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i t d ã
LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTALLEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS SOBRENOÇÕES INTRODUTÓRIAS SOBRE
LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃOLEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO
AMBIENTALAMBIENTAL
Autor: Esp. Carolina Braz Pimentel
Revisor : Suely Medeiros de Onofr io Gama
IN IC IAR
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introdução
Introdução
Um dos temas que mais têm sido discutidos no momento, relevante para todas as
pro�ssões e imprescindível para permitir, não somente oportunidades, mas também
a vida, é o Meio Ambiente. Para garantir que todos, inclusive os que ainda não
nasceram, possam desfrutar dele em equilíbrio, temos um ramo do direito dedicado
apenas a tratar sobre o direito ambiental. Estudaremos sua importância, teremos um
vislumbre sobre as principais legislações e discussões mundiais que aconteceram
sobre o tema e a educação ambiental.
Para que possamos ter um bom compreendimento da lei e da forma de efetivá-la,
estudaremos a estrutura dos textos legais e a forma de organização estatal.
Por �m, conheceremos o tratamento da nossa Lei Maior, a Constituição Federal, ao
meio ambiente, a qual direciona todas as outras leis vigentes em nosso país.
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Vivemos um momento em que os impactos que o homem causa no planeta estão
cada vez mais perceptíveis, aquecimento global, degradação ambiental, crises sociais
são notícias diárias. As crises mundiais alertaram sobre a limitação dos recursos
naturais e para a imprescindibilidade de um ecossistema equilibrado, a �m de que
haja sustentabilidade e qualidade na vida na Terra.
O Direito ambiental é um ramo autônomo do direito que visa contribuir para que
todos tenham acesso ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como a
qualidade de vida, para os que estão aqui hoje e para os que ainda virão.
A partir do século XX, a apropriação de recursos naturais se tornou cada vez mais
acessível e de fácil coleta para utilização. Conforme ressalta Giddens (1991), a história
da humanidade é constituída por descontinuidades, ou seja, não existe um
desenvolvimento linear e lógico, que aconteça de acordo com a evolução humana
para que se produza somente o necessário. Ao invés disso, produz-se sem controle
abusando dos recursos naturais, o que resulta em uma crise ambiental devido ao uso
desregrado e à falta de cuidados com o meio ambiente.
A necessidade de um Direito Ambiental no Brasil é evidente, tendo em vista a
extensão de recursos naturais dispostos em nosso país, Rodrigues (2019) aponta que
houve a necessidade de criar soluções que pudessem minimizar ou reverter a
A Importância do DireitoA Importância do Direito
AmbientalAmbiental
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degradação e exploração, protegendo o meio ambiente por meio de normas que
contribuam com este cuidado necessário.
Se antes os riscos e danos ambientais eram aceitos como imprescindíveis
ao progresso, a partir daqui já não podem ser simplesmente percebidos
como aspectos benignos e inevitáveis do processo de modernização, vez
que ultrapassam os padrões de segurança pela sua complexidade e,
também, imperceptibilidade (FERREIRA, 2010, p. 19).
O Direito Ambiental é composto por um conjunto de princípios, regras e normas
jurídicas voltadas ao cuidado do meio ambiente.
No quadro a seguir, é possível visualizar as principais leis que compõem o Direito
ambiental, sem esquecer da Constituição Federal que será tratada no último tópico
deste material.
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Lei Assunto Descrição
6.938/1981
Institui a Política e o
Sistema Nacional
do Meio Ambiente
Marco inicial da preocupação com o
Meio Ambiente, tratando do assunto
de forma própria estabelecendo
princípios, instrumentos e conceitos
acerca do tema
7.347/1985
Lei da Ação Civil
Pública
Destinada a regulamentar qualquer
direito ou interesse que esteja ligado
ao Meio Ambiente, sendo um
instrumento de ação de
responsabilidade civil e de tutela do
meio ambiente.
9.433/1997
Lei de Recursos
Hídricos
Estabelece princípios de proteção a
água, �xando um sistema de gestão
e planejamento de recursos hídricos
baseado em limites geográ�cos,
territoriais e políticos a
reconhecendo como um bem
econômico.
9.605/1998
Lei dos Crimes
Ambientais
Cuida da tutela administrativa do
meio ambiente, �xando infrações e
sanções administrativas, com base
em planos e diretrizes de proteção e
equilíbrio ecológico regulamentando
a responsabilidade penal da pessoa
jurídica e física.
9.795/1999 Política Nacional de
Educação
Ambiental
Busca a conscientização da
população e necessidade de
preservação do meio ambiente,
como um instrumento para
implementação do princípio da
participação, onde a sociedade
contribui com a preservação do
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Quadro 1.1 - Principais leis ambientais brasileiras
Fonte: Elaborado pela autora.
meio ambiente com base nos
conhecimentos de educação
ambiental que adquire.
9.985/2000
Institui o Sistema
Nacional de
Unidades de
Conservação da
Natureza
Cuida da preservação da integridade
e da diversidade do patrimônio,
considerando algumas áreas como
unidade de conservação de uso
sustentável, devendo a lei especi�car
as regras de ocupação humana
nessas áreas.
11.284/2006
Lei de Gestão de
Florestas Públicas
Implementa a regulação da gestão
das �orestas públicas para a
produção sustentável, criando o
Serviço Florestal Brasileiro e o Fundo
Nacional de Desenvolvimento
Florestal.
12.305/2010
Institui a Política
Nacional de
Resíduos Sólidos
(PNRS) e altera a Lei
9.605/1998
Distinção entre resíduo (possível de
reaproveitamento ou reciclagem) e
rejeito (não possível
aproveitamento), traçando
princípios, meios e �ns que possam
ser seguidos em âmbitos estaduais e
municipais de acordo com suas
realidades, com o objetivo de
destinação apropriada.
12.651/2012
Novo Código
Florestal Brasileiro
Tem como princípio a
compatibilização da exploração
econômica da terra com a proteção
do meio ambiente, ou seja, a
produção pautada no
desenvolvimento sustentável.
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A proteção ao meio ambiente não tem o intuito de ser um empecilho no
desenvolvimento econômico, mas de apresentar medidas que garantam a boa
utilização dos recursos naturais, os conservando e perpetuando para o
aproveitamento, de forma sustentável e contínua, das gerações futuras. Nesse
sentido:
Todos têm o dever de ser solidários na obtenção de um habitat saudável,
equilibrado, que possibilite às futuras gerações, usufruir desse bem
patrimonial da humanidade tão valioso e necessário à sobrevivência das
espécies, e é das Ciências do Direito Ambiental, a maior responsabilidade
em dar efetividade às Políticas Públicas ou Privadas implantadas, através
da criação de normas e�cazes que orientem o Poder Público em sua
empreitada pró-ambiente sustentável. (NAKAMOTO, 2014, on-line)
O direito ambiental cria normas para contribuir com a compreensão da necessidade
de preservação, pelas pessoas, garantindo que as leis aplicadas resultem em uma
postura comprometida com o meio ambiente, alcançando o interesse de todos, visto
que o papel do poder público tem a responsabilidade de garantir a função social da
cidade, tal como nos apresenta a Constituição Federal (BRASIL, 1998), incluindo o
direito à vida com dignidade, à moradia, à alimentação, à saúde, à segurança, ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, assegurando o bem-estar de seus habitantes.
Direito Ambiental Internacional
Os impactos que um país causa ao meio ambiente, ainda que em seu território,
podem ter consequências em nívelglobal, por isso é necessário que o tema seja
tratado de forma internacional.
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Segundo Fiorillo (2015), o direito internacional ambiental se originou
aproximadamente em 1960, após a Segunda Guerra Mundial, com o avanço
tecnológico e econômico. Para o autor, o Direito Internacional Ambiental pode ser
compreendido como:
O conjunto de princípios e regras que visam à proteção do meio ambiente
global e ao controle das atividades que, dentro das jurisdições nacionais,
podem afetar o meio ambiente de outro (FIORILLO, 2015, p. 77).
Quando os impactos que um país causa podem ser sentidos por todos os demais, é
necessário tratar o assunto em conjunto, por esse motivo diversas reuniões,
envolvendo chefes de governo, para discutir sobre a temática do meio ambiente
estabelecendo compromissos, princípios e diretrizes já foram realizados.
praticar
Vamos Praticar
saiba mais
Saiba mais
A declaração de Estocolmo, em 1972, sobre o
Meio Ambiente, serviu de base para a formulação
de alguns princípios do direito ambiental
internacional.
Fonte: Elaborado pela autora.
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http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-de-estocolmo-sobre-o-ambiente-humano.html
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A partir da Lei nº. 6.938 de 1981, conhecida como Política Nacional do Meio Ambiente
(PNMA), o meio ambiente passa a ser considerado de maneira abrangente, e sua proteção
passa a consistir em um sistema ecológico integrado, conciliando seu desenvolvimento,
preservação e melhoria da qualidade de vida.
Fonte: CINTHIA, L. F. G.; MAGNUM. K. F. E. Direito e Legislação Ambiental .
Porto Alegre: SAGAH, 2018.
Em relação à importância da PNMA, assinale a alternativa correta:
a) A sociedade está buscando fórmulas alternativas para privilegiar o crescimento
econômico em detrimento ao meio ambiente.
b) A Política Nacional do Meio Ambiente apresenta a crescente preocupação com as
questões ambientais desde a época de sua criação.
c) O objetivo da construção da Política Nacional do Meio Ambiente é para propiciar a
proteção dos recursos hídricos e os resíduos sólidos.
d) A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) foi criada para identi�car áreas com
grandes recursos naturais e torná-los patrimônios de toda a humanidade.
e) Os bens ambientais são propriedade de todos, contemplados pela Política
Nacional do Meio Ambiente, para aproveitamento dos que possuam �nalidade de
lucro.
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Os anos 60, 70 e 80 foram marcados por diversos desastres ambientais, esse cenário
motivou que as discussões relacionadas ao meio ambiente recebessem cada vez mais
atenção. Sobre o período, Stein (2018, p. 229) a�rma que:
Catástrofes como furacões, ciclones, tufões, tsunamis, ondas de calor,
tempestades, enchentes, famílias desabrigadas, casas destruídas, mortes,
doenças e epidemias, mudanças drásticas no clima mesclam-se entre
teorias dos ciclos naturais geológicos da terra e do aquecimento global de
origem antropogênica (práticas humanas).
As discussões sobre como o ser humano tem impactado o meio ambiente, bem como
as consequências disso, é um assunto que se iniciou há algum tempo e ainda
permanece muito atual, por afetar a todos que residem no planeta. Encontros
mundiais foram realizados e legislações foram criadas para promover a preservação
e educação ambiental.
Na linha do tempo abaixo, estudaremos os principais encontros mundiais
relacionados ao meio ambiente e à educação ambiental:
1972: Conferência Internacional sobre o Ambiente Humano, convocada
pela ONU, em que foi criada uma carta de princípios representando um
verdadeiro manifesto ambiental, com o objetivo de “inspirar e guiar os povos
Histórico das DiscussõesHistórico das Discussões
Sobre Meio AmbienteSobre Meio Ambiente
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do mundo para a preservação e a melhoria do ambiente humano”. Neste
mesmo ano foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (ONU BRASIL, 2019, on-line).
1975: Seminário Internacional de Educação Ambiental, em Belgrado -
Iugoslávia, teve como foco a discussão da educação ambiental, trazendo
bases para um programa internacional sobre o tema, prevendo a sua
continuidade, multidisciplinariedade, considerando e integrando diferenças
regionais e interesses nacionais (REIS, 2018, p. 3).
1983:  Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a
ONU convida Gro Brundtland para presidir e estabelecer a referida comissão
(ONU BRASIL, 2019, on-line )
1992: RIO 92, também conhecida como Cúpula da Terra e ECO-92, que
estabeleceu a importância do comprometimento de todos os países com as
soluções dos problemas socioambientais (OLIVEIRA; MARTINS; LIMA, 2010),
dessa reunião saíram cinco documentos:
a) A declaração do Rio de Janeiro sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento;
b) A declaração de princípios para a gestão sustentável das �orestas;
c) O convênio sobre a diversidade biológica;
d) O convênio sobre as mudanças climáticas e;
e) O Programa das Nações Unidas para o século XXI, mais conhecido como:
Agenda 21 [...] constitui um programa internacional que estabelece
parâmetros para que se obtenha o desenvolvimento sustentável nas suas
vertentes econômicas, social e ambiental (ARAUJO; BARROSO; SOUZA, 2017,
p. 81).
1997: Protocolo de Kyoto: teve como objetivo reunir países para discutir e
estabelecer metas para redução da emissão dos gases de efeito estufa. Os
países signatários acordaram de reduzir em 5,2% a emissão dos referidos
gases (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016).
2000: Pacto Global: programa lançado pela ONU voltado às empresas para
que atuem em consonância com dez princípios estabelecidos, voltados à
preservação dos direitos humanos, promoção de condições dignas de
trabalho, proteção e conservação do meio ambiente e adoção de práticas
anticorrupção (PACTO GLOBAL, 2019, on-line ).
2000:  Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM): líderes mundiais
se reuniram em Nova York, na sede das Nações Unidas, e se
comprometeram a uma parceria global para reduzir a pobreza extrema,
comprometidos com oito objetivos, e o prazo para o seu alcance era 2015
(ODM BRASIL, 2019, on-line ).
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2002: Rio+10: representantes de governos examinaram o andamento das
metas estabelecidas pela RIO-92 e a Agenda 21, assim, foi reforçado o
compromisso com os princípios de desenvolvimento sustentável (PEREIRA;
CRUZ, 2007, on-line ).
2012: RIO+20: realizada 20 anos após a RIO 92, teve como objetivo a
rea�rmação dos compromissos assumidos em relação à sustentabilidade e
ao desenvolvimento sustentável, pelos governos (BRASIL, 2011, on-line ).
2015: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), compromisso
assumido por todos os países que compõem a ONU, é uma agenda com 17
objetivos para o desenvolvimento sustentável que conta com 169 metas,
permitindo saber o que é necessário e como está o trabalho em prol do
atingimento da Agenda 2030. Os ODS também são conhecidos assim já que
2030 é o ano limite estipulado para sua realização completa, a referida é
pautada nos pilares: pessoas, planeta, prosperidade, paz e parcerias (ONU
BRASIL, 2019, on-line ).
Os debates mundiais contribuíram para a formulação de leis e políticas públicas no
Brasil, relacionadas ao meio ambiente e à educação ambiental, as principais podem
ser conferidas no Tópico 1.
Moreira e Bispo (2018) apontam que a conferência Rio 92 teve um papel importante
no sentido de incentivar a criação de políticas públicas relacionadas à educação
ambiental.
Também teve um grande impacto nossa Constituição Federal, que em seu artigo 225,
VI, estabelece como forma de efetivar o direito, garantido a todos, de um meio
ambiente ecologicamente equilibrado, a imprescindibilidadeda promoção da
educação ambiental, bem como da conscientização para preservação do meio
ambiente (BRASIL, 1988). A partir de então, ocorreram a elaboração de diversas leis e
decretos, federais, estaduais e municipais, determinando a obrigatoriedade da
educação ambiental, entre elas a Política Nacional de Educação Ambiental de 2012.
A efetivação das políticas de educação ambiental a nível federal �cou a cargo do
Ministério da Educação (MEC) e do Ministério do Meio Ambiente, já a nível Estadual,
das Secretarias de Educação e Meio ambiente.
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praticar
Vamos Praticar
Discussões sobre problemas ambientais, causados pela atuação do homem, ocorrem já há
algum tempo e, ainda assim, o tema permanece muito atual, por afetar a todos que residem
no planeta. Encontros mundiais foram realizados, bem como legislações foram criadas para
promover a preservação e educação ambiental. Em relação à legislação brasileira e as
questões ambientais, assinale a alternativa correta:
a) Apesar de serem muito divulgados pela mídia e causarem grande impacto na
sociedade, os crimes ambientais não tiveram nenhuma consequência nas leis.
b) Os debates mundiais contribuíram para a formulação de leis e políticas públicas
no Brasil, relacionadas ao meio ambiente e à educação ambiental, como a
Constituição de 1988.
c) Apenas fora do Brasil existem políticas especí�cas voltadas para a preservar,
conservar e recuperar o meio ambiente.
d) O tema educação ambiental, por ser muito avançado, ainda não foi contemplado
nas discussões mundiais.
e) Dos diversos encontros para discussão dos impactos ambientais e seus
desdobramentos, o Brasil não sediou nenhum, mantendo-se de fora dos encontros.
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Entender a estruturação de textos legais e o funcionamento do sistema político e de
governo é essencial para que possamos aprofundar no estudo da legislação
ambiental.
Estrutura Básica de Textos Legais
É muito comum ao lermos notícias, materiais, documentos e leis, batermos de frente
com termos e expressões jurídicas que não conhecemos. Sendo assim, veremos os
principais termos técnicos utilizados na estrutura da legislação necessários para sua
compressão. Conforme leciona Paiva (2015):
Artigo: é o trecho no qual será tratado o tema, matéria ou assunto,
indicados pela abreviatura “ Art ”. A numeração dos artigos segue até o 9
(nove) de maneira ordinal e do 10 (dez) em diante, de maneira cardinal.
Parágrafo: é um trecho relacionado ao artigo, o qual trata de especi�cações,
observações ou até mesmo exceções referentes ao que foi tratado
anteriormente. É representado pelo sinal grá�co § .
Inciso: sua utilização tem como objetivo destrinchar ou elencar pontos
trazidos nos artigos ou parágrafos. Para indicar um inciso, devemos utilizar
os algarismos romanos e, logo em seguida, um travessão. Incisos são
separados por ponto e vírgula.
Estrutura Legal e os TrêsEstrutura Legal e os Três
Poderes no BrasilPoderes no Brasil
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Alínea: é uma especi�cação, enumeração e listagem de elementos que
fazem referência ao inciso que, por consequência, refere-se aos artigos ou
parágrafos. Para indicar uma alínea, devemos utilizar letras minúsculas e
parênteses.
Item: é o esmiuçamento das alíneas, por meio de uma listagem, que é
indicada gra�camente mediante algarismos arábicos.
Os Três Poderes
Você já deve ter se perguntado sobre qual o papel do Deputado, do Senador, do
Presidente e até mesmo de um juiz, bem como quais as diferenças entre eles e,
sobretudo, como organizar tantas pessoas com papéis diferentes na política e na
governança do nosso país.
Para chegar ao sistema que temos hoje, foram necessários muitos pensadores, tendo
em vista que era preciso um sistema que permitisse aos cidadãos terem seus
interesses representados e, assim, pudessem participar das decisões que impactam
suas vidas. Nem sempre foi assim.
A importância dos três poderes foi um tema narrado pelo pensador Charles Louis de
Secondat, barão de La Brède de Montesquieu. As obras e estudos deste tema
in�uenciaram a formação política do Brasil, nos séculos XVIII e XIX (MARCONDES,
2015)
Historicamente, a função de elaborar leis, implementá-las e �scalizá-la era
responsabilidade de um indivíduo ou um grupo, que o fazia de acordo com a sua
conveniência. Fundamentados pelos estudos de Montesquieu, criou-se, então, no
século XVIII a separação de três poderes de estado que atuariam de forma su�ciente
e independente. Seriam eles, o legislativo, responsável pela elaboração das leis; o
Executivo que implementa as leis; e o Judiciário que atua como �scalizador das leis
(MATTOS, 2017).
Para que esse sistema funcione de forma adequada, é imprescindível que haja um
sistema de balança, ou seja, casa existam abusos de qualquer uma das partes, há
poderes que podem intervir no sentido de coibir e até mesmo aprovar, ou não, atos
que forem deliberados por algum dos outros poderes.
A Constituição Federal de 1988 de�ne como os três poderes do Estado: o Poder
Legislativo, Executivo e Judiciário. A atuação e relação entre eles deve acontecer de
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forma pací�ca e independente.
Segundo Barcellos (2018), a preocupação com a não concentração do processo
decisório e de distribuição do poder político em um ente só teve como referência
histórica as literaturas de John Locke e Montesquieu.
Para melhor compreensão de como funciona as relações de interdependência e
intervenção entre os poderes, o Quadro 1.2, a seguir, pode ser utilizado.
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Executivo Legislativo Judiciário
Executivo Executa as Leis
Legislativo
intervém no
executivo:
-  Recusa vetos;
-  Suspender
ações que
ultrapassem o
domínio do Poder
Executivo.
-  Julgar crimes de
responsabilidade
dos chefes do
Executivo.
Judiciário intervém no
Executivo:
-  Declarar ilicitude de
atos e deliberações
do Poder Executivo.
Legislativo
Executivo
interfere no
Legistado:
-  Encaminha
projetos e
demandas
sobre
orçamentos.
-  Criação de leis
incubidas ao
poder
Executivo.
-  Alteração de
medidas
provisórias.
Cria as Leis.
Judiciário intervém no
Legislativo:
-  Julgar
inconstitucionalidade
de medidas dispostas
pelo Legislativo.
Judiciário Executivo
interfere no
Judiciário:
-  Designação
de integrantes
para as esferas
Legislativo
interfere no
Judiciário
-  Elaboração de
leis sob a atuação
do Judiciário.
Interpreta as Leis.
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Quadro 1.2 - Relação de Interdependência entre os poderes
Fonte: Mattos (2017, on-line).
É importante compreender as funções de cada um dos poderes para saber como
escolher e cobrar aqueles que representaram os seus interesses e do seu país, além
de saber a quem recorrer caso aconteçam injustiças.
Poder Legislativo
Durante as eleições, são escolhidas as pessoas que irão representar o poder
legislativo.
Em nível municipal, escolhemos aqueles que integram a Câmara dos Vereadores.  Em
nível estadual, os cargos eletivos são para Câmara dos Deputados e Senado Federal,
que juntos formam o Congresso Nacional, em âmbito federal.
As funções primordiais deste poder se concentram na representação do povo,
elaboração de leis e controle e �scalização do poder Executivo. É necessário salientar
de que, no que diz respeito à criação de leis, é papel do Legislativo legislar sobre os
orçamentos com base em proposições feitas pelo Executivo (MATTOS, 2017).
superiores do
Judiciário.
-  Cessão de
indultos.
-  Cabe também o
julgamento de
ministros do STF e
CNJ em casos de
crimes de
responsabilidade.
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Quanto às diferenças entre as duas casas legislativas, pertencentes ao Congresso
Nacional, Mattos (2017) aborda algumas atribuições exclusivas de cada casa
legislativa:
[...] a Câmara Baixa é Câmara dos Deputados, que representa o povo,
enquanto que o Senado é a Câmara Alta e representa os estados-
membros da Federação. Esta divisão faz com que a Câmara dos
Deputados costume ter mais in�uência sobre matérias como impostos e
gastos públicos, enquanto que o Senado trata mais de assuntos
constitucionais (MATTOS, 2017).
Poder Executivo
Os cargos principais do poder executivo são eletivos a nível federal, ele é
representado pelo Presidente da República, a nível estadual pelos Governadores e a
nível municipal pelos prefeitos. Eles são auxiliados por pessoas escolhidas por eles de
sua con�ança, para os cargos de ministros e secretários estaduais e municipais
respectivamente (BARCELLOS, 2018).
Cabe ao Poder Executivo representar o país e os interesses dos cidadãos, além de
executar formas de os direitos e garantias serem efetivados, tal pode ser feito por
meio das políticas públicas. Motta (2019) complementa trazendo as seguintes
funções: a de gestão administrativa, política, justiça e de defesa do Estado, bem como
de cumprimento da legislação
Figura 1.1 - Congresso Nacional brasileiro, representado pela Câmara dos Deputados
e Senado Federal
Fonte: Simon Laprida / 123RF.
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Poder Judiciário
Os membros do poder judiciário não são eletivos, ele é formado por ministros, nos
casos do STF e STJ, conselheiros que compõem o CNJ e juízes federais, juízes
estaduais, promotores de justiça, desembargadores, procuradores e defensores
públicos.
O Poder Judiciário é responsável por aplicar as leis e julgar com base na Constituição
Federal ou em outras legislações, em casos nos quais houver uma solicitação para
investigação de possíveis irregularidades e infringimento da lei (MATTOS, 2017).
A organização do Judiciário se dá pelas divisões de Justiça Estadual e Justiça Federal,
que possuem divisões dentre elas: justiça comum e especial. Os órgãos principais a
nível nacional são o Supremo Tribunal Federal (STF), que também é conhecido como
Suprema Corte, o Superior Tribunal de Justiça (STF) e o Conselho Nacional de Justiça
(CNJ).
praticar
Vamos Praticar
“A tripartição e o exercício das três funções do Estado, servem como forma de limitar a
atuação de cada um deles. O ideal é que as funções atuem em conjunto e harmonicamente,
a bem da sociedade. A independência das funções estatais deve ser assegurada para que
possa ser satisfatório o sistema de freios e contrapesos.” (MOTTA, 2019, p.569).
Fonte: MOTTA, S. Direito Constitucional . 29. ed. São Paulo: Forense, 2019.
Em relação aos três poderes, assinale a alternativa correta:
a) O Poder Legislativo, representado pelos seus chefes: Presidente da Câmara dos
Deputados e Presidente do Senado Federal possuem autonomia para �scalização e
julgamento de crimes de responsabilidade cometidos pelo Poder Judiciário.
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b) O Poder Judiciário julga crimes e atos cometidos por cidadãos brasileiros, sejam
eles políticos ou não. A partir do momento que um juiz ou agente público do
judiciário identi�car alguma irregularidade, ele pode proceder com processo para
investigação.
c) O poder Executivo é responsável pela �scalização da aplicação das Leis no país,
assim como a adaptação do texto na estrutura básica de textos legais, garantindo
sua aplicação tal como prevê a Constituição.
d) O Congresso Nacional é formado por duas casas legislativas, a Câmara dos
Deputados, e o Senado Federal. Elas atuam de forma separada no cotidiano, mas se
juntam em casos necessários para deliberar sobre assuntos especí�cos.
e) A relação e contato entre os poderes Legislativo e Executivo podem se dar por
meio de propostas elaboradas pelo Legislativo, referente ao plano orçamentário
municípios, estados ou da União.
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Como vimos até aqui, a legislação brasileira e internacional, passou por grandes
avanços desde que as primeiras leis foram escritas, adaptando-se ao contexto social,
econômico e - por que não - ambiental da sociedade vigente.
A Constituição Federal de 1988, também chamada de Constituição Cidadã, marcou a
história da democracia brasileira. Promulgada após o período de ditadura militar, ela
também foi in�uenciada pela Declaração de Direitos Humanos, da ONU. Apesar de
ter sido escrita há mais de 30 anos, continua atual em muitos aspectos, e um deles é
o meio ambiente - aliás, esse é um dos pontos que merece destaque na Constituição:
ter um artigo especí�co dedicado a dispor diretamente sobre a tratativa a ser dada
em relação ao meio ambiente, presente no artigo 225, foi algo considerado inovador
para a época.
Meio Ambiente e Constituição
Para conseguirmos seguir adiante no estudo das legislações ambientais, é
imprescindível entender o que é considerado como “meio ambiente” para o direito
ambiental. Pedro Lenza (2019), em seu livro Direito Constitucional Esquematizado ,
apresenta de forma objetiva, para �ns didáticos, as quatro classi�cações
reconhecidas em nossas leis:
Constituição Federal de 1988:Constituição Federal de 1988:
o Meio Ambiente nao Meio Ambiente na
ConstituiçãoConstituição
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Tendo essas de�nições explícitas, é importante saber o que a Constituição Federal
dispõe sobre o direito e uso do meio ambiente, bem como o dever de preservá-los e
a forma de efetivar o direito garantido, conforme previsto no artigo 225:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado , bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-
lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I -   preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o
manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II -  preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País
e �scalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material
genético;
III -   de�nir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e
seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e
a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização
que comprometa a integridade dos atributos que justi�quem sua
proteção;
IV -   exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de signi�cativa degradação do meio ambiente,
Meio
ambiente
do trabalho
é, simplesmente, o lugar onde um trabalhador
desempenha suas funções. Espécie do meio
ambiente arti�cial que passa a ser tratado
como categoria autônoma, com fundamento na
indispensabilidade de salubridade e segurança
para o trabalhador. freepik.com
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estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V -   controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas,
métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de
vida e o meio ambiente;
VI -   promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII -  proteger a fauna e a �ora, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de
espécies ou submetam os animais à crueldade (BRASIL, 1988, on-line).
Rodrigues (2019), elucida que o bem jurídico (valor material e imaterial) protegido no
direito ambiental é o meio ambiente ecologicamente equilibrado . Quando
relacionamos o conceito de meio ambiente,previsto na Lei n. 6.938/1981 e o artigo
225 da Constituição Federal, entende-se que o objetivo do direito ambiental é
proteger o equilíbrio na interação entre fatores bióticos e abióticos, a �m de
conseguir que o meio ambiente seja ecologicamente equilibrado, o que é necessário
para que seja possível a vida na Terra.
Em análise �nal, é possível perceber que a Constituição Federal de 1988, em seu
Artigo 225, tem um papel pioneiro no Brasil quando se trata da legislação ambiental.
Além de salientar a importância do envolvimento do Poder Público na preservação,
defesa e renovação do meio ambiente, esse artigo abriu caminho para o surgimento
de novas leis ambientais. A Constituição reforça o papel de todos os atores sociais na
interação com o meio ambiente, um papel que não é só o de usufruir dos seus
recursos – direito que a própria constituição garante –, mas também o de ser
reflita
Re�ita
É necessário que se encontre o substrato concreto de proteção do
Direito Ambiental, sob pena de que, pretendendo ser tudo (vida,
bem‐estar, qualidade de vida, etc.), não seja nada. Portanto, quanto
mais amplo e abstrato o conceito de meio ambiente, menor será a
sua e�cácia normativa, senão porque não haverá a identi�cação em
concreto do seu objeto de tutela.
Fonte: Rodrigues (2019, p. 76).
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responsável pelos impactos negativos causados e pela recuperação do que já foi
dani�cado.
saiba mais
Saiba mais
Apesar de ser a representação máxima das leis
brasileiros, poucos são os brasileiros que já
tiveram acesso à Constituição Federal de 1988.
Antes do advento da internet, a falta de acesso se
justi�cava, mas, atualmente, com a Constituição
disponível em meios eletrônicos, ela está ao
alcance por meio de um clique.
Fonte: Elaborado pela autora.
ACESSAR
Outra importante consideração a se fazer a respeito do disposto na Constituição, é
que ela atesta a responsabilidade não apenas do Poder Público com o meio
ambiente, mas também do setor privado e de todos os cidadãos. A Constituição
Federal não apenas garante os direitos de todos de usufruir do meio ambiente
brasileiro, mas também ressalta nosso dever em preservá-lo e restaurá-lo.
praticar
Vamos Praticar
A Constituição Federal de 1988 foi escrita em um momento de muito frisson da sociedade
brasileira, pois após 21 anos de ditadura militar, o Brasil retornava à democracia. Em seu
livro Direito Constitucional Esquematizado , Pedro Lenza traz os diferentes conceitos do Meio
Ambiente na legislação do Brasil.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
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Fonte: LENZA, P. Direito Constitucional Esquematizado . São Paulo: Saraiva,
2019.
Em relação a essas de�nições, assinale a alternativa correta:
a) No que diz respeito ao meio ambiente e aos direitos e às obrigações ligados à sua
exploração, ocupação e preservação, a legislação brasileira é bem arcaica, uma vez
que não possui leis diretas sobre esse tema.
b) O meio ambiente cultural abrange tudo aquilo que dá origem e rege a vida no
planeta, na ordem química, biológica e física.
c) O Meio ambiente arti�cial ou humano representa as suas raízes e identidade, a
cultura e a história de um povo, sendo integrante do patrimônio histórico, artístico,
arqueológico, paisagístico e turístico. O artigo 216 da Constituição Federal se
aprofunda nesse quesito.
d) O meio ambiente do trabalho é, simplesmente, o lugar onde um trabalhador
desempenha suas funções. Espécie do meio ambiente arti�cial que passa a ser
tratado como categoria autônoma, com fundamento na indispensabilidade de
salubridade e segurança para o trabalhador.
e) O meio ambiente natural ou físico engloba tudo o que é feito pelo homem, todo
fruto da ação humana para construir e proporcionar sua existência, como edifícios,
estradas e parques. Tudo o que for modi�cado pela ação humana.
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indicações
Material
Complementar
FILME
O Amigo do Rei
Ano: 2019
Comentário: Trata-se de uma mistura de documentário e
�cção que tem como foco o maior crime ambiental da
História do Brasil: o rompimento da barragem da Samarco,
em Mariana (MG), e seus desdobramentos. O �lme - uma vez
que, além de �cção, também apresenta trechos de
documentário investigativo - revela um personagem caricato
político empresarial presente na sociedade brasileira desde o
Brasil Colônia.
TRA ILER
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LIVRO
Direito Constitucional Esquematizado
Pedro Lenza
Editora: Saraiva
Ano: 2019
Comentário: Nesse livro, Pedro Lenza apresenta
atualizações no Direito Constitucional. Com importantes
considerações do direito no geral, é também uma estimada
fonte sobre todos os aspectos tratados em nossa
Constituição em sua forma mais atualizada.
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conclusão
Conclusão
Nosso país e o mundo todo estão voltados para o desa�o de garantir um meio
ambiente ecologicamente equilibrado, tanto para as gerações existentes como para
as que ainda virão. Sendo assim, diversas legislações e políticas públicas foram
criadas no Brasil, inspiradas e motivadas por encontros e discussões mundiais, bem
como pela nossa Lei Maior, a Constituição Federal, que foi considerada inovadora por
ter um artigo especí�co para tratar diretamente o assunto.
Para que vejamos os direitos garantidos e as políticas e leis efetivadas, é muito
importante a atuação dos três poderes. Por isso, votar de forma consciente é
essencial. Além disso, é preciso haver a responsabilidade ambiental do setor privado
e, claro, de nós cidadãos e futuros pro�ssionais.
referências
Referências
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