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Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Gabriela Bemvenuto de Abreu e Silva Matrícula: 20/0057936 Relatório da prática de laboratório 03 Agregados Brasília, 17 de maio de 2023 Página 1 de 6 1 INTRODUÇÃO O relatório atual descreve as experiências realizadas em laboratório durante as aulas de Materiais de Construção – Experimental, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, até o presente momento, além de discorrer sobre os cálculos e resultados. Utiliza como base o conteúdo ministrado em aula sobre agregados e as seguintes normas: NBR 7211 “Agregados para concreto - Especificação”; NBR 9775 “Agregado miúdo - Determinação do teor de umidade superficial por meio do frasco de Chapman - Método de ensaio”; NBR 16972 “Agregados - Determinação da massa unitária e do índice de vazios” e também NBR 16916 “Agregado miúdo - Determinação da densidade e absorção de água”. As experiências avaliam a qualidade da amostra de prova com ensaios e inspeções de acordo com as normas citadas acima, que determinam o teor de umidade, a massa unitária, o índice de vazios e finalmente a densidade e absorção de água, além de utilizar critérios para aceitação. 2 OBJETIVO A prática de laboratório possui como objetivo a avaliação da amostra escolhida, a fim de a aceitar ou rejeitar. Foram realizados ensaios para determinação de seus atributos físicos, analisando se a amostra está dentro das conformidades e verificando seus índices e características. 3 PROCEDIMENTOS E REFERÊNCIAS O lote para os ensaios é formado por 2 amostras de agregados diferentes, seguindo as normas estabelecidas nas normas NBR 7211 “Agregados para concreto - Especificação”, NBR 9775 “Agregado miúdo - Determinação do teor de umidade superficial por meio do frasco de Chapman - Método de ensaio", NBR 16972 “Agregados - Determinação da massa unitária e do índice de vazios” e NBR 16916 “Agregado miúdo - Determinação da densidade e absorção de água”. Para esse ensaio, utilizou-se areia britada e areia natural. Página 2 de 6 3.1 Massa específica de agregados miúdos Para determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco de Chapman, inicialmente as amostras foram medidas, determinando assim sua massa de 500 gramas. Utilizando um frasco de Chapman similar ao da Figura 1 preenchido com 200 mL de água, adicionou-se a quantidade medida anteriormente de agregado, utilizando assim um frasco para cada tipo de areia. Figura 1 - Frasco de Chapman A fim de extrair bolhas de ar que poderiam estar dentro do frasco, inclina-se o frasco um pouco para a lateral, tampando sua abertura com a mão (porém de forma que a mistura do frasco não entre em contato com a mão) e rotaciona-se com movimentos rápidos e bruscos. Após essa etapa, o frasco retorna para sua posição original e permanece parado para que o agregado decante depois de certo tempo. Após a decantação, mede-se o valor da leitura do frasco, aqui denominado de L, segundo as marcações de unidades gravadas no próprio frasco. Com os valores da massa em grama e de L em cm³, é possível determinar a massa específica do agregado miúdo, representado pela expressão da Figura 2 abaixo: Página 3 de 6 Figura 2 - Determinação da massa específica do agregado miúdo 3.2 Teor de umidade superficial em agregados miúdos Para a determinação do teor de umidade superficial em agregados miúdos, também utiliza-se o frasco de Chapman. De início, molha-se um pouco o agregado com água e mistura para que fique úmido por completo, e, de forma semelhante ao ensaio anterior, o agregado é pesado, constatando 500 gramas e logo depois adicionado no frasco de Chapman contendo 200 mL de água. Também retira-se o ar contido com movimentos giratórios rápidos e bruscos, sem que a mistura encoste na mão do manuseador. A mistura é colocada de volta a sua posição normal e espera-se o agregado decantar no líquido. Após isso, mede-se o L, que também representa o valor da leitura do frasco e finalmente calcula-se h, a porcentagem de umidade do agregado. A fórmula para o cálculo de h(%) pode ser observada na Figura 3 abaixo: Figura 3 - Determinação da porcentagem de umidade 4 RESULTADOS Segue os resultados encontrados em laboratório para os experimentos: Página 4 de 6 4.1Massa específica do agregado miúdo Tabela 1 - Resultados de massa específica para agregado miúdo britado e natural 4.2 Teor de umidade superficial Tabela 2 - Resultados de teor de umidade superficial para agregado miúdo britado e natural Página 5 de 6 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Com a análise dos resultados obtidos e os cálculos realizados, os agregados utilizados no ensaio não se encaixam nos parâmetros mínimos para aceitação em massa específica. Entretanto, na análise do teor de umidade superficial, as amostras obtiveram desempenho satisfatório. Isso ocorre pois na determinação da massa específica, as amostras diferem entre si com mais de 0,05 g/cm³. Em relação à determinação do teor de umidade superficial, os resultados diferem entre si apenas em 0,32%, menor que o valor máximo estabelecido de 0,5%. 6 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211. Agregados para concreto - Especificação. Rio de Janeiro, 2019. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9775. Agregado miúdo - Determinação do teor de umidade superficial por meio do frasco de Chapman - Método de ensaio. Rio de Janeiro, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16972. Agregados - Determinação da massa unitária e do índice de vazios. Rio de Janeiro, 2021. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16916. Agregado miúdo - Determinação da densidade e absorção de água. Rio de Janeiro, 2021. Página 6 de 6