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ESTUDO DE CASO Ética Direitos Humanos e Lutas Emancipatórias

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· ESTUDO DE CASO: Ética, Direitos Humanos e Lutas Emancipatórias
NOME: CHAIANI ORTIZ BORGES 
Reflita e expresse sua análise sobre quais os elementos de gênero, expressão de gênero e identidade de gênero, bem como de raça estão contidos nesta surpresa por parte de alguns técnicos. 
Resposta: 
É nítido que a política de proteção no Brasil para essas mulheres negras e trans "é limitada e não garante uma assistência mais ampla às necessidades específicas delas, as políticas que existem também não são eficazes, e não garante seus direitos. 
Precisamos levar a violência de gênero muito a sério, a mulher negra e trans por conviver com agressões virtuais e reais, elas sofrem vários tipos de violências, mas é preciso ser levado a violência contra as mulheres negras e trans a sério, no Brasil o racismo estrutural existe e é predominante, já é difícil para um Homem negro Hetéro, assumir um cargo de liderança ou se destacar no mercado de trabalho, independentemente da sua competência, formação acadêmica e/ou títulos, o que resta para uma mulher negra e trans no Brasil? 
A problemática atual é que não se vê muitos negros ocupando cargos de liderança ou cargos técnicos em grandes empresas, há poucas pessoas negras no ambiente universitário, o que já consideram uma das maiores barreiras para terem representatividade em cargos de chefia nos setores em que atuam. Um questionamento que sempre faço para as pessoas é: Quantos médicos negros você conhece? E ser uma mulher Trans negra no Brasil é como se estivesse cometendo um crime inafiançável, elas são marcadas para o resto de suas vidas por serem o que são, podem ser as pessoas mais competentes e aptas para ocupar um determinado cargo em uma grande empresa, mas infelizmente o preconceito existe e exclui esse gênero, não dando a devida oportunidade de se desenvolverem profissionalmente. 
Nota-se no relato do estudo de caso, o fato da profissional ficar surpresa ao ver uma mulher trans e negra ocupando um cargo, e ainda estando em uma posição de palestrante e não como uma usuária, pois é o que a sociedade espera delas, por falta de oportunidade e politícas públicas de inclusão, elas sofrem muito preconceito. Está mais do que na hora de virarmos a chave, enfrentar as barreiras do preconceito, os tempos mudaram, mas o pensamento de muitos ainda é atrasado. 
Conforme a Declaração Universal dos direitos Humanos, Artigo 2° Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
O Artigo 3° da Declaração Universal dos Direitos Humanos reza: “Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”. A vida é o bem mais precioso do ser humano e merece posição de destaque, estando acima de tudo e de todos. 
Fonte: Declaração dos direitos Humanos 
Att, Chaiani