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RESPONSABILIDADE, E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTALLEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE,RESPONSABILIDADE,
LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃOLEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO
AMBIENTALAMBIENTAL
Autor: Esp. Carolina Braz Pimentel
Revisor : Suely Medeiros de Onofr io Gama
IN IC IAR
introdução
Introdução
Preservar e conservar o meio ambiente exige a atuação em conjunto da
sociedade, para que isso seja possível, mecanismos são necessários. Nossa
legislação desempenha um importante papel nesse sentido.
Estudaremos nesta unidade, a lei de crimes ambientais e noções sobre
responsabilidade civil, administrativa e penal, possibilitando ao aluno
compreender o que acontece com aqueles que causam prejuízos ao meio
ambiente.
Também analisaremos de forma crítica o novo Código Florestal, entendendo
os principais pontos da legislação e re�etindo sobre os impactos de suas
alterações.
A educação ambiental é imprescindível, por isso investigaremos quais as
diretrizes a serem seguidas para contribuir com esse importante papel, a
partir do estudo do Programa Nacional de Educação Ambiental.
Por �m, preservação do meio ambiente e desenvolvimento econômico devem
ser temas tratados concomitantemente, para que seja possível o equilíbrio
entre os dois elementos, nesse sentido o ZEE (Zoneamento Ecológico
Econômico) é uma ferramenta relevante para nosso país e o estudaremos
concluindo esta unidade.
Ao mesmo tempo que o meio ambiente é um direitos de todos, mantê-lo
ecologicamente equilibrado também é responsabilidade de toda a sociedade,
isso signi�ca que, aqueles que causarem algum tipo de dano devem
responder pelas suas ações, tendo em vista que elas não afetam apenas o
indivíduo, e podem impactar inclusive futuras gerações. Assim, o meio
ambiente além de trazer direitos, também traz deveres e responsabilidades.
Atos considerados prejudiciais ao meio ambiente terão punições a seus
transgressores como é previsto no § 3º do Art. 225 da Constituição Federal de
1988 e suas sanções são independentes da obrigatoriedade de reparação dos
estragos causados   (BRASIL, 1988), ou seja, nossa Lei Maior a�rma que além
de ter que recompor o dano causado, que pode ser considerado o mínimo,
outras penalidades também poderão ser impostas àqueles que trouxeram
prejuízo ao ecossistema.
O foco da legislação brasileira na proteção ao meio ambiente tem como
característica, a prevenção, o que é de fato importantíssimo, uma vez que a
degradação ambiental muitas vezes pode ser irreversível. São ações de
Responsabilidade e Lei deResponsabilidade e Lei de
Crimes AmbientaisCrimes Ambientais
prevenção: licenciamento ambiental, �scalizações, autonomia policial
ambiental, as auditorias e entre outras. Infelizmente nem sempre as
atividades e atos preventivos conseguem impedir a ocorrência de danos ao
meio ambiente. (OLIVEIRA, 2017)
Para entender como é o funcionamento de responsabilidade por danos ou
crimes ambientais é necessária a compreensão de noções de direito no que
diz respeito às esferas de responsabilidade, são elas: administrativa, civil e
penal.
Esferas de Responsabilidade
Segundo Oliveira (2017) no que se refere às esferas de responsabilidade, é
possível compreender que:
Administrativa: é prevista dos artigos 70 a 76 da Lei n º 9.605/1998
que trata das infrações administrativas ambientais e processo
administrativo e também pelo Decreto nº 6.514/2008. Refere-se a
responsabilidade de cumprir as normas de�nidas pela Administração
Pública, para não cometer infrações.
Penal: Tipi�ca as ações e crimes ambientais, ações e procedimento
penal e modernizou ao prever a punição de pessoas jurídicas. Refere-
se a responsabilidade de não cometer atos considerados crimes e
ações penais.
Civil: é fundamentada pela Lei nº 6.938/1981, refere-se a
necessidade de reparar um dano causado, sendo necessário a
comprovação da causa com o efeito, ou seja, o nexo de causalidade.
As responsabilidades administrativa e penal possuem características de
repressão enquanto a responsabilidade civil possui natureza reparatória
(OLIVEIRA, 2017). Estudaremos mais a fundo o conceito e funcionamento de
cada uma dos tipos de responsabilidade.
Responsabilidade Civil
A responsabilidade civil é fundamentada na legislação brasileira pela Lei nº
6.938/1981 e se utiliza da teoria de responsabilidade objetiva, o que quer
dizer que em termos gerais ao ser constatada a ocorrência de dano
ambiental, cabe ao responsável, seja ele de caráter de pessoa física ou
jurídica, reparar o dano causado. A lei considera que é essencial apenas o
nexo de causalidade entre a atitude e o dano, ou seja, não há necessidade de
investigação sobre a culpabilidade ou autoria do ato. (OLIVEIRA, 2017)
Os danos ambientais podem ser classi�cados da seguinte forma:
Quadro 3.1 - Classi�cação de danos ambientais
Fonte: Oliveira (2017, p. 374)
Vale frisar que uma pessoa condenada na área civil pelo dano causado,
também poderá responder nas esferas penais e administrativas, podendo
receber sanções em cada uma delas.
Classi�cação de danos ambientais
Quanto a extensão do
bem protegido
Pode ser:
a)    Dano ambiental lato sensu: que
impactam um grupo e atinge todos
elementos do ambiente (meio ambiente
natural, cultural, arti�cial)
b)    Dano ecológico puro: impacta o
ambiente natural
c)    dano individual ou re�exo: atinge
individualmente interesses próprios
Quanto a extensão do
dano ambiental
Pode ser:
a)    Dano patrimonial: refere-se quando há
perda, destruição física de um bem
b)    Dano extrapatrimonial: possui caráter
objetivo e está relacionado a valores não
materiais, como bem estar, qualidade de
vida de uma pessoa ou um grupo
Quanto a sua
reparabilidade
Pode ser:
a)    Direta: quando o dano atinge
diretamente os afetados, casos onde o
causador indenizará os afetados
b)    Indireta: diz respeito aos interesses
coletivos e não pessoais
Responsabilidade Administrativa
Conforme previsto na Constituição Federal, o Poder Público, de qualquer
nível: União, Estados e Municípios poderá de�nir sanções administrativas para
pessoas físicas ou jurídicas que cometerem atos infracionais contra o meio
ambiente (FIORILO, 2015).
Segundo Art.70 da Lei nº 9.605 de 1998 (BRASIL, 1998) as sanções
administrativas podem ser entendidas como:
Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou
omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção,
proteção e recuperação do meio ambiente.
O artigo ainda prevê punições para os atos cometidos que podem ser: multas,
apreensão ou destruição de materiais e equipamentos e suspensão de
atividades. Há também a possibilidade de restrição de benefícios �scais,
licenças e proibição de participar de licitações com órgãos públicos, entre
outros.
Responsabilidade Penal
Cabe ao legislador a de�nição e tipi�cação de um ato como uma sanção
penal, civil ou administrativa. Alguns atos que são mais lesivos e geram uma
repercussão e impacto maior na sociedade exigem uma atuação mais severa
do Estado responsabilizando penalmente os responsáveis. Pela seriedade, as
penalidades podem ser multas, restrições de direito ou até mesmo a privação
de liberdade (FIORILLO, 2015).
A legislação em relação a responsabilidade por conta de crimes ambientais
tem como foco a reparação do estrago causado, e não apenas a punição do
responsável, por esse motivo, a restauração é considerada atenuante de
saiba mais
Saiba mais
Você sabia que o valor arrecadado com
multas em decorrência de danos infracionais
possui uma destinação de�nida por lei?! A Lei
nº 9.605 de 1998 estabelece que o valor pago
deve ser revertido ao Fundo Nacional do
Meio Ambiente, legitimado em 1989 pela Lei
nº 7.787. O Fundo tem como objetivo o
desenvolvimento de projetos e ações em prol
do uso sustentável de recursos naturais e
conservação e preservação do meio
ambiente. Para saber mais, acesse a lei
clicando no botão.
Fonte: BRASIL. Lei nº 7.797, de  10 de Julho de
1989. Cria o Fundo Nacional do Meio
Ambiente e dá outras providências. Brasília.
Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7797.htm> Acesso em 01 de jan de 2020.
ACESSAR
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7797.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
pena, ou seja, pode levar a diminuição da pena determinada ao transgressor.
A responsabilização penal pode recair na pessoa física e na pessoa jurídica.
(OLIVEIRA, 2017), da seguinte forma:
Pessoa Física: Toda pessoa física que pratique um ato infracional
contra o meio ambiente está sujeito a responder por ele, sejam
autores ou co-autores e o que diferenciará será a pena, mas o crime
será o mesmo.
Pessoa Jurídica: A pessoa jurídica responderá por delitos ambientais
cometidos sob decisão de seus representantes legais ou executivos e
gestores e/ou quando houver a infração em detrimento de bene�ciar
a própria pessoa jurídica (organização, empresa).
As penas que podem ser aplicados às pessoas jurídicas são: multa, restritivas
de direito e prestação de serviços à comunidade. Já para as pessoas físicas as
punições previstas são: privação de liberdade, multa e restrição de direitos.
(OLIVEIRA,2017).
Lei nº 9.605/1998 - Lei de Crimes
Ambientais
A Lei nº 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998 “dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente
e dá outras providências” (BRASIL, 1998). É por meio dessa legislação que é
possível compreender quais os tipos de responsabilidade quando se trata de
danos ao meio ambiente.
Principais elementos da Lei nº 9.605/1998
Elemento Descrição
Disposições Gerais
Contextualiza sobre a prática de
dano ambiental e
responsabilização de estragos ao
Meio Ambiente
Aplicação da Pena
Expõe sobre as condições de
aplicação da pena, bem como os
fatores para a tenuidade e
agravação da pena
Apreensão do Produto e do
Instrumento de Infração
Administrativa ou de Crime
Trata da possibilidade de
recolhimento de equipamentos
e/ou produtos e liberação de
animais se for o caso
Ação e Processo Penal
Relata o processo e rito
processual para
responsabilização pelo ato
Crimes contra o Meio Ambiente
Explicita quais são os crimes ao
meio ambiente: contra a fauna,
�ora, poluição, ordenamento
urbano, patrimônio cultural,
contra a administração ambiental
e outros crimes ambientais
Infração Administrativa
Declara quais as condições que
se caracterizam como infrações
administrativas
Quadro 3.2 - Principais elementos da Lei nº 9.605/1998
Fonte: BRASIL. Lei nº 9.605/1998. Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá
outras providências. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm >.
Para que seja possível, ter um conhecimento geral sobre a lei, e onde buscar
as informações desejadas, o Quadro 3.2 acima apresentou   os principais
elementos e sua descrição contemplados na Lei.
praticar
Vamos Praticar
O Brasil possui legislação própria que trata de crimes ambientais, seus responsáveis
e as medidas tomadas na decorrência desses atos. É importante entender que a
legislação possui e dá foco no caráter preventivo, mas que também prevê
providências repreensivas. De acordo com o enunciado e o estudado na unidade,
assinale a alternativa correta:
a) Os danos ambientais podem ser classi�cados quanto a extensão do bem
protegido como patrimonial e extrapatrimonial
Cooperação Internacional para
preservação do Meio Ambiente
Declara o compromisso com a
cooperação com outros países
por parte do Governo Brasileiro
quando for necessário no que diz
respeito às investigações
ambientais.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
b) A Responsabilidade Civil objetiva não considera a comprovação de nexo de
causalidade
c) Os eventos que causarem danos ambientais trarão a seus agentes
causadores punições, independemente se houver a obrigatoriedade de
manutenção e/ou reparação ao estrago causado.
d) A imposição de sanções administrativas é exclusividade do Ministério do
Meio Ambiente, órgão pertencente à União.
e) A responsabilização das pessoas físicas que se enquadrem como cidadãos
civis somente é prevista na legislação brasileira no que diz respeito a
Responsabilidade Civil.
O Código Florestal foi inicialmente instituído em 1965, uma legislação
elaborada a pouco mais de 50 anos e que foi destaque por conta do cuidado
ambiental na época, nele foi previsto uma série de restrições ao uso da
propriedade privada em detrimento das �ora e fauna brasileira. De lá para cá,
várias alterações nesta legislação foram realizadas, motivadas principalmente
pelos agropecuaristas, e a bancada ruralista, que apontavam o Código como
um impedimento para desenvolvimento do país, exigindo �exibilizações e
benefícios, até que em 2012, foi promulgada a nova lei (12.651) revogando a
anterior e criando o que �cou conhecido como novo Código Florestal
(Rodrigues, 2019).
No enunciado da nova lei está previsto que ela dispõe sobre a proteção da
�oresta nativa, contudo o principal objetivo expressamente elencado na
referida lei é o desenvolvimento sustentável , apoiado em:
A�rmar o compromisso do país com a preservação do meio
ambiente;
Novo Código Florestal: LeiNovo Código Florestal: Lei
12.651/1212.651/12
Rea�rmar a importância da atividade agropecuária e da �oresta para
sustentabilidade;
Ação do governo para compatibilizar o uso sustentável e produtivo
das �orestas e terra buscando proteção e preservação.
Responsabilidade em todos os níveis do governo por criar políticas
públicas de preservação e restauração de vegetação e suas funções;
“Fomento à pesquisa cientí�ca e tecnológica na busca da inovação
para o uso sustentável do solo e da água, e criação de incentivos
econômico para a recuperação e a preservação das �orestas e
desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis (BRASIL,
2012, on-line).
A legislação ensina que a responsabilidade de reparar os danos ambientais é
ligado a terra ( propter rem ), o que signi�ca que independente de quem
causou o dano, o proprietário atual poderá ser responsabilizado. Também
possui um capítulo para tratar da exploração �orestal (Capítulo VII).
Espaços Especialmente Protegidos
Conforme previsto na Constituição Federal, em seu art, 225, III, para
efetivação da garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado, e na
Política Nacional do Meio Ambiente, como instrumento, é necessário a criação
de espaços especialmente protegidos, para que seja possível a realização dos
processos que mantém a vida na terra. Esta lei de maneira semelhante as
Unidades de Conservação (UC) também delimita espaços que pela sua função
ecológica devem ser especialmente protegidos. São eles:
Áreas de Preservação Permanente (APP): são faixas de extensão
com tamanho de�nidas na lei, próximas a cursos d'água naturais que
não sejam passageiras, lagoas e lagos naturais, reservatórios d’água
arti�ciais, encostas, restingas, manguezais, bordas dos tabuleiros ou
chapadas, topo de morros, montes, montanhas e serras, e áreas com
altitude acima de 1800 metros e em veredas. Além das áreas já
previstas na lei, se houver interesse social, o Poder Executivo
também pode estabelecer outras áreas.
Reserva legal: está ligada ao princípio da função socioambiental da
propriedade privada, uma vez que limita o uso particular da
propriedade em detrimento da conservação do meio ambiente,
estabelece que todo imóvel rural deve manter área de vegetação
nativa. Excetuando a Amazônia Legal que tem quantidades maiores
previstas em lei (que chegam até 80%), na maior parte do país essa
área deve ser de 20%.   A Reserva legal não pode ser localizada em
qualquer local, o art. 14 da referida lei traz os critérios a serem
utilizados para determinar sua localização. É permitida a exploração
econômica da região, desde que com manejo sustentável. A referida
área deve ser registrada no CAR (Cadastro Ambiental Rural).
Figura: Exemplos de áreas de preservação permanente
Fonte: Elaborado pelo autor.
Áreas de uso restrito: Pantanal, planície pantaneira, salgados e
apicuns - dentro do biomada zona costeira, neles é permitida a
exploração ecologicamente sustentável, e dos dois primeiros,
permitida a supressão de novas áreas caso autorizado pelo órgão
estadual (BRASIL, 2012).
O novo Código Florestal foi especialmente criticado por ter diminuídos as
restrições e criado exceções referentes às reservas legais, incluindo a
possibilidade de se contar a APP como área de reserva legal, diminuições nas
  áreas de proteção da amazônia legal (que em alguns locais deveria ser de
80%),  além de vários termos utilizados na novel lei passando a impressão de
uma diminuição da importância das funções da natureza, enaltecendo o uso
econômico dela, nesse sentido preceitua Rodrigues (2019).
Outros pontos polêmicos são os benefícios para as áreas até 4 módulos
�scais, entre eles a permissão para intervenção e desmatamento nas APP e
Reserva Legal, para atividades de baixo impacto ambiental.
Por ser uma área pequena pode parecer que não causaria tanto impacto, mas
quando analisamos a imagem abaixo, percebemos que a quantidade
vegetação presentes em APP e reserva legal localizadas em propriedades
privadas é maior do que a extensão das UCs.
Figura: exemplo de reserva legal
Fonte: Elaborada pelo autor.
Por �m, outro ponto controverso foi   a criação de áreas consolidadas, que
criaram um programa de regularização ambiental, para os infratores da lei,
contemplando os imóveis até o ano de 2008, neles “o proprietário passará a
uma condição de imunidade em relação às sanções administrativas que já
tinham sido impostas ou que poderiam vir a ser impostas com a edição da
referida lei” (Rodrigues, 2019, p. 296).
Quando pensa-se em proteção especial e em Código Florestal, costumamos
pensar em normas rígidas para garantir a preservação das �orestas, contudo,
o que percebemos são uma série de licenças para o uso delas.
Programa de Apoio e Incentivo à
Preservação e Recuperação do Meio
Ambiente
O Capítulo X do Novo Código Florestal, traz ferramentas visando incentivar e
apoiar o uso de tecnologias e boas práticas com o intuito de conservação
ambiental e produtividade das �orestas e agropecuária, utilizando de
“técnicas de compensação ambiental, por meio de pagamentos de serviços
ambientais, por mecanismos creditícios e tributários ou até mesmo pela
Figura: UC x APP e Reserva legal inscritas no CAR
Fonte: Elaborado pelo autor.
criação de uma commodity ambiental (título nominativo) negociável na bolsa
de valores mobiliários” (RODRIGUES, 2019), além de linhas de ações
econômicas buscando uma agropecuária ecologicamente sustentável.
Tal capítulo é muito relevante porque cria mecanismos de incentivos, inclusive
econômicos, ao desenvolvimento sustentável, objetivando a preservação
ambiental e a produtividade, mediante inovação, uso de tecnologias e
disseminação de boas práticas.
praticar
Vamos Praticar
Leia o excerto:
A Lei n. 12.651/2012 não é verdadeiramente uma lei que se pode chamar de “Código
Florestal”, justamente por ser um diploma jurídico que pretende equiparar,
reflita
Re�ita
Alguns críticos a lei, a�rmam que ela [lei] coloca interesses
particulares acima de interesses coletivos, e que submeteu o
meio ambiente a economia, quando deveria ser o contrário. E
você, caro aluno, o que pensa sobre o novo Código Florestal?
Fonte: Elaborado pelo autor.
equilibrar e harmonizar o uso econômico do solo com a função ecológica da �ora
que repousa sobre esse mesmo solo”.
RODRIGUES, M. A. Direito ambiental esquematizado. 6. ed. São Paulo:
Saraiva Educação, 2019.
De acordo com o enunciado e o estudado na unidade, assinale a alternativa correta:
a) O objetivo principal da lei é garantir um meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
b) Os ambientalistas foram os principais motivadores da criação do novo
código �orestal
c) O novo Código Florestal não permite a exploração econômica da �oresta.
d) A nova lei foi agressiva ao proteger o meio ambiente em detrimento da
propriedade privada.
e) O Novo Código Florestal trouxe �exibilizações que podem aumentar o
desmatamento.
A questão ambiental, é uma preocupação latente cada dia mais, pois é
imprescindível que todos tenham conhecimento a respeito da
indispensabilidade de preservação ambiental e despertar a consciência de
conservação a partir do uso equilibrado dos recursos naturais, para garantia
da vida com qualidade para todos os seres na terra.
Porém o assunto Educação Ambiental somente ganhou destaque no Brasil
após a disposição da Política Nacional de Educação Ambiental e de suas
providências em 1999, reforçando uma necessidade que já vinha se
instaurando no país, mas que somente com a promulgação da referida lei
obteve repercussão.
A emergência para que os cidadãos tomassem atitudes que contribuam com
a preservação do meio ambiente era e ainda é evidente, fato que também
reverberou no meio educacional, onde professores e orientadores, do ensino
formal e não formal, se manifestaram através de atividades educacionais em
prol da recuperação e conservação do meio ambiente, ressaltando a
necessidade de desenvolvimento de cursos na área ambiental para que fosse
Programa Nacional dePrograma Nacional de
Educação AmbientalEducação Ambiental
possível transmitir conhecimento a estes educadores, os capacitando para
sua atuação.
Seguindo os antecedentes, citados no Programa Nacional de Educação
Ambiental (2005), em função da Constituição Federal de 1988 e dos
compromissos internacionais assumidos com a Conferência do Rio, foi criado,
pela Presidência da República o Programa Nacional de Educação Ambiental
(ProNEA), que possui ações relacionadas ao ensino e à gestão ambiental,
prevendo três componentes:
Capacitação de Gestores e Educadores;
Desenvolvimento de Ações Educativas;
Desenvolvimento de Instrumentos e Metodologias.
O programa contempla sete linhas de ação, dentre elas: educação ambiental
por meio do ensino formal, educação no processo de gestão ambiental,
campanhas de educação ambiental para usuários de recursos naturais,
cooperação com meios de comunicação e comunicadores sociais, articulação
e integração comunitária, articulação intra e interinstitucional e rede de
centros especializados em educação ambiental em todos os estados.
Diretrizes do Programa Nacional de
Educação Ambiental
O Programa Nacional de Educação Ambiental ou ProNEA, como é conhecido
através de sua sigla, tem a proposta de estimular uma Sociedade Sustentável
e a Responsabilidade Global, realizando ações no meio educacional para
promover o envolvimento da sociedade para proteção e desenvolvimento do
meio ambiente, assumindo algumas diretrizes para sua atuação:
Quadro 3.1 - Diretrizes do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA)
Fonte: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Educação ambiental por um Brasil
sustentável: ProNEA, marcos legais e normativos . Brasília, DF: MMA, 2018.
(2018, p. 23).
O motivo do Programa Nacional de Educação Ambiental ser transversal, é a
importância da integração entre os diferentes âmbitos de sua atuação, como
o Governo, as iniciativas privadas e entidades do terceiro setor, onde a
viabilização destas iniciativas se norteiam através de políticas públicas que
possibilitem o fortalecimento de uma perspectiva participativa para incentivo
à proteção e melhoria do meio ambiente, onde a Educação Ambiental seja
contemplada em suas diferentes problemáticas e realidades.
O envolvimento das partes - Governo, iniciativas privadas e terceiro setor -
torna possível a implementação das políticas públicas para que a educação
ambiental possa abranger diferentes contextos, onde o ProNEA irá
desempenhar o papel de orientação, com a disponibilização de informações,
para garantir a participação da sociedade nas discussões e implementações
para a construção de valores comprometidos com o meio ambiente.
Transversalidade, transdisciplinaridade e complexidade.
Descentralização e articulação espacial e institucional, com base na
perspectiva territorial.
Sustentabilidade socioambiental.Democracia, mobilização e participação social.
Aperfeiçoamento e Fortalecimento dos Sistemas de Educação (formal,
não formal e informal), Meio Ambiente e outros que tenham interface
com a educação ambiental.
Planejamento e atuação integrada entre os diversos atores no
território.
As diretrizes do Programa Nacional de Educação Ambiental devem contribuir
com o processo de formação de educadores ambientais, disseminação de
informações através de comunicadores, apoio e fortalecimento de redes
voltadas ao meio ambiente, grupos, comitês e núcleos ambientais que atuam
com práticas sustentáveis.
Estratégias do Programa Nacional de
Educação Ambiental
O Programa Nacional de Educação Ambiental, em sua última atualização de
2018, de�ne algumas estratégias e ações para implementação da
conscientização do meio ambiente na sociedade, conforme descritos nos
itens abaixo, para melhor compreensão:
Gestão e Planejamento da Educação Ambiental: contempla os
itens relacionados a educação ambiental articulada à gestão
ambiental, formulação e implementação de políticas públicas, a
promoção de interfaces entre educação ambiental e os diversos
programas e políticas do governo, a articulação e mobilização social
como instrumentos de educação ambiental, o estímulo à educação
ambiental associada ao setor produtivo e a obra ou atividade
potencialmente causadora de signi�cativa degradação do Meio
Ambiente;
Formação de Gestores e Educadores: dispõe da intenção de
promover a formação continuada em educação ambiental, para
quali�cação dos pro�ssionais que atuam com educação e gestão
ambiental, assim como a realização de parcerias entre escolas
públicas e de ensino superior para facilitar o acesso dos pro�ssionais
do ensino público à sua formação relacionada ao meio ambiente e o
estímulo à implementação da educação à distância para promover
este tema;
Comunicação para Educação Ambiental: traz o incentivo a
comunicação e tecnologia para a educação ambiental, atrelado a
criação e compartilhamento de informações e geração de mídias
educativas para acesso, pela sociedade, a produção e apoio à
elaboração de materiais educativos possibilitando a distribuição em
diferentes níveis de ensino, assim como aos educadores, melhorar o
conteúdo já existente e adaptá-los a pessoas com de�ciência,
tornando-os acessíveis, onde são priorizados os materiais
socioambientais;
Educação Ambiental nas Instituições de Ensino: estimula, como o
próprio nome diz, a inclusão da educação nas instituições de ensino,
seja por meio de projetos pedagógicos socioambientais em diversos
cursos do ensino superior, ou ainda para o fortalecimento do tema
nas escolas em seus currículos letivos e também incentiva o estudo,
pesquisas de extensão em educação ambiental, apoiando tais
estudos para estímulo da área;
Monitoramento e Avaliação de Políticas, Programas e Projetos
de Educação Ambiental: prevê o acompanhamento das políticas
públicas, assim como sua avaliação, contribuindo com a adoção de
indicadores para mensurar os resultados dos projetos criados
através do Programa Nacional de Educação Ambiental. Desta forma,
fortalecendo a plataforma de monitoramento de tais projetos, para
consulta coletiva e apoiando a de�nição de estratégias para
promoção da educação ambiental.
O Programa Nacional de Educação Ambiental ainda conta com alguns
princípios e objetivos que norteiam os trabalhos desenvolvidos, vinculados ao
programa. As ações e estratégias apresentadas podem ser utilizadas como
base para a criação de iniciativas externas e/ou projetos que estejam de
acordo com sua proposta socioambiental.
praticar
Vamos Praticar
saiba mais
Saiba mais
Para conhecer todas as ações e estratégias
do Programa Nacional de Educação
Ambiental, você pode consultar o documento
na íntegra. O Programa está disponível até
sua 5ª edição (2008) no site do Ministério do
Meio Ambiente e as edições anteriores
podem ser encontradas para consulta na
mesma plataforma, assim como diversos
assuntos relacionados ao tema, para
incentivo e compartilhamento de
informações que fomentem a educação
ambiental.
Fonte: PROGRAMA Nacional de Educação
Ambiental - ProNEA. Ministério do Meio
Ambiente (2019).
ACESSAR
https://www.mma.gov.br/publicacoes/educacao-ambiental/category/98-pronea.html
O Programa Nacional de Educação Ambiental - ProNEA foi concebido a partir da
preocupação com a orientação da sociedade sobre a consciência com a preservação
ambiental, para a realização de uso equilibrado de recursos naturais, inserindo o
conteúdo relacionado a Educação Ambiental e ao Meio Ambiente em diversas
esferas.
De acordo com o enunciado e o estudado na unidade, assinale a alternativa correta.
a) Cabe à sociedade realizar o monitoramento e avaliação das políticas
públicas relacionadas ao Programa Nacional de Educação Ambiental.
b) Faz parte das estratégias do Programa Nacional de Educação Ambiental o
incentivo à comunicação, que tem a proposta de atualizar, corrigir e manter a
sociedade informada sobre o meio ambiente.
c) A capacitação de educadores é realizada de forma que cada interessado
possa buscar sua quali�cação, por conta própria, sem incentivo do Programa
Nacional de Educação Ambiental.
d) A transversalidade do Programa Nacional de Educação Ambiental está
relacionada a conexão entre as diferentes mídias onde o conteúdo sobre o
meio ambiente é compartilhado aos educadores da área.
e) O Programa Nacional de Educação Ambiental é composto por algumas
linhas de ação, sendo elas a educação ambiental por meio do ensino formal,
educação no processo de gestão ambiental e o desenvolvimento de ações
educativas.
O Brasil é um país de proporções continentais. Com um território tão amplo, é
normal ter culturas, geogra�a e clima tão diversos. Também ocorre que é um
pouco mais complexo combinar a distribuição geográ�ca e econômica do país
de maneira a garantir o desenvolvimento da economia e preservar o meio
ambiente.
O Zoneamento Ecológico-Econômico, ZEE, é um dos instrumentos utilizados
para organizar o território do Brasil, de modo que sua distribuição seja
planejada e consiga, ao máximo, alinhar as expectativas econômica e
ambiental. De modo sintetizado, o ZEE tem como objetivo promover o
desenvolvimento sustentável por meio desse alinhamento. Este mecanismo
de gestão ambiental consiste na delimitação de zonas ambientais e atribuição
de usos e atividades compatíveis segundo as características de cada uma
delas. O objetivo é o uso sustentável dos recursos naturais e o equilíbrio dos
ecossistemas existentes.
Histórico do ZEE
Zoneamento Ecológico-Zoneamento Ecológico-
Econômico do BrasilEconômico do Brasil
O zoneamento ambiental brasileiro foi estabelecido como um dos
instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente de 1981. Desde então, o
zoneamento foi regulamentado por decretos federais, sendo mais recente o
nº 4.297 de 2002.
Como pode ser visto no Decreto Federal nº 4.297/2002:
Art. 2º O ZEE, instrumento de organização do território a ser
obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e
atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de
proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental,
dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade,
garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das
condições de vida da população.
Art. 3º O ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada,
as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos,
programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente,
utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do
capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.
Parágrafo único. O ZEE, na distribuição espacial das atividades
econômicas, levará em conta a importância ecológica, as
limitações e as fragilidades dos ecossistemas, estabelecendo
vedações, restrições e alternativas de exploração do território e
determinando, quando for o caso, inclusive a relocalização de
atividades incompatíveis com suas diretrizes gerais (BRASIL, 2002,
online)Princípios Norteadores do ZEE
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o princípios que norteiam o ZEE
pode ser descritos a seguir:
PARTICIPATIVO: deve haver intervenção durante as fases em que os
trabalhos são realizados, com objetivo na construção de interesses
próprios e para a coletividade, para que assim que o ZEE seja
autêntico, legítimo e realizável;
EQUITATIVO: deve viabilizar a igualdade, no que se refere às
oportunidades de desenvolvimento a todos os grupos sociais, assim
como para diferentes regiões;
SUSTENTÁVEL: a utilização dos recursos naturais e do meio
ambiente deve buscar satisfazer necessidade, ou seja, uso de forma
sustentável para evitar o comprometimento dos recursos para
futuras gerações;
HOLÍSTICO: tratamento interdisciplinar para integrar todos os
processos e fatores envolvidos, em observância à estrutura e
dinâmica ambiental e econômica, bem como os fatores histórico
relacionados a evolução do patrimônio biológico e natural.
SISTÊMICO: a visão como um todo deve ser considerada para
proporcionar a análise de causa e efeito, viabilizando relações de
interdependência entre os subsistemas físico-biótico e
socioeconômico.
saiba mais
Saiba mais
A Amazônia Legal foi um dos primeiros
projetos de Zoneamento Ecológico-
Econômico do Brasil. A Câmara dos
Deputados oferece em seu portal diversas
informações e indicadores sobre esse ZEE
tão signi�cativo para a proteção do ambiente
nacional.
Fonte: Elaborado pelo autor.
ACESSAR
https://www.camara.leg.br/
Projetos de ZEE
A partir do do Decreto Federal 4.297/2002, a nação e cada estado pode
desenvolver seus projetos de ZEE, inclusive em formato de parcerias entre
estados, nação, setor privado e países vizinhos.
Atualmente, segundo o Ministério do Meio Ambiente, os seguintes ZEE estão
em andamento:
Pan-Amazônia: projetos binacionais nas faixas de fronteira com os
países da Pan-Amazônia, envolvendo: geologia, hidrologia,
geodiversidade, zoneamento e coordenação geral.
○ Brasil - Venezuela
○ Brasil - Bolívia
○ Brasil - Colômbia
○ Brasil - Perú
Projetos Nacionais
○ ZEE de Roraima Central: geologia, hidrologia, geodiversidade,
zoneamento, coordenação geral
○ ZEE do Distrito Agropecuário: geologia, hidrologia, zoneamento,
coordenação geral
○ZEE do Estado do Maranhão 1:1.000.000: geologia, geodiversidade,
hidrologia, cooperação técnica
○ ZEE do Bioma Cerrado: geologia, geodiversidade, hidrologia,
cooperação técnica).
○ ZEE do Estado do Pará: geologia, hidrologia, geodiversidade,
zoneamento.
○ ZEE da APA Sul
Cooperação Técnica - Temas Geocientí�cos e Cenários: projetos
nacionais em que a CPRM participou nos temas geocientí�cos e
cenários.
○ ZEE da Bacia do Rio Purus: geodiversidade e cenários
○ ZEE da BR-163
○ ZEE do Baixo Parnaíba: geologia, hidrologia, zoneamento
○ ZEE da Bacia do Rio São Francisco: geologia, hidrologia, cenários e
zoneamento
○ ZEE da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e
Entorno – Ride
○ ZEE da Região Central do Estado de Roraima
Cooperação Técnica - Temas Geocientí�cos, Cenários e Zoneamento:
projetos de cooperação técnica com respeito a temas Geocientí�cos,
Cenários e Zoneamento.
○ ZEE do Maranhão na Faixa do Bioma Amazônico
○ ZEE do Estado do Amapá
○ ZEE do NE do Estado do Pará
praticar
Vamos Praticar
O zoneamento ambiental brasileiro foi estabelecido como um dos instrumentos da
Política Nacional do Meio Ambiente de 1981. Desde então, o zoneamento foi
regulamentado por decretos federais, sendo mais recente o nº 4.297 de 2002. Além
de apresentar as diretrizes do Zoneamento Ecológico-Econômico, ZEE, o decreto
também apresenta os seus princípios. Em relação aos princípios defendidos pelo
ZEE, assinale a alternativa correta:
a) O princípio equitativo promove a Igualdade de oportunidade de
desenvolvimento para todos os tipos de biomas.
b) O princípio sistêmico é uma abordagem interdisciplinar para a integração
de fatores e processos, considerando a estrutura e a dinâmica ambiental e
econômica, bem como os fatores histórico-evolutivos do patrimônio biológico
e natural.
c) O princípio holístico é uma visão sistêmica que propicia a análise de causa
e efeito, permitindo estabelecer as relações de interdependência entre os
subsistemas físico-biótico e sócio-econômico
d) O princípio da sustentabilidade determina que o uso dos recursos naturais
e do meio ambiente deve ser equilibrado, buscando a satisfação das
necessidades presentes sem comprometer os recursos para as próximas
gerações.
e) A responsabilidade da criação dos ZEE é toda do Governo Federal, ou seja,
não ocorre nenhuma participação ou colaboração dos governos estaduais e
municipais, do setor privado nem da sociedade.
indicações
Material
Complementar
FILME
Amazônia em Chamas (The Burning
Season)
Ano: 1994
Comentário: O �lme retrata o ativismo e a luta contra
o desmatamento da Amazônia, por meio da história
real do ambientalista de renome internacional Chico
Mendes, também aborda o tema extrativismo �orestal
e uso pela comunidade local amazônica como forma de
preservação. Um �lme que vale a pena assistir tanto
para inspiração como re�exão, sobre política, ativismo,
e preocupação ambiental.
TRA ILER
LIVRO
Direito Ambiental Esquematizado
Marcelo Abelha Rodrigues
Editora: Saraiva
ISBN: 978-8553603350
Comentário: O livro traz importantes lições do direito
ambiental, abrilhantados com o uso de esquemas, além
de análises críticas sobre o conteúdo e aplicação das
leis. Recomendamos a leitura para todos que querem
conhecer o tema a fundo e desenvolver uma visão
crítica sobre os temas abordados.
conclusão
Conclusão
Conhecer os instrumentos criados para contribuir com a preservação e
conservação do meio ambiente é fundamental para todos os pro�ssionais
que pretendem atuar na área.
A lei de crimes ambientais e a responsabilidade civil, penal e administrativa
deixam claro a imprescindibilidade de todos em responder por suas ações,
especialmente as que causam dano ao meio ambiente.   O Novo Código
Florestal nos faz re�etir sobre interesses coletivos e privados, e seu impacto
em nossa legislação e desta em nosso ecossistema. A Política Nacional de
Educação Ambiental, contribui para que possamos articular e disseminar a
responsabilidade de todos no cuidado ambiental, essencial para conscientizar
e assim efetivamente transformarmos nossa relação com o meio.
Por �m, perceber que desenvolvimento econômico e preservação ambiental
não devem ser tratadas como se fossem excludentes, mas de forma
harmônica, caminhando lado a lado é um desa�o que o   Zoneamento
Ecológico Econômico busca resolver.
referências
Referências
Bibliográ�cas
BRASIL. LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999. Dispõe sobre a educação
ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá
outras providências , 1999.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm . Acesso
em 30 dez. 2019.
BRASIL. Lei No 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. Dispõe sobre as sanções
penais e administrativas derivadas de conduta e atividades lesivas ao
meio ambiente, e dá outras providências . 1998. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm . Acesso em 31 de dez
2019.
BRASIL. Lei No 7.797, DE 10 DE JULHO DE 1989. Cria o Fundo Nacional do
Meio Ambiente e dá outras providências . 1989. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7797.htm . Acesso em 01 de dez
2019.
BRASIL. Lei nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012 .
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm .
Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31
de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de
dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e
7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
FIORILLO, C. A. P. Direito ambiental Contemporâneo . São Paulo:Saraiva,
2015.
OLIVEIRA, Fabiano Melo Gonçalves de. Direito ambiental . rev., atual. e ampl.
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PROGRAMA Nacional de Educação Ambiental - ProNEA. Ministério do Meio
Ambiente . Disponível em: < https://www.mma.gov.br/publicacoes/educacao-
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RODRIGUES, M. A. Direito Ambiental Esquematizado . 6. ed. São Paulo:
Saraiva Educação, 2019.

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