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Sistemas de criação e manejo de poedeiras e frangos de corte
Prof. Me. Guilherme Fernandes, com os devidos créditos a 
Profa. Dra. Camila Freitas Batista
Introdução
Atividade pecuária mais desenvolvida no mundo
Segmento que mais evoluiu nos últimos 40 anos
Característica chave: rapidez de produção (abate entre 28 e 42 dias)
Foram 14,3 milhões de toneladas de carne de frango e 54 milhões de ovos produzidos em 2021.
2
Fatores fundamentais para que tivesse atingido o estágio atual são:
 Clima
 Disponibilidade de terras (grãos)
 Tecnologia para produção nas diferentes condições ambientais;
 Mercado consumidor grande e com expansão do poder aquisitivo
 Avanços em genética, nutrição, manejo, sanidade, instalações, equipamentos, ambiência, abate, processamento e comercialização do produto
Introdução
Introdução
Introdução
Manejo de Poedeiras
CRIA: 1 a 6 semanas (Chão ou gaiolas)
RECRIA: 7 a 18 semanas (Chão ou gaiolas)
POSTURA: 19 a 80 semanas (Chão ou gaiolas)
Fases da criação
1 - CHÃO 
1º dia ao final da postura 
Densidade 
Brancas 8 aves/m² 
Vermelhas  7 aves/m²
Vantagens: 
Custo inicial menor 
Maior conforto para as aves
Desvantagens:
Custo e disponibilidade da cama
Índices de conversão piores
Possibilidades maior de contágio com parasitas
Adicionar anticoccidiano à ração na fase de crescimento
Maior custo com mão-de-obra
Maior número de ovos sujos. 
CRIA: 1 a 6 semanas (Chão ou gaiolas)
RECRIA: 7 a 18 semanas (Chão ou gaiolas)
POSTURA: 19 a 80 semanas (Chão ou gaiolas)
Fases da criação
2 – CHÃO GAIOLA DE POSTURA
Cria e Recria no chão (1ª a 16ª semana)
Postura em gaiolas (17ª semana até o final da postura)
Densidade:
15 a 20 aves/m² (brancas)
10 a 12 aves/m² (vermelhas)
CRIA: 1 a 6 semanas (Chão ou gaiolas)
RECRIA: 7 a 16 semanas (Chão ou gaiolas)
POSTURA: 17 a 80 semanas (Chão ou gaiolas)
Fases da criação
3 – CHÃO  GAIOLA DE RECRIA  GAIOLA DE POSTURA
Chão (1ª-6ª semanas) T= 32°C, UR= 40% 
Brancas : 25 aves/m²
Vermelhas : 20 aves/m²
Gaiola de Recria (7ª-16ª semanas)
Brancas : 313 cm²/ave
Vermelhas : 350 cm²/ave
Gaiola de Produção (17ª-final da postura)
Brancas : 333 cm²/ave
Vermelhas : 375 cm²/ave
CRIA: 1 a 6 semanas (Chão ou gaiolas)
RECRIA: 7 a 16 semanas (Chão ou gaiolas)
POSTURA: 17 a 80 semanas (Chão ou gaiolas)
Fases da criação
4 – GAIOLA PARA PINTOS  GAIOLA DE RECRIA  GAIOLA DE POSTURA
Gaiolas para Pintos – (1ª-6ª semanas)
Brancas : 160 cm²/pinto
Vermelhas : 200 cm²/pinto
Postura em gaiolas
	Vantagens	Desvantagens
	Produção de ovos limpos
Menor consumo de ração
Maior capacidade de abrigo
Melhor aproveitamento das instalações
Menor mortalidade por amontoamento
Facilidade de vacinas e debicagem	Maior custo inicial
Maior frequência de canibalismo
Problemas com moscas
Fases da criação
11
Manejo de Poedeiras
Preparo do galpão antes da chegada das pintainhas
Manejo no dia da chegada
Manejo na fase de cria
Manejo na fase de recria
Manejo na fase de postura
Manejo de ovos
Debicagem
Manejo de Poedeiras
Preparo do galpão antes da chegada das pintainhas
1 – CRIAÇÃO NO CHÃO
Círculos de proteção
Proteger contra correntes de ar e aproximar do aquecimento, água, ração e contenção do calor gerado pelas campânulas.
Círculos de proteção (chapa de eucatex, etc.)
Tamanho dos círculos – em função das campânulas
400 a 500 aves  de 2,5 a 3,0 metros
800 a 1000 aves  de 3,5 a 4,0 metros
Aquecimento 
Campânulas – no centro do círculo e altura média de 40 a 80 cm. 
Ligar as campânulas 3 horas antes da chegada na época do verão e/ou até 6 horas antes no inverno 
Manejo de Poedeiras
Preparo do galpão antes da chegada das pintainhas
2 - CRIAÇÃO EM BATERIAS
Cuidados necessários:
Evitar correntes de ar
Forrar o fundo da gaiola com papel
Permitir fácil acesso a água e ração
Colocar as campânulas suspensas sobre as baterias
1 a 7 dias: 32°C
8 a 14 dias: 29°C
15 a 21 dias: 26°C
Manejo de Poedeiras
Cuidados necessários:
Alojar o mais rápido possível
Queimar as caixas de papelão
Bebedouros, comedouros e campânulas corretamente distribuídos e funcionando plenamente
Abastecer bebedouros (manuais) 1 a 3 horas antes da chegada
Manejo no dia da chegada
Manejo de Poedeiras
Manejo de aquecimento
As pintainhas são poiquilotérmicas até aproximadamente 10 dias de idade
De modo geral observar o comportamento e distribuição das pintainhas.
Manejo na fase de cria – 1 a 6 semanas
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de cria – 1 a 6 semanas
Manejo de bebedouros
Manter água limpa e fresca
Copo, Calha e Pendular – Trocar no mínimo duas vezes ao dia
A partir do 3º ou 5º dia – acrescentar bebedouros definitivos
Entre 6º e 8º dia – retirar bebedouros iniciais, num período de 2 a 3 dias.
Nipple – Filtros para reter impurezas e ajustar pressão para cada fase.
Manejo de Comedouros 
Tipo Bandeja – Limpeza em função das excretas e cama. 
Peneirar duas vezes por dia a ração 
A partir do 4º dia  começar colocar comedouros definitivos 
A partir do 7º ao 10º dia  retirada dos comedouros iniciais num período de 2 a 3 dias. 
Quando em gaiolas liberar o comedouro desta, a partir do 7º dia. 
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de cria – 1 a 6 semanas
Manejo das Cortinas 
Será em função da temperatura, umidade e idade das aves. 
Nos primeiros dias  parcialmente ou totalmente fechadas. 
Abafado ou excesso de amônia  abaixar do lado que recebe menos vento. 
Manejo de Iluminação (Programa de luz) 
Será abordado separadamente em Programa de luz 
Manejo de Cama 
Evitar umidade e consequentemente formação de placas 
Revolver periodicamente e locais com formação de placas deve-se substituí-las. 
Manejo de Aves Mortas 
Recolher aves mortas diariamente e colocá-las em fossas sépticas ou em outro destino adequado. 
Transferência das aves para o galpão de recria 
Os equipamentos, materiais e veículos devem ter sidos lavados e desinfetados previamente. 
Recomenda-se transferir as aves à noite e reduzir a intensidade de luz. 
Apanhá-las pelo dorso. 
Ração  Jejum 6 horas antes e disponível na transferência 
Mudança de bebedouros tipo pendular para nipple  regular a pressão de modo que sempre haja uma gota a cair para que as aves encontrem água. 
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de cria – 1 a 6 semanas
Manejo de Poedeiras
A maximização na produção de ovos está diretamente relacionado com o manejo adequado na fase de recria 
Qual o objetivo do manejo na fase de recria? 
Que ao final desta, as frangas atinjam a maturidade sexual na idade correta, associada a um bom desenvolvimento corporal e uniformidade, pois acarretará em melhores índices produtivos (ovos). 
Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas
Consequências de peso inadequado: 
Aves com baixo peso 
Início de postura tardio 
Ovos pequenos 
Menor produção 
Aves com excesso de peso (mais difícil em poedeiras leves) 
Postura precoce 
Baixa produção 
Menor viabilidade 
Pior qualidade de casca 
Controle do peso das aves
Acompanhar e ajustar problemas no decorrer da criação
Início com 7 dias de idade
Quinzenalmente
Em grupos até a 4ª semana de idade
A partir da 4ª semana individualmente
Pesar sempre as mesmas aves
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas
Controle do peso das aves 
Tamanho da amostra – 1 a 3% do lote 
Gaiolas – Sempre as mesmas aves 
Piso – Aleatoriamente no mínimo em três pontos do galpão. 
Sempre no mesmo dia da semana, mesmo horário, mesma balança e as mesmas aves. 
O objetivo é estimar o peso médio do lote e comparar com os valores de peso padrão para a idade fornecidos pelas tabelas contidas nos manuais de cada linhagem. 
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas
Fatores que afetam a uniformidade: 
Qualidade do pinto 
Aquecimento inadequado 
Debicagem mal feita 
Alta densidade (aves/m²) 
Espaço de comedouros e bebedouros 
Arraçoamento inadequado 
Qualidade da ração 
Doenças 
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas
Uniformidade do Lote 
Lote desuniformeno início da postura não da para recuperar o peso 
Na 6ª semana de idade – Pesar todas as aves e separar por categoria de pesos 
A separação normalmente é feita duas vezes: 
A primeira na 6ª semana (peso) 
A segunda na 18ª semana (tamanho da crista) 
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas
Transferência para aviários de Produção 
Idade de transferência ±15ª semana de idade p/ postura. 
Agrupar aves por tamanho da crista 
Cuidados:
Os mesmos já citados na transferência da fase de cria para recria. 
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de recria – 7 a 18 semanas
Controle da Luz 
Programa de luz 
Limpar e trocar as lâmpadas quando queimadas ou quebradas. 
Descarte de aves não produtivas 
Pode ser feita em qualquer idade, porém uma seleção prévia poderá ser efetuada quando as aves tiverem 30 semanas de idade. 
Para seleção e descarte das aves não produtivas utilizamos alguns aspectos avaliados na ave (tabela 2). 
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de postura – 19 a 80 semanas
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de postura – 19 a 80 semanas
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de postura – 19 a 80 semanas
BOA POEDEIRA
MÁ POEDEIRA
Manejo de Poedeiras
Manejo na fase de postura – 19 a 80 semanas
Manejo de Poedeiras
Coleta dos ovos 
Gaiola leve inclinação evitando sujidades ou mesmo a quebra. 
Chão  4 a 5 aves/ninho (35x35x35cm) 
Automática
Coletados no mínimo três vezes por dia em bandejas 
Transporte dos ovos 
Após coleta são levados para seleção e classificação. 
Fazer pilhas de no máximo 6 bandejas  evitar quebras 
Manejo de ovos
Classificação dos ovos 
Local 
Com espaço para realização das atividades envolvidas 
Bom isolamento térmico – temperatura entre 20 e 24°C e UR em torno de 60 a 70%. 
Poderá ser feita de forma manual (experiência adquirida) ou crivo que separa pelo seu diâmetro. 
Mecanizada  lavam os ovos e separam por faixas de peso. 
Armazenamento dos ovos 
Após classificação serão armazenados em bandejas apropriadas (2,5 dúzias) 
Sala de armazenamento  Temp. 15° a 18°C e UR 70 a 80%. 
Manutenção da qualidade do ovo. 
Manejo de Poedeiras
Manejo de ovos
Quebra dos ovos: grande problema econômico
10% em algumas granjas
Causas:
Frequência e velocidade da coleta
Equipamento
Transporte
Estado sanitário das aves
Ração desbalanceada
Manejo de Poedeiras
Manejo de ovos
LAVADORA E CLASSIFICADORA DE OVOS
Manejo de Poedeiras
Manejo de ovos
A bicagem faz parte do instinto natural das aves, porém pode adquirir um caráter extremo e nocivo em determinadas condições, como: 
Variações bruscas de temperatura e umidade dentro do galpão; 
Alta densidade; 
Nº insuficiente de comedouros e bebedouros; 
Ventilação insuficiente; 
Deficiência nutricional. 
PODENDO LEVAR AO CANIBALISMO 
Debicagem
Manejo de Poedeiras
Por que debicar ?
Hierarquização social (exposição de alguns indivíduos ao canibalismo)
Desuniformidade do lote
Melhorar desempenho produtivo
Reduzir o canibalismo
Diminuir a quebra de ovos
Melhorar a conversão alimentar 
Debicagem
Manejo de Poedeiras
Idade para debicar: 
1ª Debicagem: 
Entre o 7º e 10º dia de idade das pintinhas 
Corte e cauterização a uma distância média de 2 a 3 mm dos orifícios nasais. 
Cauterizar por 2 a 3 segundos
Lâmina aquecida, até se ter uma cor vermelho-cereja, para se efetuar uma cauterização correta (T lâmina 595 °C)
Debicagem
Manejo de Poedeiras
Debicagem
Manejo de Poedeiras
2ª Debicagem ou Redebicagem: 
Entre a 10ª e 11ª semana de idade das frangas 
Deve ser feito nessa época, porque o estresse dessa prática leva a perda de peso corporal, havendo dificuldade de recuperação quanto mais próximo as aves estiverem próximas da postura. 
Manejo pré e pós debicagem
 Antes e após a debicagem: minimizar o estresse das aves, prevenir mortalidade, minimizar a perda de peso e a diminuição no consumo de alimentos.
 Fornecer vitamina K na ração ou na água uma semana antes da debicagem: evitar hemorragia.
 Até 7 dias após a debicagem: > quantidade de alimento no cocho evitando que a ave entre em contato com o fundo do comedouro.
 Estimular o consumo de alimentos fornecendo ração 2 x ou mais/dia
 Uma semana antes e uma após a debicagem, não submeter a ave ao estresse, evitando realizar vacinações e sua movimentação
Debicagem
Manejo de Poedeiras
39
Debicagem
Manejo de Poedeiras
Manejo de Frangos de Corte
Sistemas de Produção
Independentes, integrados ou cooperados.
Atualmente: 90% da produção de frangos: integrados e cooperados.
Região Sul: 95% no sistema de integração.
Manejo de Frangos de Corte
1. Sistema de Criação Independente
- Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas: produz e vende seus produtos competindo no mercado livre
- A produção de ovo fértil, pintos de um dia, frango vivo e abatido em processo contínuo: responsabilidade individual de um produtor especializado
Atualmente: sistema limitado
- Geralmente aqueles que não suportam ser independente passam a ser integrados
-	Para facilitar a comercialização os criadores independentes estão próximos aos centros consumidores
Sistemas de Produção
Manejo de Frangos de Corte
2. Sistema de Criação Integrado
- Representado pelas agroindústrias.
- Detém todo o processo produtivo desde a produção do ovo fértil até o abate.
- Originado nos EUA e introduzido no Brasil no início da década de 70 pela Sadia, em SC.
- Empresa responsável pela produção do pinto de 1 dia até a comercialização do produto industrializado.
- O produtor (integrado) deve dispor de:
a) Instalações
b) Equipamentos
c) Mão-de-obra
d) Aquecimento e cama
Sistemas de Produção
Manejo de Frangos de Corte
2. Sistema de Criação Integrado
No sistema, são de responsabilidade da empresa integradora:
a) Seleção de novos produtores
b) Assistência técnica aos integrados
c) Fornecimento dos pintos de um dia
d) Fornecimento de ração
e) Medicamentos
f) Remuneração e fórmulas de pagamento
g) Abate e comercialização
Os galpões seguem padrões pré-determinados (12 x 100), bem como os equipamentos que seguem orientação da integradora. 
Sistemas de Produção
Manejo de Frangos de Corte
3. Sistema de Criação Cooperado
O produtor participa da empresa ou organização, sendo parte integrante do processo e participando das decisões. Portanto, corre o risco dos lucros ou prejuízos, o que não ocorre no sistema integrado.
 Os participantes, elegem líderes que formam comissão central que, por sua vez, através de reuniões com os dirigentes sugerem destinos da integração.
 Produzem seus insumos (pintos, rações).
Sistemas de Produção
Manejo de Frangos de Corte
Sistema extensivo
As aves são criadas soltas e alimentadas em regime de pastejo ou pelo fornecimento de verde picado. Esse sistema tem como objetivos principais o aproveitamento de espaços ociosos dentro da propriedade, além da obtenção de carne e de ovos de boa qualidade para consumo familiar, a comercialização do excedente da produção (a preços maiores do que os produtos industriais), a diversificação das atividades na propriedade rural e a produção e comercialização de pintinhos de raça.
Dentro do conceito caipira, o sistema extensivo é o que oferece as melhores condições para se criar galinhas, pois as aves podem ficar completamente soltas no pasto. Além disso, pode-se dispor de galpões para abrigá-las à noite, sendo esta uma medida de maior controle sobre as aves, por oferecer abrigo da chuva e de predadores, principalmente nos primeiros dias de vida. Nesse sistema, em geral, as aves de ambos os sexos podem ser criadas soltas, em grupos de até 10 aves.
Sistemas de Criação
Manejo de Frangos de Corte
Sistema semi-intensivo $
Maiores recursos em insumos e de manejo, como programas de vacinação, ração balanceada, piquetes, poleiros entre outros, pois é voltado para a obtenção de lucros. Além disso, é necessário um galpão, para que a as aves possam se abrigar
O sistema semi-intensivo é o mais indicado para a criação de frangos e de galinhas caipiras e sua principal característica é a mescla da criação em galpão com a criaçãosolta
O manejo de criação neste sistema é mais sofisticado, com a utilização de programas de vacinações, rações balanceadas, piquetes e gaiolas para pastejo. Na incubação, são utilizados métodos artificiais (incubadoras) para a chocagem dos ovos.
Sistemas de Criação
Manejo de Frangos de Corte
Sistema intensivo $$
Esse sistema se assemelha muito com a criação industrial, onde se deve fornecer as condições necessárias para o desenvolvimento das aves. 
Aves são criadas em galpões por todo o ciclo de produção (confinamento total)
É essencial que o lote seja mantido saudável e a cama sempre em condições adequadas, sempre seca e na altura ideal
Atenção especial com a densidade populacional, equipamentos como bebedouros, comedouros e ventiladores devem atender às necessidades ideais de manejo
Controle de pragas e de doenças bem como o programa de vacinação
Sistemas de Criação
Manejo de Frangos de Corte
Localização:
Relacionado a fatores de COMERCIALIZAÇÃO
Relacionado a ASPECTOS SANITÁRIOS 
Relacionado ao TERRENO onde será implantada a granja avícola 
Relacionado aos aspectos de CONFORTO TÉRMICO 
Manejo de Frangos de Corte
Construções e instalações
Galpão:
Galpão com ambiente controlado: ventilação, iluminação e umidade controlada 
Galpão convencional 
Devem ser no sentido leste-oeste
No galpão dos pintinhos mesmo esquema das poedeiras – circulo de proteção
Cuidados com a densidade populacional do galpão: Indicativos de superpopulação: 
Redução na taxa de crescimento e Aumento da mortalidade 
Cama de baixa qualidade com aumento na depreciação da carcaça 
Hematomas, contusão, Defeitos de pernas 
Qualidade da carne 
Condição da pele , Empenamento pobre 
Falta de uniformidade 
Manejo de Frangos de Corte
Construções e instalações
O preparo do galpão para o recebimento dos pintos de 1 dia segue o mesmo esquema da recepção e preparo das pintinhas poedeiras
Mas antes do transporte temos que observar: 
Penugem seca e fofa 
Olhos arredondados e brilhantes 
Esperteza, se responde bem aos estímulos 
Umbigo cicatrizado e livre de infecções 
Abdômen firme 
Canelas brilhantes, enceradas (nunca seca e frágeis) 
Sem anomalias: pernas tortas, bico cruzados, cabeças e olhos defeituosos (avaliar a porcentagem) 
Uniformidade 
Manejo de Frangos de Corte
Construções e instalações
Controlar a temperatura do galpão
Manejo de Frangos de Corte
Construções e instalações
Manejo de bebedouros e comedouros
De acordo com a faixa etária vão sendo trocados de forma gradativa 
Fase inicial – bandejas
Fase de cria – Tubular infantil 
Fase de engorda – Tuboflex automático
Manejo de Frangos de Corte
Construções e instalações
Manejo de cama
Manter sempre seca
Revolver e remover aves mortas
Manejo de cortinas
Consiste em baixar e levantar as cortinas no intuito de manter a temperatura interna confortável para as aves, retirar excesso de umidade e permitir renovação de ar. 
Fechar de baixo para cima. 
Pode ser manual ou automatizado 
Manejo de Frangos de Corte
Construções e instalações
Melhor conversão alimentar = Redução de 50 a 90 gramas
Maior ganho de peso = Redução de 3 a 5 dias para o abate
Mortalidade = Redução de 1 a 2%
Manejo de Frangos de Corte
Dark House
O sistema Dark House de produção para frangos de corte consiste na combinação de um específico programa de luz com um adequado programa de ventilação. As aves, neste sistema, passam a maior parte de seu confinamento em um ambiente escuro, sem contato com a luz natural. “A intensidade da luz no galpão, feita de forma artificial, é controlada de acordo com a idade da ave, por meio de um programa específico e de um Dimmer (controlador digital)”
Num ambiente escuro, as aves ficam mais calmas, comem menos e apresentam uma melhor conversão alimentar, se comparada à conversão de uma ave produzida no sistema convencional
1. Características estruturais e manejos fundamentais para um bom funcionamento dos galpões escuros
Deverão ser usadas lâmpadas incandescentes de 60 watts, pois permitem que seja regulada a intensidade da luz. Colocar uma lâmpada a cada 30m²
As lâmpadas deverão estar em linha reta. Deverá ser instalado o equipamento dimmer com potenciômetro que permite a regulagem da intensidade luminosa,
Simular o clarear do dia natural no mesmo horário diariamente
O uso de pelo menos três divisórias no galpão para evitar a migração das aves em função da luminosidade e da procura por melhor ambiência causando má distribuição das aves no galpão e perda de desempenho
O uso de gerador é fundamental. A falta de luz durante a criação de um lote pode ser trágica. Em casos de falta de luz, não havendo gerador, alguns manejos devem ser adotados para diminuição dos danos, como: 
Abrir 30 cm de uma das laterais do galpão.
Abrir 30 cm da outra lateral do galpão.
Abrir as portas do galpão.
Abrir o restante das cortinas laterais de ambos os lados.
Manejo de Frangos de Corte
Dark House
2. Sistema de ventilação em túnel (pressão negativa)
Os exautores devem estar dispostos na lateral do galpão, restringindo assim a área afetada pela entrada de luz. Providas de painel evaporativo, a fim de, abaixar a temperatura do ar na entrada. Estas devem estar dimensionadas de acordo com a velocidade de ar requerida no galpão para não causar restrição de ventilação e consequente aumento de pressão.
3. Manejo de carregamento das aves
Outra grande vantagem do sistema de criação em galpões Dark House é um carregamento ou apanha das aves com muito mais eficiência e menores danos as aves. Por possuírem controle da luminosidade do galpão, é possível que as aves sejam carregadas praticamente no escuro, não causando amontoamento, arranhões e mortalidade. Ainda, o sistema permite que seja mantido o controle de ambiência e conforto térmico das aves, gerando menores perdas por estresse calórico.
Manejo de Frangos de Corte
Dark House
Últimos 5 dias 
Ração sem anti-coccidicidas e aditivos 
Cuidado: são mais sensíveis ao calor
Preparação para a captura 
Jejum: 8 a 12 horas (tempo de apanha, carregamento da granja, o transporte e a espera na plataforma de abate)
Remover ou erguer os comedouros para facilitar a pega 
Caixas posicionadas (cercam as aves)
12-14 tubos PVC rígido (6m x 40mm) dispostos paralelamente distantes 50 cm formando um trilho até ao caminhão
Equipe de apanha preparada 
Manejo de Frangos de Corte
Manejo na fase de acabamento e pré-abate
59
Transporte 
Redução do estresse calórico: pulverização de água no momento da saída do veículo da granja para o abatedouro 
Maior estresse nos primeiros quilômetros 
Transportar nas horas mais frescas 
Evitar freadas bruscas e velocidades excessivas 
Manejo de Frangos de Corte
Manejo na fase de acabamento e pré-abate
 
 
MITOS VERDADES 
A debicagem é uma mutilação quase 
que completa do bico. 
 A debicagem é realizada por pessoas 
treinadas que realizam a operação com 
cuidado evitando o sofrimento da ave. 
Com a debicagem as aves sofrem 
dores crônicas pelo resto de suas 
vidas. 
 Quando a debicagem é realizada 
corretamente a ave não sofre de dor 
crônica. 
A debicagem dificulta a ave a beber 
água, alimentar-se e realizar outras 
atividades normais. 
 Após a debicagem a ave recupera 
completamente o uso do bico para 
desenvolver suas atividades normais 
Aves debicadas produzem menos 
ovos 
 Aves debicadas produzem a mesma 
quantidade de ovos que aves não 
debicadas, sendo menos susceptíveis ao 
ataque de outras

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