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Sujeitos processuais, fases do processo e princípios

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resumo da disciplina 1
resumo da disciplina
matérias:
1. princípios constitucionais;
2. princípios processuais; e, 
3. sujeitos do processo.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Devido processo legal: 
Art. 5º, inciso LIV, CRFB.: ninguém será privado da liberdade ou de seus 
bens sem o devido processo legal.
O DPL é a indicação de condições mínimas para o desenvolvimento de um 
processo, isto é, o método de atuação do Estado-juiz para lidar com a 
afirmação de uma situação de ameaça ou lesão de direito, deve ser dar.
É um princípio, destarte, de conformação da atuação do Estado a um 
especial modelo de agir.
Garantias constitucionais que: asseguram as partes o exercício de suas 
faculdades poderes processuais; e, são indispensáveis ao correto exercício 
da jurisdição.
O processo deve ser devido porque, em um Estado Democrático de Direito, 
não basta que o Estado atue de qualquer forma, mas deve atuar de acordo 
com regras preestabelecidas e que assegurem, amplamente, que os 
interessados na solução da questão levada ao Judiciário exerçam todas as 
possibilidades de ataque e de defesa que lhe pareçam necessárias, isto é, 
de participação.
É a base de todos os demais princípios processuais.
Dimensões:
1. Formal ou procedimental - é composto pelas garantias 
processuais: direito ao contraditório, ao juiz natural, a um processo 
com duração razoável,..;
2. Substancial (um processo devido não é apenas aquele em que se 
observam exigências formais: devido é o processo que gera 
resumo da disciplina 2
decisões jurídicas substancialmente devidas), com base na: 
razoabilidade e proporcionalidade.
Contraditório e ampla defesa:
artigo 5º, inciso LV, da CRFB - aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e 
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Contraditório: é composto pelo direito à informação (direito de ter 
ciência do que está acontecendo no processo) e direito de resposta 
(participar da defesa de seus interesses). Por outro lado, o contraditório 
é composto de direito à participação no processo e pela possibilidade 
de influenciar a decisão do juiz.
A garantia da participação é a dimensão formal do princípio do 
contraditório. Trata-se da garantia de ser ouvido, de participar do seu 
processo, de ser comunicado, poder falar no processo.
Art. 9, do CPC: não se proferirá decisão contra uma das partes sem que 
ela seja previamente ouvida
Ampla defesa: possui uma forte correlação com o contraditório, de 
modo que é possível afirmar que a ampla defesa consiste na 
utilização de todos os mecanismos necessários ao exercício do 
contraditório.
Não existe sem o devido processo legal;
Tutela de urgência (probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao 
resultado útil do processo) x liminar:
Liminar: lei do mandado se segurança (12.016/09 - art. 15), lei da ação 
popular (4.717/65). É legítimo destacar que a liminar fica restrita, 
tecnicamente, para as situações que expressamente sejam designadas 
pela lei.
Tutela de urgência (art. 300, do CPC).
Probabilidade do direito: uma grande chance de que você ganhe.
Requisitos da liminar x tutela de urgência: a concessão pelo juiz de 
uma tutela de urgência ou medida liminar não significa infringência ao 
contraditório e ampla defesa, isso porque estes princípios deverão ser 
oportunizados para defesa de maneira posterior (art. 9, CPC).
resumo da disciplina 3
Presunção da inocência ou não culpabilidade:
Art. 5, inciso LVII, do CP.
Art. 283, do CPP.
Segundo o mandamento constitucional, vige a regra de não culpabilidade 
antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
Ônus probatório (atribuição do Ministério Público).
Princípio de Processo Penal.
Apesar do artigo 283 do CPP ter sido objeto de controle de 
constitucionalidade perante ao STF, esta corte entendeu que o dispositivo é 
compatível com a CF (ADC 43, 44 e 54).
O STF entendeu recentemente que a condução coercitiva não é compatível 
com esse princípio (ADPF 395 c/c 444).
Em síntese, ADPF 395 impugnava a condução coercitiva para 
interrogatório na investigação e também na instrução criminal, 
razão por que seu pedido consistia na declaração da 
inconstitucionalidade da medida determinada como cautelar autônoma 
para a inquirição de suspeitos, indiciados ou acusados.
ADPF 444 STF: Os limites materiais do Direito a não 
autoincriminação durante o inquérito policial.
Súmula 444 do STJ: “É vedada a utilização de inquéritos policiais e 
ações penais em curso para agravar a pena-base”
Inafastabilidade do poder jurisdicional (ou acesso à justiça):
Art. 5, inciso XXXV, da CF.
Algumas manifestações do STF tem utilizado esse princípio como 
fundamento para a incompatibilidade da norma com a CF.
*Ex.: Súmula Vinculante 28 e taxa judicial calculada sem limite sobre o valor 
da causa.
Se a parte entender que existe lesão ou ameaça ao direito, poderá desde 
logo requerer a jurisdição.
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS
Imparcialidade do juiz:
resumo da disciplina 4
1. Os arts. 139 ao 148 do CPC estabelecem situações em que o magistrado 
não possui isenção suficiente para exercer a jurisdição. Nessas situações, o 
juíz deverá ser substituído por outro magistrado.
2. O juiz tem que ser equidistante das partes.
3. Art. 144 e 145 do CPC.
4. A legislação processual admite a suspeição com foro íntimo (art. 148, do 
CPC).
a. as partes também podem pedir a suspeição do juiz ou ele deve se 
autodeclarar suspeito;
b. se já existir uma sentença ou decisão, os mesmos serão anulados e 
virá outro juiz para dar prosseguimento ao feito.
5. O art. 95 da CF veicula garantias inerentes à magistratura, o que contribui 
para a imparcialidade dos julgadores.
6. Inamovibilidade: é a garantia que tem o juiz de não ser removido.
7. O prazo pro juiz ficar vitalício é de 02 anos.
a. exceção: ministros do STF e desembargadores indicados não precisam 
esperar para serem vitalícios.
Igualdade das partes:
1. Segundo o art. 139 do CPC, o juiz deve conduzir o processo resguardando 
a igualdade formal entre as partes.
2. Art. 7 do CPC também estabelece o referido princípio.
3. Está relacionado com o contraditório e ampla defesa.
4. Igualdade de tratamento.
Publicidade:
1. Este princípio processual está disciplinado no art. 5, inciso 60, da CF e nos 
artigos 8 e 368, do CPC.
2. Os julgamentos do Poder Judiciário deverão ser públicos para que a própria 
sociedade possa participar, mas alguns possuem sigilo.
Duplo grau de jurisdição:
1. Estabelece que as partes possuem o direito a um julgamento em pelo 
menos duas instâncias, em regra.
resumo da disciplina 5
2. STF e STJ só julgam matérias jurídicas.
3. Art. 496, do CPC.
Livre convencimento motivado:
1. O art. 489 do CPC, estabelece que o juiz deve motivar as suas decisões. 
Em sentido similar, é possível identificar o art. 371 do CPC, na medida em 
que as partes devem tentar persuadir o juiz com os seus argumentos e suas 
provas.
2. Persuasão racional.
Motivação das decisões:
1. Diz respeito ao dever de fundamentar as decisões judiciais de modo a trazer 
segurança ao Devido Processo Legal.
2. Art. 93, inciso IX, da CF → Estabelece que toda decisão judicial deve ser 
motivada, prescrevendo norma sancionada, cominando pena de nulidade 
para as decisões desmotivadas.
Instrumentação das formas:
1. Revela que, ainda que o ato processual tenha sido praticado em 
desconformidade com a legislação, o referido ato poderá ser aproveitado, 
preservando-se a manifestação da parte.
2. Art. 188, 277, 282 e 283 do CPC.
3. O advogado erra algo e tem como corrigir.
4. Gera uma economia processual.
SUJEITOS DO PROCESSO
1. Sujeitos parciais (autor, réu e interessados):
a. art. 70 do CPC: Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos 
tem capacidade para estar em juízo.
b. Petição art. 319 do CPC
c. Para ser parte não precisa ser advogado
2. Sujeitos imparciais:
a. Juízes (art. 93 da CF e arts. 133 a 143 do CPC, art. 139 do CPC).
resumo da disciplina6
Garantias da magistratura (art. 95 da CF), insindicabilidade dos atos 
jurisdicionais pelo CNJ (o CNJ fiscaliza/tem função administrativa);
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois 
anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de 
deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais 
casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do 
art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X 
e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.      
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo 
uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em 
processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de 
pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as 
exceções previstas em lei;         
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de 
decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou 
exoneração.
existem 2 equívocos praticados pelo juiz em sua atuação: error in 
procedendo (erro no procedimento - é anulado o processo → decisão é 
anulada → nulidade) e error in judicando (erro na interpretação jurídica - 
reforma a decisão ou o que não concorda → vício).
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, 
disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes 
princípios,..
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste 
Código, incumbindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
resumo da disciplina 7
II - velar pela duração razoável do processo;
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e 
indeferir postulações meramente protelatórias;
IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais 
ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem 
judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação 
pecuniária;
V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente 
com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais;
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos 
meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a 
conferir maior efetividade à tutela do direito;
VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força 
policial, além da segurança interna dos fóruns e tribunais;
VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das 
partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que não 
incidirá a pena de confesso;
IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o 
saneamento de outros vícios processuais;
X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, 
oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do 
possível, outros legitimados a que se referem o art. 5º da Lei nº 7.347, 
de 24 de julho de 1985 , e o art. 82 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro 
de 1990 , para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva 
respectiva.
Parágrafo único. A dilação de prazos prevista no inciso VI somente 
pode ser determinada antes de encerrado o prazo regular.
b. Auxiliares da justiça.
Art. 149-175 do CPC;
Os auxiliares da justiça são aqueles que colaboram ou participam da 
movimentação do processo, sob a autoridade do juiz;
Exemplo: oficial de justiça (OJA), perito, conciliador e mediador (art. 
165 e 166 do CPC), tradutor, escrivão,..;
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7347orig.htm#art5
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8078.htm#art82
resumo da disciplina 8
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições 
sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, 
o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o 
administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, 
o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
Diferença entre mediador e conciliador: 
Segundo o CPC, o conciliador atua preferencialmente nas ações, nas 
quais não houver vínculo entre as partes, e pode sugerir soluções. Já 
o mediador atua nas ações na quais as partes possuem vínculos, com 
objetivo de restabelecer o diálogo e permitir que elas proponham 
soluções para o caso.
1. Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução 
consensual de conflitos, responsáveis pela realização de 
sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo 
desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e 
estimular a autocomposição.
§ 1º A composição e a organização dos centros serão definidas 
pelo respectivo tribunal, observadas as normas do Conselho 
Nacional de Justiça.
§ 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que 
não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções 
para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de 
constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
§ 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que 
houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a 
compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que 
eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por 
si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
2. Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos 
princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia 
da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da 
informalidade e da decisão informada.
§ 1º A confidencialidade estende-se a todas as informações 
produzidas no curso do procedimento, cujo teor não poderá ser 
resumo da disciplina 9
utilizado para fim diverso daquele previsto por expressa deliberação 
das partes.
§ 2º Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o 
conciliador e o mediador, assim como os membros de suas equipes, 
não poderão divulgar ou depor acerca de fatos ou elementos 
oriundos da conciliação ou da mediação.
§ 3º Admite-se a aplicação de técnicas negociais, com o objetivo de 
proporcionar ambiente favorável à autocomposição.
§ 4º A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre 
autonomia dos interessados, inclusive no que diz respeito à 
definição das regras procedimentais.
c. Ministério Público (art. 176-178 do CPC).
FASES DO PROCESSO
1. Fase postulatória
a. Postulação autor - petição inicial;
b. Postulação réu - contestação.
2. Saneamento 
a. despacho saneador;
b. uma fase de organização do mesmo, na qual o magistrado resolve 
questões e toma providencia para prepara-lo para a fase de produção de 
provas(instrução) necessária para o julgamento (sentença);
c. o juiz vai decidir as provas que ele aceita.
3. Probatória
4. Decisória

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