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Já era século 4 a.C. quando se ouviu falar sobre a palavra “receptor" dentro da 
esfera da comunicação pela primeira vez. Aristóteles, famoso pensador grego 
que teve influência no estudo de várias disciplinas, já abordava sobre o termo 
em suas obras literárias, tendo como significado o papel de quem recebe a 
mensagem transmitida em uma comunicação. No entanto, foi só depois do 
século XX, que o termo foi evidenciado e aplicado em três teorias linguísticas 
elementares. 
Segundo Roman Jakobson, pensador russo que se aprofundou no estudo da 
estruturação da comunicação verbal, todo ato de comunicação verbal é 
composto por seis elementos: emissor, mensagem, receptor, contexto, canal e 
código. Nesse modelo, o emissor é aquele que transmite a informação e o 
receptor é quem recebe a mensagem do emissor. 
Na tentativa de compreender a conduta do receptor diante de uma mensagem 
emitida, surgiu a teoria do Behaviorismo, a qual acredita que os 
comportamentos humanos são resultados de estímulos e condicionamentos. 
Para o psicólogo John B. Watson, considerado um dos criadores do 
behaviorismo, entender o ambiente no qual vivem os indivíduos, poderia 
ajudar a prever e até mesmo controlar os seus comportamentos. 
Tendo influência do Behaviorismo, a teoria da “bala mágica”, também 
conhecida como Teoria da Agulha Hipodérmica acredita que o receptor 
desempenha um papel de passividade no processo de toda comunicação, 
aceitando e assimilando as mensagens sem questionamentos, ou seja, sendo 
facilmente manipulável. 
Ao analisarmos essas teorias, podemos perceber que apesar de serem 
importantes estudos da teoria da comunicação, existem brechas que podem 
nos condicionar aos seguintes questionamentos: “Todos receptores tem 
sempre a mesma reação mediante a um estímulo?”, “O receptor é realmente 
sempre passivo em um diálogo?”. Mediante a isso, conclui-se que tais teorias 
são obsoleta na sua forma original, ainda que seja utilizada como base para 
estudos modernos.

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