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LABORATÓRIO 9: TRATAMENTO ALZHEIMER E MENINGITES Fármacos Alzheimer CLASSE FÁRMACOS MEC. AÇÃO USO E DURAÇÃO: SINTOMAS: EFEITOS ADVERSOS: INIBIDORES DA COLINESTERASE Donepezila Atua inibindo a colinesterase e aumentando os níveis de Ach; é seletivo para Ache e p/ SNC 1x/dia, duração de 24h Leve a moderado Náusea, vomito e diarreia Rivastigmina Atua inibindo a colinesterase e aumentando os níveis de Ach; seletivo p/ SNC 2-3x/dia; duração de 8h Leve a moderado Efeitos do TGI (náusea, vomito, diarreia), dor de cabeça, tontura, sonolência, fraqueza, irritação na pele Galantamina É o que menos possui efeitos adversos; afeta tanto Ache quanto Buche, além de reforçar os receptores nicotínicos da Ach através de mecanismo alotérico; 2-3x/dia; duração de 8h Leve a moderado Náusea, vomito, diarreia, perda de peso, tontura, cefaleia, cansaço Tacrina Atua inibindo a colinesterase (Ache) e aumentando os níveis de Ach; não é tão seletiva p/ SNC, causando muitos efeitos adversos; não muito usada, sendo preferidos os outros acima 4-6x/dia, duração de 2-4h Leve a moderado Hepatotoxicidade, dor abdominal e náusea, bradicardia, TGI MEMANTINA Memantina Atua como um antagonista dos receptores de glutamato (NMDA), por meio do bloqueio dos canais iônicos de NMDA quando estão abertos, impedindo a ação excitotóxica do glutamato. 1x/dia, duração de 24h Moderado a grave Tontura, dor de cabeça, HAS, alucinação, constipação Tratamento meningites TIPO FÁRMACO MECANISMO DE AÇÃO BACTERIANA Ceftriaxona IV + vancomicina (associados ou não) Ambos atuam impedindo a síntese da PC bacteriana VIRAL Nenhum, apenas observação pois é uma doença autolimitada; pode usar analgésicos para controle de sintomas; se agravar usa-se corticoide. Se causada por herpes uso de aciclovir (- replicação viral) Corticoide: atua no núcleo da célula modificando a formação de aminoácidos e impedindo a resposta imune. Aciclovir: diminui a replicação viral FÚNGICA Uso de anfotericina B + fluconazol (tratamento em 3 etapas: indução, consolidação e manutenção. Ambos atuam no ergosterol • Quimioprofilaxia: usada em pessoas que tiveram contato muito próximo ou pessoas da área da saúde; usada em infecção por meningococo; o fármaco mais usado é rifampicina, seguido de ciprofloxacino e ceftriaxona. • Corticoide: seu uso é discutível, voltado para quando a meningite se agrava ou quando há sinais de irritação meníngea; ele atua diminuindo a resposta imune e consequentemente a reação inflamatória; não é usado em casos de choque. LABORATÓRIO 10: MARCADORES DE NEUROPATIA E FÁRMACOS PARA MELHORA DO SONO MARCADOR: NEUROPATIA AVALIADA: Anti-GM1 Neuropatia multifocal motora Anti-MAG Polirradiculopatia inflamatória crônica Anti- Hu Síndromes paraneoplasicas Anti-Gd1b Síndrome de miller-fischer, etc • Exames laboratoriais: hemograma, VHS, GJ, TOTG, TSH, T4L, B12, ac. Fólico, FR, sorologias (HIV, hepatites B e C), marcadores tumorais, imagem, TGO, TGP, IgM e IgG, IgA ➜ usados para avaliar etiologia da neuropatia • Diagnóstico das neuropatias: ENMG, LCR (avalia causa infecciosa), Fármacos para insônia: CLASSE: MECANISMO DE AÇÃO: REPRESENTANTES: Hipnóticos de 1ª geração (BDZ): Atuam aumentando a ação do GABA (neurotransmissor inibitório) por meio de sua ligação com os receptores GABA-A, aumentando a abertura dos canais de cloreto. • Ação ultra-curta: usado p/ indução de anestesia (midazolam) • Ação curta: usados p/ insônia (clonazepam, lorazepam, bromozepan) • Ação longa: distúrbio do sono (Diazepam, alprazolam, flurazepam) Hipnóticos de 2ª geração: Atuam principalmente na subunidade a1 dos receptores GABA-A (zolpidem, zaleplon)); mas podem atuar sobre a1 e a2 (zopiclona) • Zolpidem, zaleplon, zopiclona Hipnóticos de 3ª geração: Eszoplelona: atua sob receptores GABA-A em sítios não encontrados Indiplona: atua na subunidade a1 e a6 dos receptores GABA-A Melatoninérgicos: Atuam nos receptores de melatonina envolvidos na regulação do sono (agonistas de MT1 e MT2) • Melatoninergicos: ramelteon, tasimelteon • Eszoplelina, indiplona Medidas de higiene do sono: horário regular, ambiente propicio, rotina relaxante, evitar uso de celular ou atividades estimulantes, evitar refeições pesadas, gerenciar estresse, evitar cochilos longos durante o dia FLUMAZEMIL: indicado para reverter a ação dos BDZ no SNC. LABORATÓRIO 11: TRATAMENTO DA VERTIGEM E DOR CRÔNICA TRATAMENTO DA VERTIGEM FÁRMACO USO MECANISMO DE ACÃO: EFEITO ADVERSO: Flunarizina VPPB Atua bloqueando os canais de Ca²+ para o interior da célula neurossensorial vestibular; apenas alivia sintomas (↓ formação de cristais, PA e fluxo sanguíneo) Sonolência, aumento de peso, aumento do apetite, extrapiramidal (Parkinson e distúrbios do movimento), depressão, insônia Meclizina Labirintite Atua bloqueando os receptores H1 (e fracamente inibe receptores M1) resultando em efeito antiemético (inibe náusea, vomito e enjoo causado pela vertigem) Sonolência, boca seca, visão turva, constipação, hipotensão postural, taquicardia, aumento do apetite, xerostomia, excitação e convulsão em crianças BDZ (Diazepam) Vertigem central Potencializam a ação do GABA nos receptores GABA-A, por meio de sua ligação e posterior abertura de canais de cloreto Sonolência, sedação, tontura, fraqueza, comprometimento cognitivo, risco de dependência Tratamento da dor crônica: Opioides Fracos Codeína, tramadol Moderados Oxicodona, pentazocina, dihidrocodeína Fortes Morfina, fentanil, buprenorfina, peptidina Naturais Morfina, codeína Sintéticos Metadona, petidina, fentanil Semissintéticos Heroína, oxicodona Agonistas puros Morfina, fentanila, petidina Agonistas parciais Pentazocina, buprenorfina Antagonistas Naloxodona, naltrexona Fármacos adjuvantes: anticonvulsivantes, antidepressivos, relaxantes musculares Dor nociceptiva: AINES, parcetamol, opioides, fisioterapia Dor neuropática: AD tricíclico, anticonvulsivantes, ISRS, ISRSN, opioides Mecanismo de ação: todos atuam se ligando aos receptores opioides mi (principalmente), delta e kapa, resultando em ação analgésica LABORATÓRIO 12: CORTICOIDES E IMUNOSSUPRESSORES + ANÁLISE LAB. DE INFECÇÃO VIRAL Mecanismo de ação dos glicocorticoides: atuam inibindo o processo inflamatório por meio da inibição de: neutrófilos, macrófagos, linfócitos, lisossomos, IL-1, síntese de anticorpos, sistema complemento Corticoides: devem ser usados apenas em quadros agudos, por tempo limitado e com retirada gradual Fármacos corticoides e imunossupressores CLASSE REPRESENTANTE MECANISMO DE ACAO EFEITOS ADVERSOS Corticoides Dexametasona, prednisona Atuam no núcleo celular alterando a produção de RNA e modulando a resposta inflamatória , resultando em menor resposta do sistema imune Ganho de peso, alteração de humor, doença de Cushing, imunossupressão Imunossupressores Metotrexato Atua inibindo a enzima diidrofosfato redutase (responsável pela conversão de ac. Fólico em tetrahidrofolato – componente necessário para a síntese de nucleotídeos e metabolismo celular) resultando em ↓ de células do sist. imune Náusea, vômito, diarreia, estomatite, urticária, alopecia, mielosupressão; Em doses maiores, lesão renal e toxicidade neurológica, além de anemia. Infecções virais: Principais vírus: Coxsakie, poliovirus, arbovírus, herpes Patogênese: Entrada geralmente por mucosas (VA, TGI, sangue, genitálias) → disseminação via hematogênica → alcança SNC → infecção neuronal → infecção do LCR → células meníngeas Análise de LCR em infecção viral: Células de 100-500, aumento de proteína, linfócitos, pressão normal ou aumentada, coloração normal Exames laboratoriais: PCR, VHS, antígenosvirais, sorológicos, cultura LABORATÓRIO 13: LES e AR LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ARTRITE REUMATOIDE Definição Doença autoimune crônica e complexa que pode afetar vários órgãos e sistemas do corpo. Nessa condição, o sistema imunológico do organismo ataca erroneamente tecidos saudáveis, causando inflamação e danos nos órgãos afetados. Doença autoimune sistêmica comum de caráter inflamatório, compromete articulações gerando sinais flogísticos. Sintomas Artrite, lesões circulares avermelhadas, convulsão, alopecia não cicatricial, úlceras indolores na cavidade oral, artralgia. Dor articular, rigidez matinal >30min, sinais flogísticos; principalmente em articulações metacarpofalângicas, interfalangicas proximais e distais Exames/marcadores laboratoriais • Anti- SM • Anti-dsDNA • Anti-P • FAN (obrigatório) • Antifosfolipideos • Complemento • Hemograma FR Anti-CCP (especificidade de 95%) Exames p/ acompanhamento Complemento, hemograma, urinário, enzimas hepáticas, TGO, TGP, PCR, enzimas musculares LABORATÓRIO 14: TRATAMENTO DA GOTA + ANÁLISE DE LS Metabolismo das purinas: produção de urato → xantina oxidase → ácido úrico → na corrente sanguínea (6mg/dl), se passar disso → formação de cristais; o restante é excretado pela urina. A formação dos ácidos ocorre geralmente pela ineficiência da excreção renal do ácido úrico. FASE AGUDA: Possui como objetivos: • Alívio da dor • Redução da inflamação • Restauração da capacidade articular AINES Inibe a COX impedindo a formação de ac. Araquidônico em prostaglandinas Colchicina Inibe a polimerização da tubulina por meio de sua ligação aos microtúbulos, impedindo a formação do fuso mitótico e migração de leucócitos, levando a redução e menor atividade de leucócitos e menor atividade inflamatória. Corticoides Atuam no núcleo da celular alterando a atividade do RNa e levando a supressão do sistema imune e diminuição da resposta inflamatória FASE CRÔNICA: Possui como objetivos: • Prevenção de novas crises • Redução na concentração de Cristais de ácido úrico Alopurinol Inibidores competitivos não específicos da hipoxantina oxidase e da xantina oxidase, levam a diminuição da produção do ácido úrico aumentando a concentração de xantina e hipoxantina no fluido extracelular Febuxostat Inibe a enzima xantina oxidase, impedindo a produção de ácido úrico e formação de Cristais. Ag. Uricosúricos (ex: probenecida) Aumentam a excreção renal de ácido úrico por meio da inibição de transportadores de ânions no túbulo contorcido proximal. Uricases recombinantes Reabsorvem, Cristais de urato monossódico e catalisam a transformação de urato em halantoína. LABORATÓRIO 15: OSTEOPOROSE E MARCADORES DE REABSORÇÃO ÓSSEA MARCADORES DE formação e REABSORÇÃO ÓSSEA: Formação óssea • Fosfatase alcalina óssea • Osteoclacina • PINP e PICP Reabsorção óssea • Hidroxiprolina • Interligadores do colágeno (piridinolinas, N-telopeptídeo e C- telopeptídeo (NTx e CTx) • Fosfatase ácido tartarato resistente Tratamento Osteoporose FÁRMACO MECANISMO DE AÇÃO Bifosfonatos Inibição da atividade de osteoclastos pelo ↑ da apoptose osteoclástica e pela inibição da biossíntese do colesterol Desonumabe Anticorpo monoclonal que atua no receptor ativador do fator nuclear ligante kappa-B e bloqueia a reabsorção óssea/Liga-se ao RANKL e impede que ele estimule a diferenciação e função dos osteoclastos. Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio Interage seletivamente com os receptores de estrogênio, inibindo ação osteoclástica (reabsorção) sem estimular hiperplasia endometrial ou de mama Calcitonina ↓ concentrações séricas de Ca2+ e de fosfato em pacientes com hipercalcemia (suprime a reabsorção óssea) Teriparatida Forma recombinante do hormônio paratireóideo humano (PTH) Único que promove a formação óssea estimulando a atividade osteoblástica.
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