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apresentação da carta aberta Trabalho De Língua Portuguesa PROFESSORA CECÍLIA 01 - Problemas infraestruturais 02 - Banheiros sujos 03 - Interações sociais forçadas 04 - Pressão estudantil 05 - Decaimento do aproveitamento escolar 06 - Cultura da culpa Na apresentação de hoje vamos ver questões de má infraestrutura que constantemente podem ser vista na nossa escola Manuel Germano dos Santos. Sumário: Voltar para o slide de tópicos Lavínia, 9° ano- "-As aulas de contraturno são desnecessárias, o ensino não muda em nada. E enquanto o ensino da sala de aula não melhorar, o contraturno não vai fazer diferença." Entrevistas e perfil de entrevistados Estudantes do Mages entrevistados: Com idades de: 13 até 16 anos 8 até 16 horas diárias Cargas horárias fixas: Graziely, 9° ano - "Desnecessário. A gente tá tentando focar no nosso futuro e eles tão colocando uma responsabilidade que não deveria ser nossa em cima da gente. Deveriam ajudar mais a gente." Fernanda, 9° ano: "- É injusto, principalmente pra quem trabalha. Eles falam que é pra cumprir as 15 horas de extracurricular obrigatório, mas e quem tem outros projetos e já cumpri esse horário? Eles ainda obrigam você a vir, e ameaçam te reprovar se não for." Escola ou Manicômio? Durante a revolução trabalhista, milhares lutaram pelos seus próprios direitos. Lutaram contra jornadas exaustivas de trabalho, e lutaram para tirarem seus filhos das fábricas e colocarem-os nas escolas. As crianças e adolescentes sempre foram partes ignoradas da sociedade, e vemos isso quando, até hoje, professores e diretores exaustam seus alunos com trabalhos, sem dar valor para suas vidas pessoais e prejudicando aos montes suas saúdes mentais e físicas. Tudo isso, dizendo que é o melhor. É mesmo? Diariamente, somos expostos a salas de aula. Que ao invés de estimularem a imaginação e criatividade, prendem os alunos. Tanto fisicamente, em escolas quais você fica preso sem opção de saída sem autorização, tanto psicológicamente, quando os professores preferem robôs que recitam tabelas e gráficos com perfeição á pessoas criativas e inteligentes. E mesmo nós expondo a tamanho estresse, ainda nós obrigam a fazer tarefas extracurriculares, que, como o próprio nome já diz, são um extra! Não mais um motivo para nós pressionarem e nós impedirem de ter qualquer tempo livre que não seja totalmente focado na escola sem sermos apredrejados e culpados. É um fato que a saúde mental dos alunos não está nem no pódio de prioridade, mas o que muitos não vêem é que, quando sobrecarregamos tanto eles, suas notas caem absurdamente. Éntão, se o objetivo das escolas é fazer os alunos terem boas notas, seu objetivo está cada vez mais longe. Agora, se o objetivo é pressionar os alunos até fazê-los não terem tempo para mais nada, então parabéns, vocês conseguiram. O que nós leva a mais um tópico dessa carta; banheiros sujos. Os banheiros sujos não são um problema exclusivamente responsável pela administração da escola, mas também não é só dos alunos. Os banheiros são o único local do ambiente escolar em que os alunos não são excessivamente vigiados, então eles podem ser considerados o equivalente de um quarto na escola, no contexto de que o estado do seu quarto pode refletir a sua mente. Pensando então em um "quarto" que está cheio de rabiscos nas paredes, sujeira e frases de ódio, então como podemos pensar que a cabeça dos alunos é diferente? E se é na escola que passamos a maior parte do nosso tempo, e isso sem ser por vontade própria, então o que mais explicaria essa raiva acumulada senão a constante pressão e o jeito como somos jogados, sem nenhum suporte ou controle, em lugares barulhentos, estressantes e sem saída por mais de 55 horas semanais por anos e anos? Conversando com jovens alunos, não é difícil perceber que o que precisamos de verdade não é mais horas estudando, e sim de apoio. De pessoas que entendam que não somos robôs, e não tentem resumir nossas emoções em "dramas adolescentes" . Pessoas que prefiram que sejamos corajosos, gentis, artísticos, ou atléticos, e não foquem somente nas notas de 0 a 10 que recebemos. Precisamos ter escolha, e não sermos obrigados e comandados a cada segundos. Precisamos ser vistos como pessoas, não só potêncial inexplorado ou robôs. Somos pessoas. Baía Formosa, 18 de Junho de 2023 Para coordenação da escola Manuel Germano dos Santos Obrigada pela atenção! Trabalho por: Maria Rita RAKELLY KETYLLEN Emilly Gabrielly @ R I T I N H A _ J B L @ R A K E L L Y _ F E R R E I R A K @ E M I L L Y G A B R I E L L Y S A N T O S 4 3 3
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