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Saúde da �riança e d� ad�lesc�nte Distúrbios neurológicos: → Ocorrem quando algo está anormal no cérebro, no sistema nervoso ou nas células musculares. Desenvolvimento do cérebro: ● Primeira etapa: 10 a 18 semana de gestação (multiplicação das células nervosas) ● Segunda etapa: 20 semana até os 2 anos (cérebro cresce, ajuste de massa cerebral na cavidade craniana) ● Neurônios: sua proliferação ocorre em torno do 2 ao 4 mês de gestação. Organização neuronal a partir do 6 mês de gestação Principais causas de disfunção do SNC: ● Pré - natal: sofrimento fetal crônico, DM, infecções, disfunções vasculares, malformações congênitas, uso de álcool, fumo e drogas ilícitas. ● Durante o trabalho de parto: lesão mecânica no parto, fórceps, desproporção céfalo-pélvica, fratura de crânio, lesão de medula espinhal, apresentação pélvica. ● Pós- natal: hipoxemia, crise de apneia, bradicardias, hipotensão, PCR, infecções, alterações metabólicas. Como avaliar a função neurológica neonatal? ● Perímetro cefálico ● Fontanelas ● Estado de alerta ● Reflexos primitivos ● Tônus muscular ● Pupilas ● Atividade motora Coleta de Líquor (Punção Lombar): Enfermagem prepara o material, procedimento doloroso (antes do procedimento, administrar glicose a 25%), médico realiza a punção - enfermeiro posiciona o RN Hidrocefalia: é um acúmulo anormal de líquor nos ventrículos, e esse excesso faz com que os ventrículos se alarguem, pressionando e causando disfunção das estruturas cerebrais. Fisiologia: Pressão intracraniana elevada pode reduzir a perfusão cerebral e causar ou exacerbar a isquemia. Derivação Ventricular Externa (DVE): É um sistema fechado de drenagem usado em procedimentos neurocirúrgicos. Normalmente é utilizada no tratamento e acompanhamento dos casos de Hipertensão Intracraniana, além do controle da drenagem liquórica em pacientes com complicações ventriculares e/ou tratamentos de hemorragias. Assistência de enfermagem à criança em uso de DVE: ● Manter elevação de 30; ● Observar e avaliar nível de consciência; ● Posicionar a criança sobre o lado não operado; ● Zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo; ● Manter a altura do DVE de acordo com a decisão da equipe neurocirúrgica; ● Avaliar funcionamento da válvula; ● Observar se há extravasamento de líquor; ● Nunca aspirar ou ejetar solução no cateter; ● Realizar curativo na região; ● Observar e registrar a entrada e saída de líquidos; ● Desprezar a bolsa coletora quando atingir 2/3 da sua capacidade ● Observar e registrar aceitação alimentar Derivação Ventrículo-Peritoneal (DVP): É um sistema de drenagem do líquor para outras partes do organismo, geralmente é direcionado à região peritoneal. É um sistema utilizado no tratamento de hidrocefalia, é um sistema de drenagem mecânica, baseado em túbulos e regulador de fluxo. VANTAGENS : Reproduzir melhor a pressão da caixa craniana, Drenagem terapêutica do LCR, Obtém registros contínuos da PIC, Acesso para administração intraventricular, Drena o sangue do ventrículo. DESVANTAGENS: Dificuldade na canulização do ventrículo, Risco de infecção é máximo, Hemorragia, Obstrução dos sistemas, Riscos de HIC, Risco de mobilidade inadvertida Possíveis complicações: Extrusão do cateter pela pele, perfurações, Subdrenagem, Obstrução, Peritonite,, etc. Assistência de enfermagem à criança em uso de DVP: ● Identificar sinais e sintomas da subdrenagem; ● Medir e avaliar perímetro cefálico; ● Realizar curativo diário; ● Orientar aos pais Convulsões: Resultam da descarga neuronal excessiva e não-sincronizada. Em RN’ s não se tratam de uma doença em si, mas de um aviso de algum problema agudo dentro do cérebro. CLASSIFICAÇÃO: ➔ SUTIS: apneia, fixação ocular, desvio dos olhos, tremores palpebrais, sucção, salivação, movimentos das extremidades ➔ CLÔNICAS FOCAIS: mais comuns em bebês, movimentos bem direcionados e ritmados de forma lenta, envolvendo partes limitadas do corpo ➔ CLÔNICAS MULTIFOCAIS: movimentos clônicos de um membro, apresenta-se de forma sequencial, não ordena em várias partes do corpo. ➔ TÔNICAS: mais frequentes em bebês com hemorragia intraventricular - extensão tônica de membros superiores e extensão dos membros inferiores DIAGNÓSTICO: História clínica, exame físico, neurológico, laboratoriais, estudos radiológicos, eletroencefalograma, exame de fundo de olho. TRATAMENTO: Fenobarbital (Gardenal), Fenitoína (Hidantal) INTERVENÇÕES: administrar anticonvulsivante, observar novos episódios, material de reanimação neonatal, manutenção de vias aéreas livres, inicio de oxigenoterapia, monitorização, registro do enfermeiro. Hemorragia intracraniana: é o sangramento focal de um vaso sanguíneo no interior do parênquima cerebral. Fatores de risco: parto vaginal, estresse, hipoxemia, convulsões , agitação do RN… DIAGNÓSTICO: quadro clínico, USTF, TC de crânio, RNM, punção lombar. INTERVENÇÕES: Monitoramento da PA, monitorar glicose, cabeceira elevada, minimização do estresse, administrar medicamentos.. Espinha Bífida Oculta (LIPOMENINGOCELE): é uma malformação congênita que se desenvolve no bebê, se caracteriza pelo fechamento incompleto da coluna vertebral. Meningocele: é uma malformação congênita do tubo neural, caracteriza pela abertura anômala da coluna vertebral. INTERVENÇÕES: proteção da lesão, posicionamento adequado ao RN, esvaziamento de bexiga com CVA, Manter higiene, Verificação diária, Observar ruptura, vazamento de LCR, Curativo diário
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