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Camila Peixoto - RELATORIO DE AULAS PRATICAS Bioquimica Humana - AULA 1

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BIOQUIMICA HUMANA – Aula 1
	NOME: Camila Dias Netto Peixoto
	MATRÍCULA: 01541004
	CURSO: Nutrição
	POLO: Lauro de Freitas
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Rosilma Oliveira
 
ATIVIDADE CATALÍTICA DA AMILASE SALIVAR
1- Na aula sobre a realização de hidrólise química, que utilizará o ácido clorídrico e hidrólise enzimática usando a amilase salivar, que é uma enzima produzida na saliva. As enzimas são proteínas e se desnaturam com o meio o qual são submetidas, já os ácidos tem capacidade de degradar as ligações glicosídicas que formam o amido. Depois da realização das duas hidrólises, os tubos serão submetidos à temperatura quente e depois fria, assim observaremos se haverá reações.
2- Materiais utilizados
Hidrólise química : 
Em um Becker adicionar: 3 ml de Ácido clorídrico, 30 ml de Amido1%, homogenizar essa mistura. Separar 3 tubos de ensaio identificando AA1, AA2, AA3 e contendo 5 ml de água destilada em cada um deles. Adiciona 5 ml da solução que está no Becker em cada tubo que está com água. Balançar para homogenizar. Lugol 2% 
Hidrólise enzimática :
Em um Becker adiciona: 3 ml de Amilase salivar, 30 ml Amido 1%, homogeniza a mistura.
Separar 3 tubos de ensaio identificando AE1, AE2, AE3 e contendo 5 ml de água destilada em cada um deles. Adiciona 5 ml da solução que está no Becker em cada tubo que está com a água.Balança para homogenizar. Lugol 2%
3-a) O amido é um polissacarídeo de reservas das plantas, é composto por polímeros de glicose chamado amilase e amilopectina.
b) Tubo 1- após ser submetido no banho de gelo por 1 minuto e adicionado 5 gotas de lugol 2% ficou esverdeado, não havendo hidrólise, permanecendo a presença do amido. 
Tubo 2- foi submetido ao banho Maria por 10 minutos e depois no banho de gelo por 1 minuto, adicionou 5 gotas de lugol a 2% ficando numa cor escura mostrando que o lugol interagiu com o amido.
Tubo 3- foi colocado em banho maria por 20 minutos e depois no banho de gelo por 1 minuto, depois adicionado lugol 2%, observamos que ficou também com a cor azul escuro, havendo uma reação.
c) Os ácidos tem a capacidade de degradar as ligações glicosídicas que formam o amido, e que a temperatura interfere na reação catalítica no método químico.
d) O iodo reage com a molécula de amido e fica azul quando interagi com amilose, quando reage com a amilopectina fica de coloração vermelha, pois existe muita ramificação.
e) Tubo 1- após ser submetido no banho de gelo por 1 minuto e adicionado 5 gotas de lugol 2% ficou esverdeado, não havendo hidrólise, permanecendo a presença do amido. 
Tubo 2- foi submetido ao banho Maria por 10 minutos e depois no banho de gelo por 1 minuto, adicionou 5 gotas de lugol a 2% ficando numa cor escura mostrando que o lugol interagiu com o amido.
Tubo 3- foi colocado em banho maria por 20 minutos e depois no banho de gelo por 1 minuto, depois adicionado lugol 2%, observamos que ficou também com a cor azul escuro, havendo uma reação.
f) O lugol 2% é uma concentração de iodo que reage com o amido, no qual o tempo e a temperatura influenciam na hidrólise.
4- Concluímos que tanto na hidrólise química como na hidrólise enzimática, os tubos que foram submetidos à temperatura quente sofreram alterações.
REAÇÃO DE SELIWANOFF (REAÇÃO PARA DISTINÇÃO ENTRE ALDOSES E CETOSES)
1- Utilizaremos o reativo de Seliwanoff para observar se haverá reações com os carboidratos. Aldoses são grupos de carboidratos simples e cetoses são monossacarídeos que tem grupo cetona. As cetoses reagem com ácidos fortes produzindo o furfural, que reagem com o resorcinol que é derivado da ureia.
2- Materiais: 
3 tubos de ensaio com identificação: Glicose, frutose e água; 1,5 ml de Ácido clorídrico em cada tubo , 0,5 ml de Solução de seliwanoff em cada tubo.1 ml de glicose 1% no tubo da glicose,1 ml de frutose 1% no tubo da frutose e 1 ml de água no tubo da água.
 
3- a) O principio bioquímico do teste de seliwanoff é o furfural e o resorcinol, que agem desidratando os carboidratos.
b) * Tubo da glicose não houve reação pois ela é uma aldose
 * Tubo da água não houve reação pois se trata de um teste negativo
 * Tubo da frutose houve reação pois ela é uma Cetose.
c) O uso do tubo de ensaio contendo água destilada serve de um controle negativo.
d) A função do ácido HCL no teste é desidratar os carboidratos quebrando as ligações glicosídicas. Após a exposição das temperaturas de banho maria e banho de gelo, os carboidratos desidrataram e a reação ficou com uma coloração vermelha. 
4- Concluímos que o teste de Seliwanoff é um teste químico, no qual as cetoses reagem com ácidos fortes produzindo furfural, que reage com o resorcinol, que é um composto da ureia. Quando aquecidas, as cetonas sofre desidratação mais rápido do que as aldoses. 
PRECIPITAÇÃO POR ÁCIDOS FORTES E METAIS PESADOS
1- As proteínas são biomoléculas que possuem funções catalíticas, pois possuem estruturas químicas, reagindo com algumas substâncias, principalmente ácidos fortes e metais pesados, os quais serão usados hoje para os testes, e a albumina será a matéria prima para a experiência. 
2- Materiais:
- 2 tubos identificados: um para o ácido e o outro para o acetato de chumbo
- 2 ml de ovoalbumina em cada tubo
- No tubo do ácido acrescenta 1 ml de Ácido triocolacético 20%
- No tubo do acetato acrescenta 5 gts de Acetato de chumbo
3- a) Os resultados obtidos, tanto com o ácido quanto o metal, é que os dois ocorreram uma precipitação, mas no tubo do ácido foi mais intensa, pois ele tem a capacidade de quebrar as ligações peptídicas das proteínas mais do que o acetato de chumbo.
b) A realização desse experimento verifica a influência de sais dos metais e dos ácidos sobre a solubilidade da proteína, assim também a influência do ph sobre a carga liquida da molécula polipeptídica.
c) A albumina sofreu solubilidade diminuído seu ph, reduzindo as cargas na molécula que provocou sua precipitação. 
4- Concluímos que houve modificação das proteínas com os elementos químicos por metais, e mais intenso com o ácidos fortes.
PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR SOLUÇÕES SALINAS CONCENTRADAS
1- Adicionaremos sais nas proteínas para observar se suas concentrações de íons serão modificadas, de forma que haja ou não uma separação das proteínas.
2- Materiais:
- 2 tubos de ensaio identificados 
- Tubo A, colocar 2 ml de ovoalbumina + 2 ml de sulfato de amônio 
- Tubo B, colocar 2 ml de ovoalbumina + 2 ml de sulfato de amônio + 2 ml de água.
3- a) Ao adicionar sais a uma solução contendo proteínas, as cargas iônicas do sal interage com as moléculas das proteínas diminuindo a interação entre elas, assim aumenta a sua solubilidade no meio aquoso, chamamos esse processo de salting-in.
Solvatação é a permissão da partícula que se espalham uniformemente na água.
Quando adicionamos água na solução, ela interage com as proteínas e os íons, porém, a água apresenta maior tendência de solvatação pelos íons, pois são partículas menores. As moléculas de água interagem com os íons e deixam a estrutura proteica, assim temos uma diminuição em meio aquoso das proteínas e ocorre sua separação, esse fenômeno dá-se o nome de salting-out.
b) As adições de soluções salinas mudam a concentração iônica do ambiente das proteínas ocorrendo a precipitação.
c) No tubo A não foi adicionado água e houve precipitação, já no tubo B, onde foi adicionado a água não houve precipitação, pois a água interferiu nas questões iônicas das proteínas.
4- Percebemos que houve precipitação das proteínas pela alta concentração de sais, pois ocorreu um aumento da força iônica do sistema, as cargas do sal passaram a interagir com as moléculas proteicas, diminuindo a interação entre elas. 
REAÇÃO DE BENEDICT (IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES)
1- Os açúcares redutores são carboidratos, e nessa técnica usaremos o reativo de Benedict para observar se haverá uma reação. 
2- Materiais: 
- 3 tubos de ensaio identificado: Glicose, Sacarosee água
- No tubo da sacarose coloca 5 ml da sacarose 1% + 5 ml do Reativo de Benedict
- No tubo da glicose coloca 5 ml de glicose 1% + 5 ml do Reativo de Benedict
- No tubo da água adiciona 5 ml de água + 5 ml do Reativo de Benedict 
3-a) O Reativo de Benedict é uma solução de sulfato cúprico em meio alcalino, que contém muitos íons OH. É de cor azulado, usado para detectar a presença de açúcar como a glicose, galactose, maltose ...
b) Os açúcares redutores são alguns carboidratos que apresentam estruturas de uma hidroxila OH e carbono C1, que reagem com alguns íons metálicos. Em solução básica apresenta um grupo derivado da aldose. Sua redução se dá pela presença de um grupo aldeído ou cetona livre.
c) Alguns carboidratos possuem uma estrutura chamada hidroxila que reage com diversos íons metálicos. A carbonila se liga no Reativo de Benedict onde contém íons cúpricos, formando um composto chamado óxido cuproso. A reação positiva forma uma cor vermelho tijolo, essa reação só ocorre após o banho maria.
d) No tubo da água, que é um controle negativo, não teve reação.
No tubo da sacarose também não houve reação.
No tubo da glicose houve uma redução dos íons, ficando numa cor esverdeada.
e) O teste de Benedict é usado no exame semi quantitativo de açúcares redutores na urina, com a mudança de coloração pode apresentar glicosúria renal.
4- Concluímos o Reativo de Benedict reage com os carboidratos, que possuem uma estrutura que é a hidroxila em um dos seus carbonos que é o C1, que reage com metais onde a carbonila vai se ligar ao Reativo de Benedict, que contém íons com essa carbonila.
Referências:
· LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 2014. Ed.
· Wilson Roberto Navega Lodi e Vanderlei Rodrigues, Bioquímica - Do Conceito Básico à Clínica; 1ª Edição, 2012. Editora Sarvier, São Paulo, SP.
· Thomas M. Devlin, Manual de Bioquímica Com Correlações Clínicas - 7ª Ed. 2011, Edgard Blucher, São Paulo-SP
· Anita Marzzoco, Bayardo Baptista Torres, Bioquímica Básica , 4 ª Edição, 2015, Gen/Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro – RJ
· Donald Voet, Judith G. Voet, Bioquímica; 4ª Edição, 2013. Editora Artmed, Porto Alegre, RS.

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