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Tricuríase por Trichuris trichiura

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Tricuríase por: Trichuris trichiura
palavras chaves: nematóide, cosmopolita, intestino grosso, geohelminto, ovo elipsóide, estilete,
chicote, prolapso retal
o parasito
● vermes de tamanho pequeno ou médio,
medem de 3-5 cm
● machos: apresentam apenas um testículo,
cloaca muito longa, apresenta uma membrana
que o recobre, chamada de bainha de espículo
● extremidade posterior é espiralada
★ machos menores que as fêmeas
● fêmeas: região posterior contém o ânus,
órgão sexuais e apenas um ovário
● porção anterior: filiforme, localizada a boca, provida de um estilete
● extensão do parasito: ocupado pelo esticossomo (esôfago) e intestino
● porção posterior: fusiforme, mais volumoso, contém intestino, reto e órgão reprodutor
ovos
● forma de barril alongado ou elípticas, com extremidades
tampadas com “rolhas de cristal”
● apresenta três camadas (resistência), uma lipídica, uma quitinosa
e uma vitelínica interna
habitat
● vermes adultos: vivem no ceco, menos frequente no cólon, no apêndice ou últimas porções
no íleo
● sempre apresentam porção anterior (boca) inserida na mucosa (nutrição)
ciclo
● fêmea é fecundada, elimina em média
200 a 300 ovos diariamente por grama de
fezes (3 mil a 7 mil ovos/dia)
● no intestino, o ovo fica intacto, sem
embrionamento→ indivíduo elimina nas fezes
● já no meio externo, as células-ovos
começam a desenvolver as larvas (de três
semanas a meses)
● a larva permanece no ovo, mas agora torna-se infectante para o homem
● indivíduo ingere ou inala a forma infectante (podem durar até 5 anos a forma infectante)
● quando ingeridos, eclodem na luz do intestino delgado
● larvas saem e penetram nas cristas glandulares do ceco, intestino grosso (por dois dias)
● após o seu desenvolvimento, vermes adultos fixam-se na mucosa, nesse estágio é possível
notar o aparecimento da forma nas fezes do hospedeiro
patologia
● patologia depende das condições do hospedeiro
● assintomático: maioria dos casos são apenas portadores (baixa carga de vermes)
● infecções mais pesadas: aparecimento de lesões traumáticas, mas sem inflamação
importante
● ação irritativa: irritação sobre as terminações nervosas, altera o peristaltismo e funções do
intestino grosso (absorção)
● quadro clínico: nervosismo, insônia, perda de apetite e eosinofilia sanguínea
● sintomas mais frequentes: diarreia persistente, crianças podem apresentar desidratação
● paciente pode apresentar dor abdominal, flatulência, constipação intestinal e febre
● quadro elevado de vermes: irritação intestinal, podendo levar ao prolapso retal,
normalmente em crianças (menos comum, mais grave)
transmissão
● ingestão dos ovos contendo as larvas no estágio infectante, pela água ou alimento
contaminados, ou até mesmo pela inalação de poeira contendo a forma,
diagnóstico
● clínico: manifestações clínicas
● exame de fezes: pesquisa de ovos nas fezes, pela contagem de Stoll
tratamento
● antihelmínticos: mebendazol, albendazol
profilaxia
● higiene das mãos e alimentos, consumo de água filtrada, tratamento de doentes,
saneamento básico, educação sanitária
epidemiologia
● cosmopolita: prevalência parecida com a Ascaris (transmissão semelhante)
● incidência maior em crianças
referências
resumo do: REY, L. Parasitologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (ebook)
Neves, DP. Parasitologia Humana, 11ª ed, São Paulo, Atheneu, 2005

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