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MAPAS MENTAIS NEOPEDIATRIA

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Cardiopatias congênitas
Tetralogia de Fallot
Estenose pulmonar
CIV
Aorta sobreposta 
ao defeito septal
Hipertrofia 
do VD
Fisiopatologia
▪ CIV e estenose pulmonar são 
os defeitos mais importantes;
▪ Essa abertura no septo 
mistura o sangue arterial e o 
venoso. 
▪ O sangue desviado do VD 
para a circulação sistêmica 
será maior conforme a 
gravidade da estenose 
pulmonar.
Manifestações 
clínicas
▪ Bebê azul;
▪ Cianose central: pele 
e mucosas;
▪ Baqueamento digital
Exames 
complementares
▪ RX: cardiomegalia e 
tamanco holândes;
▪ ECG: QRS com desvio 
para a D e hipertrofia 
ventricular;
▪ ECO: CIV, suprimento 
sanguíneo e lateralidade 
do arco aórtico.
Fonte: Sanar Medicina
Fonte: Fisio Unec
Tratamento
▪ Clínico: 
→ Elevado índice de mortalidade;
→ Suporte para evitar piora da 
cianose e hipóxia.
▪ Cirúrgico: 
→ Bom prognóstico;
→ Paliativa para situações de 
urgência;
→ Correção total definitiva 
(fechamento da CIV).
Pontos 
importantes
▪ Bebê azul;
▪ CIV e estenose 
pulmonar;
▪ Cirurgia é mais 
indicado 
▪ Tratamento 
conservador: 
sintomatologia.
Cardiopatias congênitas
Comunicação 
interatrial (CIA)
F
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H
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S
a
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a
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Definição
▪ Comunicação que ocorre 
entre os átrios;
▪ Podem ser: CIA OS, CIA 
OP, CIA SV e CIA SC.
Fisiopatologia
Ocorre esvaziamento de 
sangue para o átrio D: 
sintomatologia branda ou 
inexistente. Pode ocorrer 
2° bulha e sopros.
Manifestações 
clínicas
▪ Insuficiência mitral;
▪ Atraso no 
desenvolvimento.
Exames
complementares
▪ RX: cardiomegalia;
▪ ECG: aumento da onda P;
▪ ECO: visualizar as cavidades.
Tratamento
▪ Clínico: tratamento da CIA OS 
(endocardite bacteriana e 
tromboembolismo);
▪ Cirúrgico: 2° ano de vida, risco 
baixo e bom prognóstico.
Pontos 
importantes
▪ Desvio do sangue do AD;
▪ CIA OS;
▪ CIA SC;
▪ Maior parte assintomática.
Broncodisplasia 
pulmonar (BDP)
F
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te
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F
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e
rs
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rg
É uma doença pulmonar crônica 
no neonato, causada por: 
▪Ventilação prolongada;
▪Dependência de O2 por mais 
de 28 dias devida;
▪Aumento do trabalho 
respiratório;
▪Alterações radiológicas 
pulmonares.
Definição
Definição “nova BDP”
Grau de doença pulmonar crônica 
onde ocorre melhora das alterações 
radiológicas devido a diminuição da 
administração de O2, parâmetros e 
tempo da VM, e uso do surfactante.
Fatores de risco 
maternos
▪Prematuros de muito 
baixo peso; 
▪Altas concentrações 
de O2;
▪VM prolongada.
Fisiopatologia
▪Lesão pulmonar aguda com uma 
série de eventos de recuperação e 
lesão;
▪Ativação do processo inflamatório 
devido a radicais livres (barotrauma e 
volutrauma;
▪Liberação do ácido araquidônico 
que possui propriedades vasoativas e 
inflamatórias que altera a 
permeabilidade do capilar.
▪Destruição da elastina e colágeno 
pulmonar por meio dos neutrófilos.
Observações
OBS1: Na BDP nova, a 
administração de surfactante 
e VM, diminuem os traumas 
mecânicos e evitam excessos 
de pressão e volumes.
OBS2: O uso do O2 é um 
aspecto importante no 
tratamento da BDP devido a 
imaturidade pulmonar que 
resulta em dificuldade para 
captar O2 do ar ambiente.
▪Infecções;
▪Eclâmpsia.
Fatores de risco 
neonatais
Broncodisplasia 
pulmonar (BDP)
Diagnóstico
▪Critérios do National Institute of 
Child Health and Human 
Development (NICHD);
▪Radiografia com achados 
característicos;
▪Hemogasometria arterial.
Achados 
radiológicos
▪Opacidade dos pulmões devido 
ao edema pulmonar;
▪Bolhas parenquimatosas 
pulmonares 
▪Hiperinsuflação pulmonar e 
fibrose disseminada.
OBS3: Quanto menor o 
tempo em VM, menor o 
risco de desenvolvimento 
da DBP.
OBS4: Redução da lesão 
pulmonar com baixos 
volumes correntes e 
otimização da PEEP.
OBS5: Longos períodos em 
VM aumentam a hiperextensão 
cervical, elevação escapular e 
retração dos ombros.
Broncodisplasia 
pulmonar (BDP)
Alterações funcionais 
pulmonares
Diminuição da complacência 
pulmonar pela fibrose 
Hiperinsuflação e atelectasias
Hipercapnia em casos 
mais graves
Aumento da resistência das 
VA e limitação do fluxo aéreo
Aumento do volume residual
Diminuição da CRF
Tratamento
▪Broncodilatadores: reduz a resistência das VA;
▪Corticosteroides: melhoram as trocas gasosas 
devido ao efeito anti-inflamatório;
▪Diuréticos: eliminação de líquidos.
Objetivos da 
fisioterapia
▪Melhorar as trocas gasosas;
▪Melhorar o padrão muscular respiratório;
▪Reduzir gastos energéticos;
▪Reduzir a fadiga muscular.
Terapêutica para 
DBP baseia-se
▪Terapia para remoção de secreções;
▪Estimulação precoce;
▪Alongamentos da musculatura acessória;
Técnicas
▪Aceleração do fluxo expiratório;
▪Expiração lenta e prolongada;
▪Tosse provocada;
▪Vibração;
▪Reequilíbrio tóraco-abdominal.
Derrame pleural (DP)
Qualquer quantidade anormal de 
líquido no espaço pleural, sendo a 
consequência de alguma condição 
que será classificado baseado na 
etiologia e conteúdo do líquido. 
Definição
Fisiopatologia
O líquido entra no espaço pleural 
através das pleuras, particularmente 
quando a pressão intersticial no 
interior do pulmão ou da parede 
torácica estiver aumentada. 
Exame físico
▪Abaulamento do hemitórax;
▪Perda de concavidade habitual;
▪Desvio do ictus cordis e da 
traqueia,
▪Diminuição da expansibilidade 
torácica;
▪Frêmito toraco vocal;
▪Percussão maciça;
▪Redução do murmúrio 
vesicular. 
Sintomas característicos
▪Dor torácica (pior na inspiração);
▪Tosse;
▪Dispneia.
Doenças associadas
▪ICC;
▪Síndrome nefrótica;
▪Hipoalbuminemia;
▪Hepatitopatias;
▪Atelectasias;
▪Obstrução;
▪Causas raras
Transudato
Quando não existe dano do espaço 
pleural é denominado derrame pleural 
transudativo (pressão hidrostática e 
oncótica são anormais).
Exsudato
Causado por inflamação 
pulmonar ou pleural (+células 
inflamatórias e + proteínas 
devido quadro inflamatório).
Doenças associadas
▪Pleuresia viral;
▪Pleuresia tuberculosa;
▪Pós-operatótio;
▪Quilotórax;
É necessário uma 
toracocentese para 
drenagem do líquido.
OBS: Evitar pressões 
pulmonares elevadas 
no DP não drenado.
Encefalopia crônica da 
infância
Desordens motoras não 
progressivas e permanente 
decorrente do não 
desenvolvimento encefálico.
Definição
Fatores de risco
Exógenos:
▪Pré-natais;
▪Peri-natais;
▪Pós-natais.
Pré-natais: complicações 
durante a gestação
Peri-natais: complicações duramente o 
parto (prematuridade, complicações no 
parto atermo e partos pos-termo).
Pós-natais: doenças/condições 
clínicas após o nascimento
Endógenos: os fatores endógenos 
estão relacionados a uma maior 
susceptibilidade genética
Ocorre um atraso no DNPM com 
e persistência dos reflexos 
primitivos são indicativos de 
encefalopatia crônica.
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Encefalopia crônica da 
infância
Fonte: BioHouse Terapias Classificação
É um conjunto de desordens 
caracterizadas por disfunções de 
caráter neurológico e muscular 
que afetam a mobilidade e o 
controle muscular
Espástica
▪70-80%;
▪Piramidal.
Atetóide
▪10-15%;
▪Extrapiramidal.
Atáxica
▪< 5%;
▪Cerebelar.
Mista
▪>: Espasticidade + atetose;
▪< : Atáxica + Atetose.
Hipotônia
▪Estágio → transitório para 
espasticidade, atetose e ataxia.
Leve
Moderado
Grave
Aumento do tônus 
muscular, contraturas.
Movimentação 
involuntária, distonia.
Distúrbio de coordenação 
do movimento. 
Hipotonia muscular 
com reflexos 
tendinosos normais
Mais de um tipo 
de associação
Fisioterapia
▪Deve enfatizar os princípios que 
promovam a melhora da:
→ FM;
→ ADM;
→ Postura;
→ Equilíbrio e coordenação.
Minimizar as dificuldades e 
ampliar as potencialidades.
Escalas
▪GMFM-66;
▪PEDI;
▪PEGS;
▪CHORES;
▪School Function Assessment.
Fases do 
desenvolvimento
Fonte: Telessaúde Amazonas
Objetivos
▪ Promoção, proteção e 
detecção precoce de 
possíveis alterações;
▪ Identificar estágios do 
desenvolvimento cognitivo.
A criança deve ser 
estimulada em cada fase 
do desenvolvimento para 
não ter atrasos no DNPM. 
Atividade motora
1° mês
▪ Breve contato ocular;
▪ Não mantém a 
cabeça na linha média;
▪ Sons guturais.2°- 3° mês
▪ Amplia o campo de visão;
▪ Fase de 
dessensibilização;
▪ Em DV eleva a cabeça 
em 45°;
▪ Sorriso social.
4° mês
▪ Cabeça na linha média 
(controle cervical);
▪ Alcança os joelhos em 
DD;
▪ Diminuição do RTCA;
▪ Apoia-se nos antebraços 
quando colocado em DV;
5°- 6° mês
▪ Noção de permanência 
do objeto;
▪ Rolar voluntário;
▪ Dessensibilização dos 
pés;
▪ Prepara-se para 
engatinhar;
▪ Reflexo de proteção 
anterior.
7°- 8° mês
▪ Começa a engatinhar;
▪ Rola de prono para 
supino;
▪ Posição de side sitting;
▪ Senta sem apoio;
▪ Puxa-se para ficar de 
pé;
▪ Reflexo de proteção 
lateral.
9° mês
▪ Fica de pé sem apoio;
▪ Consegue agachar e 
levantar;
▪ Pinça com os dedos;
▪ Alimenta-se sozinha; 
▪ Sentado com MMII em 
extensão.
Fases do 
desenvolvimento
10° - 11° mês
Atividade motora
11° - 12° mês
▪ Transferir-se de 
sentado para deitado;
▪ Levanta-se com 
apoio e fica de pé;
▪ Caminha com apoio 
nos MMSS;
▪ Realiza pinça.
▪ Realiza marcha de 
urso;
▪ Primeiros passos;
▪ Marcha de base 
alargada;
▪ Formação do arco 
plantar.
15° mês
▪ O engatinhar ainda é 
utilizado;
▪ Caminha livremente;
▪ Realiza transferência 
com objeto na mão;
▪ Coloca objetos em 
recipientes.
18° mês
▪ Noção espacial de 
altura e profundidade;
▪ Atravessa obstáculos;
▪ Anda para trás;
▪ Carrega algum objeto 
ao andar.
2 anos
▪ Conhece frente, atrás 
e lados;
▪ Joga bola de cima 
para baixo;
▪ Inicia salto amplo;
▪ Corre, mas cai com 
certa frequência.
3 anos
▪ Torre de 8 a 9 cubos;
▪ Movimenta o polegar;
▪ início do equilíbrio 
com 1 pé e pula com 
os 2 pés.
Fonte: Freepik
▪ Motricidade: 3° ano;
▪ Foco: 1 ao 9° mês;
▪ Lembrar das palavras 
dorsal e ventral;
▪ Integrar os reflexos 
primitivos com 
habilidades motoras.
Fases do 
desenvolvimento
Fibrose cística
Fonte: Twitter - Setembro Roxo
Definição
Fisiopatologia
Mutações no cromossomo 7 
acarretam a produção de 
uma proteína anormal que 
desenvolve a FC, alterando o 
transporte iônico e 
aumentando a secreção de 
fluídos, consequentemente 
levam a estase e obstrução. 
Doença genética letal 
que afeta os sistemas 
gastrointestinal, 
respiratório e reprodutor. 
CFTR ( regulador da 
condutância 
transmembrana da FC) Tríade
▪Obstrução do fluxo; 
▪Insuficiência 
pancreática exócrina;
▪Níveis anormalmente 
elevados de eletrólitos 
no suor.
Atenção
90% dos óbitos devido 
a falência respiratória 
Características 
respiratórias 
▪Obstrução das vias aéreas;
▪ Infecções brônquicas frequentes;
▪Tosse produtiva com escarro 
espesso e tenaz recorrente;
▪Sibilos e roncos;
▪Perda de peso;
▪Baquetamento digital;
▪Polipose nasal;
▪Hemoptise;
▪Pneumotórax;
▪Insuficiência respiratória. 
O diagnóstico é 
concluído através 
do teste do suor e 
radiografias. 
O tratamento baseia-se em 
eliminar muco, tratar infecções 
respiratórias através de tratamento 
medicamentoso e fisioterapêutico. 
Fonte: HC/UNICAMP
Insuficiência 
respiratória aguda
Problema clínico caracterizado 
pela incapacidade de manutenção 
da liberação normal de oxigênio 
aos tecidos ou de remoção normal 
do dióxido de carbono dos tecidos
Definição
Tipos
▪Insuficiência respiratória 
hipoxêmica (tipo 1);
▪Insuficiência respiratória 
hiercápnica (tipo 2);
▪Insuficiência respiratória 
mista.
Tipo 1
Caracterizada pela PaO2
anormalmente baixa e uma 
Páscoa baixa, refletindo a 
hiperventilação como uma 
tentativa fisiológica de 
aumentar a PaO2.
Causas
Tipo 2
▪Alterações do SNC;
▪Alterações do SNP;
▪Disfunções da parede 
torácica e pleura;
▪Obstruções das VA 
superiores.
▪Incoordenação ventilação - perfusão;
▪Shunt intrapulmonar;
▪Hipoventilação alveolar;
▪Diminuição da FiO2;
▪Comprometimento da difusão;
▪Comprometimento da relação V/Q.
Caracterizada por uma PaCo2
elevada, acidose respiratória 
descompensada.
Causas
Sinais e sintomas
▪Aumento da frequência 
respiratória;
▪Diminuição da saturação;
▪Aumento do uso da musculatura 
acessório da respiração;
▪Movimento paradoxal;
▪Retração supraclavicular, supra-
esternal e intercostais;
▪Sudorese;
▪Cianose; 
▪Ventilação (V):adequado nível 
de O2 e CO2. 
▪Perfusão (Q): adequada 
circulação pulmonar.
▪Difusão: adequada troca entre 
alvéolo e capilar.
▪Relação V/Q: adequado 
contato entre o gás alveolar e o 
capilar pulmonar. 
Definições
Fo
nt
e:
 P
in
te
re
st
 -
IR
A
Microcefalia
Fonte: MSD Manuals
Microcefalia Normal
Definição
Malformação congênita em 
o cérebro não desenvolve 
de maneira adequada. 
Causas
▪ Síndromes genéticas;
▪ Infecções virais e bacterianas;
▪ Uso de substâncias químicas 
durante gestação (drogas);
▪ Radiações;
▪ Toxoplasmose;
▪ Rubéola. 
Os ossos se fundem precocemente 
impedindo desenvolvimento encefálico
O perímetro do crânio menor que 32 
em bebês a termo caracteriza-se 
como microcefalia. 
Características
▪ Nanismo/baixa estatura;
▪Testa inclinada para trás;
▪ Distorções faciais;
▪ Crânio pequeno.
Complicações
▪ Convulsões;
▪ Alterações motoras;
▪ Hiperatividade;
▪ Atraso na fala e movimentos;
▪ Déficit de equilíbrio e 
coordenação;
▪ Distúrbios intelectuais;
▪ Visão e audição prejudicada. 
Meningocele e 
mielomeningocele
Fonte: FetalMed
Espinha 
bífida oculta
Meningocele Mielomeningocele
O que é?
É uma deformidade 
congênita vertebral causada 
pelo fechamento incompleto 
do canal medular (divisão 
dos arcos vertebrais).
Algumas vertebras que 
deveriam proteger a medula 
espinhal não se formam, 
permanecendo abertas. 
Isto permite que parte 
da medula espinhal se 
projete pela abertura e 
fique exposta ao líquido
amniótico;
Pode afetar o sistema nervoso, 
muscoesquelético e genito-urinário
Causas
Deficiência de ácido fólico, 
medicações (carbamazepina, 
primidona).
▪Herniação das meninges;
▪Saliência com o LCR;
▪Não há herniação da 
medula;
▪Geralmente não tem 
sintomas neurológicos.
▪Herniação das meninges, 
medula e LCR;
▪Prevalência em raça 
branca;
▪Região lombossacra;
▪Diagnóstico por USG 
pré-natal.
Problemas 
neurológicos
▪Hidrocefalia → 90% dos 
casos;
▪Hidromielia → efeito 
compressivo contra a medula.
Problemas 
urológicos
▪Incontinência urinária;
▪Infecção urinária;
▪Malformações renais.
▪Não há herniação de 
meninges, LCR e 
medula;
▪Apenas ocorre o não 
fechamento do canal, 
em sintomas 
neurológicos.
Fonte: Instituto de medicina avançada
Problemas ortopédicos
▪Deformidade em tronco: 
cifose, escoliose e lordose 
lombar;
▪Deformidade em MMII;
▪Fraturas.
▪As mãos podem ficar 
em garra;
▪tornozelos em valgo e 
flexão plantar.
Outras alterações
▪Perda de sensibilidade;
▪Alterações cognitivas;
▪Alterações da função e 
força dos MMSS.
Tratamento
▪Cirurgia para reparar o 
defeito, quando necessária;
▪Controle das complicações.
▪Equipe multidisciplinar;
▪Treino vesical;
▪Fisioterapia.
Órteses e 
adaptações ▪Prancha ortostática;
▪Órtese longa;
▪Andadores;
▪Muletas;
▪Bengalas;
▪Cadeira de rodas.
Objetivos do tratamento 
fisioterapêutico
▪Evitar encurtamento;
▪Atividade funcionais;
▪Fortalecimento muscular;
▪Orientações e cuidados;
▪Melhorar a qualidade de vida.
Fonte: Hospital Israelita A.
Meningocele e 
mielomeningocele
Meningocele e 
mielomeningoceleNível de lesão e uso de dispositivos de marcha
MAPA
MENTAL
Pediatria e Neonatologia: 
Ventilação Mecânica
A ventilação mecânica é utilizada em unidades de tratamento intensivo
pediátrico no mundo todo como estratégia principal para o manejo de
pacientes com insuficiência respiratória aguda e crônica.
Objetivos
▪ Manutenção das trocas gasosas;
▪ Aliviar o trabalho respiratório;
▪ Diminuir o consumo de oxigênio;
▪ Reduzir o desconforto respiratório.
Ventilação Mecânica
Tipos de VM
Invasiva
Não invasiva
Modos ventilatórios:
▪ CPAP;
▪ BIPAP;
▪ CNAF.
Interface:
▪ Pronga nasal;
▪ Cateter de alto fluxo;
▪ Máscara nasal;
▪ Mascara facial;
▪ Total face;
▪ Helmet.
Indicação
▪ Desconforto respiratório grave;
▪ Episódios de apneia recorrente;
▪ Distúrbio hemodinâmico grave;
▪ Asfixia perinatal grave;
▪ Doenças neuromusculares;
▪ Sob efeito de medicamentos.Modos ventilatórios:
▪ Ventilação assistida;
▪ SIMV;
▪ PCV;
▪ IMV;
Complicações
▪ Barotrauma; 
▪ Infecção hospitalar;
▪ Assincronia;
▪ Disfunção renal;
▪ Lesão nas vias aéreas.
Intubação por:
▪ Orotraqueal;
▪ Nasotraqueal;
▪ Traqueostomia.
Fonte: enfermagemilustrada.com
Fonte: CPAP Med
Fonte: Vapotherm
Pronga nasal 
neonatal
Cânula nasal 
de alto fluxo
▪ AC;
▪ PSV;
▪ HFV.
Oxigenioterapia
Definição
▪Terapia que consiste na oferta de 
oxigênio acima da concentração de 
gás ambiente (21%). 
Fonte: CPAPS
Objetivos
▪Manter a oxigenação tecidual 
adequada, correção de hipoxemia, 
diminuição da carga de trabalho 
cardiopulmonar, aumentando os níveis 
de oxigênio alveolar e sanguíneo. 
Indicações
▪Hipoxemia comprovada:
→ PaO2 < 60mmHg ou SatO2 < 90% 
para adultos e crianças;
→ PaO2 < 50mmHg e SatO2 < 88% 
para neonatos.
▪IAM;
▪Traumatismo grave;
▪Terapia de curto prazo;
▪Intoxicação por gases.
Precauções e/ou 
possíveis complicações
Deve-se ter o cuidado com a oferta 
do gás e o tempo de exposição 
para evitar a toxicidade do oxigênio 
que afeta os pulmões e o SNC
Depressão da ventilação em 
pacientes hipercapnicos crônicos
Atelectasia de absorção por redução 
dos níveis de nitrogênio no sangue
Retinopatia da prematuridade devido 
excesso do nível de oxigênio
Sistemas de 
liberação do O2
Sistemas de 
baixo fluxo Sistemas de 
alto fluxo
Cercados
Oxigenioterapia
Fonte: Bunzl Saúde
Sistemas de 
baixo fluxo
▪Cânula nasal
▪Cateter nasal
▪Máscara simples
Sistema de fácil utilização que resulta 
numa FiO2 baixa (< 5l/min) e variável. 
Beneficia-se desse sistema os pacientes 
estáveis que necessitam de baixo fluxo, 
terapia prolongada e que precisam de 
maior mobilidade.
Pode provocar desconforto, 
ressecamento, sangramento 
nasal e pressão retrógrada. 
Sistemas de 
alto fluxo
▪Máscara de venturi
▪Máscara não reinalante
▪Máscara reinalente parcial
Fonte: CenterMedical
Sistema de fácil colocação para pacientes 
instáveis, com concentração de O2 pré
estabelecida e controlada, assegurado 
FiO2 fixa e umidificação extra.
Cercados
▪Capacete
▪Incubadora
Sistema utilizado em lactentes e 
recém nascidos que necessitam de 
suplementação de oxigênio, de 
concentração variável e incômodas. 
ATENÇÃO: quanto maior a inspiração, 
maior será a diluição do oxigênio fornecido 
e menor será a FiO2 necessária. 
Fonte: Gofreedownload
Paralisia de braquial 
obstétrica (PBO)
Definição
▪Lesão do plexo braquial que ocorre ao 
nascimento;
▪Paralisia total ou parcial do membro 
superior;
▪Provocada por estiramento dos troncos 
nervosos (tração realizada no parto);
▪Afeta de maneira igual ambos os sexos.
Etiologia
Tração excessiva da cabeça do 
úmero durante o parto normal.
Fatores de risco 
para PBO
▪Parto difícil 
▪Parto prolongado 
▪Parto por via vaginal
▪Extração à vácuo ou fórceps 
Tipos de PBO
▪Paralisia de Erb Duchenne → C5 e C6; 
▪Paralisia de Klumpke → C7, C8 e T1;
▪Paralisia de Erb Klumbpke → C5 a T1.
Diagnóstico e 
prognostico
▪Clínico e neurológico;
▪Tomografia computadorizada;
▪Ressonância magnética;
▪Eletroneuromiografia;
▪Radiografia.
▪O prognóstico depende da: 
natureza, extensão, fratura 
associada e abordagem 
fisioterapêutica.
Tratamento 
fisioterapêutico
▪Melhorar a amplitude dos 
movimentos;
▪Evitar atrofia muscular por desuso;
▪Promover a estimulação sensorial 
e motora; 
▪Melhorar a força muscular.
Fonte: IntegraTo
Cardiopatias congênitas
PCA
Fonte: O atlas do corpo humano.
Definição
▪ É um canal arterial indispensável na 
vida fetal que está conectado a AP;
▪ A patologia ocorre quando esse 
canal não é fechado após o 
nascimento da criança (persistência 
do canal).
Fisiopatologia
▪ Aumento do volume de 
sangue nas cavidades E;
▪ Aumento das pressões 
diastólicas;
▪ Pressão capilar pulmonar.
Manifestações 
clínicas
▪ 2° bulha hiperfonética;
▪ Sopro contínuo;
▪ Inversão de shunt CA;
▪ Cianose em MMII
Exames 
complementares
▪ RX: cardiomegalia;
▪ ECG: sobrecarga 
ventricular D e E;
▪ ECO com Dopller: visualizar 
o tamanho do canal, direção 
do shunt, estimar PA e 
anomalias associadas.
Tratamento
▪ Medicamentoso: prematuros;
▪ Cirúrgico: ICC
Pontos 
importantes
▪ Fechamento horas após
nascimento;
▪ Shunt E – D;
▪ Aumento do fluxo 
pulmonar AE e VE.
Persistência do canal arterial
Pé torto congênito
Definição
▪Conhecido como pé equino varus
congênito;
▪Deformidade ortopédica mais 
comum;
▪Diagnóstico ao nascimento;
▪A gravidade da deformação varia 
de acordo com a resistência a 
manipulação.
Etiologia
▪Pode estar associada a mielodisplasia, 
artrogripose ou anormalidade congênitas 
múltiplas;
▪Origem do PTC é multifatorial (Genética, 
uso de tabaco na gestação, infecções 
virais sazonais);
▪Tratamento pode variar de acordo com 
a etiologia.
Alterações 
anatômicas
▪Talipes calcaneus: Pé em dorsiflexão com 
limitação de flexão plantar do tornozelo;
▪Talipe varo: Supinação de todo o bloco 
calcaneopodal → movimentação normal da 
articulação do tornozelo no plano sagital;
▪Metatarsus varus: adução do antepé →
Pode ser combinado com deformidade no 
retropé;
▪Talipes equinovarus: Combina equino e 
varo do retropé e adução da articulação 
subtalar e do metatarso;
▪Tálus vertical: luxação dorsal da articulação 
talonavicular → Equino do retropé.
Classificação 
de Pirani
▪Gradação simples → 0; 0,5; 1 ponto
▪Três variáveis no retropé
▪Três variáveis no mediopé
Tratamento 
conservador
▪Atuação nos primeiros meses de vida;
▪Fisioterapia diária;
▪Precisa estar correlacionado a 
estímulos do DNPM;
▪Taping apresenta bons resultados →
reduzir a intensidade do tratamento;
▪Manipulações repetitivas com força 
crescente.
Fonte: Hospital Israelita A.
Fonte: Tua saúde
Pé torto congênito
Tratamento cirúrgico
Método Reit
▪Na abdução do pé com 
fulcro no mediopé e apoio na 
articulação calcâneocuboidea;
▪A correção do varo era feita 
com eversão do retropé, co
cunhas ou trocas gessadas;
▪Cada coponente é corrigido 
separadaente
Método Ponseti
▪Resultados satisfatórios e 
diminui a necessidade cirurgia;
▪Manipulações e trocas 
gessadas;
▪Secção percutânea do 
tendão calcâneo;
▪Uso de órtese de abdução.
▪Somente indicado quando não se obtém 
resultados satisfatórios no tratamento conservador;
▪Visa a completa e imediata resolução do quadro 
em um único procedimento;
▪As deformidades tem suas peculiaridades, sendo 
assim, cada pé é estudado cuidadosamente através 
de exame físico e radiografia. 
Marcha 
automática
Reflexos e reações 
primitivas
Fonte: Maternity Coach
Definição
Os RN’s apresentam reflexos 
durante os 6 primeiros meses de 
vida. A ausência ou persistência 
desses reflexos podem indicar 
alteração no DNPM. 
Pontos 
importantes
▪Deve-se evitar realizar o 
exame neurológico durante 
as primeiros 12h de vida;
▪Atentar para os estado 
de alerta da criança;
▪Não há necessidade de 
avaliar todos os reflexos.
▪Moro;
▪Marcha automática;
▪Galant;
▪RTCA;
▪RTCS;
▪Landau;
▪4 pontos cardiais;
▪Sucção; 
▪Placing;
▪Cutâneo plantar.
Principais 
reflexos
Reflexo 
de Moro
▪3 primeiros meses de vida;
▪É observado extensão e 
abdução dos MMSS e seguida 
por choro.
Fonte: Maternity Coach
▪Presente até o 2° mês 
de vida;
▪Criança inclinada para 
frente, inicia a marcha 
reflexa.
Galant
▪Presente até o 2° mês de vida;
▪O estímulo tátil na região dorsal 
desencadeia um encurvamento 
do troco ipsilateral ao estímulo.
Fonte: João Bueno Fotografia
Reflexos e reações 
primitivas
RTCA
▪Tem seu marco no 2° mês e 
começa a desaparecer no 4°
e 5° mês;
▪Também chamada de 
“posição do arqueiro”.
RTCS
▪Ocorre durante o 7° mês;
▪Também conhecido como “gato 
bebendo leite e gato olhando para a lua”;
▪A extensão da cabeça produz extensão 
de MMSS e flexão de MMII;
▪A flexão da cabeça produz flexão dos 
MMSS e extensão dos MMII.
Fonte: Maternity Coach
Fonte: FCM - UNICAMP
Fonte: Dividindo conhecimentos
Landau
▪Tem início no 4° mês;
▪Flexiona positivamente a cabeça 
e a criança imediatamente flexiona 
o tronco e os membros.Fonte: Wikipédia
4 pontos 
cardinais
▪Tem seu marco no 2° mês 
de vida;
▪Estimulação na face e ao 
redor da boca;
▪É observado tentativa de 
buscar o objeto.
Reflexos e reações 
primitivas
Fonte: FCM - UNICAMP
Reflexo 
de sucção
▪Após a 32° e 34°
semana;
▪Desencadeado pela 
estimulação dos lábios;
▪É observado a sucção.
Placing
(colocação)
▪Presente até o 2°-3° mês;
▪Desencadeado por um 
estímulo tátil no dorso do pé 
ou na região anterior da perna;
▪Único reflexo primitivo com 
integração cortical;
Fonte: FCM - UNICAMP
Fonte: itnoroloji.org
Reflexo de 
paraquedas)
▪Presente no 3°-4° mês;
▪Reflexo protetor;
▪Segura pelo tronco e abaixa 
a cabeça em direção ao solo.
Reflexo cutâneo 
plantar
▪Desencadeado por um 
estímulo na borda lateral 
do pé;
▪Os dedos abrem-se em 
“leque”
▪É positivo até o 2° ano 
de vida sem ser 
sugestivo de alteração no 
sistema piramidal.
Fonte: itnoroloji.org
Síndrome da aspiração 
de mecônio (SAM)
Líquido amniótico
Foto aspirando 
partículas de mecônio
Placenta
Líquido amniótico meconial
Mecônio
Síndrome da aspiração 
de mecônio (SAM)
Passagem de Mecônio por 
REFLEXO VAGAL
Passagem de Mecônio por 
SOFRIMENTO FETAL
LÍQUIDO AMNIÓTICO
ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO 
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
OBSTRUÇÃO PARCIAL OBSTRUÇÃO COMPLETA
Pneumotórax Atelectasia regional, 
alteração da relação 
ventilação/perfusão, 
hipoxemia. 
Inflamação, pneumonite química, deficiência do 
surfactante, vasoconstricção pulmonar. 
Hipoxemia; acidose.
HIPERTENSÃO PULMONAR.
Síndrome de Down
Definição
Síndrome de Down ou trissomia do 21 é um 
conjunto de Sinais e sintomas característicos 
do atraso no desenvolvimento motor devido 
divisão celular anormal, resultando em 
material genético extra do cromossomo 21.
Etiologia
Condição geneticamente 
determinada pode ter como 
causa a idade dos genitores, 
uso indiscriminado 
(contraceptivos orais, álcool, 
fumo, substâncias químicas), 
radiações.
Classificação
▪Q 90.0 - por não disjunção 
meiótica;
▪Q 90.1 - mosaicismo por 
não disjunção mitótica;
▪Q 90.2 – translocação;
▪Q 90.9 - não específica. 
Características
▪Hipotonia;
▪Frouxidão ligamentar;
▪Excesso de tecido adiposo no 
pescoço; 
▪Língua protusa e hipotônia;
▪Olhos oblíquos;
▪Prega palmar única;
▪Orelha pequena e diplasica;
▪Pregas epicantricas;
▪Cinodactilia do 5 dedo da mão
▪Maior distância entre o 1 e 2 dedos 
do pé. 
Recebendo o tratamento 
precoce e correto, o indivíduo 
consegue desenvolver todas 
as atividades da vida diária. 
Complicações
▪Cardíacas;
▪Respiratórias;
▪Doenças do refluxo 
esofágico;
▪Otites recorrentes;
▪Apneia do sono;
▪Disfunções da tireóide.
Fonte: Hospital Israelita A.
Fonte: Hospital Israelita A.
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Síndrome de Edwards
Definição
▪Trissomia do cromossomo 18;
▪Maior frequência no sexo feminino;
▪Alto índice de mortalidade; 
▪A sobrevida está relacionada com a 
gravidade das más formações genéticas.
Causas comuns 
de óbito
▪Insuficiência cardíaca; 
▪Apneia central;
▪Parada cardiorrespiratória.
Diagnóstico
▪Estudo dos cromossomos 
através do cariótipo;
▪USG no pré-natal pode 
indicar malformações 
cardíacas.
Manifestações 
clínicas
▪Mais de 130 anomalias 
diferentes;
▪Acometem múltiplos 
órgãos e sistemas. 
Principais 
características
▪Sistema Nervoso Central: hidrocefalia, 
anencefalia, meningomielocele;
▪Neurológicos: deficiência mental, 
atraso no DNPM; 
▪Crescimento: RN com baixo peso;
▪Anomalias renais: rins em ferradura, 
hidronefrose .
Objetivos
▪Minimizar as complicações respiratórias, 
motoras e evolução da síndrome;
▪Assistência na VNI ou VM; 
▪Mobilização e eliminação de secreções 
pulmonares;
▪Manter vias aéreas desobstruídas; 
▪Minimizar alterações musculoesqueléticas 
decorrente do atraso no DNPM e do 
decúbito prolongado.
Síndrome de Rett
Definição
Desordem do 
desenvolvimento neurológico, 
conhecida como transtorno 
invasivo do desenvolvimento, 
relativamente rara. 
Etiologia
▪ Causa genética que está associada 
a mutações no gene MECP2, 
localizado no cromossomo X;
▪ Atinge o sexo feminino e acredita-se 
que os bebês do sexo masculino 
venham a óbito. 
Classificação
▪ Estagnação precoce: 
caracterizado por crescimento 
deficiente, desaceleração do 
crescimento do perímetro 
craniano, interação social reduzida. 
▪ Rapidamente destrutivo: a 
regressão psicomotora é rápida, 
comportamento autista, crises 
epiléticas, redução ou perda de 
habilidades adquiridas.
▪ Pseudo estacionária: melhora no 
comportamento e habilidades, 
déficit de equilíbrio e coordenação, 
deambula na ponta dos pés, 
espasticidade, dores difusas. 
▪ Deterioração motora tardia:
progressão lenta dos atrasos 
motores, mobilidade reduzida, 
perda verbal e comunicação com o 
olhar. 
Sinais da síndrome
▪ Irritabilidade;
▪ Pequenas aquisições 
motoras;
▪ Perda de habilidades;
▪ Comunicação falha.
F
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7
Taquipneia transitória no RN
▪ Dificuldade benigna de 
respiração do recém nascido
Definição
Manifestações clínicas 
▪ FR > 60 irpm
▪ Pulmão úmido → SDR tipo II
▪ Desconforto respiratório leve a 
moderado
▪ Gemido expiratório
▪ Crepitações finas → Ausculta 
Pulmonar
▪ Cianose → menos frequente 
Sintomas iniciados após o 
nascimento
6-8 horas pós → até 4-5 dia de 
vida
Etiologia
▪ Muito comum em RNT ou 
Pré termos limítrofes
▪ Comum em partos artificiais 
▪ RN baixo peso ao nascer 
▪ Raramente ocorre em pós 
termos 
▪ Retardo na absorção do 
líquido pulmonar fetal
Diagnóstico
Sinais clínicos Radiografia Discreta cardiomegalia 
▪ Não há tratamento 
específico 
▪ Oxigenoterapia 
▪ Pressão positiva 
▪ PaO2 < 50 mmHg 
▪ FiO2 60%
▪ Posicionamento 
▪ Reexpansão pulmonar
Tratamento
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Terapia de expansão 
pulmonar e manobras 
reexpansivas
Fonte: Physio Cursos
Definição
Técnicas respiratórias 
destinadas a prevenir ou 
corrigir a atelectasia. 
Como funciona a TEP?
Os volumes pulmonares são 
aumentados através do 
aumento do gradiente de 
pressão transpulmonar. Quanto 
maior a pressão transpulmonar, 
maior a expansão alveolar. 
Pp= Palv - Ppl
Indicações
Indicado aos pacientes com 
doenças ou condições clínicas 
que predispõem a atelectasia, 
que pode ser devido:
▪DNM;
▪Confinamento ao leito;
▪Recuperação de traumatismo;
▪Sedação profunda;
▪ VM e diversos PO.
▪RN’s de baixo peso
▪Crianças com risco de hemorragia 
intraperiventricular e plaquetopenico
▪Doença óssea metabólica
▪Escape de ar pela cânula intratraqueal
▪Hipertensão pulmonar persistente
▪Síndrome da aspiração de mecônio
▪Cardiopatia congênita
▪POI toracoabdominal 
▪Aumento da pressão intracraniana 
▪Instabilidade hemodinâmica
▪SatO2 < 85% 
▪Pneumotórax
Contra indicações
Terapia de expansão 
pulmonar e manobras 
reexpansivas
Atelectasia
Colapso alveolar que leva a 
redução dos volumes 
pulmonares, CRF e complacência 
pulmonar e consequências 
funcionais, como: hipoxemia, 
hipercapnia, aumento da 
resistência vascular pulmonar, 
distensão excessiva de unidades 
alveolares adjacentes lesão 
pulmonar e infecções. 
Fonte: Medifoco
▪Radiografia de atelectasia
Tipos de atelectasia
Atelectasia de reabsorção: ocorre 
quando lesões ou tampões 
mucosos estão presentes nas 
vias aéreas e bloqueiam a 
ventilação da região afetada. 
Atelectasia passiva: causada 
sobretudo pelo uso persistente 
de volumes correntes pequenos. 
Terapia de expansão 
pulmonar e manobras 
reexpansivas
Técnicas
Hiperinsuflação manual: ocorre por 
meio dos canais colaterais devido 
efeitos de remoção de secreção 
associada ao recrutamento alveolar. 
O ideal que a aplicação ocorra em 
pacientes com PEEP maior ou igual 
a 10cmH2O. 
Ventilação percussiva intrapulmonar: 
geralmente utilizado em crianças 
sob VPM.
Compressões torácicas seguidas de 
liberação lenta e completa da caixa 
torácica: técnica de compressão que 
diminui o tempo de VPM, 
suplementação de O2 e internação 
hospitalar. 
Espirometria de incentivo: ocorre 
diminuição espontânea e sustentada 
da pressãopleural. (Respiron e 
voldyne).
Terapia expiratória manual passiva: 
durante expiração o terapeuta 
passivamente aplica uma pressão 
manual através do movimento para 
depressão do gradil costal (para 
baixo e para fora).
Descompressão torácica abrupta: 
pressão manual na região torácica e 
solicita uma inspiração profunda. A 
resistência provocada e retirada 
brusca da compressão direciona o 
fluxo e e promove expansibilidade. 
Diminuição de Pressão pleural: através do 
controle e conscientização do padrão 
ventilatório, para favorecer a mecânica e 
melhorar a ventilação ( descompressão 
abrupta, exercício diafragmático, 
inspiração fracionada em tempos, soluços 
inspiratórios e expiração abreviada) 
Aumento da pressão alveolar: 
recrutamento alveolar através 
do aumento da PEEP.
Inspiração - pressão 
positiva intermitente ( RPPI)
Expiração - PEEP e EPAP 
Inspiração e expiração - CPAP 
Exercícios respiratórios 
realizando dreno labial.

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