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Princípios Gerais de Controle

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Princípios de Controle 
Ciclo das relações patógeno hospedeiro: 
 
As estruturas reproduzidas podem ser 
disseminados e infectar uma outra parte da 
mesma planta, uma planta vizinha ou outra. 
Dentro de um mesmo ciclo da cultura, 
determinados patógenos podem possuir 
vários ciclos secundários. 
Quanto maior a velocidade do ciclo 
secundário da doença, maior sua severidade. 
Existem patógenos que possuem 
apenas ciclo primário. 
Um patógeno pode infectar diretamente 
ou indiretamente, sendo através de 
aberturas/lesões ou de estruturas. 
Patógeno biotrófico – coloniza a planta de 
forma que não a mata, pois precisa da planta 
viva para sobreviver. 
Patógeno necrotrófico – pode sobreviver em 
restos culturais e até no solo. 
O tipo de patógeno muda 
completamente o ciclo patógeno-hospedeiro. 
Métodos, Medidas e 
Estratégias de controle 
“A prevenção dos prejuízos de uma doença é 
aceita como válida, para fins práticos, 
somente quando lucrativo” (Whetzel et al., 
1929). 
O dano é a redução na quantidade e/ou 
qualidade da produção. A perda é a redução 
do retorno financeiro por unidade de área 
cultivada. O ideal é que o controle reduza o 
dano e a perda. 
Métodos 
Cultural – são todos aqueles que interferem no 
hospedeiro, para tentar evitar que o patógeno 
se multiplique mais rápido, ou que chegue até 
o hospedeiro. Ex: Alteração da época de 
plantio, utilização de mudas e sementes 
sadias, retirada de restos culturais e rotação 
de culturas. 
Físico – a maioria são aplicados na pós 
colheita. Ex: armazenamento refrigerado de 
frutos e hortaliças, radiação, lavagem com 
hipoclorito de sódio, termoterapia e 
solarização do solo. 
Biológico – é o uso de microorganismos que 
auxiliam no controle dos patógenos. 
Resistência genética – é a seleção e 
multiplicação de genes resistentes a 
determinado patógeno ou ainda a transgenia. 
Químico – é a utilização de fungicidas, 
inseticidas, produtos químicos no geral. 
Medidas 
É tudo aquilo que o agricultor vai 
adotar, portanto, existem diferentes medidas 
de controle dentro de um método. 
Ex: eliminação de plantas doentes (medida de 
controle dentro do método cultural). 
Aplicação de fungicidas (medida de controle 
dentro do método químico). 
Estratégias 
São táticas utilizadas para controlar 
uma doença. 
Ex: Eliminar os restos culturais (medida), pois 
meu objetivo é a redução do inóculo inicial 
(estratégia). 
Princípios Gerais de Controle de 
Whetzel 
Exclusão – prevenção da entrada do 
patógeno em área não-infestada. Ex: 
utilização de mudas e sementes sadias, 
legislação. 
Erradicação – eliminação do patógeno de 
área onde foi introduzido. Ex: eliminação de 
plantas doentes antes que o patógeno atinja 
outras plantas sadias. 
Proteção – criação de barreira protetora entre 
partes da planta e inóculo antes de sua 
deposição. Ex: aplicação de produtos 
biológicos e fungicidas protetores. 
Imunização – desenvolvimento de plantas 
resistentes ou imunes em área infestada. Ex: 
aplicação de indutores de resistência. 
Terapia – restablecimento da sanidade da 
planta após a colonização do patógeno. Ex: 
recorte da lesão e/ou aplicação de algum 
produto.
 
Princípios Relacionados ao 
Ambiente 
Regulação – alteração do ambiente para 
prevenir ou reduzir a intensidade de doenças. 
(mais aplicada para frutos e hortaliças pós-
colheita) 
Evasão/Escape – fuga da cultura para locais 
onde o patógeno está ausente ou é 
desfavorecido. 
 
Sarna da macieira 
Causada pelo fungo: Venturia inaequalis 
Causa lesões nos frutos e folhas 
Ciclo do patógeno: 
 
Medidas de controle: 
1- Na fase de queda das folhas, podemos 
realizar a pulverização das folhas 
caídas no solo com fungicida ou uréia 
5%. O foco dessa medida é eliminar o 
inóculo e a formação dos pseudotécios. 
2- Na fase de infecção das folhas, 
podemos realizar a pulverização da 
parte aérea (na primavera/verão), 
utilizando fungicidas sistêmicos, assim, 
a porção translocada para os órgãos 
jovens impedirá a colonização. 
3- Na germinação dos ascósporos, 
podemos realizar a pulverização da 
parte aérea na primavera, com o intuito 
de proteger as folhas na infecção, pois 
os ascósporos precisam de água para 
a sua germinação, e ao absorver água 
ele também absorve o fungicida de 
proteção e morre.

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