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Anestesico dissociativos - cetamina

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UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU
GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
Debora Thays Birnfeld 
João Emilio Cozer 
João Vittor Racki 
Luís Gustavo Barbieri 
Pablo Rafhael Meira 
 
DISSOCIATIVOS: DEXTROCETAMINA.
São Miguel do Iguaçu
4
2022
	
Debora Thays Birnfeld
João Emilio Cozer 
João Vittor Racki 
Luís Gustavo Barbieri 
Pablo Rafhael 
DISSOCIATIVOS: DEXTROCETAMINA.
Trabalho apresentado ao curso de graduação em Medicina veterinária da UNIGUAÇU – União de Ensino Superior do Iguaçu como requisito para a obtenção de nota na disciplina de Anestesiologia Veterinária.
Professor Msc. Alysson Ramalhais
São Miguel do Iguaçu
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. OBJETIVOS	4
3. FARMACOS DISSOCIATIVOS	4
4. INTRODUÇÃO AO FARMACO	4
5. FARMACOCINÉTICA	4
6. FARMACODINAMICA	5
7. MEIA VIDA DE ELIMINAÇÃO	5
8. DOSES E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO	5
8.1 SUPERDOSE	6
9. INTERAÇÃO COM OUTROS MEDICAMENTOS	6
10. BENEFICIOS	7
11. MALEFICIOS	7
REFERÊNCIAS	8
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
Estudar, teorizar e compreender a utilização do farmaco dissociativo dextrocetamina na medicina veterinária.
3. FARMACOS DISSOCIATIVOS
Essa modalidade de anestesia é uma das mais versáteis em Anestesiologia Veterinária, principalmente quando comparada à anestesia geral. Isso porque pode ser administrado por via intramuscular, promove analgesia e tem ampla margem de segurança. Este grupo é representado pela cetamina, cetamina S (+) e tiletamina.
Os anestésicos dissociativos atuam principalmente bloqueando os receptores NMDA, causando depressão na região neocortical do cérebro, inibindo o SNC. No entanto, eles também bloqueiam a recaptação de catecolaminas. Os bloqueios dos receptores NMDA e a recaptação de serotonina estimulam o sistema límbico, o que faz com que o animal fique anestesiado, mas não em hipnose, sendo esta a principal característica da anestesia dissociativa
4. INTRODUÇÃO AO FARMACO
Os anestésicos dissociativos podem ser utilizados como base da anestesia. Assim, manteremos o paciente em anestesia dissociativa. Essa modalidade permite procedimentos ambulatoriais e superficiais, mas não viabiliza cirurgias cavitárias ou ortopédicas. Eles também podem ser utilizados como agentes de indução, para posteriormente mantermos o animal em anestesia geral. Por fim, doses menores que as anestésicas são utilizadas para contenção química.
A dextrocetamina produz um estado anestésico, caracterizado por profunda analgesia, com reflexos laringofaringeanos normais, tono dos músculos esqueléticos normal ou ligeiramente aumentado e discreto estímulo cardiovascular e respiratório. Ocasionalmente acarreta uma depressão respiratória mínima, de caráter transitório.
5. FARMACOCINÉTICA 
Os anestésicos dissociativos atuam principalmente no bloqueio dos receptores NMDA, gerando depressão da região neocortical do cérebro, inibindo o SNC. Porém, eles também bloqueiam a recaptação de catecolaminas. Então, os bloqueios dos receptores NMDA e da recaptação de serotonina estimulam o sistema límbico. Isso faz com que o animal esteja em anestesia, mas não em hipnose, sendo a característica principal da anestesia dissociativa. Outros dois mecanismos de ação dos dissociativos são o bloqueio nos receptores opioides e dos receptores muscarínicos. A atuação nos receptores NMDA e opioides promovem analgesia, principalmente somática 
Em relação ao SNC, há aumento do fluxo sanguíneo cerebral e vasodilatação, culminando em aumento da pressão intracraniana. O aumento da PIC pode favorecer convulsão em pacientes pré-dispostos, mas não em pacientes sem histórico convulsivo. Uma característica importante é a manutenção dos reflexos protetores, como palpebral e laringotraqueal.
Os agentes dissociativos devem ser evitados nos traumas cranianos, pois aumentam a pressão intracraniana.
os dissociativos têm a tendência de causar hipertensão arterial e taquicardia, fatores que aumentam o consumo de oxigênio pelo miocárdio, por isso devem ser evitados em portadores de doenças cardíacas isquêmicas e em taquiarritmias.
Dentre os efeitos que podem ser observados, destaca-se a hipersalivação e aumento da produção das secreções traqueobrônquicas, aumento da pressão intracraniana e intraocular; a hipertonicidade muscular com movimentos involuntários; a ocorrência de alucinações com vocalização, não necessariamente associadas aos estímulos dolorosos; a excitação; o aumento da temperatura corpórea e a ocorrência de depressão respiratória.
6. FARMACODINAMICA
O bloqueio dos receptores NMDA, gera uma depressão da região neocortical do cérebro, inibindo o SNC. Porém, eles também bloqueiam a receptação de catecolaminas. Então, os bloqueios dos receptores NMDA e da recaptação de serotonina estimulam o sistema límbico.
7. MEIA VIDA DE ELIMINAÇÃO
A meia-vida final da dextrocetamina (fase beta) é em torno de 2,5 horas. 
8. DOSES E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Como acontece com outros anestésicos gerais, a resposta individual à dextrocetamina varia até certo ponto, de acordo com a dose, a via de administração, a idade do paciente e com administração ou não de outros anestésicos, de modo que não podem ser feitas recomendações posológicas absolutamente fixas. A dose de dextrocetamina deve ser ajustada às necessidades de cada paciente.
Pelo fato da indução da anestesia após a injeção inicial intravenosa de dextrocetamina ser rápida, o paciente deve ser mantido em posição assistida durante a injeção. Geralmente uma dose intravenosa de 2 mg/kg de peso corporal produz anestesia cirúrgica dentro de 30 segundos após a injeção e de um modo geral o efeito anestésico dura de 5 a 10 minutos.
Em geral, uma dose intramuscular de 10 mg/kg produz anestesia cirúrgica dentro de 3 a 4 minutos após a injeção e via de regra a anestesia dura de 12 a 25 minutos. A recuperação da consciência é gradativa.
Da mesma forma que outros agentes anestésicos gerais a resposta individual para a dextrocetamina varia dependendo da dose, via de administração e idade do paciente, sendo que a recomendação da dose não pode ser fixada de modo absoluto. O fármaco deve ser titulado conforme a necessidade do paciente, levando-se em consideração que a dextrocetamina é 2 vezes mais potente do que a mistura racêmica da cetamina. O produto pode ser diluído em solução de glicose 5% ou cloreto de sódio 0,9%, e misturar bem.
8.1 SUPERDOSE
A administração de uma dose excessiva de KETAMIN poderá ser seguida de depressão respiratória. A utilização de ventilação mecânica, que mantenha uma saturação adequada do oxigênio sanguíneo e eliminação de dióxido de carbono, é preferível ao emprego de analépticos.
O KETAMIN oferece ampla margem de segurança, doses excessivas acidentais de até 10 vezes maiores que as habituais têm sido seguidas de recuperação prolongada, porém completa.
9. INTERAÇÃO COM OUTROS MEDICAMENTOS
O produto é clinicamente compatível com os anestésicos locais ou gerais de uso corrente, desde que seja mantida uma ventilação pulmonar adequada. As doses empregadas em associação com outros anestésicos variam dentro dos mesmos limites das doses indicadas para indução de anestesia. Todavia o uso de outro anestésico, em conjunto com o produto, poderá permitir redução das doses. Potencializa os efeitos bloqueadores neuromusculares da tubocurarina. Pode prolongar o período de recuperação da anestesia dos hidrocarbonetos halogenados. Pode aumentar o risco de hipotensão e/ou de depressão respiratória dos anti-hipertensivos ou depressores do SNC. Pode aumentar o risco de hipertensão e taquicardia quando administrado concomitantemente com hormônios tireoides. Interações com outros fármacos comumente usados em medicação pré-anestésica: Doses altas (3 ou mais vezes que a dose equivalente efetiva em humanos) de morfina, petidina e atropina aumentam a intensidade e prolongam a duração da anestesia produzida por dose anestésica padrão de dextrocetamina em macacos Rhesus. O prolongamento da duração não foi de magnitude suficiente para contraindicar o uso desses fármacos para medicação pré-anestésica em experimentosclínicos humanos. Existe incompatibilidade química entre os barbitúricos e a dextrocetamina ocorrendo formação de precipitado. Não devem, portanto, ser injetados juntos, na mesma seringa. A ação de dextrocetamina é potencializada pelo diazepam. Os dois fármacos devem ser administrados separadamente. Não misturar dextrocetamina e diazepam na seringa ou frasco de infusão.
10. BENEFICIOS 
A dextrocetamina tem ampla margem de segurança. Alguns exemplos de administração acidental de superdoses de dextrocetamina (até 10 vezes o normalmente necessário) têm sido seguidos por demorada mas completa recuperação. Além disso a dextrocetamina apresenta, em relação à mistura racêmica, as vantagens de ser menos alucinógena, sendo que quando ocorrem alucinações as mesmas são agradáveis, menor excitação simpática, recuperação pós-anestésica precoce e parece possuir maior potência analgésica e anestésica.
11. MALEFICIOS
Apesar da dextrocetamina ter uma ampla margem de segurança, a má utilização deste fármaco pode causar algumas complicações no paciente, essas complicações podem ser frequentes, infrequentes ou raras.
Frequente: Hipertensão (aumento da pressão arterial) e aumento da frequência cardíaca. Delírio, sonhos, confusão. A incidência dessas reações é mais baixa em pacientes jovens (15 anos de idade ou menos) e em pacientes de idade avançada (mais de 65 anos). 
Infrequente: Hipotensão (queda da pressão arterial) e bradicardia, depressão respiratório ou apneia relacionada à dose elevada. Movimentos tônicos e clônicos, anorexia, náuseas e vômitos. 
Raro: Arritmia cardíaca, laringoespasmo, diplopia, nistagmo, elevação da pressão intraocular. Não classificado: obstrução das vias respiratórias, convulsões, exantema, sialorreia, erupção morbiliforme.
REFERÊNCIAS
Ketamin NP cloridrato de dextrocetamina Solução Injetável – 50 mg/mL Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE
https://www.cristalia.com.br/arquivos_medicamentos/341/Ketamin_NP_Profissional.pdf

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