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TUTORA SIMONI SONI PELITO | TURMA FLC3364LPS APRESENTAÇÃO Me chamo Eliane Serra Pereira Sou aluna do curso de Psicopedagogia Matriculada e frequentando o 5° semestre do curso de Psicopedagogia Apresento hoje, através dos slides de socialização, minhas considerações sobre a cadeira de Estagio Curricular Obrigatório I Área de Concentração: EDUCAÇÃO INCLUSIVA Projeto de Extensão: O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO FRENTE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Trabalhos desenvolvidos: PROJETO DE ESTÁGIO, ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO, DIÁRIO DE FREQUÊNCIA, OBSERVAÇÃO “IN LOCO”, ENTREVISTA COM PROFISSIONAIS DA ÁREA, PAPER DO ESTÁGIO E SLIDES PARA SOCIALIZAÇÃO. INTRODUÇÃO O projeto de extensão remete minhas pesquisas para as ações do psicopedagogo frente ao processo de inclusão, tendo como enfoque especial a busca de inovação diante da intensa necessidade de uma ação mais efetiva destes profissionais a fim de que seu desempenho torne-se realmente relevante. Tendo por fundamentação teórica os escritos de Jorge Visca (pai da Psicopedagogia), Lev Semionovitch Vygotsky (pioneiro sobre os estudos da área) e Paulo Freire, potencializando meus estudos nas teorias inclusivas, sociointeracionistas e socioconstrutivistas, a fim de tornar menor a disparidade existente no ambiente educacional e relacionar a importância da imersão familiar, do corpo docente escolar e da comunidade em todo o processo de inclusão educacional, para que a inclusão se dê de forma total e definitiva. O QUE DIZ A LEI? A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em vigor tem um capítulo específico para a Educação Especial. Nele, afirma-se que “haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de Educação Especial”. A BNCC aborda a educação inclusiva através da Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Porém, não define parâmetros, citando somente uma vez o educando especial. Diante disto, as Diretrizes Curriculares Nacionais-DCN (2009), que também compõe a política curricular nacional, visam compreender a importância de promover uma educação voltada ao processo de inclusão, agindo como promotora do desenvolvimento integral do ser humano, compreendendo suas especificidades e maximizando suas potencialidades A lei paulistana n°. 15.719/2013, tornou obrigatória a presença destes profissionais nas escolas do município. Esta ação agiu positivamente no nível de aprendizagem dos alunos da cidade paulistana de Novo Horizonte. Cidade com maior índice do IDEB e maior percentual de evolução escolar. INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA Intervenção psicopedagógica é a ação e/ou estratégia que visa à recuperação de conteúdos escolares avaliados como deficitários nos alunos. Procedimentos de orientação são realizados na intervenção, com a proposta de atividades como brincadeiras, jogos de regras e dramatizações, com o objetivo de promover a plena expressão dos afetos e o desenvolvimento da personalidade de crianças com e sem dificuldades de aprendizagem. Para todo e qualquer tratamento, o primeiro passo é o acompanhamento por especialista da área que irá expor o diagnóstico, permitindo ao professor um projeto de intervenção para estimular e transpor tantas barreiras quantas possíveis, e no tempo de cada educando. Este é o momento em que o psicopedagogo entra em ação! O PSICOPEDAGOGO E O PROFESSOR O psicopedagogo identificará rupturas no processo aprendizagem, integrando a comunidade educativa, favorecendo a diversidade, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. O professor terá um importante aliado, que norteará estratégias adequadas de aprendizagem. O psicopedagogo encontrará no professor informações fundamentais a respeito da conduta do aluno em sala, suas dificuldades e suas potencialidades para orientar ou reorientar a intervenção. Assim, a missão do psicopedagogo no contexto escolar será de auxiliar a formação do aluno para o sucesso escolar e social, utilizando técnicas capazes de reduzir os índices de fracasso escolar e solucionar problemas do processo educativo. A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO NA ESCOLA A Psicopedagogia encontra-se na fronteira entre a pedagogia e a psicologia, sendo uma contribuição importante para a inclusão de alunos com distúrbios na aprendizagem. Este profissional atuará visando melhorias no processo educativo de crianças, jovens e adultos. A Psicopedagogia Institucional, voltada aos transtornos de aprendizagem em ambientes de ensino, como as escolas, é fundamental para garantir que a os conteúdos possam ser assimilados e os alunos tenham a oportunidade de desenvolver o seu raciocínio, inteligência, imaginação, criatividade, entre outros aspectos. O psicopedagogo fará a análise do educando com o intuito de identificar possíveis situações que interferem em seu desempenho escolar, agindo para o bom andamento das atividades, além de possuir uma importância significativa para a inclusão escolar. O psicopedagogo possui, também, um importante papel para intervenção junto à família dos alunos, visto que o ambiente familiar também influencia no aprendizado e desenvolvimento infantil. PSICOPEDAGOGO x INCLUSÃO O papel do psicopedagogo na escola é, além de realizar uma orientação educacional, propor a intervenção no currículo, no projeto político pedagógico, na metodologia de ensino do professor, nas formas de aprender do professor. Assim, o primeiro desafio do psicopedagogo é compreender a diversidade humana existente nos diferentes ambientes. O alunado com necessidades especiais tende a apresentar características diversas. Assim, a contante busca por conhecido torna-se imprescindível ao psicopedagogo. A visão ampla sobre a educação inclusiva, incluindo inovações referente a adaptações e estratégias diferenciadas, tendo como foco as especificidades de cada aluno, será um diferencial deste profissional. Motivar o educador a conhecer as singularidades dos processos pedagógicos e guiar a busca por formas interventivas para garantir o direito à aprendizagem integral e ampla dos alunos é também meta primária em busca do sucesso. Neste sentido, o papel do psicopedagogo é o de ser mediador do processo inclusiva, oferecendo condições concretas para que a deficiência seja significada através de experiências onde a criança possa construir sua identidade e estruturas psicológicas de forma a sentir-se valorizada nos processos de ação e interação com os demais. AS NOVAS TECNOLOGIAS E O PROFESSOR As inovações no sistema educacional, bem como o incentivo a postura autônoma por parte dos educandos, poderia ser um sinal de que a figura do professor e do psicopedagogo como sendo o preletor de conhecimentos e habilidades seria cada vez menos usual, levando a uma possível extinção. Ao contrário! Esses profissionais tornaram-se ainda mais necessários e importantes para a educação, em especial para a educação inclusiva. São esses educadores que escolherão a metodologia correta para atender as necessidades amplas da turma e/ou do aluno. Estes mesmos mestres, de forma afetiva e efetiva, orientarão a caminhada por aplicativos, plataformas e os mais variados recursos com vistas para a evolução da criança. “A escola dos meus sonhos une a seriedade de um executivo, a alegria de um palhaço, a força da lógica à singeleza do amor. Na escola dos meus sonhos cada criança é uma joia única no teatro da existência, mais importante que todo o dinheiro do mundo. Nela, os professores e os alunos escrevem uma belíssima história, são jardineiros que fazem da sala de aula um canteiro de pensadores.”. (CURY, Augusto. Rio de Janeiro, RJ. 2008) FAMILIA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA O ECA determina que é dever dos pais ou responsáveis, não apenas matricular a criança na escola, mas acompanhar o desenvolvimento deste, sob pena de serem responsabilizados por abandono intelectual. Para os alunoscom necessidades especiais, a participação real da família na vida escolar da criança é imprescindível. Estudos demonstram que, o estabelecimento de uma rotina aliando estudos e lazer trazem inúmeros benefícios ao educando e permitem a interação crescente da família no processo escolar. Quando há uma cooperação entre a escola e a família, as possibilidades de sucesso no aprendizado são maximizadas. Desta forma, torna-se também uma prioridade da equipe diretiva escolar, criar metodologias constantes de estímulo a fim de integrar a família e a comunidade escolar neste importante processo. MINHA OBSERVAÇÃO: TEA + Deficiência Intelectual! MINHA OBSERVAÇÃO: Muito obrigada pela oportunidade! MINHA OBSERVAÇÃO: Síndrome de Down e TEA MINHA OBSERVAÇÃO: Muito obrigada pela oportunidade! CONCLUSÃO A Educação Inclusiva, como historicamente tem sido, exige que todos os envolvidos estejam em constante busca por informação e inovação. Nesse sentido, o Psicopedagogo atuará de encontra a busca de informações e realização de intervenções, agindo do agente mediador entre aluno, escola e família. A realidade atual do aluno brasileiro nos faz reavaliar metodologias, exterminando antigos conceitos, fazendo surgir novas perspectivas, ricas em expectativas, trocas de saberes e emoções. Nunca o trabalho em equipe foi tão necessário para o bem comum! Assim, concluo que, o Psicopedagogo será o diferencial nos processos inclusivos amplos e diversificados, contribuindo não somente com o educando, mas também com as relações entre escola e família; A formação continuado dos educadores e profissionais envolvidos torna-se amplamente necessária e um diferencial para que possamos encurtar caminhos, transpor barreiras e expandir horizontes ao alunado especial; Concluo ainda que, diante de tantos problemas sociais que circundam as famílias dos alunos, e falta de assistência médica na rede pública de saúde e de políticas públicas consistentes são grandiosos desafios e precisam de urgente atenção. Por fim, nunca foi tão necessário unir esforços em busca do que todos queremos - família, escola e aluno: a educação ampla, inovadora, diversa, inclusiva e efetiva. JUNTOS SOMOS MAIS, SEMPRE! Agora, te convido a pensar comigo enquanto assiste o vídeo a seguir … A pergunta é … Vamos fazer diferente? FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=qVHPy7Np9rE Vamos fazer diferente! “ “ Fazer a diferença, muito além de ser meu objetivo, é meu dever enquanto ser humano. Pessoas normais contam histórias, pessoas extraordinárias mudam o mundo. Nós somos pessoas extraordinárias por acreditarmos na vida, nos seres e no amanhã! É como eu sempre digo, se não for pra transformar, nem me chama! - Eliane Serra Pereira “ “ FONTE: .facebook.com/1108251756010810/posts/1664392700396710/ Socialização: https://photos.app.goo.gl/6dgUGZjwRj6sGonN7 Obrigada a todos!
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