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Sistemas de criação e manejo de poedeiras e frangos de corte Prof. Me. Guilherme Fernandes, com os devidos créditos a Profa. Dra. Camila Freitas Batista Introdução Atividade pecuária mais desenvolvida no mundo Segmento que mais evoluiu nos últimos 40 anos Característica chave: rapidez de produção (abate entre 28 e 42 dias) Foram 14,3 milhões de toneladas de carne de frango e 54 milhões de ovos produzidos em 2021. 2 Fatores fundamentais para que tivesse atingido o estágio atual são: Clima Disponibilidade de terras (grãos) Tecnologia para produção nas diferentes condições ambientais; Mercado consumidor grande e com expansão do poder aquisitivo Avanços em genética, nutrição, manejo, sanidade, instalações, equipamentos, ambiência, abate, processamento e comercialização do produto Introdução Introdução Introdução Manejo de Poedeiras CRIA: 1 a 6 semanas (Chão ou gaiolas) RECRIA: 7 a 18 semanas (Chão ou gaiolas) POSTURA: 19 a 80 semanas (Chão ou gaiolas) Fases da criação 1 - CHÃO 1º dia ao final da postura Densidade Brancas 8 aves/m² Vermelhas 7 aves/m² Vantagens: Custo inicial menor Maior conforto para as aves Desvantagens: Custo e disponibilidade da cama Índices de conversão piores Possibilidades maior de contágio com parasitas Adicionar anticoccidiano à ração na fase de crescimento Maior custo com mão-de-obra Maior número de ovos sujos. CRIA: 1 a 6 semanas (Chão ou gaiolas) RECRIA: 7 a 18 semanas (Chão ou gaiolas) POSTURA: 19 a 80 semanas (Chão ou gaiolas) Fases da criação 2 – CHÃO GAIOLA DE POSTURA Cria e Recria no chão (1ª a 16ª semana) Postura em gaiolas (17ª semana até o final da postura) Densidade: 15 a 20 aves/m² (brancas) 10 a 12 aves/m² (vermelhas) CRIA: 1 a 6 semanas (Chão ou gaiolas) RECRIA: 7 a 16 semanas (Chão ou gaiolas) POSTURA: 17 a 80 semanas (Chão ou gaiolas) Fases da criação 3 – CHÃO GAIOLA DE RECRIA GAIOLA DE POSTURA Chão (1ª-6ª semanas) T= 32°C, UR= 40% Brancas : 25 aves/m² Vermelhas : 20 aves/m² Gaiola de Recria (7ª-16ª semanas) Brancas : 313 cm²/ave Vermelhas : 350 cm²/ave Gaiola de Produção (17ª-final da postura) Brancas : 333 cm²/ave Vermelhas : 375 cm²/ave CRIA: 1 a 6 semanas (Chão ou gaiolas) RECRIA: 7 a 16 semanas (Chão ou gaiolas) POSTURA: 17 a 80 semanas (Chão ou gaiolas) Fases da criação 4 – GAIOLA PARA PINTOS GAIOLA DE RECRIA GAIOLA DE POSTURA Gaiolas para Pintos – (1ª-6ª semanas) Brancas : 160 cm²/pinto Vermelhas : 200 cm²/pinto Postura em gaiolas Vantagens Desvantagens Produção de ovos limpos Menor consumo de ração Maior capacidade de abrigo Melhor aproveitamento das instalações Menor mortalidade por amontoamento Facilidade de vacinas e debicagem Maior custo inicial Maior frequência de canibalismo Problemas com moscas Fases da criação 11 Manejo de Poedeiras Preparo do galpão antes da chegada das pintainhas Manejo no dia da chegada Manejo na fase de cria Manejo na fase de recria Manejo na fase de postura Manejo de ovos Debicagem Manejo de Poedeiras Preparo do galpão antes da chegada das pintainhas 1 – CRIAÇÃO NO CHÃO Círculos de proteção Proteger contra correntes de ar e aproximar do aquecimento, água, ração e contenção do calor gerado pelas campânulas. Círculos de proteção (chapa de eucatex, etc.) Tamanho dos círculos – em função das campânulas 400 a 500 aves de 2,5 a 3,0 metros 800 a 1000 aves de 3,5 a 4,0 metros Aquecimento Campânulas – no centro do círculo e altura média de 40 a 80 cm. Ligar as campânulas 3 horas antes da chegada na época do verão e/ou até 6 horas antes no inverno Manejo de Poedeiras Preparo do galpão antes da chegada das pintainhas 2 - CRIAÇÃO EM BATERIAS Cuidados necessários: Evitar correntes de ar Forrar o fundo da gaiola com papel Permitir fácil acesso a água e ração Colocar as campânulas suspensas sobre as baterias 1 a 7 dias: 32°C 8 a 14 dias: 29°C 15 a 21 dias: 26°C Manejo de Poedeiras Cuidados necessários: Alojar o mais rápido possível Queimar as caixas de papelão Bebedouros, comedouros e campânulas corretamente distribuídos e funcionando plenamente Abastecer bebedouros (manuais) 1 a 3 horas antes da chegada Manejo no dia da chegada Manejo de Poedeiras Manejo de aquecimento As pintainhas são poiquilotérmicas até aproximadamente 10 dias de idade De modo geral observar o comportamento e distribuição das pintainhas. Manejo na fase de cria – 1 a 6 semanas Manejo de Poedeiras Manejo na fase de cria – 1 a 6 semanas Manejo de bebedouros Manter água limpa e fresca Copo, Calha e Pendular – Trocar no mínimo duas vezes ao dia A partir do 3º ou 5º dia – acrescentar bebedouros definitivos Entre 6º e 8º dia – retirar bebedouros iniciais, num período de 2 a 3 dias. Nipple – Filtros para reter impurezas e ajustar pressão para cada fase. Manejo de Comedouros Tipo Bandeja – Limpeza em função das excretas e cama. Peneirar duas vezes por dia a ração A partir do 4º dia começar colocar comedouros definitivos A partir do 7º ao 10º dia retirada dos comedouros iniciais num período de 2 a 3 dias. Quando em gaiolas liberar o comedouro desta, a partir do 7º dia. Manejo de Poedeiras Manejo na fase de cria – 1 a 6 semanas Manejo das Cortinas Será em função da temperatura, umidade e idade das aves. Nos primeiros dias parcialmente ou totalmente fechadas. Abafado ou excesso de amônia abaixar do lado que recebe menos vento. Manejo de Iluminação (Programa de luz) Será abordado separadamente em Programa de luz Manejo de Cama Evitar umidade e consequentemente formação de placas Revolver periodicamente e locais com formação de placas deve-se substituí-las. Manejo de Aves Mortas Recolher aves mortas diariamente e colocá-las em fossas sépticas ou em outro destino adequado. Transferência das aves para o galpão de recria Os equipamentos, materiais e veículos devem ter sidos lavados e desinfetados previamente. Recomenda-se transferir as aves à noite e reduzir a intensidade de luz. Apanhá-las pelo dorso. Ração Jejum 6 horas antes e disponível na transferência Mudança de bebedouros tipo pendular para nipple regular a pressão de modo que sempre haja uma gota a cair para que as aves encontrem água. Manejo de Poedeiras Manejo na fase de cria – 1 a 6 semanas Manejo de Poedeiras A maximização na produção de ovos está diretamente relacionado com o manejo adequado na fase de recria Qual o objetivo do manejo na fase de recria? Que ao final desta, as frangas atinjam a maturidade sexual na idade correta, associada a um bom desenvolvimento corporal e uniformidade, pois acarretará em melhores índices produtivos (ovos). Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas Manejo de Poedeiras Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas Consequências de peso inadequado: Aves com baixo peso Início de postura tardio Ovos pequenos Menor produção Aves com excesso de peso (mais difícil em poedeiras leves) Postura precoce Baixa produção Menor viabilidade Pior qualidade de casca Controle do peso das aves Acompanhar e ajustar problemas no decorrer da criação Início com 7 dias de idade Quinzenalmente Em grupos até a 4ª semana de idade A partir da 4ª semana individualmente Pesar sempre as mesmas aves Manejo de Poedeiras Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas Controle do peso das aves Tamanho da amostra – 1 a 3% do lote Gaiolas – Sempre as mesmas aves Piso – Aleatoriamente no mínimo em três pontos do galpão. Sempre no mesmo dia da semana, mesmo horário, mesma balança e as mesmas aves. O objetivo é estimar o peso médio do lote e comparar com os valores de peso padrão para a idade fornecidos pelas tabelas contidas nos manuais de cada linhagem. Manejo de Poedeiras Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas Fatores que afetam a uniformidade: Qualidade do pinto Aquecimento inadequado Debicagem mal feita Alta densidade (aves/m²) Espaço de comedouros e bebedouros Arraçoamento inadequado Qualidade da ração Doenças Manejo de Poedeiras Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas Uniformidade do Lote Lote desuniformeno início da postura não da para recuperar o peso Na 6ª semana de idade – Pesar todas as aves e separar por categoria de pesos A separação normalmente é feita duas vezes: A primeira na 6ª semana (peso) A segunda na 18ª semana (tamanho da crista) Manejo de Poedeiras Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas Transferência para aviários de Produção Idade de transferência ±15ª semana de idade p/ postura. Agrupar aves por tamanho da crista Cuidados: Os mesmos já citados na transferência da fase de cria para recria. Manejo de Poedeiras Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas Controle da Luz Programa de luz Limpar e trocar as lâmpadas quando queimadas ou quebradas. Descarte de aves não produtivas Pode ser feita em qualquer idade, porém uma seleção prévia poderá ser efetuada quando as aves tiverem 30 semanas de idade. Para seleção e descarte das aves não produtivas utilizamos alguns aspectos avaliados na ave (tabela 2). Manejo de Poedeiras Manejo na fase de postura – 19 a 80 semanas Manejo de Poedeiras Manejo na fase de postura – 19 a 80 semanas Manejo de Poedeiras Manejo na fase de postura – 19 a 80 semanas BOA POEDEIRA MÁ POEDEIRA Manejo de Poedeiras Manejo na fase de postura – 19 a 80 semanas Manejo de Poedeiras Coleta dos ovos Gaiola leve inclinação evitando sujidades ou mesmo a quebra. Chão 4 a 5 aves/ninho (35x35x35cm) Automática Coletados no mínimo três vezes por dia em bandejas Transporte dos ovos Após coleta são levados para seleção e classificação. Fazer pilhas de no máximo 6 bandejas evitar quebras Manejo de ovos Classificação dos ovos Local Com espaço para realização das atividades envolvidas Bom isolamento térmico – temperatura entre 20 e 24°C e UR em torno de 60 a 70%. Poderá ser feita de forma manual (experiência adquirida) ou crivo que separa pelo seu diâmetro. Mecanizada lavam os ovos e separam por faixas de peso. Armazenamento dos ovos Após classificação serão armazenados em bandejas apropriadas (2,5 dúzias) Sala de armazenamento Temp. 15° a 18°C e UR 70 a 80%. Manutenção da qualidade do ovo. Manejo de Poedeiras Manejo de ovos Quebra dos ovos: grande problema econômico 10% em algumas granjas Causas: Frequência e velocidade da coleta Equipamento Transporte Estado sanitário das aves Ração desbalanceada Manejo de Poedeiras Manejo de ovos LAVADORA E CLASSIFICADORA DE OVOS Manejo de Poedeiras Manejo de ovos A bicagem faz parte do instinto natural das aves, porém pode adquirir um caráter extremo e nocivo em determinadas condições, como: Variações bruscas de temperatura e umidade dentro do galpão; Alta densidade; Nº insuficiente de comedouros e bebedouros; Ventilação insuficiente; Deficiência nutricional. PODENDO LEVAR AO CANIBALISMO Debicagem Manejo de Poedeiras Por que debicar ? Hierarquização social (exposição de alguns indivíduos ao canibalismo) Desuniformidade do lote Melhorar desempenho produtivo Reduzir o canibalismo Diminuir a quebra de ovos Melhorar a conversão alimentar Debicagem Manejo de Poedeiras Idade para debicar: 1ª Debicagem: Entre o 7º e 10º dia de idade das pintinhas Corte e cauterização a uma distância média de 2 a 3 mm dos orifícios nasais. Cauterizar por 2 a 3 segundos Lâmina aquecida, até se ter uma cor vermelho-cereja, para se efetuar uma cauterização correta (T lâmina 595 °C) Debicagem Manejo de Poedeiras Debicagem Manejo de Poedeiras 2ª Debicagem ou Redebicagem: Entre a 10ª e 11ª semana de idade das frangas Deve ser feito nessa época, porque o estresse dessa prática leva a perda de peso corporal, havendo dificuldade de recuperação quanto mais próximo as aves estiverem próximas da postura. Manejo pré e pós debicagem Antes e após a debicagem: minimizar o estresse das aves, prevenir mortalidade, minimizar a perda de peso e a diminuição no consumo de alimentos. Fornecer vitamina K na ração ou na água uma semana antes da debicagem: evitar hemorragia. Até 7 dias após a debicagem: > quantidade de alimento no cocho evitando que a ave entre em contato com o fundo do comedouro. Estimular o consumo de alimentos fornecendo ração 2 x ou mais/dia Uma semana antes e uma após a debicagem, não submeter a ave ao estresse, evitando realizar vacinações e sua movimentação Debicagem Manejo de Poedeiras 39 Debicagem Manejo de Poedeiras Manejo de Frangos de Corte Sistemas de Produção Independentes, integrados ou cooperados. Atualmente: 90% da produção de frangos: integrados e cooperados. Região Sul: 95% no sistema de integração. Manejo de Frangos de Corte 1. Sistema de Criação Independente - Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas: produz e vende seus produtos competindo no mercado livre - A produção de ovo fértil, pintos de um dia, frango vivo e abatido em processo contínuo: responsabilidade individual de um produtor especializado Atualmente: sistema limitado - Geralmente aqueles que não suportam ser independente passam a ser integrados - Para facilitar a comercialização os criadores independentes estão próximos aos centros consumidores Sistemas de Produção Manejo de Frangos de Corte 2. Sistema de Criação Integrado - Representado pelas agroindústrias. - Detém todo o processo produtivo desde a produção do ovo fértil até o abate. - Originado nos EUA e introduzido no Brasil no início da década de 70 pela Sadia, em SC. - Empresa responsável pela produção do pinto de 1 dia até a comercialização do produto industrializado. - O produtor (integrado) deve dispor de: a) Instalações b) Equipamentos c) Mão-de-obra d) Aquecimento e cama Sistemas de Produção Manejo de Frangos de Corte 2. Sistema de Criação Integrado No sistema, são de responsabilidade da empresa integradora: a) Seleção de novos produtores b) Assistência técnica aos integrados c) Fornecimento dos pintos de um dia d) Fornecimento de ração e) Medicamentos f) Remuneração e fórmulas de pagamento g) Abate e comercialização Os galpões seguem padrões pré-determinados (12 x 100), bem como os equipamentos que seguem orientação da integradora. Sistemas de Produção Manejo de Frangos de Corte 3. Sistema de Criação Cooperado O produtor participa da empresa ou organização, sendo parte integrante do processo e participando das decisões. Portanto, corre o risco dos lucros ou prejuízos, o que não ocorre no sistema integrado. Os participantes, elegem líderes que formam comissão central que, por sua vez, através de reuniões com os dirigentes sugerem destinos da integração. Produzem seus insumos (pintos, rações). Sistemas de Produção Manejo de Frangos de Corte Sistema extensivo As aves são criadas soltas e alimentadas em regime de pastejo ou pelo fornecimento de verde picado. Esse sistema tem como objetivos principais o aproveitamento de espaços ociosos dentro da propriedade, além da obtenção de carne e de ovos de boa qualidade para consumo familiar, a comercialização do excedente da produção (a preços maiores do que os produtos industriais), a diversificação das atividades na propriedade rural e a produção e comercialização de pintinhos de raça. Dentro do conceito caipira, o sistema extensivo é o que oferece as melhores condições para se criar galinhas, pois as aves podem ficar completamente soltas no pasto. Além disso, pode-se dispor de galpões para abrigá-las à noite, sendo esta uma medida de maior controle sobre as aves, por oferecer abrigo da chuva e de predadores, principalmente nos primeiros dias de vida. Nesse sistema, em geral, as aves de ambos os sexos podem ser criadas soltas, em grupos de até 10 aves. Sistemas de Criação Manejo de Frangos de Corte Sistema semi-intensivo $ Maiores recursos em insumos e de manejo, como programas de vacinação, ração balanceada, piquetes, poleiros entre outros, pois é voltado para a obtenção de lucros. Além disso, é necessário um galpão, para que a as aves possam se abrigar O sistema semi-intensivo é o mais indicado para a criação de frangos e de galinhas caipiras e sua principal característica é a mescla da criação em galpão com a criaçãosolta O manejo de criação neste sistema é mais sofisticado, com a utilização de programas de vacinações, rações balanceadas, piquetes e gaiolas para pastejo. Na incubação, são utilizados métodos artificiais (incubadoras) para a chocagem dos ovos. Sistemas de Criação Manejo de Frangos de Corte Sistema intensivo $$ Esse sistema se assemelha muito com a criação industrial, onde se deve fornecer as condições necessárias para o desenvolvimento das aves. Aves são criadas em galpões por todo o ciclo de produção (confinamento total) É essencial que o lote seja mantido saudável e a cama sempre em condições adequadas, sempre seca e na altura ideal Atenção especial com a densidade populacional, equipamentos como bebedouros, comedouros e ventiladores devem atender às necessidades ideais de manejo Controle de pragas e de doenças bem como o programa de vacinação Sistemas de Criação Manejo de Frangos de Corte Localização: Relacionado a fatores de COMERCIALIZAÇÃO Relacionado a ASPECTOS SANITÁRIOS Relacionado ao TERRENO onde será implantada a granja avícola Relacionado aos aspectos de CONFORTO TÉRMICO Manejo de Frangos de Corte Construções e instalações Galpão: Galpão com ambiente controlado: ventilação, iluminação e umidade controlada Galpão convencional Devem ser no sentido leste-oeste No galpão dos pintinhos mesmo esquema das poedeiras – circulo de proteção Cuidados com a densidade populacional do galpão: Indicativos de superpopulação: Redução na taxa de crescimento e Aumento da mortalidade Cama de baixa qualidade com aumento na depreciação da carcaça Hematomas, contusão, Defeitos de pernas Qualidade da carne Condição da pele , Empenamento pobre Falta de uniformidade Manejo de Frangos de Corte Construções e instalações O preparo do galpão para o recebimento dos pintos de 1 dia segue o mesmo esquema da recepção e preparo das pintinhas poedeiras Mas antes do transporte temos que observar: Penugem seca e fofa Olhos arredondados e brilhantes Esperteza, se responde bem aos estímulos Umbigo cicatrizado e livre de infecções Abdômen firme Canelas brilhantes, enceradas (nunca seca e frágeis) Sem anomalias: pernas tortas, bico cruzados, cabeças e olhos defeituosos (avaliar a porcentagem) Uniformidade Manejo de Frangos de Corte Construções e instalações Controlar a temperatura do galpão Manejo de Frangos de Corte Construções e instalações Manejo de bebedouros e comedouros De acordo com a faixa etária vão sendo trocados de forma gradativa Fase inicial – bandejas Fase de cria – Tubular infantil Fase de engorda – Tuboflex automático Manejo de Frangos de Corte Construções e instalações Manejo de cama Manter sempre seca Revolver e remover aves mortas Manejo de cortinas Consiste em baixar e levantar as cortinas no intuito de manter a temperatura interna confortável para as aves, retirar excesso de umidade e permitir renovação de ar. Fechar de baixo para cima. Pode ser manual ou automatizado Manejo de Frangos de Corte Construções e instalações Melhor conversão alimentar = Redução de 50 a 90 gramas Maior ganho de peso = Redução de 3 a 5 dias para o abate Mortalidade = Redução de 1 a 2% Manejo de Frangos de Corte Dark House O sistema Dark House de produção para frangos de corte consiste na combinação de um específico programa de luz com um adequado programa de ventilação. As aves, neste sistema, passam a maior parte de seu confinamento em um ambiente escuro, sem contato com a luz natural. “A intensidade da luz no galpão, feita de forma artificial, é controlada de acordo com a idade da ave, por meio de um programa específico e de um Dimmer (controlador digital)” Num ambiente escuro, as aves ficam mais calmas, comem menos e apresentam uma melhor conversão alimentar, se comparada à conversão de uma ave produzida no sistema convencional 1. Características estruturais e manejos fundamentais para um bom funcionamento dos galpões escuros Deverão ser usadas lâmpadas incandescentes de 60 watts, pois permitem que seja regulada a intensidade da luz. Colocar uma lâmpada a cada 30m² As lâmpadas deverão estar em linha reta. Deverá ser instalado o equipamento dimmer com potenciômetro que permite a regulagem da intensidade luminosa, Simular o clarear do dia natural no mesmo horário diariamente O uso de pelo menos três divisórias no galpão para evitar a migração das aves em função da luminosidade e da procura por melhor ambiência causando má distribuição das aves no galpão e perda de desempenho O uso de gerador é fundamental. A falta de luz durante a criação de um lote pode ser trágica. Em casos de falta de luz, não havendo gerador, alguns manejos devem ser adotados para diminuição dos danos, como: Abrir 30 cm de uma das laterais do galpão. Abrir 30 cm da outra lateral do galpão. Abrir as portas do galpão. Abrir o restante das cortinas laterais de ambos os lados. Manejo de Frangos de Corte Dark House 2. Sistema de ventilação em túnel (pressão negativa) Os exautores devem estar dispostos na lateral do galpão, restringindo assim a área afetada pela entrada de luz. Providas de painel evaporativo, a fim de, abaixar a temperatura do ar na entrada. Estas devem estar dimensionadas de acordo com a velocidade de ar requerida no galpão para não causar restrição de ventilação e consequente aumento de pressão. 3. Manejo de carregamento das aves Outra grande vantagem do sistema de criação em galpões Dark House é um carregamento ou apanha das aves com muito mais eficiência e menores danos as aves. Por possuírem controle da luminosidade do galpão, é possível que as aves sejam carregadas praticamente no escuro, não causando amontoamento, arranhões e mortalidade. Ainda, o sistema permite que seja mantido o controle de ambiência e conforto térmico das aves, gerando menores perdas por estresse calórico. Manejo de Frangos de Corte Dark House Últimos 5 dias Ração sem anti-coccidicidas e aditivos Cuidado: são mais sensíveis ao calor Preparação para a captura Jejum: 8 a 12 horas (tempo de apanha, carregamento da granja, o transporte e a espera na plataforma de abate) Remover ou erguer os comedouros para facilitar a pega Caixas posicionadas (cercam as aves) 12-14 tubos PVC rígido (6m x 40mm) dispostos paralelamente distantes 50 cm formando um trilho até ao caminhão Equipe de apanha preparada Manejo de Frangos de Corte Manejo na fase de acabamento e pré-abate 59 Transporte Redução do estresse calórico: pulverização de água no momento da saída do veículo da granja para o abatedouro Maior estresse nos primeiros quilômetros Transportar nas horas mais frescas Evitar freadas bruscas e velocidades excessivas Manejo de Frangos de Corte Manejo na fase de acabamento e pré-abate MITOS VERDADES A debicagem é uma mutilação quase que completa do bico. A debicagem é realizada por pessoas treinadas que realizam a operação com cuidado evitando o sofrimento da ave. Com a debicagem as aves sofrem dores crônicas pelo resto de suas vidas. Quando a debicagem é realizada corretamente a ave não sofre de dor crônica. A debicagem dificulta a ave a beber água, alimentar-se e realizar outras atividades normais. Após a debicagem a ave recupera completamente o uso do bico para desenvolver suas atividades normais Aves debicadas produzem menos ovos Aves debicadas produzem a mesma quantidade de ovos que aves não debicadas, sendo menos susceptíveis ao ataque de outras