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Jonas Rafael Duarte Cavalcante
 As principais atividades para elaboração de um projeto viário são:
Estudos – Volume 1
 Estudos de tráfego;
 Estudos geológicos e geotécnicos;
 Estudos hidrológicos;
 Estudos topográficos;
 Relatório de impacto ambiental. 
Projetos – Volume 2
 Projeto geométrico;
 Projeto de terraplenagem; 
 Projeto de pavimentação;
 Projeto de drenagem;
 Projeto de obras de arte correntes;
 Projeto de obras de arte especiais; 
 Projeto de desapropriação;
 Projetos de interseções, retornos e acessos;
 Projeto de sinalização;
 Projeto de elementos de segurança;
Orçamento – Volume 3
 Orçamento da obra e plano de execução;
 Projeto de viabilidade econômica;
 Este ramo da Engenharia visa um melhor entendimento do comportamento dos
fluxos de tráfego e das suas principais características. Uma maior fluidez para
as correntes de tráfego significa, num primeiro momento, reduzir as demoras
impostas aos usuários do sistema estudado, com a obtenção de um melhor uso
para as vias existentes.
 O Estudo de Tráfego trata da coleta de dados de tráfego;
 Estuda e analisa o tráfego atual e futuro;
 Auxiliar na definição do traçado e padrão da rodovia;
 Definir a classe e suas características técnicas;
 Determinar as características operacionais;
 Fornecer insumos para a análise de viabilidade econômica.
CONCEITOS 
IMPORTANTES 
ENVOLVIDOS
• Velocidade;
• Volumes e suas variações;
• Capacidade;
• Nível de Serviço.
 Tem por objetivo o melhor conhecimento da constituição do terreno através
de sondagens e coleta de materiais no campo e consequentes ensaios destes
materiais, para definição de suas características e aplicabilidade (Pereira et. al.,
2013).
 Os Estudos Geotécnicos iniciais: serão sondagens que permitirão caracterizar os
materiais a serem escavados, maior ou menor dificuldade de escavação com
as máquinas na execução dos cortes e aterros → Possibilita calcular o custo da
terraplenagem com um razoável grau de precisão.
Estudos Geológicos Caracterização da forma e composição do solo.
Estudos Geotécnicos
Caracterização da resistência do solo a esforços
externos.
 Orienta o projeto para definição do greide;
 Se procura evitar escavação em rocha compacta e solo mole, sempre que
possível.
 Determina descargas máximas dos cursos d´água interceptados pela estrada;
 Finalidade de se projetar as obras de arte (bueiros, pontes e pontilhões) de tal
forma que permitam o livre fluxo das águas sob os aterros.
 Geralmente são estudados itens como:
 Área de bacias hidrográficas;
 Regime pluviométrico;
 Natureza do solo quanto a sua permeabilidade;
 Densidade da vegetação.
 Consistem na busca do pleno conhecimento do terreno através de levantamento
topográfico convencional ou por processo aerofotogramétrico (Pereira et. al.,
2013).
 É a caracterização planimétrica e altimétrica do relevo local.
Caracoles – Chile (Cordilheira dos Andes)
 É o processo de correlacionar os elementos físicos (largura de faixas, largura de
acostamentos, raios de curvatura, inclinações,...) com as características de
operação da rodovia (frenagem, condições de segurança, conforto, ...) e
característica do topográficas/hidrológica/ambiental/geotécnica do local.
 É o estudo da movimentação de terra para compor o leito rodoviário.
 Consiste na:
 Determinação dos volumes de terraplenagem;
 Determinação dos locais de empréstimos e bota-fora de materiais;
 Elaboração de quadros de distribuição do movimento de terra.
 É o processo de dimensionamento das camadas do pavimento a serem
construídas sobre o leito rodoviário.
 Contempla também:
 Seleção das ocorrências de materiais;
 Cálculo dos volumes e distâncias de transporte dos materiais empregados.
Fonte: Silva, 2015
 A drenagem de uma estrada consiste de um conjunto de elementos destinados a
disciplinar as águas.
 Visa estabelecer:
 Estabelecer os dimensionamentos dos dispositivos;
 Apresentar quadros identificativos do tipo de obra, localização e demais
informações da drenagem superficial e profunda.
 Tem como finalidade garantir o esgotamento hídrico de águas da chuva e de
corpos hídricos, os quais possam deteriorar o pavimento e/ou comprometer o
tráfego seguro.
 O projeto de drenagem inicia-se com a definição de alguns elementos do projeto
geométrico, tais como a declividade transversal das pistas e a declividade
longitudinal mínima nos trechos em corte.
 A declividade transversal das pistas tem como objetivo escoar rapidamente as
águas que caem sobre a pista, de forma a interferir o mínimo possível com o
tráfego.
 A declividade longitudinal mínima (nos trechos em corte) tem como objetivo
permitir que o escoamento da água se faça livremente ao longo dos cortes,
através das sarjetas.
OBRAS DE ARTE CORRENTES Pontilhões, Bueiros
 Consiste na concepção, no cálculo estrutural e confecção das plantas de
execução de pontes e viadutos.
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS Pontes, viadutos, túneis.
 O objetivo principal destes estudos é definir as características da futura
estrada ou do melhoramento de uma existente, para uma determinada vida
útil.
 A análise econômica tradicional na Engenharia é baseada no princípio de que os
impactos quantificados para as alternativas devem e podem ser convertidos em
valores equivalentes monetários e tratados como se fossem moeda.
 Geralmente, o conjunto de alternativas a ser considerado deve incluir a
alternativa de não fazer nada, que significa não construir nenhum
melhoramento e continuar na situação anterior existente. Esta alternativa é
também chamada de alternativa básica.
 Consiste na identificação e concepção de projeto, detalhamento e demonstração
das plantas de execução destes dispositivos (Pereira et. al., 2013).
 A sinalização tem por finalidade proteger o usuário, controlar e orientar os
movimentos do trânsito. Deve conquistar a atenção e a confiança do usuário.
 É composto pelo projeto de sinalização horizontal e vertical das vias, também
pela sinalização por sinais luminosos em vias urbanas.
 No projeto são especificados os tipos dos dispositivos de sinalização, a
localização de aplicação e quantidades correspondentes.
 É importante lembrar que a sinalização não corrige deficiências de projeto
ou construção. A sinalização ameniza as consequências.
Um mau exemplo de sinalização
Fonte: Albano (2008)
Exemplo de Sinalização Horizontal
Fonte: ALBANO (2008)
FONTE: www.visionsinalização.com.br
Trecho com balizadores
Defensa Metálicas
 É constituído por:
 Levantamento topográfico da área envolvida;
 Da determinação do custo de desapropriação de cada unidade;
 Do registro das informações em formulário próprio;
 Da planta cadastral individual das propriedades compreendidas, total ou
parcialmente na área;
 Relatório demonstrativo.
 O Orçamento consiste na pesquisa de mercado de salários, materiais,
equipamentos, etc... para o cálculo dos custos unitários dos serviços e estudo
dos custos de transportes para confecção do orçamento total da obra (Pereira
et. al., 2013).
 O Plano de Execução dos Serviços apresenta um plano de ataque dos
serviços considerando a forma e equipamento para execução, bem como os
cronogramas e dimensionamento/“lay-out” das instalações necessárias para a
execução da obra (Pereira et. al., 2013).
Jonas Rafael Duarte Cavalcante
Notação quilométrica: a numeração 
das estacas é dada pelo número inteiro 
de quilômetros entre a referida estaca e 
a estaca inicial, acrescido da fração 
inferior a um quilômetro remanescente.
Notação Convencional
Notação Quilométrica
Nos pontos de mudança de
direção, são fixados pregos na
parte superior dos piquetes e
os mesmos são chamados de
estacas-prego ou estacas de
mudança.
Também pode existir estaca fracionária,
entre duas estacas inteiras, quando houver
um ponto notável. Ex.: travessia de curso
d´água ou acidente digno de nota.
Os piquetes devem ser cravados até ficarem renteao chão (para evitar serem
deslocados ou retirados por pessoas estranhas) e sempre acompanhados por
estacas (testemunhas) com a indicação do número da estaca, sempre com o
número iniciando no topo.

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