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BANCO CENTRAL DO BRASIL
� Órgãos Normativos
- Conselho Monetário Nacional – CMN
- Conselho Nacional de Seguros Privados
- Conselho de Gestão da Previdência Complementar - CGPC
� Entidades Supervisoras
- Banco Central do Brasil – Bacen
- Comissão de Valores Mobiliários – CVM
- Superintendência de Seguros Privados – Susep
- IRB – Brasil Resseguros
- Secretaria de Previdência Complementar - SPC
� Operadores
- Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista
- Bolsas de Mercadorias e futuros
- Sociedades seguradoras
- Entidades fechadas de previdência complementar ( fundos de pensão)
- Demais instituições financeiras
- Bolsas de valores
- Sociedade de Capitalização
- Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros
- Entidades abertas de previdência complementar
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL - CMN
É o órgão supremo do SFN. Sua finalidade é fixar as d iretrizes para 
as políticas monetárias, creditícia e cambial do Pa ís.
Composição
� Ministro da fazenda (presidente do Conselho)
� Ministro do planejamento, orçamento e Gestão
� Presidente do Banco Central
Competências
� Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia 
nacional e seu desenvolvimento;
�Regular o valor interno da moeda, prevenindo ou corrigindo surtos inflacionários; 
�Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamento do País;
� Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras públicas ou privadas;
� Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras
� Proporcionar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, 
tornando mais eficiente o sistema de pagamento e mobilização de recursos;
� Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida publica 
interna e externa. 
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL - CMN
Atribuições específicas
� Autorizar as emissões de papel moeda;
� Aprovar os orçamentos monetários preparados pelo Bacen;
� Fixar diretrizes e normas da política cambial;
� Disciplinar o credito em suas modalidades e as formas das operações 
creditícias;
� Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários 
ou financeiros;
� Determinar as taxas do recolhimento compulsório das instituições financeiras;
� Regulamentar as operações de redesconto de liquidez;
� Outorgar ao Banco Central monopólio de operações de câmbio quando o 
balanço de pagamento exigir;
� Estabelecer normas a serem seguidas pelo Bacen nas transações com títulos 
públicos;
� Regular a constituição, funcionamento e fiscalização de todas as instituições 
financeiras.
BANCO CENTRAL DO BRASIL
O Bacen é o órgão executivo central do sistema finan ceiro. Funciona 
como secretária executiva do CMN, cabendo-lhe a res ponsabilidade de 
cumprir as disposições que regulam o funcionamento do SFN as 
normas expedidas pelo Conselho. É considerado o ‘ ban co dos bancos’
Missão e Objetivos
Tem como missão institucional assegurar a estabilidade do poder 
de compra da moeda e a solidez do Sistema financeiro Nacional. 
Seu objetivo subdivide-se em três macroprocessos:
� Formular e gerir as políticas monetária e cambial, compatíveis com 
as diretrizes do Governo Federal;
� Regular e supervisionar o Sistema Financeiro Nacional;
� Administrar o Sistema de Pagamento Brasileiro – SPB e o meio 
circulante.
BANCO CENTRAL DO BRASIL
Principais Atribuições
� Emitir papel-moeda e moedas metálicas nas condições e limites autorizados pelo CMN;
� Exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando necessário;
� Autorizar o funcionamento de todas as instituições financeiras;
� Controlar o fluxo de capitais estrangeiros garantindo o correto funcionamento do mercado 
cambial, operando, inclusive, via ouro, moeda ou operações de crédito no exterior;
� Executar os serviços do meio circulante;
� Receber os recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais e os depósitos voluntários das 
instituições financeiras e bancárias que operam no país
� Realizar operações de redesconto e empréstimo ás instituições financeiras dentro de um enfoque 
de política econômica do Governo ou como socorro a problemas de liquidez;
� Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
� Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos 
públicos federais;
� Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições 
financeiras privadas;
� Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais;
� Exercer o controle de crédito.
Comissão de Valores Mobiliários
A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Tem por finalidade disciplinar, 
fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários, onde são negociados os títulos 
emitidos pelas empresas para captar recursos destinados ao financiamento de suas 
atividades. Ações e debêntures são exemplos destes títulos.
Objetivos
Criada em 07/12/76, através da Lei nº 6.385, a Comissão de Valores Mobiliários tem os seguintes objetivos:
� Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;
� Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais 
de administradores e acionistas controladores de companhias ou administradores de 
carteira de valores mobiliários;
� Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições 
artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no 
mercado;
� Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e 
às companhias que os tenham emitido;
� Assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores 
mobiliários;
� Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.
Superintendência de Seguros Privados - SUSEP
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, responsável pelo 
controle e fiscalização do mercado de seguros, previdência privada 
aberta e capitalização.
Atribuições
� Fiscalizar a constituição, funcionamento e operações das Sociedades Seguradoras, de 
previdência Privada Aberta e de Captalização, na qualidade de executora da política 
traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP;
� Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua atraves das 
operações de seguros, previdencia privada aberta e de captalização;
� Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores desses mercados;
� Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentoss operacionais a elas 
vinculados, com vista à maior eficiencia do sistema Nacional de Seguros Privados e 
Sistema Nacional e Capitalização;
� Zelar pela liquidez e solvencia das sociedades que integram o mercado;
� Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados 
em bens garantidores de previsões tecnicas;
� Cumprir ou fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este 
forem delegadas;
� Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
Secretaria de Previdência Complementar - SPC
Órgão executivo do ministério da previdência e Assistência Social, 
responsável pelo controle e fiscalização dos planos e benefícios e 
das atividades das entidades de previdência privada fechada.
Atribuições
� Fiscalizar as atividades das entidades de previdência privada fechadas quanto ao 
exato cumprimento da legislação e normas em vigor, e aplicar as penalidades 
cabíveis;
� Processar os pedidos de autorização para a constituição e modificações, inclusive 
reforma das estatutos das entidades fechadas, opinando sobre os mesmos e 
encaminhando-os ao ministério da Previdência e Assistência Social;
� Proceder a liquidação das entidades fechadas que tiverem cassada a autorização de 
funcionamento ou das que deixarem de ter condições para funcionar.
Secretaria de Previdência Complementar - SPC
Composição
Oito conselheiros integram o Conselho de Gestão da Previdência Complementar:� Ministro de Estado da Previdência Social (Presidente do Conselho);
� Secretário da Previdência Complementar;
� Representante de Secretaria da Previdência Social;
� Representante do Ministério da Fazenda;
� Representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão;
� Representante dos patrocinadores e instituidores de entidades 
fechadas de previdência complementar.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social - BNDES
Vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o BNDES é a 
principal instituição financeira de fomento do País, responsável pela política de 
investimento de médio e longo prazos do Governo Federal.
O BNDES atua geralmente por meio de agentes financeiros, como Bancos Comerciais, 
Bancos de Investimentos e Sociedades Financeiras. Os recursos utilizados para o 
alcance das políticas operacionais provêm do fundo de Amparo ao Trabalhador –
FAT, PIS-PASEP, BNDES Recursos Próprios, Recursos Captados no Exterior e 
dotações orçamentárias da União.
Os tipos de operações para onde são direcionados estes recursos envolvem 
financiamento de longo prazo, crédito produtivo popular, operações com valores 
mobiliários, prestação de garantias financeiras, leasing equipamentos e 
financiamentos à exportação de bens e serviços.
Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social - BNDES
Objetivos Básicos
� Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do 
Pais;
� Fortalecer o setor empresarial nacional;
� Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos 
de produção;
� Promover o desenvolvimento integrado das atividades 
agrícolas, industriais e de serviços;
� Promover o crescimento e a diversificação das 
exportações.
Principais Intermediários Financeiros
Banco Comercial
O banco comercial atua na intermediação entre depositantes e 
tomadores de crédito. Recebe depósitos à vista e efetua 
empréstimos, basicamente de curto e médio prazos principalmente 
para as pessoas físicas e para capital de giro das empresas.
O banco de Investimento atua com o objetivo de canalizar recursos de 
médio e longo prazos para suprimento de capital fixo (investimento) e 
de giro para as empresas.
Banco de Investimento
Principais Intermediários Financeiros
Banco Múltiplo
O Banco múltiplo pode operar simultaneamente com carteiras de banco comercial, de 
investimento, de credito imobiliário, de credito, financiamento e investimento, de 
arrendamento mercantil (leasing) e de desenvolvimento. Constitui-se em uma só
instituição financeira de carteiras múltiplas com personalidade jurídica própria e com 
um único caixa e balanço.
Outros Intermediários, Auxiliares 
Financeiros e Participantes do Mercado
Bolsa de Valores
A bolsa é uma associação civil sem fins lucrativos com autonomia administrativa, 
financeira e patrimonial. É o centro mais importante de negociação de ações, onde 
se compram e se vendem as ações de companhias de capital aberto.
� Uma companhia é considerada de capital aberto 
quando promove a colocação de valores 
mobiliários de sua emissão, como ações e 
debêntures, no mercado, para serem negociados.
Outros Intermediários, Auxiliares 
Financeiros e Participantes do Mercado
Principais Atribuições
� Manter local adequado à realização de transações de compra e venda de títulos e 
valores mobiliários, em mercado livre, organizado e fiscalizado pelos próprios 
membros participantes e pela CVM;
� Estabelecer sistema de negociação que propicie e assegure a continuidade das 
cotações e a plena liquidez dos papeis no mercado;
� Dar ampla e rápida divulgação às operações efetuadas em seu pregão;
� Assegurar aos investidores completa garantia de recebimento pelos títulos e valores 
negociados;
� Auxiliar a CVM na fiscalização do mercado de capitais.
Outros Intermediários, Auxiliares 
Financeiros e Participantes do Mercado
Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo
Fundada em 1890, é atualmente o maior centro de negociação com ações 
da América Latina.
Um acordo histórico para a integração de todas as bolsas brasileiras criou um único 
mercado de valores, o da Bovespa. A Bovespa fornece o índice de ações mais 
conhecidas no Brasil, o Ibovespa. É o mais importante indicador do desempenho 
médio das cotações do mercado de ações brasileiro, porque retrata o 
comportamento dos principais papeis negociados na Bovespa.
Outros Intermediários, Auxiliares 
Financeiros e Participantes do Mercado
Bolsa de Mercadorias & Futuros – BM&F
A bolsa de Mercadorias & Futuros – BM&F é uma associação sem fins lucrativos, 
organizada para proporcionar a seus membros as facilidades necessárias à compra 
e venda de commodities e/ou contratos de liquidação futura
Commodities são ativos
negociados sob a forma 
de contratos em
bolsas de mercadorias 
e futuro.
� A BM&F é resultado da fusão da Bolsa 
Mercantil e de Futuros – Considerada a 
principal bolsa de negociação de mercados 
futuros no Brasil com Bolsa de Mercadorias de 
São Paulo.
O objetivo do BM&F é efetuar o registro, a compensação e a liquidação, 
física e financeira, das operações realizadas em pregão. Tem por 
finalidade, ainda, desenvolver, organizar e operacionalizar mercados livres 
e transportes, para negociação de títulos e/ou contratos que possuam 
como referencia ativos financeiros, índice indicadores, taxas, mercadorias e 
moedas, nas modalidades à vista e de liquidação futura.
Outros Intermediários, Auxiliares 
Financeiros e Participantes do Mercado
A BM&F mantem a negociação de contratos no mercado derivativo, nas 
modalidades a termo, futuro, opções e swap.
Swap quer dizer troca de índice 
financeiro. 
Mercado de Balcão
Mercado de balcão é onde são fechadas operações de compra e venda de títulos, 
valores mobiliários, commodities e contratos de liquidação futura, diretamente entre 
as partes ou com a intermediação de instituições financeiras, mas fora das bolsas.
Nessas operações somente os participantes conhecem os termos do contrato, 
que podem ser completamente adequados às necessidades específicas de 
cada parte. Tais operações são menos sujeitas à fiscalização e regulação e, 
não havendo interesse dos contratantes, sem qualquer divulgação para o 
mercado.
As particularidades de cada contrato dificultam sua negociação posterior, 
sendo comum os participantes manterem essas posições em suas carteiras de 
vencimento.
Outro problema desse mercado é liquidez. Como as negociações ocorrem fora 
da bolsa, será mais difícil revender os papéis.
Sociedade Corretora de títulos e 
valores Mobiliários - CCVM
É uma instituição auxiliar do Sistema Financeiro Nacional que opera no 
mercado de capitais com títulos e valores mobiliários, em especial ações. 
Representa os investidores nas transações em Bolsas de Valores e nas 
negociações de contratos na BM&F.
Sua constituição depende de autorização do Bacen e o exercício da atividade, de 
autorização da CVM.
�Principais atribuições
Operar nos recintos de bolsa de valores e de mercadorias;
Efetuar lançamentos públicos de ações;
Administrar carteiras e custodiar valores mobiliários;
Investir, organizar e administrar fundos de investimento;
Operar no mercado aberto;
Intermediar operações de câmbio
Distribuidora de Títulos e valores 
Mobiliários - DTVM
É a instituição auxiliar do Sistema Financeiro Nacional responsável pela intermediação 
das operações com títulos, valores mobiliários e commodities.
�
Suas atividades são mais restritas do que a das corretoras, já que elas não têm acesso 
às bolsas de valores e de mercadorias. Para operar nesse mercado, a DTVM utiliza-se 
das CCVM.
A Distribuidora pode também:
Encarregar-se da administração de carteiras de títulos e valores mobiliários;
Exercer funções de agente fiduciário;
Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;
Operar no mercado aberto, satisfeitas as condições exigidas pelo Bacen;
Intermediar a colocação de emissões de capital no mercado.
O agente fiduciário 
tem como função 
proteger os 
interesses do 
investidos junto à
empresa emissora,à
CVM e aos demais 
órgãos envolvidos. 
As DTVM assumem, juntamente com as demais instituições 
de mercado, a responsabilidade de contratar e conduzir as 
operações, dentro das bases formais aplicadas a todas as 
operações com títulos e valores mobiliários.
Distribuidora de títulos e Valores 
Mobiliários - DTVM
Cooperativas de Crédito
As cooperativas de Crédito resultam da associação de funcionários de determinada 
empresa, para oferecer crédito aos seus cooperados. Podem operar contas com 
depósito à vista e a prazo, por isso assemelham-se a uma instituição financeira.
As Cooperativas de Crédito Rural atuam basicamente no setor primário da 
economia, com o objetivo de permitir uma melhor com ercialização de produtos 
rurais e criar facilidades para o escoamento das sa fras agrícolas.
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento
Sua função é financiar bens, serviços e disponibilizar 
crédito pessoal através do popular “crediário” ou Credito 
Direto ao Consumidor (CDC). São conhecidas como 
financeiras. Não podem manter contas correntes.
Seus instrumentos de captação restringem-se à
colocação de letras de câmbio – títulos de crédito 
sacados pelos financiados e aceitos para a colocação 
junto ao público.
Distribuidora de títulos e Valores 
Mobiliários - DTVM
Sistema Especial de Liquidação 
e de Custódia - Selic
O Selic, criado em 1980, é um sistema informatizado destinado ao registro, 
custódia e liquidação de liquidação de títulos públicos federais, bem como 
de títulos públicos estaduais e municipais emitidos até 1992.
Somente as instituições credenciais no mercado fina nceiro têm acesso ao Selic, o 
qual opera em tempo real, permitindo que os negócio s tenham liquidação imediata. 
Os operadores das instituições envolvidas em uma tr ansação com esses títulos, 
após acertarem os negócios, transferem estas operaç ões, via terminal, ao Selic. O 
sistema imediatamente transfere o registro do títul o para o comprador e faz o 
crédito na conta do vendedor do título. Ambas as pa rtes têm a certeza da validade 
da operação efetuada. 
Sistema Especial de Liquidação 
e de Custódia - Selic
Central de Custódia e liquidação 
Financeira de Títulos – Cetip
A Central de Custódia e de Liquidação Financeira de 
títulos constitui-se em mercado de balcão organizado 
para registro da negociação de títulos e valores 
mobiliários de renda fixa.
Como por exemplo, Certificados de Depósitos Bancários – CDB, 
Recibos de Depósitos Bancários – RDB, depósitos Interfinanceiros 
– DI, Letras de Câmbio, Letras Hipotecárias, Debêntures, Comercial 
Papers e Swap.
Companhia Brasileira de 
Liquidação e Custódia – CBLC
Empresa independente, criada a partir de uma reestruturação 
patrimonial da Bolsa de Valores de São Paulo, em fevereiro de 
1998. Responsável pela liquidação de operações de todo o 
mercado brasileiro de ações.
A CBLC possui uma estrutura moderna e eficiente de clearing para
atividades relacionadas à compensação, liquidação, custódia e 
controle de risco para os mercados a vista, a termo e de opções.
Clearing ou Câmara de 
Compensação
Sistema pelo qual as bolsas garantem o fiel cumprimento de todos os compromissos de 
compra ou venda assumidos em pregão
Uma das Primissas para o perfeito funcionamento dos mercados financeiros e de 
capitais. É a certeza dos participantes de que seus ganhos serão recebidos e 
suas operações de compra e venda serão liquidadas nas condições e nos prazos 
acordados.
Isso é proporcionado pelas Câmaras de registro, compensação e liquidação, ou 
clearing houses, mediante um sistema de compensação que chama para si a 
responsabilidade dos negócios, transformando-se no comprador para o vendedor 
e no vendedor para o comprador. As clearing são entidades de capital privado, 
formadas pelos principais bancos do país. 
Sistema de Pagamentos 
Brasileiros - SPB
Sistema de pagamentos Brasileiros é o conjunto de procedimentos, regras, 
instrumentos e operações integradas que dão suporte à movimentação 
financeira entre os diversos agentes econômicos do mercado, tanto em 
moeda local quanto estrangeira.
Sua função básica é permitir a transferência de recu rsos, o processamento e a 
liquidação de pagamentos para pessoas físicas, empr esas e governos. Assim, 
sempre que emitimos um cheque, fazemos compras com cartão de crédito ou 
enviamos uma transferência Eletrônica Disponível – T ED, estamos acionando o 
Sistema. As instituições financeiras também se vale m só mesmo sistema para 
realizar as transferências diárias oriundas de suas próprias transações.
Companhia Brasileira de 
Liquidação e Custódia – CBLC
Participantes e formas de Transferência
Alem do Banco Central, integram o Sistema de Pagamentos Brasileiro:
� Instituições Financeiras
� Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) – clearing ativos de títulos de renda 
variável;
� Câmara de registro, Compensação e Liquidação de Operações de Ativos BM&F – clearing de 
ativos de títulos de renda fixa;
� Câmara de Registro, Compensação e de liquidação de Operações de Cambio BM&F )clearing de 
câmbio);
� Câmara de registro, Compensação e liquidação de Operações de Derivativos BM&F – clearing de 
derivativos;
� Cetip;
� Selic;
� Visanet e RedeCard;
� Tecban (tecnologia Bancaria)
� Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP)

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