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Legislação Social e Previdenciária

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Prof. Vanderlei da Silva
UNIDADE I
Legislação Social e 
Previdenciária
 Objetivos gerais:
 Propiciar conhecimentos básicos sobre a legislação social brasileira e a legislação 
social em particular, necessários ao exercício da prática profissional e do 
exercício de cidadania.
 Objetivos específicos:
 conhecer a legislação social brasileira, fundamental ao exercício profissional;
 refletir e aplicar as legislações reguladoras e os dispositivos legais que 
contribuem para a garantia dos direitos sociais conquistados;
 desenvolver estratégias e habilidades que possibilitem o 
bom exercício profissional e a devida informação ao 
cidadão usuário dos serviços sociais.
Objetivos da disciplina
 Os primeiros direitos, que foram conquistados pelo homem frente ao poder do 
Estado foram os liberais (liberdades civis e políticas) e por isso mesmo são 
chamados direitos de primeira geração.
 Aos poucos, o Estado foi sendo obrigado a se abster de intervir na vida civil e a 
garantir direitos sociais por meio de serviços públicos. Surgiu, pela primeira vez, o 
termo Estado Social, em que aparecem no Direito as demandas sociais, 
introduzindo a segunda geração dos direitos.
 Da mesma forma, a partir das conquistas, a sociedade passou a exigir que o 
Estado não apenas garantisse suas liberdades e concedesse direitos sociais mas 
que os direitos coletivos ou difusos fossem estabelecidos. 
São os chamados direitos de terceira geração.
A evolução dos direitos
 O processo de industrialização trouxe uma série de consequências e impôs 
desafios até então inexistentes.
 Neste quadro de conflitos surgem as organizações sindicais, o pensamento 
socialista, a doutrina social da Igreja Católica, entre outras importantes 
contribuições.
 A partir daí, o Estado passou a ser não só garantidor das liberdades individuais, 
mas intervencionista, atuando diretamente para que os direitos sociais como 
saúde, educação e trabalho fossem assegurados.
 A política social brasileira, antes de 1988, caracterizou-se 
pela cobertura aos que se encontravam no mercado de 
trabalho, pois àqueles que estavam fora deste só haviam 
ações filantrópicas ou caritativas.
Os direitos sociais
 Os direitos sociais são prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou 
indiretamente, enunciadas em normas constitucionais, que possibilitam melhores 
condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização 
de situações sociais desiguais. São, portanto, direitos que se ligam ao direito 
de igualdade.
 O objetivo das políticas sociais é proporcionar justiça distributiva, ou seja, tornar 
iguais pela ação do Estado àqueles que a economia capitalista vigente e aceita 
pela ordem pública, tornaram desiguais.
 A Constituição brasileira é imprecisa ao descrever os 
direitos sociais e sua eficácia, pois as normas são 
subjetivas e os objetos são extremamente abertos, na 
maioria das vezes, dependendo de leis posteriores para 
sua regulamentação.
Políticas sociais
 O nome carinhoso dado à Constituição de 1988 foi de Constituição Cidadã, pelo 
avanço significativo na égide dos direitos e da proteção social pelo Estado.
 Dentre os Artigos que compõem a CF, muitos retomam a lógica de justiça, 
igualdade e equidade social.
 Na CF ficou estabelecido legalmente que todos têm as mesmas possibilidades 
de acessos diversos e de apoios para terem seus direitos humanos e 
sociais garantidos.
 Estabelece a autonomia com a elaboração das Leis Orgânicas de cada esfera de 
governo, salvaguardadas as prerrogativas constitucionais. 
As políticas públicas perpassam pelos Conselhos de 
Direitos, que contam com a participação popular como 
controle social.
Os direitos sociais na Constituição Federal de 1988
 O artigo primeiro da Constituição brasileira afirma que a República Federativa do 
Brasil constituí-se em estado democrático de direito e que todo poder emana do 
povo, que o exerce por meio de seus representantes ou diretamente.
 O estado de direito também pode ser chamado de estado constitucional, ou 
sujeito às normas, valendo o império da lei para os governantes e governados por 
meio do princípio da legalidade.
 Por estado democrático pressupõe-se um regime político que assegure a 
soberania e a vontade popular. 
 Porém, a complexidade do exercício dos direitos e 
garantias fundamentais conferidas ao cidadão fez com 
que a vontade popular, na sua essência, fosse efetivada 
por meio de seus representantes nas várias esferas do 
poder, a democracia representativa.
O Estado Democrático de Direito
 A todo direito social deve corresponder obrigatoriamente uma política pública para 
efetivá-lo e a Constituição brasileira inovou ao assegurar a participação social em 
dois estágios das políticas públicas.
 O primeiro ocorre durante a elaboração das políticas públicas: são os espaços de 
debates e as respectivas institucionalizações. 
 No segundo estágio, verifica-se a participação social na execução das mesmas.
 Como modelo de participação social na elaboração das políticas públicas tem-se 
os conselhos, que são instâncias públicas, criadas por lei, e asseguram a 
participação popular na elaboração, na execução e na 
fiscalização destas políticas.
Participação social e políticas públicas
 O controle social da política pública de saúde se estabelece pela criação e 
continuidade dos conselhos paritários, com acento dos representantes da 
gestão pública, indicados pelo gestor, representantes dos profissionais da 
área e representantes dos usuários do SUS, sendo estes, órgãos de deliberação 
da política pública, de controle e acompanhamento do financiamento nas 
três esferas de governo.
 O controle social da política pública de Assistência Social se estabelece pela 
criação e continuidade dos conselhos, que tem representação paritária.
 Nesse Conselhos temos representantes do poder público 
e representantes da sociedade civil organizada, dos 
seguimentos de entidades socioassistenciais, de 
profissionais da área e de usuários. 
Controle social das políticas públicas sociais
 As demais políticas públicas se organizam em conselhos com caráter consultivo e 
com garantia de conferências que indicam a política pública a ser votada em 
assembleia das conferências nas três esferas de governo, mas com caráter de 
articulação municipal, estadual e federal.
 Com relação à política pública para a criança e o adolescente, o controle social se 
estabelece pelo acompanhamento dos serviços e da sua continuidade, tendo 
caráter de deliberação da política pública enquanto primazia constitucional. 
Nesse caso, é uma política intersetorial, pois a criança e o adolescente têm 
garantia de direitos nas diversas políticas públicas.
 É fundamental que os municípios se organizem para a 
efetivação de legislação municipal, garantindo a 
implantação dos Conselhos de Direitos, que são 
instâncias de controle social, pactuação e deliberação da 
política pública.
Conselhos de Direitos
 As audiências públicas: obrigatórias para a elaboração e alteração do Plano 
Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Municipal. São 
ainda exigidas para o Plano Diretor e em caso de concessões de serviços 
públicos, como transporte, saneamento básico etc. Podem ser usadas em 
quaisquer assuntos ou temas e nela ocorrem debates, sugestões, 
esclarecimentos e mesmo votação das matérias propostas.
 Já as consultas públicas tem outro caráter: contribuição dos interessados sobre 
instrumentos legais como leis e atos regulatórios. 
 Nelas, os interessados fazem suas considerações sobre 
esses instrumentos que podem ou não ser aceitos pelo 
órgão proponente.
Outras formas de participação direta
Assinale a alternativa que corresponde aos direitos coletivos ou difusos: 
a) Direitos de primeira geração.
b) Direitos de segunda geração.
c) Direitos de terceira geração.
d) Direitos de quarta geração.e) Direitos sociais.
Interatividade
Assinale a alternativa que corresponde aos direitos coletivos ou difusos: 
a) Direitos de primeira geração.
b) Direitos de segunda geração.
c) Direitos de terceira geração.
d) Direitos de quarta geração.
e) Direitos sociais.
Resposta
 A seguridade social é uma obrigação constitucional do Estado brasileiro, 
conforme estabelecem os textos dos artigos 194 a 204 da Constituição 
Federal de 1988.
 A Seguridade Social do Brasil compreende um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à Previdência e à Assistência Social.
 Previdência social: proteção social e subsistência concedida ao cidadão 
mediante contribuição;
 Assistência social: políticas sociais que garantam 
proteção aos cidadãos gratuitamente;
 Saúde pública: acesso universal aos serviços públicos 
de saúde e saneamento, evitando o risco e a 
disseminação de doenças.
O princípio da Seguridade Social
 Irredutibilidade do valor dos benefícios;
 Equidade na forma de participação no custeio;
 Diversidade da base de financiamento;
 Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão 
quadripartite, com a participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos 
aposentados e do governo nos órgãos colegiados;
 A Seguridade Social segue a lógica da proteção e da garantia de direitos, em que 
a proteção caminha pelos matizes da universalidade de 
quem dela necessitar e da contribuição.
Os objetivos da Seguridade Social
 Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de 
caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o 
equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
 I – cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
 II – proteção à maternidade, especialmente à gestante;
 III – proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
 IV – salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de 
baixa renda;
 V – pensão por morte do segurado, homem ou mulher, 
ao cônjuge ou companheiro e dependentes.
 Previdência é seguro social mediante contribuição e 
serve para substituir a renda do trabalhador, quando 
da perda de sua capacidade laborativa.
Da Previdência Social
 A Previdência Social é um seguro que garante a renda do contribuinte e de sua 
família, em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice. 
 Para ter essa proteção, é necessário se inscrever e contribuir todos os meses.
 O RGPS tem suas políticas elaboradas pela Secretaria de Previdência do 
Ministério da Fazenda e executadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social 
(INSS), autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento 
Social e Agrário. 
 Este Regime possui caráter contributivo e de filiação obrigatória. 
 Dentre os contribuintes, encontram-se os empregadores, 
empregados assalariados, domésticos, autônomos, 
contribuintes individuais e trabalhadores rurais.
Regime Geral de Previdência Social – RGPS
 Aposentadoria por idade;
 Aposentadoria por invalidez;
 Aposentadoria por tempo de contribuição;
 Aposentadoria especial;
 Auxílio-doença;
 Auxílio-acidente;
 Auxílio-reclusão;
 Pensão por morte;
 Pensão Especial (aos portadores da 
Síndrome da Talidomida);
 Salário-maternidade;
 Salário-família;
 Assistência Social BPC / LOAS.
Os benefícios da Previdência Social
 Todo trabalhador com carteira assinada é automaticamente filiado à 
Previdência Social. 
 Quem trabalha por conta própria precisa se inscrever e contribuir mensalmente 
para ter acesso aos benefícios previdenciários. 
 São segurados da Previdência Social os empregados, os empregados 
domésticos, os trabalhadores avulsos, os contribuintes individuais e os 
trabalhadores rurais. 
 Até mesmo quem não tem renda própria, como as donas-
de-casa e os estudantes, pode se inscrever na 
Previdência Social. Para se filiar é preciso ter mais de 16 
anos. O trabalhador que se filia à Previdência Social é 
chamado de segurado.
Filiação à Previdência Social
 Aposentadoria especial: benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado 
em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. 
 Aposentadoria por idade: benefício concedido ao segurado da Previdência Social 
que atingir a idade considerada risco social. 
 Aposentadoria por invalidez: Benefício concedido aos trabalhadores que, por 
doença ou acidente, forem considerados pela perícia médica da Previdência 
Social incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que 
lhes garanta o sustento.
Tipos de aposentadoria
 A aposentadoria por tempo de contribuição pode ser integral ou proporcional. 
 Para ter direito à aposentadoria integral, o trabalhador homem deve comprovar 
pelo menos 35 anos de contribuição e a trabalhadora mulher, 30 anos. 
 Para requerer a aposentadoria proporcional, o trabalhador tem que combinar dois 
requisitos: tempo de contribuição e idade mínima.Os homens podem requerer 
aposentadoria proporcional aos 53 anos de idade e 30 anos de contribuição. 
 As mulheres têm direito à proporcional aos 48 anos de idade e 25 de contribuição.
 A aposentadoria por tempo de contribuição é irreversível 
e irrenunciável: depois que receber o primeiro 
pagamento, sacar o PIS ou o Fundo de Garantia (o que 
ocorrer primeiro), o segurado não poderá desistir do 
benefício. O trabalhador não precisa sair do emprego 
para requerer a aposentadoria.
Aposentadoria por tempo de contribuição
 Auxílio-acidente: benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com 
sequelas que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido para segurados 
que recebiam auxílio-doença.
 Auxílio-doença: benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por 
doença ou acidente por mais de 15 dias consecutivos.
 Auxílio-reclusão: benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à 
prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou 
semiaberto.
Tipos de auxílios
 Pensão por morte: benefício pago à família do trabalhador quando ele morre. 
Para concessão de pensão por morte, não há tempo mínimo de contribuição, mas 
é necessário que o óbito tenha ocorrido enquanto o trabalhador tinha qualidade 
de segurado.
 Pensão especial aos Portadores da Síndrome da Talidomida: O benefício é 
devido ao portador de deformidade física decorrente do uso da Talidomida, 
independentemente da época de sua utilização.
Tipos de pensão
Assinale a alternativa que corresponde à proteção social e à subsistência concedida 
ao cidadão mediante contribuição:
a) Saúde Pública.
b) Assistência Social.
c) Seguridade Social.
d) Previdência Social.
e) Educação Pública.
Interatividade
Assinale a alternativa que corresponde à proteção social e à subsistência concedida 
ao cidadão mediante contribuição:
a) Saúde Pública.
b) Assistência Social.
c) Seguridade Social.
d) Previdência Social.
e) Educação Pública.
Resposta
 Salário-família: benefício pago aos segurados empregados, exceto os domésticos 
e aos trabalhadores avulsos com salário mensal de até R$ 915,05, para auxiliar 
no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade.
 Salário-maternidade: o salário-maternidade é devido às seguradas empregadas, 
trabalhadoras avulsas, empregadas domésticas, contribuintes individuais, 
facultativas e seguradas especiais, por ocasião do parto, inclusive o natimorto, 
aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.
Salário-família e Salário-maternidade
 É um benefício da assistência social, integrante do Sistema Único da Assistência 
Social – SUAS, pago pelo Governo Federal, cuja a operacionalização do 
reconhecimento do direito é do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e 
assegurado por lei, que permite o acesso de idosose pessoas com deficiência às 
condições mínimas de uma vida digna. 
 A pessoa deverá comprovar que possui 65 anos de idade ou mais, que não 
recebe nenhum benefício previdenciário ou de outro regime de previdência e que 
a renda mensal familiar per capita seja inferior a ¼ do salário mínimo vigente.
 A pessoa com deficiência deverá também ser avaliado se 
a sua deficiência o incapacita para a vida independente e 
para o trabalho, e esta avaliação é realizada pelo Serviço 
Social e pela Pericia Médica do INSS.
Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC / LOAS
 CF/88, Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de 
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação.
 A Lei Orgânica da saúde, que tem como objetivo, alicerçada neste novo conceito 
de universalização do atendimento, regular em todo o território nacional as ações 
e serviços referentes à saúde, dispondo sobre as condições para a sua efetiva 
promoção, proteção e recuperação, assim como a organização e o funcionamento 
de suas instituições.
 O Sistema Único de Saúde – SUS é considerado um dos 
maiores sistemas públicos de saúde do mundo, 
garantindo o acesso de forma gratuita para toda a 
população.
A Lei Orgânica da saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990)
 Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe 
ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve 
ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, 
ou outras características sociais ou pessoais.
 Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Em outras 
palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais 
onde a carência é maior.
 Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a 
todas as suas necessidades. 
 Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a 
articulação da saúde com outras políticas públicas, para 
assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes 
áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de 
vida dos indivíduos.
Princípios do SUS
 A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pelos 
Agentes Comunitários de Saúde, pela Equipe de Saúde da Família e pelo Núcleo 
de Apoio à Saúde da Família .
 A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em nível 
ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a 
atenção primária e a terciária. Esse nível compreende serviços médicos 
especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de 
urgência e emergência.
 A Atenção Terciária ou alta complexidade designa o 
conjunto de terapias e procedimentos de elevada 
especialização. Organiza também procedimentos que 
envolvem alta tecnologia e/ou alto custo.
Níveis de atenção no SUS
 O modelo de gestão do SUS é descentralizado. Ou seja, Governo Federal 
(União), Estados e Municípios dividem a responsabilidade de forma integrada, 
garantindo o atendimento de saúde gratuito a qualquer cidadão através da 
parceria entre os três poderes. 
 Em locais onde há falta de serviços públicos, o SUS realiza a contratação de 
serviços de hospitais ou laboratórios particulares para que não falte assistência às 
pessoas. Desse modo, estes locais também se integram à rede SUS, tendo que 
seguir seus princípios e diretrizes.
 Municípios e Distrito Federal devem aplicar anualmente, 
no mínimo, 15% da arrecadação em ações e serviços 
públicos de saúde, os estados 12%. Na União, o valor 
deve corresponder ao do exercício financeiro anterior, 
acrescido do percentual relativo à variação do (PIB) do 
ano antecedente ao da LOA.
Gestão do SUS
 A Vigilância Sanitária é um conjunto de medidas que têm como objetivo elaborar, 
controlar e fiscalizar o cumprimento de normas e padrões de interesse sanitário. 
 Estas medidas se aplicam a medicamentos e correspondentes, cosméticos, 
alimentos, saneantes e equipamentos e serviços de assistência à saúde. 
 Trata-se de uma atividade multidisciplinar que regulamenta e controla a 
fabricação, produção, transporte, armazenagem, distribuição e comercialização 
de produtos e a prestação de serviços de interesse da Saúde Pública. 
 No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(Anvisa) é responsável por criar normas e regulamentos 
e dar suporte para todas as atividades da área no País. 
A Anvisa também é quem executa as atividades de 
controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e 
fronteiras.
Vigilância Sanitária
 A porta de entrada do usuário no SUS é na Unidade Básica de Saúde (UBS), 
popularmente conhecida como Posto de Saúde. 
 A UBS é de responsabilidade de gerenciamento do município, ou seja, de cada 
Prefeitura brasileira. 
 Para facilitar o acesso do usuário, o município mapeia a área de atuação de cada 
UBS por bairro ou região. 
 Por isso, o cidadão deve procurar a unidade mais próxima da sua casa, munido 
de documentos e de comprovante de residência (conta de água, luz ou telefone).
 Ao ir a uma UBS pela primeira vez, o usuário fará 
um Cartão do SUS receberá um número e/ou uma cor 
que irá identificar de qual equipe da Estratégia da Saúde 
da Família (ESF) ele fará parte.
Porta de entrada do usuário no SUS
 O Cartão do SUS ou Cartão Nacional de Saúde é um documento gratuito que 
reúne dados sobre quando e onde o usuário foi atendido em toda rede 
de saúde pública. 
 Por meio do cartão, os profissionais da equipe de saúde podem ter acesso ao 
histórico de atendimento do usuário no SUS. Ainda, o usuário pode acessar 
o Portal de Saúde do Cidadão para ter acesso ao seu histórico de registros das 
ações e serviços de saúde no SUS.
 Além disso, o Cartão do SUS é feito de forma gratuita em 
hospitais ou locais definidos pela secretaria municipal de 
saúde, mediante a apresentação de RG, CPF, certidão 
de nascimento ou casamento. O uso do cartão facilita a 
marcação de consultas e exames e garante o acesso a 
medicamentos gratuitos.
Cartão do SUS
 A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) são estruturas de complexidade 
intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as portas de urgência 
hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de 
Atenção às Urgências. 
 Com isso ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. 
 A UPA oferece estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, 
laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com 
UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.
 O papel dos hospitais é oferecer ao usuário do SUS 
atendimento de saúde especializado de média e alta 
complexidade, como cirurgias eletivas e tratamentos 
clínicos de acordo com cada especialidade.
Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
Qual é o principio do SUS cujo objetivo é diminuir desigualdades? Em outras 
palavras, tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência 
é maior.
a) Universalização.
b) Equidade.
c) Integralidade.
d) Descentralização.
e) Participação popular.
Interatividade
Qual é o principio do SUS cujo objetivo é diminuir desigualdades? Em outras 
palavras, tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência 
é maior.
a) Universalização.
b) Equidade.
c) Integralidade.
d) Descentralização.
e) Participação popular.
Resposta
 A Assistência Social é uma política pública, um direito de todo cidadão 
que dela necessitar.
 Ela está organizada por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas), 
presente em todo o Brasil.
 Seu objetivo é garantir a proteção social aos cidadãos, ou seja, apoio a 
indivíduos, famílias e à comunidade no enfrentamento de suas dificuldades, por 
meio de serviços, benefícios,programas e projetos. (CF/88 – Art. 203).
 Segunda a LOAS, a Assistência Social é direito do 
cidadão e dever do Estado, Política de Seguridade Social 
não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada 
através de um conjunto integrado de ações de iniciativa 
pública e da sociedade, para garantir o atendimento às 
necessidades básicas.
Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei nº 8742/1993)
 Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de 
rentabilidade econômica;
 Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação 
assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
 Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito aos benefícios 
e serviços de qualidade, bem como a convivência familiar e comunitária, 
vedando-se qualquer promoção vexatória de necessidade;
 Igualdade de direitos no acesso ao atendimento sem 
discriminação de qualquer natureza, garantindo-se 
equivalência às populações urbanas e rurais;
 Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e 
projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos 
pelo poder público e dos critérios para sua concessão.
Princípios da Assistência Social
 Assegura que é função da Assistência Social a proteção social básica e especial 
à população em situação de vulnerabilidade social por meio de ações de 
prevenção, promoção, inserção e proteção.
 Proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio 
do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de 
vínculos familiares e comunitários;
 Proteção social especial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em 
situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos 
físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, cumprimento de 
medidas socioeducativas, situação de rua, situação 
de trabalho infantil etc. demandando atendimento 
especializado.
Política Nacional de Assistência Social – PNAS
 É um sistema público que organiza os serviços de assistência social no Brasil. 
Com um modelo de gestão participativa, ele articula os esforços e os recursos 
dos três níveis de governo.
 O Suas organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social.
 A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos 
sociais e pessoais.
 A segunda é a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já 
se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados.
 No Suas há a oferta de Benefícios Assistenciais, 
prestados a públicos específicos de forma integrada aos 
serviços, e também gerencia a vinculação de entidades e 
organizações de assistência social ao Sistema.
Sistema Único de Assistência Social – Suas
 Visa prevenir situações de risco e vulnerabilidades, investindo no 
desenvolvimento de potencialidades, no fortalecimento de vínculos 
familiares/comunitários, e oferecendo a possibilidade de aquisições coletivas e 
individuais. 
 Tem como referência as condições de vulnerabilidade social decorrentes da 
situação de pobreza, privação e fragilização dos vínculos afetivos em territórios. 
 É operacionalizada com centralidade nos Centros de Referência da Assistência 
Social – CRAS, responsáveis pela oferta exclusiva do serviço de Proteção e 
Atendimento Integral às Famílias – PAIF e pela gestão 
territorial da Proteção Social Básica.
A proteção social básica
 É destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco 
pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, 
abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas 
socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras 
situações de violação dos direitos. 
 Na proteção social especial, há dois níveis de complexidade: média e alta.
 Serviços de média complexidade – PAEFI: É um serviço voltado para famílias e 
pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados.
 Serviços de alta complexidade: são aqueles que 
garantem a proteção integral – moradia, alimentação, 
higienização e trabalho protegido para famílias e 
indivíduos que se encontram em situação de violação 
de direitos.
Proteção social especial
 Organiza, para todo o território nacional, os princípios e diretrizes de 
descentralização da gestão e execução dos serviços, programas, projetos e 
benefícios inerentes à Política de Assistência Social. 
 Seu conteúdo orienta o desempenho dos diferentes atores do Sistema, definindo 
ainda o papel dos entes federados e as responsabilidades das instâncias de 
pactuação e deliberação do sistema.
 A NOB Suas reafirma a política de Assistência Social como política de 
Seguridade Social, afiançadora de direitos, tal como consagrado pela 
Constituição Federal de 1988 e representa uma 
conquista do Estado, gestores, conselhos, trabalhadores, 
especialistas, e também da população brasileira, em 
especial, daquela atendida pelo Suas. 
Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de 
Assistência Social – (NOB-RH/Suas)
 O Cras é a estrutura física onde o serviço PAIF é executado, sendo a unidade 
pública estatal de referência da rede de proteção social básica.
 É a porta de entrada da Assistência Social.
 É um local público, localizado prioritariamente em áreas de maior vulnerabilidade 
social, onde são oferecidos os serviços de Assistência Social, com o objetivo de 
fortalecer a convivência com a família e com a comunidade.
 O Cras oferta o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) e o 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). No Cras, os 
cidadãos também são orientados sobre os benefícios 
assistenciais e podem ser inscritos no Cadastro Único para 
Programas Sociais do Governo Federal.
Centro de Referência de Assistência Social (Cras)
 O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) é uma 
unidade pública da política de Assistência Social onde são atendidas famílias e 
pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados.
 A unidade deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento 
Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), podendo ofertar outros serviços, 
como Abordagem Social e Serviço para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas 
famílias. É unidade de oferta ainda do serviço de Medidas Socioeducativas 
em Meio Aberto.
 Além de orientar e encaminhar os cidadãos para os serviços da assistência social 
ou demais serviços públicos existentes no município, no 
Creas também se oferece informações, orientação 
jurídica, apoio à família, apoio no acesso à documentação 
pessoal e estimula a mobilização comunitária.
Centro de Referência Especializado de Assistência Social – Creas
 Segundo a PNAS, a vulnerabilidade se constitui em situações ou ainda em 
identidades que concorrem para a exclusão social dos sujeitos. 
 Assim, a vulnerabilidade é constituída por fatores biológicos, políticos, culturais, 
sociais, econômicos e pela dificuldade de acesso e barreiras a direitos, que atuam 
isolada ou, sinergicamente, sobre as possibilidades de enfrentamento de 
situações adversas.
 Segundo a PNAS, o risco social se configura como uma situação instalada que, 
“ao se impor, afeta negativamente a identidade e a posição social de indivíduos e 
grupos. É decorrente dos processos de omissão ou violação de direitos”.
Vulnerabilidade e risco no âmbito da Assistência Social
Qual nível de proteção, no âmbito da Assistência Social que tem como objetivos 
prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e 
aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários?
a) Proteção social especial.
b) Proteção social de média complexidade.
c) Proteção social de alta complexidade.
d) Proteção social intermediária.
e) Proteção social básica.
InteratividadeQual nível de proteção, no âmbito da Assistência Social que tem como objetivos 
prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e 
aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários?
a) Proteção social especial.
b) Proteção social de média complexidade.
c) Proteção social de alta complexidade.
d) Proteção social intermediária.
e) Proteção social básica.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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