanteriana • Causa mais freqüente associada à bursite trocantérica é o microtrauma repetitivo no uso ativo dos músculos que se inserem no grande trocânter, resultando em mudanças degenerativas dos tendões, dos músculos, ou de tecidos fibrosos Osteonecrose • Resulta de suprimento vascular insuficiente para a cabeça femoral, sendo, na maioria das vezes, pós- traumática, geralmente relacionada a fratura do colo femoral ou luxação do quadril. • Relacionada ao trauma é geralmente unilateral, enquanto a não-traumática é bilateral em até 70% dos casos. Artroplastias de quadril • Procedimento cirúrgico de substituição articular amplamente utilizado para o tratamento de afecções da articulação coxo femoral, sejam elas degenerativas, inflamatórias ou traumáticas. • São cirurgias de grande porte, com elevado potencial de complicações pré e pós-operatórias. • Cimentada e Não Cimentada ou Híbrida Parcial > 70 anos, pouca atividade, sem lesão prévia do quadril, EG comprometido, necessidade de mobilização precoce, patologias neurológicas ou fraturas patológicas Desvantagem: pode ser necessária nova cirurgia Total Pacientes acima de 60 anos, com fratura complexa, história prévia ou contra-lateral Um dos principais objetivos é o alívio da dor e a restauração da função articular, sendo sua principal indicação o tratamento da coxartrose em pacientes da 3ª idade. Complicações • Precoces Fraturas de fêmur- no manuseio Luxações - cuidar do posicionamento Infecção ❑Tardias Dor Afrouxamento Calcificação ectópica GERAIS: TVP, infecção, retardo de consolidação, desgaste articular... TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Individualizado, influenciam: Abordagem Cirúrgica/ Tipo de prótese Preferências do cirurgião Limitações (antecedentes clínicos e Expectativa em relação à cirurgia). A recuperação funcional das próteses cimentadas é mais rápida. Permitem descarga precoce (2º ou 3º DPO). A não cimentada, terá que aguardar a consolidação, que torna mais tardia a deambulação, o que pode ocasionar complicações. ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL NO PROGRAMA PRÉ-OPERATÓRIO • Instrução de exercícios respiratórios para o P.O. • Lições para a movimentação no leito - transferências (sentar e levantar) associada a orientações • Exercícios de coordenação e força PARA quadríceps, Abdutores e extensores de quadril (isometria e isotonia) quando tolerado • Exercícios para a circulação dos membros inferiores (bombeamento da Tibio-tarsico - meias compressivas, anti coagulantes, Compressão pneumática intermitente) = profilaxia da TVP Fisio em PO imediato e tardio • Posicionamento correto no leito, prevenção de complicaçõescirculatórias, como edema e TVP através de exercícios metabólicos, profilaxia respiratória, manutenção da força muscular, prevenção da ADM, treino de marcha com apoio e orientações gerais • Diminuir algias (caso existam), preservação da força muscular, manutenção da ADM, treino e educação da marcha, condicionamento físico e orientações gerais • Abordagem lateral: Manter o quadril em abdução (Previne a luxação de cabeça femural) e neutro ou discreta rotação externa com o mesmo objetivo • Abordagem posterior : A cápsula é suturada no final da cirurgia e permanece vulnerável pelo tempo de cicatrização de 4 á 6 semanas, neste período não devemos fazer flexão de quadril acima de 45 graus, o que deslocaria posteriormente a prótese com risco de luxação posterior do quadril. ATQ • NO PROGRAMA Pós-OPERATÓRIO • Abordagem lateral: Manter o quadril em abdução (Previne a luxação) e neutro ou DISCRETA rotação externa. • Quando mobilizar o paciente não permitir a adução. Situação de risco é quando o paciente é transferido para a cadeira ou se vira para o lado não afetado. http://www.cefid.udesc.br/arquivos/id_submenu/2263/cuidados_e_orienta coes_ao_paciente_submetido_a_artroplastia_de_quadril.pdf Prevenção de Complicações Recuperação da Função Posicionamento http://www.cefid.udesc.br/arquivos/id_submenu/2263/cuidados_e_orientacoes_ao_paciente_submetido_a_artroplastia_de_quadril.pdf TRABALHO DE ELETROESTIMULAÇÃO❖ Exercícios metabólicos ❖ Prevenção de TVP ❖ Exercícios respiratórios ❖ Mobilização de Patela e MMII ❖ Descarga de peso controlada – tipos de implante FNP Utilizando ombro oposto ao quadril operado. Tardiamente o quadril e MI (sem ML): Irradiação Contrações Isométricas: QDPs, ISQT, Glúteos, abdutores, psoas. Flexibilidade? Esquema corporal ABVDs PROTOCOLO • Fase I – 1o. e 2o. Dia PO. • Uso de espuma ou travesseiro para abdução • Exercícios para tornozelo ativo ou CPM • Educação ao paciente sobre as precauções • Isometria de quadríceps e glúteos • Exercícios respiratórios • Treino de mobilidade no leito • Treino de transferência • Treino de marcha 2o. Dia com andador Rehabilitation for the postsurgical Orthopedic pacient – Mosby – 2009 •Fase 3 • Fase que dura de 1 á 6 semanas • Progressão da fase II ( tolerância ) • Controle de segurança em Casa • Controle nos treinos de transferência e performance no leito. • Exercícios em cadeia fechada • Hidroterapia • Esteira, SLR, Abdução do quadril Heel slides – flexion Static quads in supine Hamstring curls Inner range quads bridging Hip stretch in prone Wall slidesKnee bends Seated march Clam – gluteal exercise Sem permitir ADUÇÂO! Evoluindo resistido Toe stands Marching on spot e Step Over Artroplastia de joelho Recomendações..... • Crioterapia desde o primeiro dia de PO, 3X/dia durante 15 a 20 minutos, para controlar edema e inflamação. Também é indicada após as sessões de fisioterapia e do programa de exercícios para casa; • Observar sinais de TVP • Mobilização de tecidos moles e massagens superficiais podem ser realizadas para minimizar hipersensibilidade e possíveis restrições teciduais pós-cirúrgicas; • Não realizar exercícios com resistência ou pesos na fase mais aguda. Evite torque ou força de torção na articulação do joelho, principalmente se o suporte de peso estiver no membro envolvido; • A utilização de EENM, juntamente com um programa de exercícios, tem demonstrado melhora da força e ativação do quadríceps e é recomendado no início de um programa de reabilitação; Fraturas de Platô Tibial 70% das fraturas do joelho O platô interno, protegido pelo outro membro, 12% dos casos 1% das fraturas gerais CLASSIFICAÇÃO? 8% no idoso A maioria das fraturas acontece por compressão dos côndilos sobre o platô que se desnivela DIAGNÓSTICO ⚫ Fraturas axiais, simples, por compressão complicado clínica e Rx ⚫ A hemartrose é um sinal clínico comum, mas inespecífico ⚫ O limite entre o tratamento cirúrgico e ou não é de milímetros ⚫ TC é o exame de eleição para o diagnóstico e escolha terapêutica adequada (RNM, acesso) TTO cirúrgico e a fisio? ⚫ Minimizar os efeitos da intervenção (DERRAME, hemartrose em geral, edema...) ⚫ Ganho de ADM (o mais precoce que for tolerável) ⚫ Ganho de trofismo (EE, contração isométrica, isotônica concêntrica e excêntrica evolutivamente sem e com resistência) ⚫ Preparo para deambulação (com estímulo da sensibilidade e propriocepção) ⚫ Acelerar a consolidação ⚫ Como? Quais os recursos que disponho? Condutas... ⚫ DERRAME ARTICULAR Protocolo para derrame articular do CMH: CCE + Bombeamento da tibiotársica + estimulação elétrica (FES) + Masso de fundo de saco supra patelar + Mobilização patelar Ganho de ADM ⚫ FORÇA Estimulação elétrica funcional contração isométrica Contração isotônica concêntrica e excêntrica (evolutivamente) ⚫MARCHA sem órteses (90 dias) Sensibilidade Propriocepção ⚫ CONSOLIDAÇÃO COMPLICAÇÕES ⚫ Por ser intra articular tem como grande problema o déficit de ADM ⚫ Desvio angular ⚫ A curto, médio e longo prazo gonartrose ⚫ Complicações gerais de uma fratura Joelho Flutuante • O Termo foi utilizado pela primeira vez por Blake e Mcbryde, em 1975, para definir fraturas simultâneas das diáfises do fêmur e da tíbia ocorridas no mesmo membro • A incidência dessas lesões tem aumentado • Lesão grave, causada por traumas de alta energia, como os acidentes motociclísticos e automobilísticos (lesões músculoesqueléticas e viscerais potencialmente letais) • Instabilidade cápsuloligamentar muitas vezes Complicações Infecção, perda excessiva de sangue, tromboembolismo, síndrome compartimental, má consolidação, consolidação tardia ou não consolidação, rigidez do joelho, hospitalização prolongada e inabilidade em sustentar peso A estabilização cirúrgica de ambas as fraturas e a mobilização precoce produzem os melhores resultados clínicos Fisioterapia Exercícios respiratórios Isometria => Isotonia Ganho de força muscular do membro oposto e MMSS Ganho e manutenção da ADM das articulações adjacentes Se há derrame ou retardo de consolidação... Ganho da ADM do joelho lesado suave e gradualmente Prognóstico reservado Deambulação com carga axial tardia Lesões Meniscais FunçãoConstituição • Fibras de colágeno, fibroblastos (75% de água) • Tem a forma de uma cunha de base externa vascularização 1/3 periférica •Melhora da congruência articular •Absorção de impactos (distribuição de forças para proteção da cartilagem articular) •Estabilização e irrigação da cartilagem Mecanismo Lesional • Traumáticos • Angulares • Rotacionais • Degenerativos • Idosos Sinais Clínicos ✓Trauma ✓Dor ✓Crepitação articular ✓Derrame ✓Bloqueio Articular DIAGNÓSTICO • TESTES CLÍNICOS Indicações para tto • CONSERVADOR • Lesões estáveis (< 3 a 5 mm) • Paciente em mal estado clínico e/ou Com poucas perspectivas para retorno à atividade esportiva • CIRÚRGICO • Lesões obliquas, atletas com lesões degenerativas, lesões complexas Tto cirúrgico • Retirar apenas a parte lesionada e que atrapalha a articulação • Regularização da parte restante • Preservar ao máximo a cartilagem e o menisco Meninsectomia Parcial Sutura A perda meniscal • Reduz a área de contato em cerca de 50 – 70%, com aumento do stress tibial e femoral, comprometendo a funcionalidade da articulação • As lesões, quando atingem o osso subcondral, não cicatrizam e podem progredir para artrose com o tempo. Alternativas terapêuticas: • Lavagem articular, com ou sem debridamento (Dor) • Perfurações, microfraturas e abrasões regeneram a superfície articular com tecido semelhante à cartilagem hialina (fibrocartilagem) a partir de células mesenquimais medulares com ou sem infiltração de ácido hialurônico • Mosaicoplastia (transplante osteocondral autólogo) e transplante autólogo de crondrócitos. http://www.youtube.com/watch?v=aBqalcQnwkghttp://www.youtube.com/watch?v=aBqalcQnwkg Fisioterapia • CONSERVADOR Protocolo para Derrame, flexibilização global, ganho de potência priorizando a CCA, mecanismo sensório. CCF quando? • CIRÚRGICO Meninsectomia parcial: Deambulação sem muletas precoce, segue o protocolo, CCF quando? Sutura: Deambulação com muletas, ao menos 21 dias de precaução. Mosaico ainda mais tardio... LESÃO DO LCA Atividade esportiva em 85% dos casos Frequente, Invalidante e evolutiva Relacionada a pratica esportiva em 0,30/1000; em jogadores de futebol 42/1000 e em esquiadores 1,2/1000 por ano Torção com o pé fixo no solo, em semi flexão, a tíbia se move anteriormente em relação ao fêmur (desceleração) Ou entorse clássico Importante investigação durante anamnese Ponto de Isometria do LCA Vídeo QUADRO CLÍNICO Dor associada a edema O exame do joelho deve ser repetido em poucas semanas, após a diminuição da hemartrose e da sensibilidade Hemartrose aguda Tardiamente, dor associada a falseio e instabilidade variável Incapacidade funcional (maior no primeiro episódio) POUCAS HORAS APÓS A LESÃO Derrame articular, edema, dor, e espasmo dificultam a realização e interpretação dos testes de frouxidão Teste de lachman pode confirmar a ruptura do LCA. Apresentado como maior confiabilidade. Teste de Gaveta positivo também numa lesão aguda (quando possível examinar) Teste do ressalto ou pivot é difícil de se realizar na fase aguda devido a dor. Analisará o compartimento antero lateral do joelho Está vinculado muitas vezes ao Jerk Test Tratamento - LIGAMENTOPLASTIA • A reconstrução é o melhor tratamento. Atualmente existem 3 possibilidades de enxerto comuns. A reconstrução adequada é seguida de imediata reabilitação pós-operatória • Parte do tendão patelar com um bloco ósseo nas extremidades pode ser utilizado como enxerto, QDPs ou o enxerto de semitendíneo e grácil, o mais COMUM. • As Complicações mais comuns no 1o enxerto são: dor na região anterior do joelho e disfunção patelofemural. Pode ocorrer ainda ruptura do tendão patelar ou fratura da patela, porém são infrequentes. • No 2º fraqueza dos flexores, normalmente previsível • Prevê mais perícia médica para sua realização • Enxertos Colocação do enxerto Protocolo de tratamento fisioterapêutico • Fase I (1º semana): Controle da dor (principalmente na área doadora), derrame articular (protocolo em cocontração) e edema, repouso relativo (muletas), diminuição da inibição artrogênica (irradiação), exercícios isométricos para adutores e Qdps e Isq em cocontração, e mobilização da patela. Marcha com muletas e sem carga nos 1os dias. Assim que possível CCF Protocolo de tratamento fisioterapêutico • Fase II (2º a 4º semana): Ganhar ADM (mínimo de 0º a 90º). Treino de Marcha para liberação das orteses • 2º semana: exercícios de propriocepção leve de pé ou sentado. CCF, Irradiação • 3º semana flexão ativa (em prono), inicia bicicleta estacionária sem carga • 4º semana: acrescenta ½ kg de carga nos exercícios isotônicos, menos para QDPs (lembrar CCF). Protocolo de tratamento fisioterapêutico • Fase III (2ºmês): Aumentar/ priorizar: ganho muscular e controle motor, alongamento de ISQ, treinamento de marcha com obstáculos leves, carga progressiva nos exercícios isotônicos, evolução dos exercícios de propriocepção e de CCF. • Fase IV(3º e 4ºmeses): Incentivar ganho muscular e propriocepção, inicio das atividade em academia de ginástica, exercícios de cadeia cinética fechada com bicicleta, “leg press”, mesa flexora, “stepper”, cadeira imaginária e propriocepção. Exercícios isotônicos e isocenéticos. Protocolo de tratamento fisioterapêutico • Fase V (após 4 meses): Treinamento dos exercícios de impacto. Inicia corrida progressiva (esteira ou pista), alongamentos gerais, início do gesto esportivo, evolução máxima do programa proprioceptivo • Fase VI (após 6 meses): Treinamento esportivo e programa de manutenção (exercícios aeróbicos e localizados) incentivado o treinamento esportivo sem competição. • Retorno ao esporte competitivo?? Quando????????????? Critérios para alta e retorno esportivo? Os antigos 6 meses.... Viraram 9 • Tempo • Ausência de dor • Índice simetria (10% e 5%) • ADM completa • Força de QDPs • Testes Funcionais- RTS (Hops, Drops, etc) 10% • Escalas funcionais e psic (IQDC (+90), ACL-RSI (>73ptos) T-agility (<11’’) Observações importantes!!!!! • O risco de ATQ é 7x maior os lesão de LCA (Tanvin et al, 2019) • Mais jovem, mulher e lesão de cartilagem pior retorno de função (Kaarre et al, 2023) • Déficit no salto vertical persiste, mesmo pós alta, por isso, treine!! Exposição gradual • Maior tempo de RLCA ,mais fibrose na hoffa DOR ANTERIOR DO JOELHO • Conjunto de entidades patológicas de diferentes etiologias, que ocorrem na região determinada pela patela, região Troclear condilar, tuberosidade anterior da tíbia e elementos musculares, ligamentares, adiposos, fibrosos e sinoviais relacionados a essas estruturas ósseas. • Prevalência • Mulheres, jovens • Muitas vezes de ocorrência bilateral • O tipo de ocorrência influenciará na incidência ANATOMIA Modelo de MAQUET • A resultante(R5) é resultado da força do QDPs (Fq) sobre a patela e aforça do ligamento patelar sobre a tíbia (Fr) Disfunção patelar Fatores Predisponentes Fatores Desencadeantes Exame complementar COMPLICAÇÕES Condromalácia Patelar Artrose Patelo femural Perda da ADM para flexão Dor recorrente Luxação medial (rara) Recorrência da luxação Tendinites secundárias TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO • Trabalhar em cadeia cinética fechada e angulações controladas • Priorizar o Fortalecimento dos Rotadores laterais do quadril e Glúteos Médio e Máximo (Complexo Posterolateral do Quadril), Rotadores laterais e Core para boa estabilidade (PNF) • Mobilidade (recuperar a Dorsoflexão, recuperar ADM do quadril) • Melhorar o controle motor e ajustar as AVDs e AVEs • Se há Déficit de flexibilidade Alongamento de TIT, TFL, GM, retináculo lateral, QDPs, TS FLEXIBILIZAÇÃO e mobilidade? • Isquiotibiais •Quadríceps • Tensor da fascia lata • Tríceps sural •Retináculo lateral • Trato ileotibial Fortalecimento ✓ Complexo póstero lateral do quadril ✓ Trabalho de ganho de extensão do quadril ✓ Controle do Valgo dinâmico ✓ Ganho de ADM pra DF COMPLICAÇÕES ✓ Artrose Patelo femural ✓ Perda da ADM para flexão ✓ Dor recorrente ✓ Luxação medial (rara) ✓ Recorrência da luxação ✓ Tendinites secundárias Dois grandes grupos de lesões do tornozelo Lesões Ligamentares Mais comuns, normalmente por excesso de ã ã que lesiona o complexo ligamentar lateral Lesões Osteo ligamentares Geradas por traumas de maior energia ou indivíduos de condição óssea desfavorecida Lesões Ligamentares ✓ Acomete cerca de 1 / 10.000 habitantes - lesão esportiva mais comum (entorse de Tornozelo) ✓ Complexo lateral ✓ Ligamento talo fibular anterior ✓ Mais comumente lesionado ✓ Calcâneo fibular - atingido em associação ao primeiro ✓ Talo fibular posterior - Raramente acometido Classificação dos Entorses ⚫ GRAU I - Alongamento excessivo, sem ruptura macroscópica. Pequeno aumento de volume, pouca ou nenhuma dor, sem instabilidade, sem incapacidade funcional ou leve ⚫ GRAU II – Ruptura parcial macroscópica, com sinais leves e instabilidade pequena ⚫ GRAU III – ruptura completa, grandes sinais clínicos, grande instabilidade Diagnóstico ⚫ Rx (AP, Perfil) - Rx de exclusão ⚫ Rx em testes de estresse (Inclinação talar e gaveta anterior) ⚫ Exame clínico com investigação dos sinais e teste de gaveta retardado ⚫ Fatores de risco: biomecânico, Neural, Déficit de DF , hiperpronação, fraqueza footcore, desequilíbrios musculares Prognóstico? Boa evolução para tratamento conservador se bem orientado Controvérsias, hoje o consenso é para o tratamento funcional (conservador com possível reparo tardio) Graus I e II Grau III Fases do tratamento⚫ Pós lesão imediata Sub aguda (de 48 a 72 horas) ⚫ Imobilização relativa (uso de Braces e orteses) ⚫ Sem suporte de carga ou carga parcial, propriocepção leve Após as fases iniciais ⚫ Exercícios funcionais sem mecanismo lesional ⚫ Fortalecimento dos eversores (fibulares) e flexores dorsais ⚫ EVOLUÇÃO: 8 dias (I e II) 15 dias (III) FOOTCORE Passada a fase de cicatrização... (8, 15 ou 21 dias...GRAUs) Iniciar mecanismo de lesão, de forma gradativa Tratamento Funcional – Pontos Chave? ⚫ Curto período de imobilização, exercícios ativos (controlados), treinamento progressivo (propriocepção e precocemente neuromuscular fortalecimento) ⚫ A não reabilitação adequada pode desencadear um tornozelo sintomático pós entorse Sobre propriocepção olhar ⚫ http://www.cidadedofutebol.com.br/Conteudo Capacitacao/Videos http://www.cidadedofutebol.com.br/ConteudoCapacitacao/Videos Tratamento Cirúrgico ⚫ Caso persista a instabilidade o Tratamento cirúrgico pode ser necessário ⚫ Instabilidade: MECÂNICA, a mobilidade do tornozelo é acima do esperado (gaveta e inclinação talar + ) ou FUNCIONAL, sensação de “fuga” do tornozelo nas AVDs eAVEs ⚫ Etiologia: neural e muscular ⚫ Nesses casos é feita a reconstrução ligamentar TTO? Lesões Osteoligamentares ⚫ Fraturas de maléolos ⚫ Fraturas de ossos do pé ⚫ Lesões da sindesmose Fixação EXTERNA, quem vai?? Tratamento • Redução incruenta – controle radiográfico no 3º e 10º dia pós gesso. Consolidação 6 a 8 semanas. • Cruenta – fraturas desviadas ou com mau resultado conservador • Vantagens: menor tempo e imobilização, redução mais precisa, menos equimose, tratamento de lesões condrais • Desvantagens? Fisio Objetivos (Conservador, tem dor?) • Estimular o processo de consolidação e Vascularização • Recuperar a ADM e flexibilidade • Reestabelecer a força Muscular • Restaurar o mecanismo sensório/ propriocepção • Recuperar a Marcha funcional e independente • Se pós operatório minimizar os efeitos da intervenção • Condutas possíveis? Ruptura de tendão aquileo • A degeneração do tendão pode acabar resultando em sua ruptura completa. • Acontecem tipicamente em homens entre 30 e 40 anos de idade que se exercitam subitamente em uma tarefa desportiva que envolve mudança rápida de direção. • Pode acometer atletas de alta performance. • Lesão perfuro contundente • Pode ser fruto de uma contração excêntrica brusca e vigorosa dos músculos gastrocnêmio-solear. • Atividades de salto e de aterrissagem, nas quais o joelho fica estendido enquanto o tornozelo exibe uma dorsiflexão excêntrica. Sinais Clínicos • Dor súbita • Impotência funcional • Edema • Deformidade palpável • Hematoma Tratamento Clínico: Tenorrafia Fisio • 0-2 SEMANAS PÓS LESÃO - Fase 1: Proteção Máxima • OBJETIVOS: Proteger a integridade da lesão; Minimizar a efusão Condutas • Imobilização com dispositivo auxiliar ( órtese / brace ) com FL plantar à cerca de 20 graus; • Fortalecimento de quadriceps; glúteos ; ísquios tibiais . (CCA); • Crioterapia por pelo menos 3x /dia por 20min; • Compressão Pneumática / Drenagem para controle do edema. 2-6 SEMANAS PÓS LESÃO Fase 2 : ROM Ativo / Passivo PROGRESSÃO DE CARGA DO PESO COPORAL: 2-3 sem: 25%/ 3 a 4 sem: 50%/ 4 a 5 sem: 75%/ 5 a 6 sem: 100%. ✓ ROM / Fortalecimento: Ativo - PF / DF (até o neutro) quando tolerado. Eversão / inversão sub-máxima ✓ Mobilizações Articulares de Pé e Tornozelo ( Grau I / II) ✓ Fortalecimento de QDPs; glúteos; ISQT (CCA); Core Training (Estabilização); Movimentos Aquáticos sem carga (Bicicleta );Crio 3x /dia por 20min; Drenagem ✓ Eletroestimulação se tolerado. DF até o neutro 6-8 SEMANAS PÓS LESÃO Fase 3: Alongamento progressivo e fortalecimento precoce • PROGRESSÃO DE CARGA DO PESO COPORAL : 100% (com bota) carga se tolerada. • ROM/Fortalecimento: Alongamento em DF ativo / assistido controlado; Retirar o elevador de calcanhar, Mobilizações Articulares de Pé e Tornozelo ( Grau I / IV) • Fortalecimento de MMII. (CCA / CCF) não passando da posição neutra(DF) com carga de peso; • Core Training ( Estabilização) ; • Modalidades de Hidroterapia; • EMS em Gastrocnêmio e Solear se tolerado. DF até o neutro • Crio se necessário 8-12 SEMANAS PÓS LESÃO Fase 4: Alongamento terminal / Fortalecimento progressivo • PROGRESSÃO DE CARGA DO PESO COPORAL : 100% carga se tolerada. • Dispensar a cunha do calcanhar • 8 a 10 sem : ROM completo em todos os planos / bicicleta; • Alongamento de tornozelo em todos os planos; • Fortalecimento do Tornozelo Multiplanar; • Propriocepção com progressão unilateral • Não realizar DF > neutro ; durante a elevação do calcanhar ,não + do que 50% de peso corporal PÓS LESÃO Fase 5: Fortalecimento progressivo • Aumento da Carga do aeróbico • Elevação do calcanhar unilateral c/ 50% peso corporal; • Exercícios resistidos com atividades funcionais (agachamento e etc.) ;Exercícios multidirecionais ; • 12 sem - início de atividades de salto submáximo (piscina) • 15 /16 sem - iniciar atividade de salto com peso corporal máximo, conforme tolerado e Corrida aquática; Propriocepção em superfícies instáveis . • 05 - 06 meses: Corrida no plano; Reabilitação Específica do Esporte ; Fortalecimento Progressivo de PF excêntrico. 06- 08 meses : Corrida em subida; Reabilitação Específica do Esporte com saltos horizontais e verticais; Testes Esportivos para APROVAÇÃO. Fatores de Risco – Locais • HIPERPRONAÇÃO da articulação subtalar Varo de retropé e pé plano / pico de eversão de tornozelo em corredores • DORSIFLEXÃO Passiva e com flexão do joelho - Redução da amplitude (Ponto de corte para Risco 20° - Déficit de 11,5°aumenta 3,5x a chance) Salto e corrida - Aumento da amplitude • RIGIDEZ Maior Rigidez do Membro Inferior + Complacência do Piso • FORÇA DOS FLEXORES PLANTARES - Principalmente, a Redução do Torque Excêntrico. Lunge Test Tratamento - Treino Excêntrico Boa Evidência para Laser 810/980nm 1x/dia + Exercício Razoável para Ondas de Choque de Alta intensidade e Focal Tratamento fisioterapêutico para lesões traumáticas de tornozelo • Objetivos: • Reduzir/ controlar o edema • Estimular a consolidação • Recuperar a ADM • Reestabelecer a flexibilidade e força muscular • Favorecer o controle proprioceptivo • Prevenir/ minimizar complicações • Se pós operatório, os efeitos da intervenção • Fase aguda: • Crio/ compressão e elevação (RICE/PRICE) • Movimentação ativa nas articulações adjacentes • Mobilização passiva (tolerância) tibio-társica e artelhos • Contrações isométricas (tolerância) Como? • Repouso relativo (órteses) • Fase sub-aguda e crônica • Termoterapia • Laserterapia • Exercícios resistidos (se houve lesão do complexo ligamentar lateral 2 x 1) • Exercícios de propriocepção iniciando com a transferência de peso e treino de marcha e evoluindo até a pliometria, gradativamente • Impacto entre o 3º e o 6º mês dependendo da lesão e da consolidação Para minimizar as complicações • Melhorar o retorno venoso • Favorecer o aporte sangüíneo • Resgate da contração muscular precoce • Manipulação articular (o que vocês conhecem? Vamos compartilhar?) • Favorecer a consolidação • ATENÇÃO para Síndrome dolorosa complexa regional , como identifico? Mais uma vez agradeço a paciência e dedicação.... @tetradom @renatasorayac renata.soraya@gmail.com
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