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As principais doenças viróticas do Citrus

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As principais doenças viróticas do Citrus.
A citricultura brasileira, que detém a liderança mundial, tem se destacado pela promoção do crescimento sócio-econômico, contribuindo com a balança comercial nacional e principalmente, como geradora direta e indireta de empregos na área rural (RODRIGUEZ, 1984). As laranjeiras, as tangerineiras, as limeiras ácidas e os limões verdadeiros são os principais tipos de citros cultivados no Brasil. As laranjeiras são os citros de maior importância econômica, sendo divididas em grupos: Comum, Umbigo, Sem Acidez e Sanguíneas (HODGSON, 1967). Apesar de ser uma cultura altamente produtiva, baixas produtividades podem ser observadas quando o manejo fitossanitário não está adequado, principalmente com a quentão das fitopatologias viróticas.
Doença: Leprose dos citros.
É uma fitopatologia causada pelo vírus da leprose dos citros (CiLV), transmitida pelo ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicis).
Descrição dos sintomas: Os sintomas principais desta patologia são lesões deprimidas de coloração amarronzadas e com halo amarelo, que ataca os frutos depreciando o seu valor comercial, já nas folhas ele age comprometendo o aparelho fotossintético por meios destas lesões deprimidas e também há o ataque nos ramos desta cultura, ao avançar da doença ocorre a seca dos ramos e folhas e os frutos caem.
Doença: Tristeza dos citros
Esta doença de natureza virótica tem como agente etiológico o Citrus tristeza virus (CTV), é transmitido via material propagativo infectado e por afídeos, sendo o pulgão-preto-dos-citros (Toxoptera citricida Kirkaldy) o vetor mais importante no Brasil.
Descrição dos sintomas: Podendo ter sintomas variáveis de acordo com o hospedeiro, de acordo com a virulência do vírus e das condições ambientais a qual a cultura está submetida. Os principais sintomas são: amarelecimento geral das folhas, aparecimento de caneladura no caule e ranhuras cavadas nos ramos, paralisação do processo desenvolvimento da planta levando ao nanismo e a redução do tamanho das folhas e tornando os frutos pequenos e endurecidos, muito confundido com a deficiência nutricional.
Medidas de controle: Para controlar a incidência destas doenças torna-se essencial o controle do vetor seguido de práticas eficiências de MID como: utilização de sementes, enxertos e porta enxerto livre destes vírus, utilizar ferramentas, maquinas e equipamentos higienizados e isentos do patógeno, realizar o processo de monitoramento frequentemente no pomar e caso ocorra a doença fazer o arranquio e o extermínios do(s) individuo (os) contaminados.

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