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Resumo de Cada APG SOI IV - CONTEÚDO PÓS N1

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Impresso por Marcos Nascimento, E-mail saxtenoralto@hotmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 23/05/2023, 09:38:31
 Carla Bertelli 4° Período –
Decorre de um processo inflamatório do capilar glomerular, 
caracteriza-se por disfunção renal de início abrupto e manifesta-se 
por oligúria, edema, hipertensão arterial, hematúria com cilindros 
hemáticos, proteinúria discreta ou moderada e retenção de 
compostos nitrogenados (azotemia). Ocorre redução da TFG e na 
fração de filtração o fluxo plasmático renal pode não alterar, –
manter-se um pouco acima dos níveis normais ou sofrer queda, 
sempre menor que a fra o de filtra o. Processo inflamatório çã çã
intraglomerular caracterizado por disfun o renal. Pode ser aguda, çã
subaguda ou crônica. Pode ser causada por doença renal intrínseca 
ou constituir de uma parte de doença sistêmica. consiste 
em glomerulonefrite infecciosa, pós-infecciosa, nefropatia por IgA e 
nefrite lúpica. Um subgrupo de glomerulonefrite aguda, conhecido 
como glomerulonefrite rapidamente progressiva pode manifestar-se 
com insuficiência renal grave e progressiva. Como exemplo há a 
doença de Goodpasture, poliartrite. é mais 
comum em homens entre 6 e 10 anos de vida. A faixa etária da 
doença varia entre a primeira década de vida e após os 50 anos. 
 – Processo inflamatório. O grau de inflamação glomerular 
determina a gravidade da disfunção renal e as manifestações clínicas 
associadas. Muitas das glomerulopatias apresentam distúrbios 
imunológicos subjacentes. É causada por processos inflamatórios que 
obstruem os lúmens capilares e lesam a parede capilar, essa lesão 
possibilita que hemácias entrem na urina e cause alterações 
hemodinâmicas que reduzem a TFG. Acumulação extracelular de 
líquidos, hipertensão, edema ocorrem em consequência da TFG 
reduzida e da reabsorção tubular aumentada de sal e água. Existem 
2 mecanismos básicos para lesão glomerular: (1) anticorpos que se 
ligam a um componente estrutural do outro material implantado nos 
glomérulos, pode ter formação de anticorpos circulantes dirigidos 
contra a membrana basal glomerular. (2) formação de complexos 
antígeno-anticorpo circulantes que escapam do sistema 
reticuloendotelial e se depositam nos glomérulos. 
 - Edema, oligúria, sintomas urêmicos. Pacientes podem 
apresentar hipertensão, que pode ser maligna em alguns casos. 
Exantema malar e úlceras orais, púrpura palpável de 
HenochSchonlein e crioglobulinemia 
ó - Urina pode apresentar hematúria macroscópica escura, 
eritrócitos dismórficos ou deformados em consequência do estresse 
osmótico e químico que sofrem quando passam pelo néfron. Os 
eritrócitos urinários com vesículas ou projeções semelhantes a 
bolhas na membrana fornecem uma forte evidência de causa 
glomerular para hematúria. Podem ser observados cilindros 
hemáticos. Proteinúria baixa. No soro observamos o estado 
eletrolítico e estimamos a TFG, a fim de documentar o grau de 
disfunção renal. O hemograma revela anemia, trombocitopenia e 
leucopenia. Outros exames podem ser títulos de antiestreptolisina O 
(ALSO), pesquisa de hepatite, níveis de complemento, anticorpos 
anticitoplasma de neutrófilos, Anti-MBG e marcadores de doença por 
imunocomplexos como FAN e anti-DNA. 
ê ç – A ativação local de Tolls nas 
células glomerulares, deposição de imunocomplexos ou lesão infligida 
pelo complemento induz a infiltração de células mononucleares que 
produzem uma resposta imune adaptativa atraída ao rim pela 
liberação local de quimiocinas. Neutrófilos, macrófagos e células T 
são atraídas pelas quimiocinas para dentro do tufo glomerular, onde 
reagem com antígenos e epítopos, produzindo mais citocinas, mais 
proteases que lesionam o mensângio, os capilares e a MBG. Célula 
T tem um importante papel no mecanismo da glomerulonefrite. Os 
antígenos apresentados pelas moléculas do complexo de 
histocompatibilidade principal MHC de classe II nos macrófagos e nas 
células dendríticas em combinação com moléculas de 
reconhecimento associativo participam do repertório das células 
TCD4/8. As células mononucleares podem lesionar o rim, porém os 
eventos autoimunes que lesam o glomérulo produzem uma 
resposta imune humoral. Tipicamente, glomerulonefrite 
pósestreptocócica, nefrite lúpica e membranosa idiopática estão 
associadas a imunodepósitos ao longo da MBG, enquanto anticorpos 
anti-MBG produzem ligação linear da doença anti-MBG. Os 
imunocomplexos pré-formados podem precipitar ao longo do 
subendotélio na MBG, enquanto outros imunodepósitos são 
formados in situ. Esses depósitos se acumulam quando anticorpos 
circulantes encontram seu antígeno encarcerado ao longo da borda 
subepitelial. Os imunodepósitos no mesângio glomerular podem 
resultar da deposição de complexos circulantes pré-formados ou de 
interações antígeno-anticorpo in situ. Os imunodepósitos estimulam 
a liberação de proteases locais e ativam a cascata de complemento. 
Oxidantes locais lesam as estruturas glomerulares produzindo 
proteinúria e apagamento dos podócitos. 
ó ó – Mesma coisa que 
glomerulonefrite proliferativa endocapilar aguda. Infec es de pele e çõ
de garganta por determinados tipos de M estreptococos procedem 
a doença glomerular. Doença imunomediada que envolve supostos 
antígenos, imunocomplexos circulantes e ativação do complemento. 
Manifesta-se com hematúria, piúria, cilindros hemáticos, edema, 
hipertensão e lesão renal aguda 
 – Ocorre em pacientes que 
permanecem não tratados por período prolongado, com 
hemocultura negativa ou que apresentam endocardite do lado direito. 
Ocorre deposi o de imunocomplexos circulantes no rim e ativaçã ção 
do complemento. Há hematúria, piúria, proteinúria leve. 
ú – Depósito de imunocomplexos circulantes que ativam 
a cascata do complemento, levando a lesão mediada por 
complemento, infiltração de leucócitos, ativação de fatores 
prócoagulantes e liberação de várias citocinas. Formação de 
imunocompelxos in situ. Sina clínico mais comum é proteinúria, 
hematúria, hipertensão, graus variáveis de disfunção renal e 
sedimento urinário 
ç – Autoanticorpos dirigindos 
contra antígenos da membrana basal. Lesão rim-pulmão 
(Goodpasture). Considerada uma conformeropatia autoimune. Células 
T restrita ao MCH iniciam a resposta aos autoanticorpos, uma vez 
que os seres humanos são intolerantes aos epítopos criados por 
assa estrutura 
 – Hematúria episódica associada ao depósito de 
IgA no mesângio. É a forma mais comum. Mediada por 
imunocomplexos definida pela presença de depósitos mesangiais 
difusos de IgA e frequentemente associados com hipercelularidade 
mesangia.l 
Tem ainda vasculite de pequenos vasos induzidas por ANCA, 
glomerulonefrite membranoproliferativa e mesangioproliferativa. 
 
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direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 23/05/2023, 09:38:31
 Carla Bertelli 4° Período –
Surgem como doença renal primária (idiopática) ou pode 
ocorrer em associação a qualquer um dos vários distúrbios 
sistêmicos ou doenças hereditárias. As doenças glomerulares 
primárias mais comuns consistem na nefropatia membranosa, 
glomeruloesclerose segmentar e focal, doença por lesão 
mínima e glomerulonefrite membranoproliferativa. Reflete 
lesão não inflamatória na parede do capilar glomerular. A 
doença glomerular subjacente resulta em proteinúria, que 
ocorre em consequência da alteração na seletividade da carga 
e do tamanho da parede capilar glomerular. O que aumenta a 
permeabilidade glomerular às proteínas plasmáticas. Assim, a 
albumina é a principal proteína perdida na urina. Ne manifesta 
classicamente com proteinúria maciça, hematúria mínima, 
hipoalbuminemia no sangue, hipercolesterolemia, edema e 
hipertensão. Se não for estabelecido o diagnóstico ou não for 
instituído tratamento, algumas dessassíndromes podem lesar 
o número de glomérulos reduzindo a TFG e levando a 
disfunção renal 
Ocorre alteração na permeabilidade glomerular por lesões 
estruturais ou anormalidades funcionais, caracteriza-se por 
proteinúria maciça. Edema é causado principalmente devido a 
redução da pressão oncótica do plasma (hipoalbuminemia), 
pode ser intenso e difundo, incluindo hidroperitônio e 
hidrotórax. Redução do fluxo renal também aumenta a 
reabsorção de sódio e diminuição do volume urinário também 
contribui para o edema. Quando o edema é considerável, 
surge hiperaldosteronismo secundário a redução do 
compartimento intravascular, por estimulação de receptores 
de volume (arco aórtico, átrio esquerdo); há ainda ativação do 
sistema nervoso simpático e diminuição de fatores 
natriuréticos, como os peptídeos atriais. A aldosterona 
aumenta a reabsorção de Na+ nos túbulos distais e a 
eliminação de K+ e H+. 
Hiperlipidemia associa-se ao aumento da síntese de 
lipoproteínas pelo fígado (albumina e lipoproteínas são 
sintetizadas no fígado pelos mesmos estímulos, com a perda 
renal de albumina surge estímulo para maior síntese de 
albumina, o que resulta em maior produção também de 
lipoproteínas também pelo fígado. 
Sua consiste em glomerulopatias primárias, como 
lesão histológica mínima. As principais causas são 
glomerulipatias primárias, lesão histológica mínima, 
glomerulopatia membranosa e glomeruloresclerose focal, as 
doenças sistêmicas são o úpus eritematoso sistêmico e 
diabetes melito 
 – Proteinúria assintomática, edema, áreas periorbital e 
escrotal. Se for grave e generalizado se apresenta como 
anasarca. 
ó – No exame de urina avalia-se proteinúria (3/4 
cruzes), sedimento urinário com poucas células cilíndricas. O 
sedimento urinário apresenta poucas células /ou cilindros. 
Pode-se verificar lipídeos no sedimento urinário. No sangue há 
diminuição da albumina sérica total e hiperlipidemia. Os 
pacientes podem apresentar anemia, velocidade de 
hemossedimentação elevada, hipocalcemia e deficiência de 
vitamina D. As indica es e benef cios da biopsia renal  
permanecem controversos. Entretanto, trata-se do 
procedimento-padrão para estabelecer a causa da proteinúria 
em adultos. A biopsia é frequentemente recomendada quando 
existe dúvida na etiologia 
Complicações incluem hiperlipidemia, trombose (anormalidades 
no sistema de coagulação, perdas urinárias de antitrombina 
proteína C e S e fatores de coagulação. Pode ocorrer 
infecção devido a perdas urinárias de imunoglobulinas, 
hipoalbuminemia, desnutrição e anemia 
ç õ í – Doença renal primária, associada 
a outras condi es como doença de Hodgkin, alergias ou uso çõ
de AINEs. Há o apagamento de pedicelos que sustentam os 
podócitos epiteliais, com enfraquecimento dos poros da 
membrana da fenda. Síndrome nefrótica acompanhada por 
sedimento urinário anular. 
 – Caracterizado por 
cicatrizes glomerulares segmentares envolvendo apenas 
alguns glomérulos. Os achados cínicos incluem proteinúria. Os 
possíveis mecanismos incluem fator de permeabilidade 
circulante medido por células T, níveis aumentados do 
receptor de urocinase solúvel, proliferação celular e síntese 
de matriz mediada por TFG- B.
 – É a causa mais comum de 
síndrome nefrótica nos idosos. Secundária a uma neoplasia 
maligna, infec o ou doenças reumatológias, como lúpus, çã
artrite reumatoide. 
é – Causa mais comum de doença renal. 
Acontece em pacientes com diabetes por mais de 25 anos. 
fatores de risco para o desenvolvimento de nefropatia 
diabética incluem hiperglicemia, hipertensão, dislipidemia, 
tabagismo, história familiar de nefropatia diabética e 
polimorfismos gênicos que afetam a atividade do eixo 
reninaangiotensina-aldosterona. De 1 a 2 anos após o início do 
diabetes clínico, surgem alterações morfológicas no rim. O 
espessamento da MBG é um indicador sensível da presença 
de diabetes. 
ç ó – As discrasias de 
plasmócitos que as vezes resultam na formação de depósitos 
glomerulares e tubulares, que causam proteinúria maciça e 
disfunção renal. 
ç – Erro inato ligado ao cromossomo X do 
metabolismo globotriasoilceramida. Os órgãos afetados incluem 
o endotélio vascular, o coração, o cérebro e os rins. 
Classicamente, a doença de Fabry manifesta-se na infância em 
meninos com acroparestesias, angioceratoma e hipoidrose 
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 Carla Bertelli 4° Período –
Uma vez que o ovócito é liberado a partir da ruptura do folículo, ele 
é levado a tuba uterina pelos batimentos ciliares. Os espermatozoides 
depositados passam pela etapa de maturação final, a capacitação, 
que permite que o espermatozoide fertilize o óvulo (alterações no 
espermatozoide acontecem). A fertilização do ovócito pelo 
espermatozoide é resultado de um encontro ao acaso, através de 
moléculas químicas de atração produzida pelo ovócito. Um ovócito 
pode ser fertilizado durante apenas cerca de 12/14h após a ovulação. 
No trato reprodutor feminino, os espermatozoides permanecem 
cerca de 5/6 dias. A fertilização normalmente ocorre na parte distal 
da tuba uterina. Para penetrar o ovócito, o espermatozoide deve 
penetrar a camada externa de células da granulosa (corona radiata) 
e uma capa protetora de glicoproteínas (zona pelúcida). A fusão da 
membrana do espermatozoide com a membrana do ovócito inicia 
uma reação química, chamada de reação cortical, que impede que 
outros espermatozoides fecundem este ovócito. Isso sinaliza para 
que o ovócito retome a meiose e complete a sua segunda divisão. 
A divisão meiótica final gera o segundo corpúsculo polar, o qual é 
ejetado. Neste ponto, os 23 cromossomos do espermatozoide 
juntam-se aos 23 cromossomos do óvulo, criando o núcleo do zigoto 
com o material genético completo. Uma vez que um ovócito é 
fertilizado e dá origem ao zigoto, ele inicia a mitose e lentamente 
segue pela tuba uterina até o útero, onde permanecerá ao longo 
de todo o período da gestação. Leva de 4/5 dias para chegar à 
cavidade uterina. 
A placenta secreta diversos hormônios durante a gestação: 
ô ô ê
á ê
 – O corpo lúteo permanece ativo no início da gestação devido 
ao HCG (mantendo-o produzindo estrogênio e progesterona), para 
manter o endométrio intacto. Por volta da 7° semana, a placenta 
assume a produção de progesterona e o corpo lúteo se degenera. 
O pico de HCG ocorre até os 3 meses, depois diminui, mas continua 
detectável. 
ô ê á – Hormônio proteico 
produzido pela placenta. Tem efeito proteico, aumenta a resistência 
materna à ação da insulina e estimula o pâncreas na secreção de 
insulina, ajudando no crescimento fetal, pois proporciona maior 
quantidade de glicose e nutrientes para o feto. Além disso, estimula 
o desenvolvimento da mama e da lactação 
ê – São produzidos continuamente durante 
a gestação, primeiro pelo corpo lúteo, depois pela placenta. Com os 
altos níveis circulantes desses hormônios esteroides, a supressão por 
retroalimentação da adeno-hipófise continua durante toda a 
gestação, impedindo que outro conjunto de folículos comece a se 
desenvolver. Durante a gestação, o estrogênio contribui para o 
desenvolvimento dos ductos das mamas. A progesterona é essencial 
para a manutenção do endométrio e também auxilia na supressão 
das contrações uterinas. A placenta produz vários outros hormônios, 
incluindo inibina e pró-renina, mas a função da maioria deles ainda 
não está clara 
çõ ó
çã çã – Coração aumentado devido 
hipertrofia e aumento do volume das câmaras. Nos últimos estágios, 
o crescimento uterino eleva o diafragma, deslocando o miocárdio e 
rodando lateralmente. 
ê í Aumento gradativo, com pico entre a 28° e –
36° semana. 
é í – Aumento significativo. Atinge um pico de 30-40% 
entre a 28° e 36° semana. Durante o trabalho de parto aumenta até 
30%. Cada contração uterina eleva odébito em torno de 10 - 25%. 
. A placenta recebe até 10% do débito cardíaco materno total. O 
enorme fluxo sanguíneo para a placenta é uma razão para que a 
separação súbita e anormal da placenta da parede uterina seja uma 
emergência médica 
Resistência Vascular Periférica Total Está reduzida em até 30% a –
partir da 8/12° semana. É decorrente de ação horminal. 
 – Alteram-se pouco 
ã Normal, com exceções das partes mais inferiores –
do corpo, que tendem a elevar-se, acontece devido ao volume 
uterino sobre as veias pélvicas e a cava inferior. 
á – Elevação do diafragma. Diminuição do diâmetro 
vertical da caixa torácica até 4cm, aumentando 2cm no diâmetro 
ântero-posterior e transverso. 
 – Não se observam modificações 
até p 5° mês. Após há redução no Volume de Reserva Expiratório 
(VRE) diminuído de 100-150ml, volume residual (VR) menor em 200 
ml, e capacidade residual funcional (CRF), estando 20% mais baixa. 
çõ ó – Aumento no volume sanguíneo 
materno a partir da 8° semana, aproximadamente 1500ml. O 
aumento do volume plasmático é relativamente maior que o das 
hemácias o que leva a hemodiluição com aparente diminuição dos 
eritrócitos e hemoglobina. Produz-se a chamada anemia fisiológica da 
gravidez ou pseudo-anemia da gravidez, que pode ser 
profilaticamente evitada administrando ferro na mãe. 
çõ – Deslocamento cefálico do 
estômago, devido ao aumento do útero, que modifica o ângulo da 
junção gastroesofágica, em prejuízo do esfíncter esofágico. A 
diminuição da função da cárdia, acompanhada do aumento da 
secreção do suco gástrico observado na gravidez, propiciam a 
ocorrência de refluxo gastroesofágico que leva a um quadro de 
pirose e até mesmo de esofagite. A hérnia hiatal é uma patologia 
que está presente em 27% das gestantes nos meses finais da 
gestação 
çõ - O fluxo plasmático renal e a filtração 
glomerular elevam-se rapidamente durante o primeiro trimestre de 
gestação, atingindo no quarto mês valores de até 50%. Durante o 
último trimestre, estes valores decrescem lentamente em direção 
aos valores normais. O "clearance" da creatinina usualmente está 
aumentado, e, portanto, o limite superior dos valores normais 
sanguíneos da ureia e creatinina estão mais baixos na mulher grávida. 
Nos últimos meses, observa-se uma dilatação dos cálices renais, 
pelve e ureteres, devida a ação da progesterona 
 
 
 
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 Carla Bertelli 4° Período –
As práticas contraceptivas podem incluir abstinência, 
esterilização (através de procedimento cirúrgico não 
reversível). 
Os métodos de intervenção da contracepção incluem: (1) 
métodos de barreira, que impedem a união do 
espermatozoide com o ovócito; (2) métodos que impedem a 
implantação do ovócito fertilizado; e (3) tratamentos 
hormonais que diminuem ou interrompem a produção de 
gametas. A eficácia da intervenção contraceptiva depende em 
parte de quão constante e corretamente ela é usada. 
 
é - Os métodos contraceptivos com base 
em barreiras químicas ou físicas estão entre os métodos de 
controle de natalidade mais facilmente lembrados. Constitui o 
diafragma, capuz cervical, esponja contraceptiva e o 
preservativo. Impedem a entrada do esperma no útero. 
çã çã – Alguns métodos contraceptivos 
não impedem a fertilização, mas impedem que o ovócito 
fertilizado se implante no endométrio. Eles incluem tanto os 
dispositivos intrauterinos (DIUs) quanto o uso de compostos 
químicos que mudam as propriedades do endométrio. 
 - Técnicas que diminuem a produção 
de gametas dependem da alteração do ambiente hormonal 
do corpo. Os contraceptivos orais, também chamados de 
pílulas de controle da natalidade, baseiam-se em várias 
combinações de estrogênio e progesterona, que inibem a 
secreção de gonadotrofinas pela hipófise. Sem níveis 
adequados de FSH e de LH, a ovulação é suprimida. Além 
disso, a progesterona presente nas pílulas contraceptivas torna 
o muco cervical espesso e ajuda a impedir a penetração dos 
espermatozoides. Estes métodos hormonais de contracepção 
são muito eficazes quando usados corretamente, mas 
também trazem alguns riscos, como o aumento na incidência 
de formação de coágulos sanguíneos (trombos) e de acidente 
vascular encefálico (principalmente em mulheres fumantes) 
Os contraceptivos hormonais funcionam de várias maneiras 
para evitar uma gravidez não programada, por exemplo: 
• Inibição da ovulação - os contraceptivos hormonais 
impedem a libera o do óvulo pelos ovários, impedindo çã
assim a possibilidade de que seja fecundado após a 
relação sexual sem uso de preservativos; 
• Espessamento do muco cervical - os contraceptivos 
hormonais engrossam o muco do colo do útero, o que 
dificulta a chegada do espermatozoide ao útero. 
Podem ser orais, anel vaginal, adesivo anticoncepcional, 
injetável, DIU, implantes contraceptivos. 
ó – O diagnóstico de gravidez é baseado na 
presença de qualquer um dos seguintes: 
• Detec o de gonadotrofina coriônica humana (hCG) no çã
sangue ou na urina 
• Identifica o da gravidez pelo exame de ultra-som çã
• Identifica o da atividade cardíaca fetal por ultrassonografia çã
Doppler 
Embora o relato da paciente de menstruação atrasada, 
atividade sexual com uso imperfeito de contracepção e 
suspeita de gravidez da paciente sejam preditivos de que um 
teste de gravidez será positivo, esses fatores não são 
suficientemente confiáveis para diagnosticar ou excluir 
gravidez. Náusea com ou sem vômito, se presente, aumenta 
a probabilidade de gravidez, mas alguns indivíduos não 
apresentam esses sintomas ou simplesmente não os 
experimentaram antes de serem testados 
 
 
 
 
 
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 Carla Bertelli 4° Período –
Objetivos de cada consulta pré-natal: definir a condição da 
saúde da mãe e do feto; Avaliar a IG comparando o 
crescimento uterino (medido da sínfise púbica até o fundo do 
útero); Realizar um plano de cuidado obstétrico. 
A OMS definiu que a proteção à maternidade tem como 
objetivo garantir a saúde das mulheres durante a gestação, o 
puerpério e o aleitamento materno, além de ensinar/auxiliar 
nos cuidados dispensados às crianças. O pré-natal é um 
conjunto de medidas de natureza médica, social, psicológica e 
de cuidados gerais, que visa propiciar à mulher gestante o 
desenvolvimento saudável da gestação. Tem papel 
fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de 
patologias, tanto maternas como fetais. Através da avaliação 
da gestante, é possível classifica-la em habitual, baixo ou alto 
risco. 
O número adequado de consultas no pré-natal tem que ser 
igual ou superior a 6. A gestação costuma ser dividida em 
semanas, portanto até a 34° semana as consultas deverão ser 
mensais. A partir da 36° semana deverão ser quinzenais e, 
então, semanais até o momento do parto. A primeira consulta 
deve ser mais precoce possível, o primeiro componente de 
desconfiança é o atraso menstrual. Na primeira consulta é 
comum não existir queixas. Queixas existentes devem ser 
valorizadas e investigadas. Na abordagem inicial é importante 
excluir doenças associadas. Entre antecedentes familiares é 
importante investigar hipertensão, diabetes, cardiopatias, 
gemelaridade. Dos antecedentes pessoas é importante 
infecções, cirurgias, história prévia de transfusão sanguínea. 
Antecedentes ginecológicos incluem ciclo menstrual, calcular 
IG, história sexual, uso de métodos anticoncepcionais. 
Quem realiza a assistência ao pré-natal de risco habitual 
envolve enfermeiros ou médicos da unidade básica de saúde, 
não necessariamente um médico obstetra. Os atendimentos 
dos enfermeiros podem ser intercaladoscom as consultas 
médias. Já em casos de alto risco, faz-se necessário uma 
equipe multi 
Nas consultas deve-se avaliar intercorrências e queixas da 
gestante, calcular IG, identificar fatores de risco, reclassificar a 
gravidez, indicar planejamento familiar, atualizar calendário 
vacinal, entre outros. No exame físico da gestante deve-se 
aferir a PA, anotar o peso, FC, altura uterina, BCF, contrações 
ou edema, além exame físico geral e exame físico obstétrico. 
No exame ginecológico avalia-se as mamas, abdome, órgão 
genital externo, internos e especular. Nas mamas há sinal de 
Hunter e rede venosa de Haller. 
Os exames complementares podem ser divididos em 4 
grupos: 
1 – Exames específicos para o pré-natal, com interesse 
maternofecal (hemograma, tipagem sanguínea, fator Rh, urina, 
urocultura, sorologia, glicemia, USG obstétrica). 
2 – Exames determinados por intercorrências ou doenças 
associadas que justifiquem seguimento durante a gestação 
(função renal, cardíaca, fundo de olho, anemias). 
3 – Exames para rastreamento de doenças potenciais na 
gestação, ligado às características dos serviços e do cliente, 
bem como as doenças prevalentes em cada região 
(rastreamento de diabetes, pré-eclampsia). 
4 – Exames para rastreamento de doenças indiretamente 
ligadas à gestação, tem sua realização justificada pela 
oportunidade de estar diante de alguém que nunca teve 
oportunidade de buscar serviço médico. 
 
çã – Alimentação deve ser saudável, 
balanceada, estimular ingestão de água e fibras. A gravidez 
requer um aumento de 15% na ingestão calórica. A 
suplementação pode ser dividida em 3 períodos 
í ê – Fecundação até 12 semanas. 
Evitar exposição a agentes químicos e físicos, além de 
suplementação vitamínica, especialmente com ácido fólico 
(fechamento do tubo neural), em dose de 0,4 a 0,8mg/dia 
í – No segundo trimestre até o 
fim da gestação. O feto faz uma reserva que lhe assegura um 
crescimento e um desenvolvimento adequados. Por isso, a 
gestante deve ingerir complemento proteico e 
suplementação de ferro. Devido ao aumento do aporto de 
glicose, é nesse período que a mulher pode desenvolver 
diabetes gestacional 
í çã Ó – Deposição de cálcio no 
osso fetal e aumenta a necessidade de cálcio a ser 
suplementado até a lactação, a fim de minimizar hipocalcemia. 
 – calorias (340kcal/dia no 2°tri e 452 no 
3°tri), proteínas (1,1g/kg/dia), carboidratos (175g/dia), lipídios 
(peixes oleaginosos, ômega 3, 6). 
 – Ferro (30mg/dia), ácido fólico (essencial até 
a 12° semana, dose diária de 0,4 a 0,8mg), cálcio (30g), vitamina 
A (2700UI), vitamina D (400/800UI), polivitamínicos são 
indicados para gestantes que não tem uma suplementação 
adequada na dieta. 
 
 
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 Carla Bertelli 4° Período –
No parto, o útero tem função de progredir o produto da 
concepção através das contrações. A contratilidade uterina 
tem importância em 3 situações: para a inibição do parto em 
casos de trabalho de parto prematuro, indução do trabalho de 
parto em casos necessários e no período pós-parto para 
miotamponamento e regressão do útero nos dias seguintes 
ao nascimento (contratilidade uterina no puerpério). Participam 
da mecânica do parto o conteúdo uterino (feto e anexos), a 
passagem materna representada pelas contrações uterinas 
representada pela bacia obstétrica e o motor, representado 
pelas contrações uterinas. O evento da contratilidade ocorre 
devido a modificações na estrutura miometrial, hipertrofia e 
hiperplasia das células. O miométrio é composto por células 
musculares lisas que apresentam diferenciação no sistema 
muscular, formada principalmente por fibras colágenas. A 
unidade gestora da contração uterina é o complexo proteico 
actina-miosina, fibras dispostas em feixes e envoltas por uma 
matriz de tecido conjuntivo composta por colágeno, cuja 
principal função é facilitar a transmissão de forças contráteis. 
As principais características das células musculares miometrais 
são a baixa sensibilidade a estímulos dolorosos, excitabilidade, 
capacidade elástica, tonicidade e capacidade contrátil. Durante 
a gestação, o miométrio apresenta crescimento constante e 
bloqueio protagênico, não sendo comum a ocorrência de 
contrações. O ó
çõ s e da modificação cervical 
progressiva. O início é considerado quando a dilatação atinge 
2cm, estando a atividade uterina compreendida entre 80 e 120 
Unidades Montevidéu. As contrações se iniciam na parte 
superior do útero, local em que são mais intensas, e se 
propagam com intensidade decrescente pelo corpo do útero 
até atingir o segmento inferior. A cada contração uterina, 
durante o trabalho de parto, admite-se que sejam 
impulsionados do território placentário cerca de 300 mL de 
sangue, determinando aumento do retorno venoso ao 
coração e consequente incremento do volume ejetado na 
sístole cardíaca acontecem çõ é
após a expulsão fetal, com a função de propiciar a dequitação 
fisiológica, são contrações indolores e após 2 a 3 a placenta é 
impelida para o canal de parto. Vale salientar que, durante as 
mamadas, a sucção do leite determina a liberação de ocitocina, 
o que causa aumento na frequência das contrações e 
ocasionalmente pode provocar desconforto na puérpera (dor 
de tortos). 
 – O parto é caracterizado por 
contrações das fibras miometriais, cujas principais funções são 
a dilatação cervical e a expulsão do feto através do canal de 
parto. São contrações dolorosas, porém antes de iniciar, o 
útero sofre modificações fisiológicas e bioquímicas locais 
concomitantes ao aumento da frequência das contrações 
indolores (contrações Braxton Hicks), até que o verdadeiro 
trabalho de parto ocorra. As fases incluem: quiescência, 
ativação, estimulação e involução. 
ê Ausência de resposta aos agentes que determinam a –
contratilidade uterina. Se inicia com a implantação do zigoto e 
perdura por quase toda gestação. Podem ocorrer contrações, mas 
elas não modificam a estrutura cervical e nem causam dilatação do 
colo uterino. 
çã – Prepara o útero e o canal cervical para o trabalho de 
parto, dura aproximadamente 6 a 8 semanas. Determina algumas 
modificações cervicais e caracteriza-se pela descida do fundo uterino 
çã – Dividido em 3 períodos (dilatação, expulsão e 
dequitação), os fenômenos mais importantes são as contrações 
uterinas efetivas. As contrações devem apresentar uma frequência 
regular, entre 2 e 5 contrações a cada 10 min, de intensidade 20 a 
60 mmHg e duração de 30 a 90s 
çã – Retorno ao estado pré-gravídico (puerpério). Ocorre 
após a dequitação e se caracteriza-se pela contração persistente 
que promove involução uterina. 
çã – Inicia as primeiras contrações dolorosas, que 
modifica o cérvix, começa com as primeiras modificações 
cervicais e termina com a dilatação completa do colo uterino 
(10cm), permitindo a passagem fetal. Abrangem dois 
fenômenos distintos: esvaecimento do colo e dilatação cervical. 
Nas primíparas ocorre primeiro o esvaecimento, de cima para 
baixo, e depois a dilatação do orifício externo, já nas multíparas 
isso é simultâneo. O esvaecimento ou apagamento do canal 
cervical consiste na incorporação do colo à cavidade uterina. 
Próximo ao termo, ocorre um infiltrado inflamatório no canal 
cervical decorrente de mudanças locais que promovem a 
maturação cervical e da lise das fibras de colágeno. A dilatação 
do orifício externo do colo tem como finalidade ampliar o canal 
de parto e completar a continuidade do útero e vagina. À 
medida que a dilatação cervical progride, surge um espaço 
entre o polo cefálico e as membranas ovulares (âmnio e 
cório), no qual ficará coletado o líquido amniótico, cuja função 
é auxiliar nas contrações uterinas e descolamento do istmo. A 
 apresenta-se com contrações mais eficazes (em 
coordenação e intensidade), massem determinar 
modificações na dilatação cervical, durando normalmente 8 
horas, dilatando 0,35cm/h. Na fase ativa, inicia-se com a 
dilatação cervical de 4cm e dura em média 6horas em 
primíparas, com dilatação de 1,2cm/h e 3 horas nas multíparas 
com velocidade de dilatação de 1,5cm/min. 
O diagnóstico de trabalho de parto está condicionado à presença de 
contrações uterinas com ritmo e características peculiares, combinadas a 
alterações progressivas no colo uterino (esvaecimento e dilatação) e à 
formação da bolsa das águas. Dessa forma, nesse diagnóstico não se deve 
considerar isoladamente a presença de contrações ou mesmo quantificar a 
dilatação cervical, mas sim todo o conjunto: a presença de contrações 
uterinas (pelo menos duas em 10 minutos) associada a dilatação cervical (pelo 
menos 2 cm), esvaecimento cervical e/ou modificações progressivas no 
colo uterino 
ã – O feto é expelido do útero por meio das contrações 
uterinas e das contrações voluntárias dos músculos abdominais 
(puxos). Nesse período, ocorre a maioria dos fenômenos mecânicos 
do parto, e o canal de parto é completamente formado, sendo uma 
cavidade única. Se inicia com a dilatação completa e se encerra com 
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 Carla Bertelli 4° Período –
a saída do feto. Após a completa a dilatação, o útero fica imobilizado 
pela ação de contenção dos ligamentos largo (lateralmente), 
redondo (superiormente) e uterossacro (posteriormente). 
çã – O útero expele a placenta e as membranas após o 
nascimento do feto. Após o descolamento do seu leito uterino, a 
placenta desce através do canal de parto e é expelida pela rima 
vulvar. O descolamento ocorre depois da expulsão fetal, associada 
às contrações uterinas vigorosas e indolores. Há dois tipos de 
descolamento, o central (Baudelocque-Shultze) e o marginal ou 
periférico (Beudelocque-Duncan). 
 – Conjunto de movimentos e fenômenos 
ativos e passivos do feto durante sua passagem pelo canal de parto. 
A progressão do parto é + ou facilitada de acordo com a relação –
entre as características de forma e tamanho da pelve materna e as 
do produto conceptual. As apresentações cefálicas fletidas com 
variedade de posição anterior, além de mais comum, são as com 
melhores características para a progressão dos mecanismos de 
parto. Outros tipos de apresentação fetal (fletidas transversas, 
posteriores persistentes, defletidas e pélvicas), são considerados 
anômalos, em função da sua baixa prevalência. Apesar de o 
mecanismo de parto estar dificultado nessas ocorrências, não há 
necessariamente impedimento para o parto vaginal. 
çõ – Orienta a documentação do parto. Consiste 
em (relação das diversas partes fetais entre si, depende da 
disposição dos membros e da coluna vertebral, apresentando, na 
maioria das vezes, atitude de flexão). consiste na relação çã
entre o maior eixo da cavidade uterina e o maior eixo fetal, tendo 
como possibilidade de situação fetal longitudinal, transversa e oblíqua. 
A çã é definida como a região fetal que ocupa a área do 
estreito superior e nela se vai insinuar. Para que exista apresentação, 
é necessário que o volume da região fetal seja capaz de encontrar 
obstáculo na sua passagem pelo canal pelvigenital; portanto, não 
existe apresentação antes do sexto mês ou quando a parte fetal é 
um membro, visto que os respectivos diâmetros são muito 
inferiores aos da bacia. Quando a situação fetal é longitudinal, há duas 
possibilidades de apresentação: cefálica ou pélvica, dependendo do 
polo fetal que ocupa a região inferior do útero. Nas situações 
transversas, por sua vez, duas outras possibilidades ocorrem, nas 
quais se distinguem as apresentações córmicas (ou de ombro), em 
que o dorso fetal se apresenta anterior ou posteriormente, ou as 
apresentações dorsais superior e inferior, em que o dorso fetal se 
apresenta superior ou inferiormente 
Em termos gerais, 
insinuação, descida, rotação interna, desprendimento cefálico, 
rotação externa, desprendimento do ovoide córmico. 
Insinuação Passagem do maior diâmetro da parte apresentada, –
perpendicular à linha de orientação fetal, pelo estreito superior da 
bacia materna. Na maioria das mulheres, quando a parte fetal 
apresentada está insinuada, significa que o ponto de referência ósseo 
fetal está no nível das espinhas isquiáticas maternas (plano 0 de De 
Lee ou terceiro plano de Hodge) ou muito próximo dele. a. A 
ocorrência de insinuação indica que o estreito superior é adequado 
para a passagem do feto, mas não permite inferir as características 
dos estreitos médio e inferior A insinuação nas apresentações . 
cefálicas fletidas varia conforme o tipo de bacia. Em 60% das 
gestantes, o feto orienta-se de tal forma a direcionar a sutura sagital 
no diâmetro transverso da bacia. Em primigestas a insinuação ocorre, 
na maioria das vezes, por volta de 15 dias antes do parto. Já em 
multíparas, a insinuação pode ocorrer a qualquer momento, desde 
antes do início do trabalho de parto até após a dilatação completa 
do colo uterino. Assinclitismo ocorre quando a sutura sagital se 
aproxima da pube e o parietal posterior desce até ultrapassar o 
promontório materno. Ao contrário, quando a sutura sagital está mais 
próxima ao sacro, mais baixo está o parietal anterior, e o assinclitismo 
é chamado de anterior . Durante o trabalho de parto, existe um . 
momento em que o parietal insinuado ultrapassa o ponto de 
referência da bacia óssea e, com o aumento da área abaixo do 
estreito superior, é possível mover lateralmente o polo cefálico. Isso 
traz a sutura sagital à mesma distância entre o púbis e o 
promontório, e a cabeça fica em sinclitismo nesse momento. 
 – Passagem do polo cefálico (ou da apresentação fetal) do 
estreito superior para o estreito inferior da pelve. Enquanto a descida 
está ocorrendo, a insinuação pode não ter ocorrido ainda e a 
rotação interna está acontecendo concomitantemente O canal de . 
parto não é um cilindro regular, possuindo uma curvatura em sua 
porção mais inferior. Assim, o feto tem que atravessar esse canal 
de modo a adaptar-se ao cilindro contingente, cujo eixo possui forma 
de “J”. Para isso, ocorrem movimentos de flexão (anteroposterior e 
lateral, para reduzir os diâmetros), rotação e mecanismos de 
cavalgamento ósseo 
çã – Objetivo de coincidir o diâmetro anteroposterior 
do polo cefálico. Os diâmetros com maiores proporções variam, 
dependendo do estreito em que se encontra a cabeça fetal. Assim, 
o estreito superior apresenta maior dimensão no sentido transverso; 
no estreito médio, o sentido anteroposterior é maior ou eles têm 
iguais proporções; e no inferior, o anteroposterior é maior. Durante 
a descida do feto, ocorre movimento de rotação para locar o polo 
cefálico sob o púbis. Descreve-se assim um movimento de espira. A 
linha de orientação (sutura sagital) fica orientada na direção do maior 
diâmetro do estreito inferior (anteroposterior) ao terminar a descida. 
A rotação interna é essencial para que ocorra ultimação do parto, 
exceto quando o feto é muito pequeno. 
á – Ocorre com a descida final da cabeça 
fetal em posição occipitopúbica. Como o polo cefálico está em 
flexão, é necessário que ocorra movimento de deflexão ou 
extensão da cabeça para ocorrer exteriorização do maciço frontal. 
Por meio de duas forças antagônicas (contração uterina e resistência 
perineal), o feto é impulsionado para baixo e para fora do canal de 
parto. Ao vencer tal resistência, a cabeça fetal desfere movimento 
abrupto de extensão 
çã – Leva o occipício a voltar-se para o lado materno 
que ocupava no interior do canal de parto. A sutura sagital apresenta-
se em sentido transversal ao a fenda vulvar ao fim desse tempo. 
Nessa ocasião, as espáduas, que se insinuaram no diâmetro oblíquo 
oposto ao da cabeça fetal, rodam, trazendo odiâmetro biacromial 
para o diâmetro anteroposterior do estreito inferior. Esse movimento 
que ocorre com os ombros se deve, aparentemente, aos mesmos 
fatores que determina a rotação interna da cabeça. 
ó – Exteriorização das cinturas 
escapular e pélvica do feto. São mecanismos associados porque um se 
segue ao outro. Após a rotação das espáduas, o ombro anterior fixa--
se no subpúbis. Desprende-se então o ombro posterior por movimento 
de elevação e, em seguida, completa-se a expulsão da cintura escapular. 
Posteriormente ao desprendimento dos ombros, o resto do ovoide é 
prontamente expelido, não apresentando maior resistência 
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 Carla Bertelli 4° Período –
 – Nutre de modo adequado a criança nos 
primeiros 6 meses. Quando alimentada apenas com leite materno 
até os 6 meses, a criança apresenta menor morbidade. Benefícios 
para o bebê incluem: diminuição de infecções como meningite 
bacteriana, bacteremia, diarreia, infecção do trato respiratório, 
enterocolite necrosante, otite, ITU, menor taxas de morte súbita, 
redução de hospitalização, redução de alergias, redução da 
obesidade, diminuição do risco de HAS, diabetes, melhor 
desenvolvimento. Já os benefícios para a mãe incluem: involução 
uterina mais rápida e redução na hemorragia uterina pós-parto 
devido a ocitocina, perda de peso da gestação, maior interação mãe-
bebê, diminui risco de câncer de mama e ovário. O aleitamento 
materno não é recomendado quando mães são infectadas por HIV, 
mãe infectadas por HTLV1 e HTLV2, uso de medicamentos 
incompatíveis com a amamentação, criança portadora de 
galactosemia, fenilcetonúria. 
Para que a monitorização do crescimento seja efetiva, é necessário 
a aferição adequada dos dados antropométricos e a pontuação 
exata nas referidas curvas de peso, comprimento, perímetro 
cefálico, IMC. O processo de crescimento é influenciado por fatores 
intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais), entre os quais se 
destacam a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados 
gerais com a criança, que atuam acelerando ou restringindo tal 
processo. Durante os dois primeiros anos, um aspecto 
importantíssimo é o desenvolvimento afetivo (vínculo da criança 
com pessoas que ela interage de fora privilegiada). Nos anos pré-
escolares, diferentes dimensões e estilos paternos têm efeitos sobre 
diferentes aspectos do desenvolvimento social e das personalidades 
das crianças: autoestima, desenvolvimento moral, conduta pró-social, 
autocontrole. 
A criança deve atravessar cada estágio segundo uma sequência 
regular, os estádios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais, 
se ela não for estimulada no momento certo, ela não conseguirá 
superar o atraso do seu desenvolvimento. Baixo peso ao nascer e 
prematuridade são eventos que aumentam o risco da criança para 
alterações globais no seu desenvolvimento (distúrbios da linguagem, 
motricidade, aprendizagem, neuropsicomotor). 
Até o final do 3° mês de vida o bebê sorri, susteja a cabeça, 
descobre as mãos e brinca com elas, acompanha objetos com os 
olhos e vira a cabeça ao som. 
Dos 3 aos 6m busca objetos com as mãos e tenta segurá-los, leva-
os a boca, vira-se sozinho, rola na cama, senta com apoio, descobre 
os pés. Acompanha os objetos com os olhos. Localiza o som. a. Este 
período assinala o início da fase cortical do desenvolvimento, 
ausência de memória dos reflexos primários, com mudança 
significativa do tônus muscular. A criança sente prazer em emitir e 
ouvir seu próprio som. 
Dos 6 aos 9m já senta sem apoio, usa braços e mãos para se 
equilibrar. Passa um objeto de uma mão à outra. Expressa suas 
emoções. Brinca de esconde-achou. Reconhece o rosto da mãe 
entre os demais e pode reagir à sua ausência com angústia. Gosta 
de ficar com quem conhece e pode estranhar as pessoas. 
Dos 9 aos 12 meses balbucia monossílabos e inicia-se com o não. 
Levanta-se e consegue ficar de pé com apoio, posteriormente, já 
fica em pé sozinho. Pode engatinhar e tentar dar os primeiros passos. 
Acompanha com os olhos objetos em qualquer postura. Localiza o 
som, em qualquer direção. Adquire desde os 9 meses a preensão 
tipo pinça: segura objetos com os 3 dedos, usando polegar. 
Dos 12 aos 36 meses as experiências sociais adquiridas, controle dos 
esfíncteres, andar e falar propiciam maior autonomia 
 
 
 
 
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 Carla Bertelli 4° Período –
A exposição de gestantes a determinadas doenças infecciosas pode 
culminar em disseminação transplacentária do patógeno e 
consequente infecção do produto conceptual, caracterizando 
infecção vertical. Infecções congênitas correspondem a importante 
causa de perdas gestacionais e de morbimortalidade pós-natal. As 
infecções congênitas podem ocorrer durante a gestação (pré-natais) 
ou durante o parto (paranatais). 
çã é - As relações entre o feto e a mãe são 
necessariamente feitas pelas membranas placentária e amniótica. 
Assim, as vias de penetração dos germes são divididas em dois 
grupos: via transplacentária (microrganismos do sangue materno 
atravessam a placenta e alcançam a circulação fetal) e via 
transamniótica. (germes da vagina e colo acometem a cavidade 
amniótica e o feto, é ascendente, geralmente após roptura das 
membranas). 
Infecções Paranatais Adquirida por contato direto com secreções –
maternas durante a passagem do feto pelo canal do parto. 
As consequências dessas infecções, quando atingem o feto, 
dependem do período da gestação: período embrionário (até 1° 
trimestre, é o período mais vulnerável, muitos agentes podem ser 
letais e causar aborto ou produzir anomalias congênitas) e período 
fetal (2° trimestre em diante, caso a infecção seja muito grave há 
morte fetal, anomalias congênitas são menores) 
Diagnóstico da Infecção – Depende da doença a ser investigada com 
base em sinais e sintomas e na triagem neonatal. Utiliza-se muito 
exames a procura de resultados IgM e IgG, tendo como padrão ouro 
o exame de Reação de Cadeia de Polimerase no Líquido Amniótico 
(PCR-LA). 
í – Causada pelo Treponema palidum. Estágios de incubação, 
primária, secundária, latente inicial, latente tardia e terciária. A 
classificação mais recente utiliza a sífilis inicial e tardia (após 1 ano). A 
sífilis primária é caracterizada pelo cancro duro indolor na genitália e 
linfadenopatia. O estágio secundário ocorre de 6 semanas a 6 meses 
após a lesão primária. A espiroquetemia determina exantema 
maculopapular envolvendo todo o corpo, especialmente mãos e pés. 
Sintomas não específicos como febre, perda de peso e mal-estar 
ocorrem em 50% dos pacientes. A fase terciária ou tardia é o 
estágio de destruição tecidual que aparece 10 a 25 anos após a fase 
inicial em quase 35% dos pacientes não tratados. As lesões 
granulomatosas (gomas) podem ocorrer em qualquer órgão. O 
rastreamento é feito com o VDRL, mas a ocorrência de falso-
positivos demanda a confirmação por FTA-Abs. Em geral, o VDRL 
torna-se positivo 1 a 3 semanas após o aparecimento do cancro duro. 
A sorologia VDRL na primeira consulta pré-natal é a medida mais 
importante para identificar os fetos de risco para a sífilis congênita. 
O CDC (2015) recomenda, ainda, a repetição do teste no 3o 
trimestre (28 semanas). A infecção transplacentária pode ocorrer 
em qualquer estágio da doença e idade gestacional O 
comprometimento fetal depende da treponemia materna A sífilis é 
responsável por perda fetal/natimorto, neomorto, parto pré-
termo/baixo peso, infetante com sífilis congênita, prognóstico 
adverso globalOs achados na infecção fetal nesse exame 
representam uma resposta inflamatória robustado feto ao 
treponema e se mostram presentes apenas após a 20° semana de 
gravidez e inclui: hepatomegalia, aumento na velocidade sistólica 
máxima na artéria cerebral média, placentomegalia, polidrâmnio, 
ascite e hidropsia. Os cerca de 50% dos recém-nascidos infectados 
apresentam sífilis congênita precoce quando os sintomas aparecem 
nos primeiros 2 anos de vida, ou sífilis congênita tardia quando os 
sintomas se desenvolvem após os 2 anos de idade (infecção crônica 
dos ossos, nariz em sela, fronte olímpica) 
- Os hospedeiros intermediários são principalmente o 
porco, a ovelha e o ser humano; os hospedeiros definitivos são 
membros da família Felidae, e o exemplo típico é o gato doméstico.. 
Transmitido pela ngesta de carne crua ou malcozida, exposição a 
fezes de gatos contaminados com oocistos e transmissão vertical na 
gravidez. nfecção primária adquirida antes da gravidez não afeta o 
concepto, exceto em mulher imunodeprimida. É recomendado que 
após infecção por toxoplasmose a mulher espere 6 meses antes 
de engravidar. A infecção primária ocorrida na gestação pode ser 
transmitida ao feto pela via transplacentária. A invasão da placenta 
ocorre pelos taquizoítos onde eles se multiplicam. Essa doença pode 
determinar abortamento e malformação fetal, com graves 
repercussões no RN, podendo levar ao óbito. O risco de transmissão 
aumenta ao evoluir da gravidez, mas se diminui a gravidade. A tríade 
clássica, coriorretinite, hidrocefalia e calcificações intracerebrais 
(síndrome toxoplasmósica), está presente em 10%. Outros recém-
nascidos exibem variedade de sintomas da infecção aguda –
convulsões, esplenomegalia, febre, anemia, icterícia e linfadenopatia. 
Dos RN infectados e sintomáticos, de 10 a 15% morrem da doença, 
já os sobreviventes sofrem de retardo mental e outras deficiências 
neurológicas. Se a infecção ocorrer após a 20° semana de gestação, 
se torna menos grave. – Exame para toxoplasmose é obrigatório na 
primeira consulta pré-natal. Assim, passa a ser fundamental identificar 
quais dessas mulheres com IgM positivo foram infectadas antes ou 
durante a gravidez. Em caso de IgG + e IgM a infec o é – çã
considerada antiga e o feto protegido. Diagnóstico fetal é feito por 
PCR-LA. Eventualmente, o diagnóstico pode ser feito por 
ultrassonografia, que mostra calcificações intracerebrais, 
ventriculomegalia, microcefalia, hepatoesplenomegalia e CIR 
acentuado. 
é - Após o período de incubação de 14 a 21 dias, a rubéola 
exterioriza-se como doença de pequena gravidade, caracterizada 
por linfadenopatia pós-auricular (precede em 5 dias o exantema); 
exantema maculopapular, que se inicia na parte superior do tórax, 
estendendo-se depois por todo o corpo; e febrícula. As 
complicações são mais comuns no adulto e incluem artralgia, artrite, 
encefalite, neurite e púrpura trombocitopênica A Secretaria de . 
Vigilância em Saúde notificou que a sorologia para rubéola não é 
mais um exame de rotina no pré-natal para detectar as pacientes 
suscetíveis, exceto em grávidas com manifestações clínicas e/ou 
vínculo epidemiológico Na gravidez, a infecção no 1o trimestre . 
determina a (SRC), caracterizada í é ê
pela í çã í ; 
até 8 semanas a taxa de abortamento é de 20%. De 12 a 18 semanas, 
a incidência da SRC é de cerca de 35% e após 18 semanas, ela é de 
0%. Outras manifestações são: CIR, púrpura, icterícia, 
hepatoesplenomegalia, microcefalia e retardo mental, 
meningoencefalite e doença óssea radioluzente. 
í - O CMV é um herpes-vírus. Esse grupo inclui os 
herpesvírus simples (HSV) dos tipos 1 e 2, o vírus varicela-zóster 
(VZV) e o vírus Epstein-Barr (EBV). Para a maioria das pessoas que 
adquirem a infecção pelo CMV após o nascimento, a sintomatologia 
é pobre, síndrome mononucleose-símile, com febre prolongada e 
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 Carla Bertelli 4° Período –
hepatite leve, com testes para mononucleose e hepatite negativos. 
Para a grávida, as duas vias mais comuns de exposição ao CMV são 
o contato sexual (sêmen) e o contato com a saliva e a urina de 
crianças pequenas infectadas. A infecção congênita pelo CMV é 
responsável por sequelas definitivas e morte na infância em maior 
número de casos que a síndrome de Down, síndrome alcoólica fetal 
e defeitos do tubo neural A infecção primária por CMV no 1o . 
trimestre da gravidez é responsável por 10 a 20% de rec -ém
nascidos infectados sintomáticos e, desses, 30% morrem; dos que 
sobrevivem, 65 a 80% apresentam sequelas definitivas (perda da 
audição e comprometimento neurológico) Dos 80 a 90% . 
assintomáticos, 5 a 15% desenvolvem sequelas (perda auditiva 
neurossensorial). A infecção pelo CMV no 2o e no 3o trimestre da 
gravidez traz riscos mínimos de sequelas nos fetos infectados. 
 - O herpes simples é uma doença infecciosa 
determinada pelo HSV com dois tipos sorologicamente distintos: tipo 
1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2). O HSV-1 é o responsável pela infecção 
não genital (lábios, face, córnea, mucosa oral), e o HSV-2 está 
associado à infecção genital (pênis, uretra, vulva, vagina, cérvice, pele 
das coxas e das nádegas) A infecção por HSV do recém-nascido . 
pode ser adquirida de três maneiras: intrauterina, intraparto 
(paranatal) ou pós-natal. A época da transmissão na gravidez na 
maioria dos casos, cerca de 85%, ocorre durante o parto As . 
manifestações da infecção congênita intrauterina são muito graves 
e incluem microcefalia, hepatoesplenomegalia, CIR e natimortalidade. 
Bebês nascidos de mães com infecção primária genital de HSV 
próxima do termo eliminando o vírus no momento do parto 
apresentam risco 10 a 30 vezes maior de desenvolverem a doença 
em comparação com aqueles de mães com infecção recorrente, 
apesar de também estarem eliminando o vírus no parto. Isso se 
deve, em parte, à significativa transferência de anticorpos protetores 
maternos a partir do 7o mês de gravidez. 
 - deve ser feito entre 48h de vida e o quinto dia de 
vida, sendo que a amostra é proveniente do calcanhar do RN. São 
triadas: deficiência de biotinidade, fenilcetonúria, fibrose cística, 
hemoglobinopatias, como anemia falciforme, hiperplasia adrenal 
congênita e hipotireoidismo congênito. 
çã - exame indolor, através de um oxímetro de 
pulso que estima a concentração de oxigênio no sangue, sendo 
capaz de detectar problemas cardíacos congênitos complexos 
desde o nascimento 
 - exame simples, rápido e indolor, que detecta 
problemas oculares congênitos que podem comprometer a visão 
do bebe como catarata congênita, glaucoma congênito e 
retinoblastoma. Deve ser realizado em todos os recém-nascidos 
antes da alta da maternidade e repetido regularmente nas consultas 
pediátricas, pelo menos duas a três vezes por ano, nos três 
primeiros anos de vida. As principais causas de patologia ocular são 
toxoplasmose, catarata, retinopatia da prematuridade, alterações no 
SNC, etc. teste do reflexo vermelho é um teste que pode ser 
utilizado para detecção de doenças que comprometem a 
transparência dos meios oculares, como catarata, glaucoma, 
toxoplasmose, retinoblastoma, descolamento de retina tardios. 
 - exames de emissões otoacústicas e/ou potencial 
evocado auditivo de tronco encefálico. É rápido, seguro e indolor e 
o ideal é que seja realizado a partir de 24h de vida do RN e antes 
da alta hospitalar.

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