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11/03/2023
1
Segurança do Paciente
Teresina-PI
2023
FACULDADE ESTÁCIO DE TERESINA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
Introdução
A busca pela qualidade nos serviços de saúde
decorre da necessidade de redução dos riscos
advindos do avanço das tecnologias aplicadas neste
contexto, assim como da ampliação do acesso da
sociedade aos diversos níveis de complexidade do
sistema em questão nas últimas décadas.
Segurança do Paciente nos Serviços de Saúde
• O tema “Segurança do Paciente” vem sendo desenvolvido
sistematicamente pela ANVISA desde sua criação.
• A partir de 2004, a ANVISA incorporou ao seu escopo de
atuação as ações previstas na Aliança Mundial para a
Segurança do Paciente, da OMS, da qual o Brasil faz parte.
Segurança do Paciente nos Serviços de Saúde
Segurança do Paciente é 
definida como a redução, a 
um mínimo aceitável, do 
risco de dano 
desnecessário associado ao 
cuidado de saúde.
11/03/2023
2
Segurança do Paciente nos Serviços de Saúde
• A segurança é uma das dimensões da Qualidade dos
serviços de saúde, sendo que qualidade e segurança são
atributos indissociáveis.
Riscos de 
dano ao 
paciente
Qualidade 
dos seus 
serviços
Marco Histórico
• O ponto de partida para o despertar na
temática a nível internacional foi o relatório
intitulado “To Err is Human: Building a
Safer Health System” do Institute of Medicine
(IOM), publicado em 1999 nos Estados
Unidos.
Este relatório revelou que de 44.000 a 
98.000 pacientes morrem por ano devido a 
erros de assistência médico-hospitalar.
(BRANCO-FILHO, 2014)
A área da saúde 
costumava ser mais 
simples, menos eficaz 
e mais segura.
A área da saúde é hoje 
mais complexa, mais 
eficaz e menos segura.
Chantler, 1997.
• É um problema de saúde antigo e de abrangência mundial.
• É uma questão ética do cuidado de enfermagem.
• A enfermagem deve promover a segurança do paciente contribuindo na 
prevenção de ocorrência de erros.
• O sistema de saúde deve ser transformado para promover a segurança
do paciente.
Segurança do Paciente
11/03/2023
3
• Aliança Mundial para a Segurança do Paciente
• 1 em cada 10 pacientes no mundo é vítima de erros e eventos
adversos evitáveis durante a prestação de assistência à saúde.
Segurança do Paciente
Organização Mundial de Saúde
“Uso, não intencional, de um plano 
incorreto para alcançar um objetivo
(erro de planejamento), 
ou a não execução a contento
de uma ação planejada (erro de execução).”
Erro Humano
Reason, J. Human error. Cambridge University Press. 1990.
Classificação Internacional
para Segurança do Paciente
- ICPS
Termo Definição
Segurança do paciente A redução do risco de danos desnecessários
associados ao cuidado em saúde ao mínimo
aceitável.
Evento adverso Um incidente que resultou em dano
para o paciente.
Reação adversa Dano inesperado resultante de uma ação
justificada, no qual o processo correto foi seguido
para o contexto que o evento ocorreu.
http://www.who.int/about/copyright/en/
T
o
ta
l
d
e
v
id
a
s
 p
e
rd
id
a
s
/a
n
o
Perigoso 
(>1/1.000)
Regular
0 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000 10.000.000
10
100
1.000
10.000
100.000
Aviação
Arma de fogo
Bungee Jumping
Mergulho
Ultra seguro
(<1/100.000)
Escalar por
25 horas
Dirigir
Minas de carvão
Pesca costeira
Acidentes
Construção
Cortes
Madeira
15.000 mortes/ano
Hospitalização
5th Annual Health 
Leadership Conference 
October 22, 2007
Philip Hassen, CEO
http://www.who.int/about/copyright/en/
11/03/2023
4
Fatores humanos que contribuem para os erros
Conhecimentos/ 
habilidades
Psicológicos
Fisiológicos
Institucionais
Treinamento, reciclagem,
procedimentos técnicos, 
formação, etc.
Estresse, tédio, frustração,
ansiedade, desconhecimento, etc.
Sono, fadiga, álcool, drogas, etc.
Gerenciamento, falhas
de equipamentos, 
manutenção, etc.
Ambientais
Barulho, agitação, calor,
estímulos visuais, etc.
Fonte: Committee on the Work Enviroment for Nurses and Patient Safety, B.O.H.C.S. 
Executive Summary. Washington DC:NationalAcademies Press; 2004.
Situações que afetam a qualidade da prática de 
enfermagem e a segurança do paciente
BraumannA. Positive Practice Environmets: Quality workforce = Quality Patient Care. 
International Council of Nurses. Geneva (Switzerland) 2007. 65p.
Satisfação com o trabalho 
Quantidade de profissionais 
Proporção enfermagem paciente
Trabalho em equipe
BraumannA. Positive Practice Environmets: Quality workforce = Quality Patient Care. 
International Council of Nurses. Geneva (Switzerland) 2007. 65p.
Situações que afetam a qualidade da prática de 
enfermagem e a segurança do paciente
Excessiva jornada de trabalho
Lesões ocupacionais
Violência contra o profissional
Deficiências estruturais e nos processos de 
trabalho também predispõem ao erro e causam
sobrecarga de trabalho à enfermagem.
11/03/2023
5
Essas situações favorecem a ocorrência de infrações 
legais, não apenas pela equipe de enfermagem,
mas também pelo responsável técnico e
pela instituição.
Cultura de Segurança
Como implementar
• Faça as pessoas acreditarem.
• Segurança é prioridade de todos.
Comece do 
princípio
• Demonstre que segurança existe.
• Comunique com clareza este 
pressuposto.
• Documente erros
• Encoraje discussão.
Segurança é 
possível
Crie um ambiente 
de aprendizado
• Examine todas as possibilidades.
• Faça esse exame em equipe e 
horizontalmente.
Procure soluções
11/03/2023
6
O que precisa ser assumido pelo Enfermeiro 
RT?
Evoluir
Assumir
Refletir
Segurança do Paciente
Abordagem do erro
HospitalIndústria
Erro é passível de acontecer. 
Profissional é treinado para 
lidar com erros.
Cria mecanismos capazes de prevenir 
ou detectar precocemente o erro.
A visão do erro é construtiva.
O profissional da saúde não erra ou não 
pode errar.
Formação profissional não discute a 
questão do erro.
Ausência de mecanismos de prevenção.
A visão do erro é punitiva.
Produto isento de falhas Prejuízo consumidor final Paciente
Segurança do Paciente
Transferência de Conhecimento
11/03/2023
7
Conceitos de Segurança do 
Paciente
Torre de Babel X Conceitos de Segurança do Paciente
• Uso inconsistente de terminologia:
• 24 diferentes definições de erro
• 14 definições de evento adverso
(RUCIMAN, et al., 2009)
Medical 
Error
Near Miss
Padronização
• A elaboração de uma taxonomia da área da Segurança do
Paciente permite:
• O uso consistente de termos e conceitos relacionados à área;
• A disponibilização de uma classificação acessível, compreensível e
adaptável.
• Melhor entendimento dos trabalhos publicados;
• Facilitação de organização sistemática e análise de informação
relevante sobre o tema em todas as fontes de pesquisa disponíveis.
Classificação Internacional para a Segurança do 
Paciente
• Em 2004, a OMS lançou a World Alliance for Patient
Safety, um projeto para desenvolver uma classificação
internacional para a segurança do paciente (WHO, 2009).
Foi desenvolvida pela OMS para 
facilitar a comparação, medição, 
análise e interpretação de informações 
para melhorar o cuidado do paciente 
(PROQUALIS, 2012).
11/03/2023
8
Conceitos-chave, Definições e Termos Preferidos
Paciente Pessoa que recebe cuidado de saúde.
Cuidado de 
Saúde
Serviços recebidos por indivíduos ou comunidades
para promover, manter, monitorar ou restaurar a
saúde.
Saúde Estado de bem-estar físico, mental e social completo
e não apenas ausência de doença ou enfermidade.
Doença Disfunção fisiológica ou psicológica.
Segurança Redução, a um mínimo aceitável, de risco de dano
desnecessário.
(WHO, 2009; PROQUALIS, 2012).
Conceitos-chave, Definições e Termos Preferidos
Segurança 
do Paciente
Redução, a um mínimo aceitável, de risco de dano
desnecessário associado ao cuidado de saúde.
Incidente Evento ou circunstância que poderia ter resultado,
ou resultou, em dano desnecessário ao paciente.
(WHO, 2009; PROQUALIS, 2012).
Os incidentes podem ser oriundos de atos 
intencionais ou não-intencionais.Incidente
Circunstância 
Notificável
Houve potencial 
significativo para 
o dano, mas o 
incidente não 
ocorreu.
Near Miss
Incidente que não 
atingiu o 
paciente.
Incidente sem 
Dano
Incidente que 
atingiu o paciente 
mas não causou 
dano.
Incidente com 
Dano
Incidente que 
resulta em dano 
ao paciente 
(Evento 
Adverso).
Conceitos-chave, Definições e Termos Preferidos
(WHO, 2009; PROQUALIS, 2012).
Conceitos-chave, Definições e Termos Preferidos
Risco Probabilidade de um incidente ocorrer.
Dano Dano da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer
efeito deletério dele oriundo. Inclui doenças, dano ou
lesão, sofrimento, incapacidade ou disfunção e morte,
e pode, assim, ser física, social ou psicológica.
Dano 
associado 
ao cuidado 
de saúde
Dano surgido por ou associado a planos ou ações
realizadas durante o cuidado de saúde ao invés de a
uma doença de base ou lesão.
Evento 
Sentinela
Evento adverso que causa óbito ou dano grave a um
paciente, geralmente utilizado para referir-se a
eventos que são inesperados ou inaceitáveis.
(WHO, 2009; PROQUALIS, 2012).
11/03/2023
9
Para fixar os conceitos...
Ao conferir o carrinho de emergência, a enfermeira 
identifica que a lâmpada do laringoscópio não acende.
O paciente é alérgico à dipirona, porém foi 
administrada a medicação no mesmo, resultando em 
choque anafilático.
Segurança do Paciente - Profª. Ma. Priscila Martins Mendes
Paciente Seguro: 
as seis metas 
internacionais
Meta 1: Identificar corretamente o 
paciente
• Na admissão do paciente externo ou transferido;
• Sempre que a identificação for retirada;
• Sempre que a identificação apresentar danos.
QUANDO IDENTIFICAR O PACIENTE?
11/03/2023
10
Meta 1: Identificar corretamente o 
paciente
• Antes da realização de quaisquer serviços ou procedimentos.
QUANDO CHECAR A IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE?
Antes da 
administração de 
medicamentos, 
sangue ou 
hemoderivados.
Na coleta de 
amostras de sangue 
e outras para testes 
clínicos.
Meta 1: Identificar corretamente o 
paciente
• Use, pelo menos, dois códigos identificadores.
• Nome completo e o número do prontuário.
• Outros exemplos: Nome da mãe e data de nascimento.
COMO IDENTIFICAR?
Nome
Nºde
prontuário 
11/03/2023
11
Meta 1: Identificar corretamente o 
paciente
• Nome da mãe
• Número do prontuário do RN
• Outras informações padronizadas pelo serviço de saúde
COMO IDENTIFICAR RECÉM-NASCIDO?
Meta 1: Identificar corretamente o 
paciente
• Todos os profissionais, pacientes e
acompanhantes devem participar
ativamente, zelando pelo processo de
identificação.
• O processo de identificação do paciente
deve ser padronizado.
Dados a serem 
preenchidos
Membro de 
colocação da 
pulseira
A sequência de 
escolha no caso de 
impossibilidade de 
identificação
O uso das cores 
para identificação 
dos riscos
Meta 1: Identificar corretamente o 
paciente
• Atenção na identificação de pacientes:
• Com o mesmo nome;
• Com identidade desconhecida;
• Comatosos, confusos ou sob efeito de ação medicamentosa.
NUNCA pergunte ao paciente “você é o Sr. Silva?” porque o 
paciente pode não compreender e concordar por engano.
SEMPRE verifique as informações na pulseira de identificação 
do paciente, que deve dizer exatamente o mesmo (nome 
completo e data de nascimento).
Meta 1: Identificar corretamente o 
paciente
• Verificar rotineiramente:
• A integridade das informações nos locais de identificação do paciente
(pulseiras, crachás e etiquetas).
• A integridade da pele do membro no qual a pulseira está
posicionada.
• Identificar os riscos relacionados as outras metas internacionais:
COR: a pulseira de identificação deve ser de cor 
branca.
11/03/2023
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Pulseiras coloridas 
de alerta ou 
etiquetas não 
devem ser 
utilizadas como 
identificadoras do 
paciente, devido ao 
aumento dos riscos 
de erros de 
identificação.
Meta 2: Comunicação Efetiva
Forma 
Verbal
Não 
Verbal
Escrita Telefônica Eletrônica
COMO SE COMUNICAR?
O paciente recebe cuidados de diversos profissionais e 
em diferentes locais, o que torna imprescindível a 
comunicação eficaz entre os envolvidos no processo.
Meta 2: Comunicação Efetiva
IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
A comunicação ineficaz 
está entre as causas-
raízes de mais de 70% 
dos erros de atenção à 
saúde.
Problemas de 
comunicação acarretam 
transtornos nas 
atividades da equipe 
multidisciplinar, a ponto 
de os profissionais 
culparem-se uns aos 
outros pelas falhas.
Comunicação foi citada como 
fator contribuinte mais 
comum para ocorrência de 
incidentes na APS (53%)
(Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente, 2017)
(SILVA et al., 2007)(MARCHON; MENDES JUNIOR; PAVÃO, 2015)
Meta 2: Comunicação Efetiva
Físicas Culturais Linguagem
Bloqueio
Sobrecarga de 
informações
Fontes
Filtragem
BARREIRAS DE COMUNICAÇÃO - RUÍDOS
11/03/2023
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Meta 2: Comunicação Efetiva
1. Transmita informações sobre o
paciente em ambiente tranquilo,
livre de interrupções e com tempo
disponível para esclarecer as dúvidas
do outro profissional.
PASSAGEM DE PLANTÃO
Meta 2: Comunicação Efetiva
2. Comunique as condições do
paciente, os medicamentos que utiliza,
os resultados de exames, a previsão do
tratamento, as recomendações sobre os
cuidados e as alterações significativas
em sua evolução.
PASSAGEM DE PLANTÃO
Meta 2: Comunicação Efetiva
3. Informe sobre os procedimentos
realizados e, no caso de crianças, qual
familiar acompanhou sua realização.
PASSAGEM DE PLANTÃO
Meta 2: Comunicação Efetiva
4. Registre as informações em
instrumento padronizado na instituição
para que a comunicação seja efetiva e
segura.
PASSAGEM DE PLANTÃO
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14
Meta 2: Comunicação Efetiva
1. Verifique se os formulários onde estão sendo
realizados os registros são do paciente.
2. Coloque data e horário antes de iniciar o registro
da informação.
3. Registre as informações em local adequado, com
letra legível e sem rasuras.
4. Faça uso apenas de abreviaturas e siglas
padronizadas, observando as que não devem ser
utilizadas.
REGISTRO NO PRONTUÁRIO
Meta 2: Comunicação Efetiva
5. Realize o registro de modo completo e objetivo,
desprovido de impressões pessoais.
6. Siga o roteiro de registro da informação
estabelecido pela instituição.
7. Coloque a identificação do profissional ao final de
cada registro realizado.
REGISTRO NO PRONTUÁRIO
Meta 2: Comunicação Efetiva
A alta hospitalar é uma etapa do 
cuidado em que a comunicação 
efetiva com o paciente e 
acompanhante é fundamental: 
ambos devem receber e 
compreender informações que 
possibilitem o autocuidado seguro 
e adequado no domicílio. 
ALTA HOSPITALAR
Meta 2: Comunicação Efetiva
Técnica “leia de volta” (read-back), ou repita o que foi dito. 
Profissional de saúde transmite orientações: pedir para que o 
paciente explique o que entendeu (read back) ajuda a reduzir 
erros dito
ALTA HOSPITALAR
11/03/2023
15
Meta 3: Segurança na prescrição, uso 
e administração de medicamentos
EVENTO ADVERSO X REAÇÃO ADVERSA
É qualquer dano causado 
pelo uso de um ou mais 
medicamentos com finalidade 
terapêutica, abrangendo, 
portanto, reações adversas 
aos medicamentos e erros de 
medicamentos.
É qualquer resposta 
prejudicial ou indesejável, 
não intencional, a um 
medicamento, que ocorre nas 
doses usualmente 
empregadas no homem para 
profilaxia, diagnóstico, 
terapia da doença ou para a 
modificação de funções 
fisiológicas.
(PROQUALIS, 2016)
Meta 3: Segurança na prescrição, uso 
e administração de medicamentos
MEDICAÇÃO
 processo complexo que envolve várias etapas
Tipos de erros envolvidos no processo:
Erros de prescrição;
Erros de dispensação;
Erros de administração;
Erros de monitoramento das reações.
(AMERICAN SOCIETY OF HOSPITALS PHARMACISTS, 2003)
11/03/2023
16
Meta 3: Segurança na prescrição, uso 
e administração de medicamentos
ERROS DE MEDICAÇÃO
39% no ato da 
prescrição
12% na transcrição 
do pedido médico11% na 
dispensação
38% na 
administração dos 
medicamentos
Meta 3: Segurança na prescrição, uso 
e administração de medicamentos
EVENTOS ADVERSOS
Uso seguro de medicamentos
• inexistência de injúria acidental ou evitável durante o uso de medicamentos.
Erro de medicação
• é qualquer evento evitável que possa levar ao uso inadequado de
medicamento, podendo ou não provocar dano ao paciente.
Erro de prescrição
• erro de medicação que ocorre durante a prescrição de um medicamento, em
decorrência tanto de redação da prescrição, como do processo de decisão
terapêutica.
Meta 3: Segurança na prescrição, uso 
e administração de medicamentos
EVENTOS ADVERSOS
Erros de dispensação
• Um desvio na interpretação da prescrição, cometido pela
equipe da farmácia.
Erro de Administração
• Erro decorrente de qualquer desvio no preparo e
administração de medicamentos de acordo com a
prescrição médica.
Meta 3: Segurança na prescrição, uso 
e administração de medicamentos
MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA
Também conhecidos como medicamentos potencialmente
perigosos, são aqueles que possuem risco aumentado de
provocar danos significativos ao paciente em
decorrência de uma falha no processo de utilização. Os
erros associados a esses medicamentos podem não ocorrer
em maior frequência, contudo, suas consequências
tendem a ser mais graves, podendo ocasionar danos
permanentes ou a morte.
11/03/2023
17
1. Prescrição certa
2. Paciente certo
3. Medicamento certo
4. Forma/Apresentação certa
5. Quantidade certa
6. Orientação ao paciente
7. Via de administração certa
8. Horário certo
9. Tempo de administração certo
10.Ação certa
11.Registro certo
12.Validade certa
13.Dose certa
Os 13 certos da administração de 
medicamentos
Teoria do queijo suíço: administração 
de medicamento
11/03/2023
18
Meta 4: Cirurgia Segura
• Preparar o paciente para se submeter ao procedimento
cirúrgico:
PREPARO PRÉ OPERATÓRIO
Vestimenta Jejum Alergias Tricotomia
Adornos e 
Próteses
Prontuários Banho
Preparo 
intestinal
Comunicação 
entre setores
Meta 4: Cirurgia Segura
FASES DO PROCEDIMENTO 
CIRÚRGICO:
• Antes da indução anestésica
(“sign in”);
• Antes da incisão na pele (“time-
out”) e
• Antes do paciente sair da sala
cirúrgica (“sign out”).
CIRURGIAS SEGURAS SALVAM VIDAS
11/03/2023
19
“SIGN IN” - ENTRADA
- Confirmação com o paciente (se 
possível)
- Demarcação do Sítio Cirúrgico
- Checagem de Segurança da Anestesia
- Programa Global de Oximetria
(RESOLUÇÃO 1802/2006)
- Revisão verbal com o anestesista:
. Alergia
. Via aérea difícil
. Risco de Broncoaspiração
. Risco de Perda Sanguínea.
# Materiais, Equipamentos e Medicamentos
# Documentos do Prontuário
# Confirmação/ Congruência: ETAPAS
“TIME-OUT”
TEMPO DE PREPARO
- Pausa Cirúrgica
- Nome e função dos membros da 
equipe
- Confirmação verbal: paciente/ 
local/ procedimento
- Previsão de eventos críticos pela 
equipe
- Antibioticoprofilaxia 
- Exposição de Imagens 
Diagnósticas 
COMUNICAÇÃO ATIVA!!
# Posicionamento do Paciente
“SIGN OUT” 
SAÍDA
- Nome do procedimento realizado
- Contagem de instrumentais, agulhas e 
compressas
- Identificação da amostra (patologia)
- Problemas com equipamentos
- Revisão dos cuidados pós-anestésicos/ 
cirúrgicos.
REGISTRO NO PRONTUÁRIO!
Segurança do Paciente - Profª. Ma. Priscila Martins Mendes
11/03/2023
20
Meta 5: Higienização das Mãos Meta 5: Higienização das Mãos
Meta 5: Higienização das Mãos Meta 6: Prevenção de Quedas
Reduzir a ocorrência de queda de 
pacientes nos pontos de assistência e o 
dano dela decorrente por meio da 
implantação/implementação de medidas que 
contemplem a avaliação do risco do paciente, 
garantam o cuidado multiprofissional em 
um ambiente seguro, e promovam a 
educação do paciente, familiares e 
profissionais.
FINALIDADE
11/03/2023
21
Meta 6: Prevenção de Quedas
Deslocamento não intencional do corpo 
para um nível inferior a posição inicial, 
provocado por circunstâncias 
multifatoriais, resultando ou não em 
dano. Considera-se queda quando o 
paciente é encontrado no chão ou 
quando, durante o deslocamento, 
necessita de amparo, ainda que não 
chegue ao chão.
QUEDA
Própria 
altura
Maca/Cama
Assentos*
Meta 6: Prevenção de Quedas
• Deve ser feita no momento da admissão do paciente com o uso
de uma escala adequada ao perfil de pacientes da instituição;
• Avaliar, durante a admissão, os fatores de risco que podem
contribuir para o agravamento do dano em caso de queda:
AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDA
Osteoporose
Fraturas 
anteriores
Uso de 
anticoagulante
Discrasias
sanguíneas
Meta 6: Prevenção de Quedas
• Hospitalização
• Ambiente não familiar
• Comorbidades
• Medicações
• Múltiplos procedimentos
• Pisos desnivelados, objetos largados no chão, altura
inadequada da cadeira, insuficiência e inadequação dos
recursos humanos.
RISCO DE QUEDA
Meta 6: Prevenção de Quedas
• Demográfico: crianças < 5 anos e idosos > 65 anos
• Psico-cognitivos: declínio cognitivo, depressão ansiedade
• Condições de saúde e presença de doenças crônicas
• Funcionalidade
• Comprometimento sensorial
• Equilíbrio corporal: marcha alterada
• Uso de medicamentos
• Obesidade severa
• História prévia de queda
RISCO DE QUEDA
11/03/2023
22
Meta 6: Prevenção de Quedas
• Avaliação do risco de queda;
• Identificação do paciente com risco com a sinalização à beira do
leito ou pulseira;
• Agendamento dos cuidados de higiene pessoal;
• Revisão periódica da medicação;
• Atenção aos calçados utilizados pelos pacientes,
• Educação dos pacientes e dos profissionais,
• Revisão da ocorrência de queda para identificação de suas
possíveis causas.
INTERVENÇÕES
Meta 6: Prevenção de Quedas
• Paciente independente e que possui pelo menos um
fator de risco;
• Paciente dependente de ajuda de terceiros, com ou sem
a presença de algum fator de risco. Anda com auxílio
ou se locomove de cadeira de rodas;
• Paciente acomodado em maca, aguardando a realização
de exames (exemplo).
PACIENTE COM ALTO RISCO DE QUEDA
Meta 6: Prevenção de Quedas
• Paciente acamado, restrito ao leito, completamente
dependente da ajuda de terceiros, com ou sem fatores
de risco.
• Indivíduo independente e sem nenhum fator de risco.
PACIENTE COM BAIXO RISCO DE QUEDA
11/03/2023
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Meta 6: Prevenção de Quedas
AÇÕES PREVENTIVAS
• Pisos antiderrapantes
• Mobiliário
• Iluminação
• Corredores livres de 
obstáculos
• Uso de vestuário
• Movimentação segura do 
pacientes
Unidade 
de Saúde
• Orientações sobre o risco de queda
• Orientações sobre o dano por queda
• Prevenção das quedas (uso de 
material educativo)
Pacientes e 
Familiares
11/03/2023
24
Meta 6: Prevenção de Quedas
AÇÕES PREVENTIVAS ESPECÍFICAS
Idade Histórico de Queda
Necessidades 
fisiológicas e 
higiene pessoal
Medicamentos
Uso de 
equipamentos/disp
ositivos
Mobilidade 
Equilíbrio
Cognitivo
Condições 
especiais
Meta 6: Prevenção de Lesão por 
Pressão
• promover a prevenção da ocorrência de lesão por pressão e
outras lesões da pele.
FINALIDADE
(COFEN, 2012) (SOBEST, 2015) (HCU, 2017)
Meta 6: Prevenção de Lesão por 
Pressão
• É um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes,
geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao
uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se
apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser
dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa
e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A
tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode
também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão,
comorbidades e pela sua condição (NPUAP, 2016).
LESÃO POR PRESSÃO
Meta 6: Prevenção de Lesão por 
Pressão
• deformação que sofre um corpo quando
sujeito à ação de forças cortantes.
CISALHAMENTO
ESTADIAMENTO DE UPP*
• classificação da UPP, que auxilia na descrição clínica
da profundidade observável de destruição tecidual.
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Seis etapas essenciais de uma estratégia de prevençãoETAPA 1: Avaliação de Úlcera por Pressão na admissão de
todos os pacientes
- Avaliação do risco de desenvolvimento de UPP;
- Avaliação da pele para detectar a existência de UPP ou lesões
de pele já instaladas;
- Utilização de ferramenta validada:
Mobilidade Incontinência
Déficit 
sensitivo
Estado 
Nutricional
Meta 6: Prevenção de Lesão por 
Pressão
Parâmetros
Percepção 
Sensorial
1 Totalmente Limitada
2 Muito Limitada
3 Levemente Limitada
4 Nenhuma Limitação
Umidade 1 Completamente Molhada
2 Muito Molhada
3 Ocasionalmente Molhada
4 Raramente Molhada
Atividade 1 Acamado
2 Confinado à Cadeira
3 Caminha Ocasionalmente
4 Anda Frequentemente
Motilidade 1 Totalmente Imóvel
2 Bastante Limitada
3 Levemente Limitada
4 Sem Limitações
Nutrição 1 Muito Pobre
2 Provavelmente Inadequada
3 Adequada
4 Excelente
Fricção e 
Cisalhamento
1 Problema
2 Problema em potencial
3 Nenhum problema aparente
ESCORE TOTAL
Avaliação do risco de lesão por pressão –
Escala de Braden
Recomendações para aplicação da Escala de 
Braden
• Até 8h após a admissão do paciente
• Escore ≥ 15: a cada 72 h
• Escore ≤ 14: a cada 24 h
ESCORE TOTAL
• Sem risco: 19-23
• Risco baixo: 15-18
• Risco moderado: 13-14
• Risco elevado: 10-12
• Risco muito elevado: 9 ou menos
Baseada na versão utilizada pelo Hospital 
da Polícia Militar do Piauí
Seis etapas essenciais de uma estratégia de prevenção
Meta 6: Prevenção de Lesão por 
Pressão
ETAPA 2: Reavaliação diária de risco de
desenvolvimento de UPP de todos os
pacientes internados
- A reavaliação diária permite aos
profissionais de saúde ajustar sua estratégia
conforme as necessidades do paciente;
- Utilização das escalas de classificação de
risco Braden e Braden Q (crianças);
- Avaliação clínica do enfermeiro.
Seis etapas essenciais de uma estratégia de prevenção
ETAPA 3: Inspeção diária da pele
- De toda a superfície cutânea, da cabeça aos
pés;
- Deve ser dada atenção especial a áreas de alto
risco para desenvolvimento de UPP (regiões
anatômicas);
- Realização de diagnóstico diferencial (úlcera
por pressão, úlcera arterial, úlcera venosa,
úlcera neuropática e dermatites).
Meta 6: Prevenção de Lesão por 
Pressão
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Seis etapas essenciais de uma estratégia de prevenção
ETAPA 4: Manejo da Umidade: manutenção do
paciente seco e com a pele hidratada
- Higienização e hidratação da pele
- Manejo da umidade (atenção para fontes de
umidade)
Meta 6: Prevenção de Lesão por 
Pressão
O óleo é adequado para hidratar a pele?
Seis etapas essenciais de uma estratégia de prevenção
ETAPA 5: Otimização da nutrição e
da hidratação
- Pacientes mal nutridos podem
apresentar uma probabilidade duas
vezes maior de lesões cutâneas;
- Líquidos, proteínas e ingesta calórica
são importantes para a manutenção
de um estado nutricional adequado.
Meta 6: Prevenção de Lesão por 
Pressão
Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí, 2014.
Seis etapas essenciais de uma estratégia de prevenção
Meta 6: Prevenção de Lesão por 
Pressão
ETAPA 6: Minimizar a pressão
- Redistribuição da pressão, especialmente sobre as
proeminências ósseas
- Atenção para os pacientes com mobilidade limitada – risco
maior de desenvolvimento de UPP
- Reposicionamento a cada 2 horas
- Uso de travesseiros e coxins
- Cuidado com a fricção durante o reposicionamento
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• O posicionamento no leito a cada 2 horas
• Pode ser influenciada 
Frequência
• Elevar o paciente deve ser elevado e não arrastado
Modo de 
Reposicionamento
• Evite posicionar o paciente sobre dispositivos 
médicos ou sobre áreas com eritema
Cuidados com 
Dispositivos
• Evite elevar a cabeceira do leito acima de 30°Posição no Leito
• Restringir o tempo que o paciente passa sentado na 
cadeira sem alívio da pressão. Evitar que o paciente 
escorregue
Cuidado na Cadeira
• A proeminência óssea do trocânter deve formar uma 
angulação máxima de 30° em relação a superfície de 
apoio
Posicionamento Lateral
• Garanta que os calcâneos não estão em contato com 
a superfície da cama
Atenção aos Calcâneos
Meta 6: Prevenção de Lesão por 
Pressão
A Enfermagem atua como “Advogada do Paciente” 
em ações de defesa documentadas,
demonstrando compromisso, responsabilidade, 
compromisso ético e legal
Referências Bibliográficas
• PROQUALIS. MARQUES, P. M. Taxonomia - Classificação Internacional para a Segurança do Paciente (ICPS) 
disponível em slides em http://pesquisa.proqualis.net/resources/000000656.
• RUCIMAN WB, HIBBERT P, THOMP R, VAN DER SCHAAF T, SHERMAN H, LEWALLE P. Towards an 
International Classification for Patient Safety: key concepts and terms. Int J Qual Health Care, 21(1), p.2-8, fev. 
2009. 
• WORLD HEALTH ORGANIZATION. World Alliance for Patient Safety, Taxonomy. The Conceptual 
Framework for the International Classification for Patient Safety. Final Technical Report. January 2009, version 
1.
• INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Medicamentos potencialmente 
perigosos de uso hospitalar – lista atualizada 2019. Boletim ISMP Brasil, 2019.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Anexo 01: Protocolo Prevenção de Quedas. Protocolo Integrante do Programa 
Nacional de Segurança do Paciente. Ministério da Saúde/ANVISA/Fiocruz, 2013. 14p.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Anexo 02: Protocolo para Prevenção de Úlceras por Pressão. Protocolo 
Integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Ministério da Saúde/ANVISA/Fiocruz, 2013. 20p.
• Hospital Moinhos de Vento. Projeto Paciente Seguro. Ministério da Saúde, Programa de Apoio ao 
Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI, SUS). 2019. Disponível em: 
• Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente. 7 passos essenciais no manejo de pacientes para prevenção de 
lesão por pressão. 2017. 
• NPUAP. The National Pressure Ulcer Advisory Panel. Pressure Injury Staging Illustrations. 2016. 
• BRANCO FILHO, J. R. C. Segurança do Paciente no Cenário Mundial e no Brasil: uma Breve Revisão Histórica. 
In: FONSECA, A. S.; PERTELINI, F. L.; COSTA, D. A. Segurança do Paciente. São Paulo: Martinari, 2014. 276 
p.
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