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Roteiro para a prova de Concepção UNIME 3° semestre

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Ana Clara Silva Freitas. 
 
Prova: Formação e Concepção do Ser Humano 
Parte 1 
 
1. O que determina e como acontece a maturação dos sistemas reprodutores masculino e feminino? 
O processo de maturação desses sistemas acontece na puberdade. É nesse período que a maturação sexual 
está completa, garantindo a reprodução. O processo de maturação ocorre a partir dos seguintes eventos: 
adrenarca e gonadarca, principalmente, pois são responsáveis pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais 
secundários; liberação de LH e FSH; crescimento esquelético; mudanças corporais e desenvolvimento dos 
órgãos do sistema. Ainda, há o crescimento dos sistemas reprodutores (feminino e masculino) e o surgimento 
dos pelos pubianos, por exemplo. Além disso, esse processo está relacionado também com o estirão. 
 
2. Cidinha corre risco de engravidar? Qual deve ser a abordagem médica para o caso? (Realizar a 
abordagem do desenvolvimento sexual). 
Cidinha corre risco de engravidar devido ao não faz uso de métodos contraceptivos. A abordagem médica é 
feita pela consulta ginecológica que precisa ter anamnese, exame físico e informações à prevenção tanto 
para gravidez quanto para infecções sexualmente transmissíveis. A avaliação do desenvolvimento das 
características sexuais deve ser feita pelo sistema de Tanner, o qual avalia as características sexuais em 5 
estágios, sendo o estágio 1 considerado infantil e o 5 considerado adulto. 
 
3. Como se explicam as modificações corporais durante o ato sexual? 
Durante o ato sexual as modificações corporais são desencadeadas por efeitos hormonais e fisiológicos a 
partir de excitações. Nesse cenário, são envolvidos a excitação, a qual alarga, alonga e lubrifica o trato 
vaginal devido à maior irrigação sanguínea e no homem, ocorre a ereção do pênis; o platô (excitação 
contínua); o orgasmo (prazer) e a resolução (bem-estar após o orgasmo). 
 
4. Qual o caminho feito pelo espermatozoide até encontrar o óvulo? 
Os espermatozoides iniciam a sua produção nos testículos seminíferos, que estão localizados nos septos do 
escroto, seguindo em direção à rede testicular, aos túbulos eferentes, á cabeça do epidídimo, ao corpo e à 
cauda do epidídimo, canal deferente, tubo ejaculatório e uretra, respectivamente. Para isso, os espermas 
utilizam a cauda para se movimentar através do colo uterino. Nesse caminho, a enzima vesiculase impede o 
retorno do sêmen para a vagina. Com isso, a passagem dos espermatozoides do útero para a tuba uterina é 
resultado das contrações da parede muscular e da prostaglandina pelo espermatozoide para estimular a 
movimentação dos espermatozoides até o encontro do óvulo. 
5. COMO OCORRE A FORMAÇÃO DOS GAMETAS? 
A gametogênese é responsável pela formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas, 
para que isso ocorra, esse processo envolve os cromossomos e o citoplasma dos gametas e os preparam para 
a fecundação. Assim, é preciso que o número de cromossomos seja reduzido pela metade, a partir da meiose 
e que haja alteração da forma celular. Por fim, ocorre a maturação dos gametas que é chamada de 
gametogênese no homem e de oovogênese na mulher, com ritmos diferentes nos dois sexos. 
 
Espermatogênese: é estimulado pela glândula hipófise anterior pelos hormônios gonadotrópicos e ocorre 
nos túbulos seminíferos durante o período sexual ativo. Nesse processo, as espermatogônias depois de várias 
divisões, são transformadas em espermatócitos primários. O espermatócito primário passa pela divisão 
meiótica I e forma espermatócitos secundários haploides, os quais passam pela divisão meiótica II e originam 
quatro espermátides haploides. As espermátides são transformadas em espermatozoides maduros por meio 
da espermiogênese. Por fim, o esperma é transportado do túbulo seminífero para o epidídimo onde são 
armazenados e passam pela maturação, a qual confere mobilidade e capacidade para o esperma fertilizar o 
óvulo. 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
Oovogênese: é iniciada no período fetal, continuada na puberdade e estendida até a menopausa. Apresenta 
três períodos: germinativo, crescimento e maturação. 
1. Período germinativo: ocorre durante a vida fetal as ovogônias passam por uma divisão mitótica e dão 
origem aos ovócitos primários. Esses, iniciam a primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas 
a prófase não se completa até o nascimento. 
2. Período de crescimento: com a maturação folicular, o ovócito primário aumenta de tamanho e, antes 
da ovulação, completa a divisão meiótica I para originar um ovócito secundário (possui quase todo o 
citoplasma) e um corpo polar (degenera-se rapidamente). 
3. Período de maturação: o ovócito secundário inicia a divisão meiótica II, a qual progride até a 
metáfase, e logo é interrompida. Se um espermatozoide penetra o ovócito secundário, a divisão 
meiótica II é completada e o ovócito é fecundado. Com isso, o segundo corpo polar é degenerado e a 
partir de então, a maturação do ovócito finaliza. 
 
6. Como ocorre o processo de fecundação humana? 
O processo de fecundação permite que os gametas masculino e feminino se fundam e ocorre na região 
ampular da tuba uterina. Durante esse processo o esperma passa por uma capacitação que dura algumas 
horas para então passarem pelas células da coroa radiada e sofrer a reação cromossômica. Essa reação é 
responsável pela liberação de enzimas necessárias para a penetração da zona pelúcida. Ademais, as fases da 
fertilização são: 
1. Penetração da coroa radiada: somente os espermatozoides atravessam as células da coroa. Além 
disso, o espermatozoide se liga a proteína Zp3 e Zp2 para chegar na segunda fase; 
2. Penetração da zona pelúcida: é possibilitada pela liberação das enzimas acromossômicas (acrosina). 
Nessa fase há a adesão das membranas plasmáticas do espermatozoide com as do oócito; 
3. Fusão entre as membranas do oócito e do espermatozoide: a cabeça e a cauda do esperma entram 
no oócito e a partir dessa entrada, o espermatozoide responde por meio de reações cortical e de zona; 
por meio da continuação da segunda divisão meiótica, a qual é responsável pela formação do oócito 
maduro e, pela ativação metabólica do óvulo. 
Paralelamente, os espermatozoides se movem até chegar ao pró-núcleo feminino para que ocorra a síntese 
de DNA e a divisão mitótica e ter como resultado a formação do zigoto. 
 
7. Qual o perfil epidemiológico da violência sexual no Brasil? 
O perfil epidemiológico da violência sexual no Brasil é predominante pela faixa etária: crianças (1, 5 e 6 anos); 
adolescentes (10 a 14 anos e 15 a 19 anos). Além da faixa etária há uma questão racial e de gênero, pois o 
sexo feminino e a raça negra são os mais apontados nos dados brasileiros. 
 
8. Como é o atendimento médico à mulher que sofreu estupro e outros tipos de violência sexual? 
É caracterizado pelo acolhimento, pelo atendimento, pela notificação e pelo seguimento da vítima na rede 
de cuidado e de proteção social existente no território, respectivamente. 
 
9. Como deve proceder o profissional de saúde no atendimento de crianças e adolescentes vítimas de 
violência sexual? 
Deve acolher de forma empática e respeitosa; realizar anamnese e exame físico para verificar qual tipo de 
violência foi física, sexual ou psicológica. E em casos de violência sexual é preciso ter tratamento profiláticos 
em casos de ISTs; fazer notificação para órgãos responsáveis como Secretaria Municipal de Saúde e SINAN; 
por fim, acompanhar a vítima e acionar a rede de cuidado e de proteção social existente no território. 
 
10. Quais os métodos contraceptivos indicados para adolescentes? E os contraindicados? 
Os métodos Indicados são os métodos de barreira como camisinha, pois são os mais seguros e reversíveis, 
além de proteger contra ISTs. Já os contraindicados são os irreversíveis, como a vasectomia e laqueadura. 
Além disso, os mais indicados também dependem do usuário, para não haver esquecimento ou negligência. 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
 
11. Existeum método contraceptivo mais indicado na adolescência: Justifique: 
O método contraceptivo mais indicado é o de barreira (camisinha, por exemplo). Pois não é irreversível, tem 
pouca probabilidade de falha (quando usado corretamente), ademais, previne ISTs e a gravidez indesejada. 
 
12. Como se diferenciam os métodos contraceptivos? 
Os métodos contraceptivos são diferenciados por seus mecanismos de ação, há os de barreira, os 
comportamentais, os métodos hormonais e químicos e os dispositivos intrauterinos. 
 
13. Como agem os métodos contraceptivos? E por que devem ser indicados? 
Os métodos de barreira impedem a chegada do esperma na tuba uterina. Os métodos hormonais e os 
químicos são fármacos que possuem uma estrutura molecular muito parecida com o próprio hormônio 
feminino, que em contato com o organismo, conseguem suprimir o ciclo, dificultando, assim, a gravidez 
indesejada. Já os métodos Injetáveis contêm progesterona ou associação de estrogênios, dessa maneira, 
agem evitando a ovulação. Já os Adesivos possuem hormônios estrogênio e progestogênio que caem 
diretamente na corrente sanguínea e inibem a ovulação e são indicados para mulheres que esquecem de 
tomar as pílulas orais. Os métodos contraceptivos comportamentais são baseados em uma estimativa, em 
um cálculo e observações da mulher para evitar relação no período fértil, geralmente são falhos. Por fim, os 
irreversíveis como vasectomia e laqueadura, consistem em impedir definitivamente o contato do esperma 
com o óvulo. 
 
14. Qual a composição e mecanismo de ação da pílula do dia seguinte? 
Composição: altas doses de estrogênio + progestogênio. Possui dois mecanismos de ação, que se diferenciam 
conforme o período de administração. Pois, quando a pílula é administrada na primeira fase do ciclo 
menstrual, ela altera o desenvolvimento dos folículos, impedindo, assim a ovulação ou a retardando por 
vários dias. Por outro lado, quando a administração na ocorre na segunda fase do ciclo menstrual, a pílula 
irá modificar a viscosidade do muco cervical, tornando-o espesso e hostil, impedindo ou dificultando a 
movimentação e o deslocamento dos espermatozoides desde o colo do útero até as trompas, em direção ao 
óvulo. 
 
15. Como é realizada a consulta ginecológica na adolescência: 
A consulta ginecológica e deve ocorrer entre os 13 e 15 anos de idade. Deve ser realizada com uma anamnese 
detalhada (é recomendado que a paciente esteja sozinha), em um ambiente confiável e acessível, exame 
físico com avaliação do desenvolvimento sexual e orientar a adolescente medidas de prevenção para 
possíveis gestações e infecções. Ademais, na consulta, o ginecologista deve esclarecer e aconselhar as 
adolescentes acerca do aparecimento dos caracteres sexuais secundários, da menarca e de suas implicações 
na mudança do corpo e sexualidade. 
 
16. Quais os sinais clínicos de gravidez? 
A amenorreia, é o sinal mais precoce; a partir de 5 semanas há o aparecimento de náuseas e de congestão 
mamária; também é observado a policiúria, devido ao aumento do volume uterino que comprime a bexiga. 
 
17. Onde é produzido o β-HCG? 
O hormônio beta-HCG é produzido durante a formação da placenta, pelo trofoblasto. Além disso, secretado 
pelo sinciciotrofoblasto durante a segunda semana gestacional. 
 
18. Quais os fatores que influenciam a gravidez na adolescência? 
Os fatores que influenciam a gravidez na adolescência, são: baixa escolaridade, baixa renda, menarca 
precoce e faixa etária (9-11anos). 
 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
19. Quais as principais mudanças físicas que ocorrem na gestante? 
As principais mudanças que ocorrem na gestação são: 
1. Postura e deambulação: perceptível pela marcha anserina e lordose na coluna lombar. 
2. Sistema sanguíneo: há diluição dos fatores circulantes, o que ocasiona a hemodiluição das hemácias 
e a anemia fisiológica da gravidez. 
3. Metabolismo glicídico: Efeito diabetogênico, no qual a glicose ingerida pela mãe é transferida para 
o feto por difusão facilitada. 
4. Metabolismo lipídico: há acúmulo de lipídeos nos tecidos e hiperlidemia gestacional. 
5. Metabolismo hidroeletrolítico: há uma retenção de líquido intra e extracelular (8 a 10L), com isso 
ocorre modificações no organismo da gestante, como o aumento do débito cardíaco e fluxo 
plasmático renal. Há também uma maior secreção de aldosterona, sendo chamado de 
hiperaldosteronismo secundário da gravidez. 
6. Metabolismo do cálcio: há um aumento da absorção no intestino da mão principalmente pelo 
aumento de cálcio no esqueleto fetal. 
7. Sistema digestório: ocasiona Náuseas e vômitos, anorexia, gengivite (pelo acumulo da placa 
bacteriana na margem gengigal), alta incidência de pirose e grande tendência a formação de cálculo 
na vesícula. 
8. Sistema endócrino (tireoide): Aumenta os níveis de tireoxina total, elevação do hCG, aumento do TBG 
enquanto há diminuição dos hormônios tireoidianos livres (T4, T3). 
9. Sistema cardiovascular: há a ocorrência de aumento do débito cardíaco (pelo aumento no volume 
sistólico), aumento do volume sanguíneo, redução da resistência vascular periférica e pressão 
sanguínea. 
10. Sistema urinário: há Hidronefrose fisiológica, redução da resposta contrátil do colo vesical e 
diminuição do suporte pélvico da parede vaginal anterior e da uretra. Ademais, corre hipercalciúria, 
glicosúria e proteinúria. 
11. Sistema respiratório: há hiperemia e edema da mucosa do sistema respiratório, hiperventilação da 
gravidez (alcalose respiratória compensada), dispneia, por exemplo. 
 
20. O que é hiperêmese? Por que ocorre? 
Ela é a náusea e o vomito durante a gestação de forma extrema (mais que o normal 7, 8 vezes ao dia). A 
hiperêmese é multifatorial e é explicada por algumas teorias, as quais são: teoria endócrina; teoria de 
infecção de H. Pylori; teoria genética e teoria psicogênica. 
 
21. Qual o perfil epidemiológico da gravidez na adolescência no Brasil? 
O perfil epidemiológico da gravidez na adolescência no Brasil é marcado pela faixa etária entre 10 e 19 anos 
e tem influência familiar, econômica e emocional, por exemplo. 
 
22. Por que não foi visto o embrião ao ultrassom? 
 
23. Como se calcula a idade gestacional? 
O cálculo da idade estacional é feito a partir do DUM (data da última menstruação) e para isso é preciso 
levar em consideração os seguintes fatores: 
1. Quando a data do DUM é conhecida: é somado o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da 
consulta, dividindo o total por sete para obter o resultado em semanas. 
2. Quando a DUM é desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu: se o período foi 
no início, meio ou fim do mês, considera como DUM os dias 5, 15 e 25, respectivamente. Após, soma a 
DUM com a data da consulta e divide por 7. 
3. Quando a data e o período da última menstruarão são desconhecidas, a idade estacional será 
determinada, por aproximação, pela medida da altura do fundo do útero, pelo toque vaginal e pelos 
movimentos fetais. 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
 
24. O que é blastocisto? 
Blastocisto é o concepto (no quinto dia) quando se encontra no estágio de blastogênese. 
 
Processo de formação: Após a mórula alcançar o útero, surge em seu interior um espaço preenchido por um 
fluido (cavidade blastocistica). O fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar este 
espaço, aumentando a cavidade blastocística e separa os blastômeros em duas partes: trofoblasto e 
embrioblaso. A segunda fase é a que dá origem ao embrião, chamado de bçastocisto. 
 
Onde ocorre a implantação: a implantação do blastocisto ocorre no endométrio, na porção superior do corpo 
útero, um pouco mais frequente na parede posterior. 
 
25. Como ocorre a nidação? 
A nidação é a implantação do óvulo fecundado na parede uterina. A implantação do blastocisto começa no 
fim da primeira semana e termina no fim da segunda. Cerca de seis dias após a fertilização a zona pelúcida 
começa a ser dissolvida a partir do polo embrionárioinicia o processo de implantação nas paredes do útero, 
que sofrem profundas modificações, particularmente no endométrio. 
 
26. Por que foi prescrito o ácido fólico? 
O ácido fólico foi prescrito porque ele é importante para o aumento do volume dos eritrócitos, o 
alargamento do útero e o crescimento da placenta e do feto. Ademais, ele é importante porque atua na 
prevenção de defeito congênitos, como defeitos no tubo neural e previne a anemia gestacional, além de 
agir na síntese de DNA e RNA. É obtido na alimentação por meio da ingestão de folhas verdes. 
 
27. Como o ácido fólico pode prevenir defeitos de fechamento do tubo neural e em que período deve ser 
utilizado? 
Até o momento o mecanismo pelo qual o folato previne os defeitos do tubo neural é desconhecido. Alguns 
estudos relatam que este micronutriente corrige uma deficiência nutricional já instalada, enquanto outros 
sugerem que sua função seria compensar as deficiências que algumas pessoas têm em processar o ácido 
fólico. 
 
28. Quais as características de um embrião de 8 semanas? 
Na oitava semana existem as seguintes características: os dedos das mãos separados; surgimento de 
depressões digitais dos dedos dos pés; surgimento do plexo vascular do couro cabeludo; ossificação inicial do 
fêmur; aproximação ventral entre si das mãos e dos pés; embrião tem forma humana (cabeça mais redonda 
e ereta, porém, desproporcional); região do pescoço estabelecida e pálpebras mais próximas. Apesar de 
existirem diferenças na genitália externa, essas diferenças ainda são muito sutis, não permitindo 
diferenciação do sexo. No final dessa semana o embrião já inicia seus movimentos espontâneos sem a mãe 
perceber é nessa semana também que aparece uma faixa na região da cabeça. 
 
Demais semanas: 
 
Quarta semana: o tubo neural é formado, mas fica aberto nas aberturas caudal e rostral, chamadas de 
neuroporos. No início dessa semana, os dobramentos nos planos mediano e horizontal convertem o disco 
embrionário trilaminar achatado em um embrião cilíndrico, em forma de C. O primeiro arco braquial forma 
a mandíbula e a maxila. Por volta de 26-27 dias os brotos dos membros superiores são reconhecíveis. 
Posteriormente são visíveis as fossetas óticas, os brotos dos membros inferiores, os placóides do cristalino 
e o quarto par de arcos braquiais. A cauda constitui um traço característico ao fim da quarta semana. O 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
coração produz uma grande saliência ventral e já bobeia bombeia o sangue. Rudimentos do Sistema 
Cardiovascular e de outros órgão estão desenvolvidos. 
 
 Quinta Semana: Pequenas modificações na forma do corpo; Maior crescimento da cabeça em relação ao 
corpo (devido ao rápido crescimento do encéfalo); A face fica em contado com a proeminência cardíaca; Os 
brotos dos membros superiores tem forma de remos e dos membros inferiores tem forma de nadadeiras; 
 
 Sexta Semana: Diferenciação regional dos cotovelos e grandes placas das mãos, desenvolvem-se os 
primórdios dos dedos (raios digitais); a cabeça é bem maior em relação ao tronco. Neste período foram 
relatados movimentos espontâneos (contrações bruscas do tronco e membros); Formação das saliências 
auriculares e nota-se o olho. No final da sexta semana, o tronco e pescoço já começam a se endireitar. Além 
disso, o embrião nessa fase apresenta resposta reflexa ao toque. 
 
 Sétima Semana: Grandes alterações nos membros; apresentam separações parciais dos dedos; maior 
desenvolvimento do sistema digestório; os raios digitais são visíveis nas placas dos pés ao final da sétima 
semana. Há também a formação do canal vitelínico. 
 
29. Por que são tão frequentes as perdas gestacionais no primeiro trimestre? 
Na maioria dos casos, as perdas estacionais ocorrem devido a implantação ovular no endométrio 
decidualizado. Além disso há outras causas para as perdas gestacionais precoces como ameaça de aborto, 
e aborto espontâneo, as quais são decorrentes de alterações genéticas coo a gravidez ectópica e a doença 
trofoblástica gestacional. 
 
30. O que pode causar um abortamento? 
Os fatores que podem causar um aborto são: hemorragia no momento da implantação; insuficiência 
luteínica; alterações no desenvolvimento da placenta; gravidez ectópica (quando o blastocisto é implantado 
fora do útero) e doença trofoblástica gestacional. 
 
31. Qual ao significado clínico da paciente ser A Rh negativo? 
Quando a gestante é Rh negativo e o seu parceiro Rh positivo, há a possibilidade do bebê ter o fator RH 
positivo. Assim, haverá uma incompatibilidade sanguínea maternofetal. Se for a primeira gestação, o 
embrião irá sensibilizar a mãe, assim, se na segunda gestação a mãe não for tratada antecipadamente, o 
segundo filho terá eritroblastose fetal, pois os anticorpos da mãe irão ataca-lo. Essa doença é uma afecção 
generalizada, acompanhada de anemia, destruição de hemácias e aparecimento de eritroblastos na 
circulação periférica do bebê. 
 
32. Quais são os tipos de abortamento, os achados clínicos e ultrassonográficos e as respectivas 
condutas? 
Os tipos de abortos são: 
1. Ameaça de abortamento: gravidez complicada por sangramento antes de 20 semanas. Tem como 
quadro clínico a hemorragia, a dor e o sinal de contração uterina. Alguns exemplos dos sinais 
diagnósticos ultrassonográficos são: CCN menor ou igual a 7mm e ausência de batimento cardiofetal. 
Tem como tratamento o repouso e o coito proibido se houver ameaça, por exemplo. 
2. Abortamento inevitável: o colo está dilatado, contudo o produto da concepção não foi eliminado. Tem 
como quadro clínico a amenorreia e hemorragia, cujo sangue tem a cor viva. A conduta depende da 
idade da gravidez; se o abortamento for precoce o tratamento pode ser expectante, médico ou 
cirúrgico. 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
3. Abortamento completo: todo o produto de concepção é eliminado sem a necessidade de intervenção 
médica ou cirúrgica. Na ultrassonografia, o útero apresenta-se vazio. Nesse caso, as cólica cessam e 
o sangramento reduz após a expulsão do ovo. 
4. Abortamento incompleto: alguma parte do produto é eliminada, mas ainda resta por estar retidos 
feto, placenta ou membranas. Tem como quadro clínico, hemorragia intensa e cólicas fortes. Na 
ultrassonografia é vista uma massa focal ecogênica, o que confirma os restos ovulares. O tratamento 
consiste no esvaziamento cirúrgico, por meio da aspiração a vácuo. 
5. Abortamento retido: há morte fetal já algum tempo, mas não há expulsão. Pode haver ou não quadro 
hemorrágico. A ultrassonografia não consegue identificar o embrião. A conduta médica a ser 
realizada é a expectante 
6. Abortamento habitual: dois ou mais abortos em sequência. Tem como conduta a fertilização in vitro, 
a administração de remédios de redução de peso, por exemplo. A ultrassonografia transvaginal #D é 
dos exames diagnósticos. 
7. Abortamento infectado: a interrupção é provocada em más condições técnicas. O tratamento é feito 
pelo esvaziamento uterino. 
 
33. Descrever o perfil epidemiológico do aborto no Brasil. 
O perfil de mulheres em maior risco de óbito por aborto: as de cor preta e as indígenas, de baixa escolaridade, 
com menos de 14 e mais de 40 anos, vivendo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste, e sem companheiro. 
 
34. Quais são as repercussões psicológicas do abortamento? 
Muitas apresentam quadro de depressão, ansiedade, e até mesmo acabam se envolvendo com drogas. 
 
Parte 2 
1. Que tipo de “dieta” deve-se recomendar a uma gestante? 
A dieta que deve ser recomendada para uma gestante é uma dieta saudável e equilibrada. Além disso, 
existem algumas especificações e suplementações que devem ocorrer durante a gestação e elas vão ser 
separadas em 3 períodos, que são: período da organogênese, período de reserva proteica e período de 
mineralização óssea. 
No Período de organogênese deve se iniciar suplementação vitamínica de ácido fólico, com o objetivo de 
prevenir a malformação do tubo neural, em dosagens adequadas, em casosgenéricos, por exemplo, deve 
ser de 0,4 a 0,8 mg/ dia. 
No Período de reserva proteica deve ser oferecido para gestante complementos proteicos e suplementação 
de ferro. 
No Período de mineralização óssea, há a necessidade de cálcio a ser suplementado até a lactação, com o 
intuito de minimizar estados de hipocalcemia relacionados às demandas fetal e neonatal. 
 
2. Na USF existem condições adequadas à realização de um “pré-natal ideal?” 
Sim, a USF possui condições adequadas para a realização de pré-natal. Pois, a presença de uma equipe 
multidisciplinar nesse ambiente garante o acompanhamento necessário para pré-natal, principalmente 
quando se diz respeito a nutrição, vacinação, acompanhamento e realização de testes rápidos de HIV, sífilis 
e de gravidez. Além de oferecer programas de saúde voltados para gestante como a Rede cegonha que 
objetiva o acesso ao pré-natal de qualidade e garantia de acolhimento com avaliação e classificação de risco 
para a gestante. 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
3.Como “pré-natal ideal deve ser realizado? 
Em um pré-natal é preciso que haja acolhimento em primeiro lugar. Posteriormente é preciso ser feito o 
cadastro da gestante; a classificação de risco; acompanhamento periódico e contínuo, incentivo ao parto 
normal se houver condições para; a realização de anamnese, exame físico, exames complementares; o 
cálculo gestacional; as imunizações do período gestacional; a avaliação do estado nutricional e 
acompanhamento do ganho de peso no decorrer da estação, além de ofertar medicamentos quando 
necessário, entre outros. 
4. Quais exames devem ser solicitados no pré-natal e por quê? 
Devem ser realizados exames clínico, obstétrico e complementares. Os exames complementares que devem 
ser solicitados são: hemograma, tipagem sanguínea e fator Rh; Coombs indireto (se for RH negativo), 
glicemia em jejum, teste rápido para ISTs e para taxoplasmose, por exemplo, urina e urocultura, 
ultrassonografia, dentre outros. 
5. Como se faz o rastreamento de malformações fetais? 
O rastreamento de cromossomopatias fetais é utilizado na avaliação do DNA fetal em amostra de sangue 
periférico materno, indicado em situações de risco. É importante salientas que só a partir da 10ª semana 
de gestação que poderão ser identificadas as síndromes de Down, Patau, Edwards e alterações nos 
cromossomos sexuais, como síndrome de Turner e de Klinefelter, além do sexo fetal. Também há 
rastreamento por Amniocentese ou cordocentese, caso seja necessário e por ultrassonografia. 
 
6.Como é feito o aconselhamento genético? 
O aconselhamento genético deve ser feito particularmente com a mãe e deve ser realizado em casos em 
que haja: idade materna avançada, abortamento de repetição ou perdas gestacionais, casamento 
consanguíneos, malformações em gestações anteriores, malformações cardíacas, entre outras. Nesses 
casos, a avaliação pré-concepcional deverá ser multidisciplinar com participação do geneticista. Ademais, é 
importante ressaltar que não cabe ao médico desencorajar a mulher do intento da maternidade e sim 
orienta-la quanto aos riscos. 
7.Como é o desenvolvimento fetal da 9ª a 12ª semana? 
Na nona semana a cabeça constitui a metade do CRL, há uma rápida aceleração do comprimento corporal e 
face é mais larga, os olhos separados, orelhas com implantação mais baixa e pálpebras fusionadas. Além 
disso, as pernas são curtas e as coxas pequenas. 
Entre a décima e a décima primeira semana há o maior salto de crescimento, as alças intestinais são visíveis 
próximo ao cordão umbilical, o intestino retorna ao abdome. Além disso, há também o desenvolvimento das 
unhas. 
Na décima segunda são iniciados os centros de ossificação primária (crânio e ossos longos); há movimentos 
voluntários não perceptíveis pela mãe; a eritropoiese passa a ser feita pelo fígado e baço; os membros 
superiores estão quase no tamanho final; os membros inferiores ainda estão um pouco curtos; a genitália 
externa feminina e masculina ainda não está desenvolvida; há a formação da urina que é excretada no líquido 
amniótica. Além disso, há o reflexo de sucção, pois o feto já consegue deglutir o líquido amniótico; os 
produtos de excreção fetal são transferidos para a circulação materna, passando através da membrana 
plasmática; por fim, o pescoço já está bem definido. 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
8.Como é o desenvolvimento fetal da 13ª a 16ª semana? 
Na 13° semana o crescimento do embrião é bastante rápido. Na 14° semana, há movimentos voluntários dos 
membros visíveis pelo ultrassom, contudo, ainda são discretos para serem sentidos pela mãe. Na 16° semana 
a ossificação do esqueleto ativa e pode ser vista pelo ultrassom; a cabeça é um pouco pequena em 
comparação ao feto de 12 semanas; os membros inferiores estão compridos; há definição do padrão dos 
cabelos e do couro cabeludo; há diferenciação ovariana e folículos ovarianos primordiais, como a ovogônia; 
os olhos estão próximos e as orelhas estão bem próximas do local definitivo. 
9.Quais os aspectos morfofuncionais da barreira placentária e membranas fetais? 
As membranas fetais têm córion, âmnio, saco vitelino, e alantoide, como composição. Além disso, A 
membrana fetoplacentárias é formada por tecidos extra fetais. 
As funções placentárias são várias, entre elas: Proteção, respiração, nutrição, excreção, produção de 
hormônios, metabolismo, síntese e secreção endócrina, transporte e excreção. Além disso, é o local de trocas 
de nutrientes e gases entre a mãe e feto. Ademais, a PLACENTA é responsável por separar o feto do 
endométrio. 
A placenta é dividida em duas porções. A porção fetal é originada de parte do saco coriônico (córion viloso). 
Já a Porção materna é derivada do endométrio (decídua basal). Ainda é importante lembrar que a junção da 
placenta com o cordão umbilical forma o sistema de transporte. 
A placenta tem a decídua (camada funcional do endométrio gravídico)em sua composição e é dividida em 3 
regiões, são elas: 
1. Decídua basal – situada mais distante do concepto, forma o componente materno da placenta - 
invadida por vilosidades; 
2. Decídua capsular – parte superficial da decídua - recobre concepto 
3. Decídua parietal – mucosa de revestimento remanescente no útero – parte restante da decídua 
 
Em relação a circulação placentária, vale ressaltar a importância das ramificações da vilosidade coriônica 
da placenta, as quais proporcionam uma grande área de superfície onde os materiais são trocados através 
da membrana placentária. 
Em relação a circulação feto-placentária: o sangue (pouco oxigenado) do feto vai para a placenta pelas 
artérias umbilicais que se dividem em artérias coriônicas, as quais se ramificam na placa coriônica antes de 
entras nas vilosidades coriônicas. Os vasos que passam por essa circulação formam um extenso sistema 
venoso arteriocapilar dentro do vilo coriônico, o que aproxima bastante o sangue fetal do sangue materno. 
Os sistemas, por sua vez, permitem uma grande área de superfície para troca de produtos metabólico e 
gasosos entre os sangues maternos e fetal. Normalmente não ocorre mistura entre o sangue fetal e o 
materno. 
Em relação a circulação materno-placentária: o sangue entra no espaço interviloso proveniente das artérias 
espiraladas endometriais na decídua basal. A pressão do sangue que entra é consideravelmente mais 
elevada do que a pressão no espaço interviloso, de modo que o sangue JORRA em direção à placa coriônica. 
Além disso, o sangue vai se dissipando e à medida que a pressão se dissipa, o sangue flui em torno das 
ramificações vilosas, permitindo a troca de metabólitos e produtos gasosos com o sangue fetal. O sangue 
eventualmente retorna pelas veias do endométrio para a circulação materna. Ademais, a redução na 
circulação uteroplacentária resulta em hipóxia fetal e restrição de crescimento intrauterino. O espaço 
interviloso da placenta madura contém aproximadamente 150ml de sangue que é trocado 3 ou 4 vezes por 
minuto.Ana Clara Silva Freitas. 
 
MEMBRANA PLACENTÁRIA: - A membrana é constituída pelos tecidos extrafetais que separam o sangue 
materno do fetal. Além disso, Até cerca de 20 semanas a membrana placentária consistem em 4 camadas: 
1. Sinciciotrofoblasto 
2. Citotrofoblasto 
3. Tecido conjuntivo da vilosidade 
4. Endotélio dos capilares fetais. 
 Apenas algumas substâncias endógenas ou exógenas não são capazes de passar através da membrana 
placentária. E isso vai depender do tamanho, configuração e carga da molécula ou organismo. 
- A maioria das drogas e outras substâncias presentes no plasma materno passa através da membrana 
placentária e são encontradas no plasma fetal. 
- Durante o terceiro trimestre, vários núcleos no sinciciotrofoblasto das vilosidades se agregam e formam 
os nós sinciciais (Agregado nucleares). Esses nós se soltam regularmente da vilosidade e são transportados 
a partir do espaço interviloso para a circulação materna. Alguns nós se alojam nos capilares pulmonares 
materno e são destruídos. 
Características do ÂMNIO: 
1. Forma saco amniótico cheio de líquido; 
2. A junção do âmnio com bordas do disco embrionário – depois do dobramento forma o futuro 
UMBIGO; 
3. Aumenta de tamanho e une-se cavidade coriônica → forma membrana amniocoriônica 
4. Contém líquido amniótico proveniente inicialmente das células amnióticas, líquido tecidual materno, 
espaço interviloso da placenta, trato respiratório fetal e 11ª semana contribui urina expelida 
5. VOLUME aumenta lentamente: 10 semanas: 30 ml, 20 semanas: 350 ml, 37 semanas: 700 a 1.000 ml. 
6. LÍQUIDO é deglutido pelo feto ⇒ absorvido pelos tratos respiratórios e digestivo 
7. Vai para corrente sanguínea fetal e produtos de excreção nele contidos cruzam a membrana 
placentária ⇒ entram no sangue materno no espaço interviloso. 
8. COMPOSIÇÃO: 99% água, 0,5% proteínas, 0,5% carboidratos, gorduras, enzima, hormônios. 
Funções: 
1. Permite crescimento externo simétrico do embrião e muscular; 
2. Barreira contra infecções; 
3. Impede aderência entre embrião e âmnio; 
4. Protege traumatismos e choques; 
5. Ajuda controlar temperatura do feto 
Características do SACO VITELINO: 
1. Ele é grande no início da gestação e a partir da 10ª semana passa a diminuir. 
2. Não é funcional para o armazenamento de vitelo (por isso é chamado de vesícula umbilical), mas sua 
presença é essencial por várias razões: 
3. Exerce papel na transferência de nutrientes para o embrião durante 2 a 3 semanas antes que a 
circulação uteroplacentária seja estabelecida. 
4. As células do sangue se desenvolvem precocemente a partir da 3 semana do desenvolvimento no 
mesoderma extraembrionário vascularizado que recobre a parede do saco vitelino até que a atividade 
hematopoiética se inicie no fígado durante a 6ª semana. 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
5. Durante a 4ª semana, a parte dorsal do saco vitelino é incorporada ao embrião como intestino 
primitivo. O endoderma, derivado do epiblasto, dá origem ao epitélio da traqueia, brônquios, pulmões 
e canal alimentar. 
6. As células germinativas primordiais aparecem no revestimento da parede endodérmica do saco 
vitelino na 3ª semana e, migram para a gônada em desenvolvimento – testículo ou ovário. 
Características do ALANTÓIDE: 
1. - Não é funcional em embriões humanos, mas é importante para: 
2. A formação de células de sangue ocorre na sua parede durante a 3ª e 5ª emana do desenvolvimento 
3. Seus vasos sanguíneos formam a veia e as artérias umbilicais 
4. A porção intra embrionária do alantoide se posiciona entre o cordão umbilical e a bexiga urinária. 
Conforme a bexiga cresce, o alantoide involui para forma um grosso tubo, o úraco, que se torna o 
cordão fibroso após o nascimento que é o ligamento umbilical que se estende a partir do ápice da 
bexiga urinária ao umbigo. 
 
10. Qual a repercussão da sífilis sobre a gravidez? 
As repercussões da sífilis dependem do estágio gestacional que a doença se encontra. A sífilis é dividida em 
primárias e secundárias, ambas variam de abortamento espontâneo à morte perinatal. Além disso, a sífilis 
congênita pode representar uma série de alterações clínicas importantes, inicialmente, no nascimento, ela 
pode ser assintomática, mas os sintomas podem aparecer até o 2° ano de vida do bebê. 
 
11.Além da sífilis quais as principais doenças infecciosas que complicam a gestação? Quais as sobre as 
repercussões para a gestação? 
Há diversas doenças infecciosas que complicam a gestação, são algumas delas: 
1. Citomegalovírus: pode ser transmitida por via vertical e, em alguns casos pode ser assintomática no 
feto. Entretanto, se a infecção tiver ocorrido no início gestacional, pode comprometer de forma grave 
o crescimento fetal, causar hepatite, microcefalia, dentre outras alterações. 
2. HIV: compromete o sistema imune materno e pode ser transmitida verticalmente durante a gestação, 
no parto e pela amamentação. Além disso, os fatores de risco podem se diferenciar conforme o 
momento da infecção em intrauterino e intrapartos, por exemplo. 
3. Taxoplasmose: a transmissão também pode ser vertical. A infecção tem maior risco no terceiro 
trimestre e no periparto. Além disso, o risco de lesões fetais é maior nas infecções maternas precoces 
e as manifestações clínicas podem ser variadas e podem se manifestar até os três primeiros anos de 
vida. 
4. Rubéola: a transmissão pode ocorrer verticalmente, ou durante o parto. As consequências fetais 
dependem do período gestacional em que a mãe foi infectada. Assim, se for no período de pré-
implantação pode ocorrer aborto; se for no período embrionário, pode haver anomalias e, caso a 
infecção seja muito grave pode haver morte fetal e defeitos funcionais, principalmente no SNC; no 
primeiro trimestre de gestação, a infecção determina a Síndrome da Rubéola Congênita (catarata, 
surdez neurosenssorial e malformação cardíaca). 
5. Herpes: pode ser transmitida sexualmente ou pelo canal do parto. A infecção neonatal traz 
acometimento visceral no SNC, malformações congênitas. Além disso, as manifestações neonatais 
abrangem: abortamento, prematuridade e restrição de crescimento intrauterino nos casos de 
transmissão vertical. 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
6. HTLV: sua contaminação pode se dar a partir de transfusão de sangue contaminado, da 
amamentação prolongada, sexo desprotegido ou uso de droga intravenosas. A transmissão vertical 
ocorre com maior frequência pela amamentação e seu tempo do que pela via placentária ou durante 
a passagem do feto pelo canal do parto. Essa infecção não interfere no curso da gravidez. 
 
12.Sobre as principais doenças infecciosas que complicam a gestação qual o diagnóstico tratamento da 
mãe? 
1. Citomegalovírus: Suas suspeitas diagnósticas são fundamentadas na suspeita e nos achados 
ultrassonográficos de acometimento fetal. Assim, é feito o exame sorológico evidenciando a 
imunidade pregressa, ausência de contato prévio e possível infecção recente (igG e igM +). Ademais, 
o diagnóstico também pode ser por meio de teste de avidez de igG, para definir se o quadro é 
recente ou não por causa das infecções recorrentes que deixam o igM positivo. Infelizmente, ainda 
não há tratamento específico para infecção fetal comprovado, contudo, o uso de gamaglobulina 
hiperimune (CMV – específica) reduziu a transmissão e mostrou regressão das alterações 
ultrassonográficas fetais. 
2. HIV: Seu diagnóstico é sorológico, realizado pelo teste ELISA, teste Western Blot em casos de 
crianças acima de 2 anos é realizado de acordo com o conjunto de procedimentos sequenciado 
obrigatórios. Ademais, o seu tratamento em gestantes é realizado pelo uso da terapia 
antirretroviral (TARV) e as demais condutas relacionadas à profilaxia da transmissão do HIV. Desse 
modo, o tratamento tem como objetivo reduzir a morbidade e mortalidade associada ao HIV, 
melhorar a qualidade de vida, preservar, e quando possível restaurar o sistema imunológico e 
suprimir de forma sustentada a replicaçãoviral. 
3. Toxoplasmose: maior parte das gestantes que adquirem infecção aguda é assintomáticas e quando 
há manifestações, são inespecíficas. Entretanto, mulheres com quadros clínicos sugestivos precisam 
de um diagnóstico mais eficaz, o qual é a coleta de sangue para detecção dos anticorpos, o mais 
precocemente possível, preferencialmente no início do primeiro trimestre. Assim, o diagnóstico é 
feito pela detecção de anticorpos IgM em mulheres previamente negativas, e a soroconversão é o 
único método totalmente confiável para se confirmar a infecção aguda. Além disso, os métodos 
laboratoriais mais utilizados são os ensaios enzimáticos imunológicos (ELISA) que são 
extremamente sensíveis para detecção de anticorpos. Em relação ao tratamento, é usado a 
espiramicina (antibiótico) que deve ser prescrito para gestantes com risco de infecção fetal até se 
obter o resultado PCR. Se o PCR for negativo, mantém-se a espiramicina na dose anteriormente 
mencionada até o final da gestação. Se a PCR for positiva, indicando infecção fetal, deve-se, após a 
16ª ou 18ª semana somente, iniciar o esquema combinado de sulfadiazina. 
4. Rubéola: a infecção primária materna é diagnosticada no pré-natal pela sorologia dos anticorpos 
igG e igM, o teste ELISA na mãe e no feto, e a realização por PCR no liquido amniótico. A conduta da 
rubéola na gestação foca em controlar os sintomas que a mulher sente, pois não existe um 
tratamento específico que possa curar a rubéola. Normalmente o tratamento é feito com remédios 
para controlar a febre e analgésicos, como o paracetamol, associados a repouso e ingestão de 
líquidos pela grávida. Ademais, há a vacina, mas não pode ser administrada no período gestacional, 
sendo assim, utilizada como medida profilática. 
5. Herpes (HSV): devido a apresentação de manifestações clinicas como prurido, eritema e dor, o seu 
diagnóstico é laboratorial feito a partir da raspagem das lesões. Além disso, o seu tratamento é com 
antivirais como o aciclovir e o valaciclovir que são seguros para qualquer época do ano. 
6. HTLV: O seu diagnóstico é laboratorial feito a partir do ELISA ou triagem, através da presença de 
anticorpos em amostra de saco seco. Devido à elevada sensibilidade, esses testes de triagem 
apresentam frequentes reações falso-positivas. Desse modo, para confirmação da infecção, há 
necessidade de testes mais específicos. Infelizmente, não há tratamento para o HTLV, em alguns 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
casos para evitar a contaminação do bebe é indicado uma limitação do aleitamento até no máximo 
os 6 meses. 
13. Quais as repercussões do fumo, drogas e álcool, substâncias químicas, medicamentos e na gestação? 
As repercussões alcoólicas são: o aumento do risco de malformações; Síndrome fetal pelo álcool, que 
ocasiona sinais de irritação, amamentação e noites de sono reduzidos, além de apresentarem tremores. 
Ademais, as crianças que são afetadas gravemente e que conseguem sobreviver aos primeiros momentos 
de vida podem apresentar problemas físicos e mentais, os quais variam de intensidade de acordo com a 
gravidade do caso. 
Repercussões do fumo: A nicotina provoca aumento do batimento cardíaco no feto, redução de peso, 
menor estatura, além de alterações neurológicas importantes. Além disso, o risco de abortamento 
espontâneo é maior nas mães que fumam. 
As repercussões de algumas drogras ilícitas: 
1. Cocaína: vasoconstrição generalizada, taquicardia, hipertensão, cefaleia, arritmias, enfartes, 
descolamento de placenta, trabalho de parto prematuro, abortamento, redução do fluxo 
placentário, com repercussões no crescimento e na oxigenação fetais, possibilitando hemorragias 
intracranianas na mãe e no feto. 
2. Crack: pode ocasionar dependência e síndrome de abstinência no RN, vasoconstrição, sofrimento 
fetal, prematuridade, baixo peso, diminuição do comprimento e do tamanho da cabeça, 
malformação de origem neurológica, asfixia, vômito e convulsões, podendo acarretar uma parada 
cardiorrespiratória. A mãe pode apresentar alterações no comportamento, podendo desenvolver 
síndrome de abstinência, além disso, problemas cardíacos e respiratórios podem aparecer tanto na 
mãe como no bebê. 
 
14. Como proceder no caso de VDRL duvidoso? 
Em caso de VDRL duvidoso, deve ser realizado o teste novamente sendo ele de forma mensal, avaliando os 
valores dos títulos ou se houve negativação para a sífilis. 
15. Qual o tratamento adequado para sífilis gestacional? 
O tratamento adequado para a sífilis gestacional depende da fase de infecção da doença. Geralmente, a 
penicilina é a droga de escolha para o tratamento por ser de fácil acesso e com alta eficácia, além de ser a 
única droga treponemicida que atravessa a barreira placentária e também trata a o feto. 
 
16. O que é visto no ultrassom entre o terceiro e quarto mês? 
No primeiro trimestre entre 5 e 6 semanas é possível visualizar o saco gestacional (SG) e o embrião no seu 
interior; vesículas vitelínicas e o eco embrionário com os batimentos cardiofetais. A partir do terceiro mês já 
é visto o espessamento do SG, o qual representa a placenta, a cabeça fetal, a investigação da quantidade de 
fetos, a corionicidade e a amniocidade, por fim, a translucência nucal que permite marcar trissomias ou 
anamolias fecais. 
17. Quais as causas do cansaço, inchaço e dores quando uma grávida com 24 semanas caminha? 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
Devido ao desenvolvimento do bebê de 24 semanas, há movimentos fetais mais intensos, consequentemente, 
há sensações mais dolorosas nas costas e na parte inferior do abdômen da mãe. Paralelo a isso, o aumento 
do volume uterino, das mamas e a compressão de vasos abdominais, por exemplo, também aumenta as 
dores durante a gestação. Já o cansaço, ele se dá pelo peso da barriga que a gestante carrega. Esse, também 
está associado à lombalgia que, por sua vez, causa alterações no sono e incapacidade motora. Tal situação 
confere ainda mais o cansaço, principalmente em situações que exigem esforço, como uma caminhada. 
Ademais, o cansaço também está relacionado com o aumento da demanda de oxigênio. Além disso, a 
dificuldade de retorno venoso ao coração, provocada pela compressão da veia cava pelo útero gravídico, 
ocasiona os inchaços nas pernas. 
18. Qual a constituição e funções do líquido amniótico, onde é produzido e por que pode estar diminuído? 
A composição do líquido amniótico é variado ao longo da gestação e, devido à realização de trocas materno-
fetais, sua composição é renovada constantemente. Inicialmente, ele é composto por água vindo do 
organismo materno, posteriormente, por: ureia, glicose, proteínas, lipídeos, células descamadas do feto 
enzima, hormônios, dentre outros. 
O líquido amniótico possui várias funções, entre elas estão: proteção do feto contra traumas externos; evitar 
a compressão do cordão umbilical; permitir o crescimento simétrico do feto; conferir estabilidade térmica; 
permitir a movimentação fetal e ajudar no desenvolvimento muscular; auxiliar o desenvolvimento pulmonar 
e a maturação do trato gastrointestinal; nutrição fetal; por fim, auxilia no desenvolvimento e na maturação 
do pulmão. Ademais, em relação a sua produção, parte do líquido passa da mãe para a bolsa aminiótica pela 
via trasnmenbranosa, já a outra parte é proveniente diretamente da placenta pela via intramembranosa. 
 Por fim, o oligodrâmnio (diminuição do líquido amniótico) pode ser causado pela ruptura prematura das 
membranas, desidratação, insuficiência útero-placentária, anomalias cromossômicas, gestação pós-termo, 
dentre outras. 
19. Quais as principais causas da Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU)? o 
As principais causas da RCIU são: condições médicas maternas, como doença autoimune; uso abusivo de 
tabaco, álcool, narcóticos e drogas ilícitas; gestação múltipla; exposição a teratógenos; doenças infecciosas, 
como rubéola; distúrbios estruturais e genéticos, como a trissomia 18; distúrbios placentários e anomaliasdo cordão umbilical; doença vascular materna; grave desnutrição e trombofilias. 
20. O que é surfactante? 
O surfactante é um liquido pulmonar, o qual é composto por fosfolipídios (90%) e por proteínas. Ele é 
produzido pelos pneumatócitos tipo II, é armazenado em corpos lamelares. Além disso, tem como função a 
redução da tensão superficial entre ar e líquido no interior alveolar. É importante ressaltar que, alterações 
na quantidade de fosfolipídios, que é a maior parte de sua composição, podem resultar em um colapso nos 
alvéolos, gerando a SDR. 
21. Quais os sinais de maturidade fetal? 
Os sinais de maturidade fetal estão relacionados com a síntese de lecitina, a qual aumenta a partir da 
vigésima oitava semana até o parto. Ademais, o fosfatidilglicerol é o último fosfolipídio a aparecer no pulmão 
fetal, assim, a presença de fosfolipídios esfingomielina, fosfatidilinositol, fosfatidilglicerol, lecitina e outras 
substâncias no LA, além da demonstração de que os mesmos eram provenientes do pulmão fetal são fatores 
de predição da maturidade pulmonar fetal. 
22. Qual é a técnica para se medir o volume do líquido amniótico? 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
Ainda não é possível medir o volume do líquido amniótico com exatidão durante o período gestacional, nem 
pela ultrassografia. Por isso, a ultrassom é utilizada como uma técnica para medir o Índice de Líquido 
Amniótico (ILA) para ser obtida uma estimativa do volume do líquido amniótico. Para que o índice seja obtido, 
é preciso que a cavidade seja dividida em quatro quadrantes e medir o maior bolsão de líquidos neles. Por 
fim, a soma dos quadrantes é o ILA. 
23. Em seu bairro ou cidade existe alguma forma de assistência a casais inférteis? Cite-a(s): Planejamento 
familiar, aconselhamento genético (cariótipo). 
De forma geral: a AB é a porta de entrada para a identificação de casos de infertilidade. Para isso, a AB inclui 
assistência a partir da anamnese, exame clínico urológico e ginecológico. Além de solicitações de exames 
laboratoriais e orientações, como o planejamento familiar, quanto a prática sexual, encaminhamento para 
serviços especializados em casos de fertilidade e medidas de aconselhamento médico. 
24. Esterilidade e infertilidade têm o mesmo significado? 
A infertilidade e a esterilidade possuem significados diferentes. A primeira, é a ausência de gestação, após 
um ano de coito desprotegido, pode ser primária (ausência de gestação prévia) ou secundária (houve 
gestação prévia). A segunda, por sua vez, é a incapacidade permanente de procriação e pode ser 
desencadeada por condições do organismo, malformações, doenças congênitas, entre outras. O processo de 
reverter a esterilidade é impossibilitado de ocorrer naturalmente. 
25. Quais exames básicos para investigação de infertilidade masculina e feminina? 
Há diversos exames que investigam as causas de infertilidade. Entre eles, o exame físico que depende de uma 
anamnese adequada, coletando idade, duração de infertilidade, histórias prévias, etc. durante o exame físico 
precisa ser coletado peso, altura IMC, PA, FC dentre outros dados. Além do físico, há para a avaliação 
masculina: o espermograma, a avaliação endocrinológica, a investigação de espermatozoides na urina e 
ultrassonografia de bolsa escrotal. Já para a avaliação feminina há: clamídia IgG, avaliação da dosagem de 
progesterona, biópsia endometrial, dosagem de prolactina, hiteroscopia, entre outros. 
26. Quais as principais causas de infertilidade masculina e feminina? 
Geralmente, a principal causa de infertilidade feminina é o fator ovariano e endometriose. Já as principais 
causas da infertilidade masculina, geralmente, estão relacionadas com alterações no espermatozoide, como 
a oligospermia, teratospermia e hipocinesia. De forma geral, em ambos os sexos, a infertilidade pode estar 
associada a fatores de risco como idade, ISTs, obesidade, estresse, entre outros. 
27. Quais as alterações morfofisiológicas e genéticas que levam à infertilidade? 
Na mulher, as alterações como leiomiomas submucosas e septos intrauterinos são do fator ovariano. Já o 
fator uterino, ocasiona distorção da cavidade do útero e outras alterações como pólipos endometriais e 
lesões polipoides e anomalias congênitas. As questões genéticas podem estar relacionadas a alterações no 
número ou na estrutura dos cromossomos, insuficiência prematura do ovário, disfunção ovulatória, etc. 
No homem, a infertilidade pode estar associada a oligospermia, azospermia, asternospermia, teratospermia, 
causas obstrutivas e disfunções hormonais. Ademais, dentre as principais doenças genéticas estão: anemia 
falciforme, fibrose cística, por exemplo. 
28. Como acontece a gestação gemelar e quais as repercussões para mãe e feto? 
A gestação emelar depende da zigotia. Gêmeos dizigóticos, por exemplo, resultam da fecundação de mais 
um óvulo separadamente. Gêmeos monozigóticos, por sua vez, são originados a partir da fecundação de um 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
único óvulo que, posteriormente sofre divisão. A gestação gemelar vai acontecendo ao longo de dias. Após 
os 4 primeiros dias da fecundação, o concepto pode ser dividido em dois (em casos de gestação dupla). Essa 
divisão é responsável por criar dois córions e dois âmnios, além disso, as placentas podem evoluir 
separadamente ou em fusão. Entre quatro e 8 dias após a fecundação, a divisão do concepto leva a formação 
de um blastocisto com dois embrioblastos e, cada um deles formará seu próprio âmnio em um córion 
compartilhado. Por fim, entre 8 e 12 dias após a fecundação, o âmnio e a cavidade amniótica vão ser 
formados acima do disco embrionário, assim, a divisão formará dois embriões com âmnio e córion 
compartilhado. 
As repercussões são as principais complicações, as quais são: o parto pré-termo e a mortalidade fetal e 
neonatal. Os casos de nascimento prematuros são ainda mais frequentes em casos que o número de concepto 
seja maior que um. Além disso, os índices de morbidade e mortalidade também são elevadas. 
29. Quais os tipos de gemelaridade existentes? 
A gemelaridade é classificada de acordo com a zigotia, corionia e amnionia. 
1. Classificação de acordo com a zigotia: monozigótico ou dizigótico. 
2. Classificação de acordo com a corionia: monocariônicos ou dicoriônicos. 
3. Classificação de acordo com a amnionia: monoaminióticos ou diaminióticos. 
30. Existem diferenças entre engravidar aos 25 e aos 35 anos? 
A diferença existe, pois, a idade influencia durante a gestação, oferecendo riscos tanto para a mãe quanto 
para o feto. Na maioria das vezes, as mulheres com 35 anos ou mais tem mais dificuldade de engravidar 
decorrente dos casos de infertilidade relacionados ao envelhecimento ovular. Além disso, mulheres mais 
velhas tem mais probabilidade de desenvolver uma gestação gemelar, consequentemente, uma gravidez de 
risco. Ademais, gestações quando ocorrem em idade mais avançada tem uma maior ocorrência de anomalias 
cromossômicas, principalmente a síndrome de Down, além da maior taxa de abortamento espontâneo. 
 
LPI 
 Tipagem sanguínea e fator RH: determina a incompatibilidade sanguínea maternofetal. Pode ser 
determina pela prova direta ou globular, pela prova reversa/sérica e teste de antiglobulina (Coombs). 
1. COOMBS indireto: pesquisa a presença de anticorpos incompletos ou imunes presentes no soro. Ele 
é capaz de promover a aglutinação das hemácias sensibilizadas. 
Coombs indireto -/ mãe Rh+/RN Rh+  Utiliza imunoglobulina (2° gestação) como profilaxia. 
 
2. COOMBS direto: evidencia anticorpos contra antígenos dos eritrócitos, assim, é utilizado no 
diagnóstico de doenças autoimunes e doença hemolítica do RN. Ele detecta anticorpos ligados à 
superfície das hemácias. Se não há aglutinação o teste é negativo. Se houver aglutinação, o teste é 
positivo. 
Espermograma: 
 Quanto ao volume e concentração: é recomendado ficar mais de 20 milhões. 
 Quanto a mobilidade: o esperadoé que pelo menos 50% se movimenta normalmente. 
 Quanto a morfologia: cabeça, cauda e corpo. 
 Alterações no esperma que podem causar a infertilidade: 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
1. Oligospermia: diminuição do número de espermatozoide no sêmen ejaculado. 
2. Teratospermia: Morfologia inadequada dos espermatozoides. 
3. Hipocinesia: menor movimentação 
4. Teratospermia: alteração da morfologia espermática. 
5. Oligoastenospermia: Mobilidade e quantidades menores do que o ideal. 
6. Necrospermia: Espermatozoides inativos ou mortos. 
7. Leucospermia: Alteração dos leucócitos no sêmen, normalmente por algum tipo de infecção. 
8. Azoospermia: Ausência de espermatozoides no sêmen. 
9. Astenospermia: Espermatozoides que não se movem como deveriam e são mais lentos. 
10. A acidez do sêmen também pode ser um fator que pode prejudicar a vida dos espermatozoides. 
Por isso o pH deve ser equilibrado, tanto do sêmen quanto do canal vaginal: para que o esperma 
esteja em um ambiente ideal para avançar em rumo ao óvulo. 
 
Teste de gravidez: 
1. Realizado pelo Beta- HCG, porque a fração beta é única e só é produzida durante o processo de 
implantação do zigoto no útero. 
2. A concentração de hCG aumenta para 50 mlU/ml uma semana após a implantação e alcança 
aproximadamente 100 mlU/ml no momento do primeiro período menstrual atrasado e o pico de 
100.000 a 200.000 mlU/ml no primeiro trimestre 
3. Teste qualitativo (teste de farmácia): indica ou não a presença de gonodotrofina coriônica humana. 
4. Teste quantitativo (sorologia): mensura a concentração de beta-hCG no organismo. 
5. Até 7 semanas na USG via transvaginal são analisados: saco gestacional vesícula vitelínica, embrião e 
ausculta dos BCF. 
6. Entre 11 e 13 semanas é realizado o segundo exame USG por via abdominal para avaliar: idade 
gestacional, corionicidade e translucência nucal. 
7. Do segundo semestre em diante a USG é mais utilizada para acompanhamento do desenvolvimento 
adequado do feto. 
 
Diabete gestacional: é uma condição metabólica semelhante a DM tipo 2. 
1. É um estado de hiperglicemia que pode apresentar um desfecho clínico mais desfavorável que o DM 
1 e 2. 
2. Possui como métodos laboratoriais de avaliação de glicemia: 
 Dosagem de glicemia com o método de análise enzimática (oxidase ou hexoquinase) 
Hemoglobina glicada: realizada a cada 3 meses, para verificar se a glicemia foi controlada 
Monitoramento domiciliar. 
É identificada através do exame de glicose em jejum e confirmada através do teste de tolerância 
oral a glicose (TOTG: teste de tolerância oral a glicose- coleta em jejum- líquido de glicose ingerida- 
coletas de sangue, após 2 h). 
3. É detectada a alteração dos níveis de glicose em diversas amostras de líquido do corpo da estante 
sendo as principais o sangue e a urina. 
4. A diabete gestacional interfere no desenvolvimento do feto, assim, causa o aumento do volume de 
órgãos, icterícia, problemas respiratórios e cardíacos, por exemplo. 
5. A diabete gestacional está associada nutrição inadequada e ao desequilíbrio do metabolismo 
hormonal do cortisol, do estrógeno, da progesterona e da prolactina. 
6. Essa condição não implica no desenvolvimento obrigatório da DM após o parto, mas é um conhecido 
fator de risco para manifestações posteriores, podendo também elevar a probabilidade do 
desenvolvimento de diabetes por resistência à insulina no concepto. 
 
Interação medicamentosa e sua influência nos exames laboratoriais: 
https://www.trocandofraldas.com.br/atenospermia/
Ana Clara Silva Freitas. 
 
1. Ácido acetilsalicílico: interfere nos exames de coagulação do sangue. Em altas doses podem diminuir 
os valores totais de tiroxina e também interfere no hemograma. 
2. Vitamina C: eleva a concentração de creatinina, glicemia e colesterol. 
3. Vitamina E: interfere nos testes de agregação plaquetária. 
4. Anticoncepcionais orais: provocam a elevação de algumas enzimas, como da amilase, colesterol e 
triglicérides e também podem provocar a diminuição de albumina. 
OBS: o efeito analítico é manifestado na interferência do medicamento com o método de análise. 
OBS: o uso do ácido ascórbico reduz o nível de glicose no método glicose oxidase 
OBS: o uso de medicamentos pode interferir no resultado de exames através de mecanismos in vitro. 
Eles podem produzir efeitos no organismo que alteram o resultado do exame ou a substância pode atuar 
como um interferente analítico. 
 
1-QUESTÃO: Um casal pede aconselhamento a um médico especialista em reprodução, pois mesmo após 
dois anos de relações sexuais frequentes desprotegidas não conseguiu engravidar. O espermograma do 
marido evidenciou alteração no acrossoma, na motilidade e quantidade. Tal resultado desse exame é 
caracterizado por: 
 
A) Necrospermia, Azoospermia e Aspermia. 
B) Teratospermia, Hipocinesia e Oligospermia. 
C) Necrospermia, Teratospermia e Oligospermia. 
D) Teratospermia, Azoospermia e Aspermia. 
E) Necrospermia, Oligospermia e Hipercinesia. 
 
2-QUESTÃO: Sobre a diabetes gestacional, avalie as afirmações abaixo: 
I- É um estado de hiperglicemia que pode apresentar um desfecho clínico mais desfavorável que o diabetes 
tipos 1 e 2. 
Il- E identificada através do exame de glicose em jejum e confirmado através do teste de tolerância oral a 
glicose (TOTG). 
III- É recomendado o acompanhamento através da glicemia capilar após 30 minutos da ingesta de alimentos 
no café da manhã, no almoço e no jantar em portadoras de diabetes gestacional. 
IV- É detectada a alteração dos níveis de glicose em diversas amostras de líquidos do corpo da gestante 
sendo as principais o sangue e a urina. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
 A) l e l. 
B) I, Il e IV. 
C) l e lII. 
D) I, IIl e IV. 
E) II, IIl e IV. 
 
3-QUESTÃO: Em diversos diagnósticos laboratoriais é multo comum encontramos resultados alterados pelo 
uso de alguns medicamentos. Sobre essa interação podemos afirmar: 
I- O efeito analítico manifesta-se na interferência do medicamento com o método de análise. 
Il- O uso do ácido ascórbico reduz o nível de glicose no método da glicose oxidase. 
III- A alteração na coloração do plasma ou do soro em decorrência do uso de um medicamento é um exemplo 
de interferência in vivo 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
IV- O uso de medicamentos pode interferir no resultado de exames laboratoriais através de mecanismos in 
vivo e/ ou in vitro. No primeiro caso o fármaco é capaz de produzir efeitos no organismo que alteram o 
resultado de um exame, enquanto no segundo, a substância atua como um interferente analítico. 
 
A) l e IV 
B) I, Il e lII 
C) Il e lII 
D) I, Il e IV 
E) le Li 
 
4-QUESTÃO: A Eritroblastose Fetal, doença hemolítica por incompatibilidade Rh pode gerar um problema 
grave de degeneração de hemácias do concepto, ocasionada pela incompatibilidade do fator Rh entre esse 
concepto e a mãe. Para a profilaxia dessa enfermidade numa próxima gestação, recomenda-se o uso de 
imunoglobulina antiRh em qual das situações abaixo? 
 
A) mãe Rh + /Coombs indireto - /RN Rh- 
B) mãe Rh - /Coombs indireto +/RN Rh + 
C) mãe Rh - / Coombs indireto - / RN Rh + 
D) mãe Rh +/Coombs indireto - / RN Rh + 
E) mãe Rh - /Coombs indireto + / RN Rh – 
 
5-QUESTÃO: Acerca da diabetes gestacional, avalie as afirmações abaixo: 
I- Interfere no desenvolvimento do feto causando aumento do volume de órgãos, ictericia, problemas 
respiratórios e cardíacos. 
Il - Está associada tanto a nutrição inadequada quanto ao desequilíbrio do metabolismo hormonal do 
cortisol, do estrógeno, da progesterona e da prolactina. 
III - É incomum que as pacientes diagnosticadas com diabetes gestacional retornem os índices glicêmicos ao 
basal após o parto ocorrendo uma evolução para diabetes insulinodependente. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
A) I, apenas. 
B) l e lI, apenas. 
C) II, apenas 
D) l e IlI, apenas. 
E) Il e lII, apenas. 
 
6-QUESTÃO: Acerca da Hemólise Fetal, avalie as afirmações abaixo: 
I- Trata-se de uma enfermidade que levaa degeneração de hemácias e leucócitos do concepto. 
II- Dentre os fatores predisponentes encontra-se a incompatibilidade do fator Rh entre a mãe e o concepto, 
considerando negativo e positivo, respectivamente. 
III- O teste de Coombs é um método de diagnóstico laboratorial utilizado como ferramenta que auxilia o 
diagnóstico dessa enfermidade. 
IV- Para a profilaxia recomenda-se o uso de imunoglobulina antiRh quando o resultado do teste de Coombs 
(Coombs indireto) é positivo. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
A) l e II. 
B) II. 
C) Il e II. 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
D) I. 
E) II e V. 
 
 LMF 
PARTE ANATOMIA: 
1. (V) O funículo espermático inicia-se no anel inguinal profundo e termina na margem posterior do testículo. 
2. (V) O músculo cremaster é formado pelos fascículos inferiores do músculo oblíquo interno do abdome. 
3. (F) A túnica albugínea é um saco peritoneal fechado que circunda parcialmente o testículo. 
4. (V) As artérias testiculares se originam da aorta abdominal, abaixo das artérias renais. 
5. (F) A veia testicular direita drena o sangue para a veia renal direita, que desemboca na veia cava inferior. 
6. (F) O epidídimo é uma estrutura alongada situada na face anterior do testículo e armazenam os 
espermatozoides oriundos dos testículos pelos ductos eferentes. 
7. (V) A próstata caracteriza-se por consistência firme, sua base relaciona-se com o colo da bexiga e o seu 
ápice com os músculos esfíncter da uretra e o transverso profundo do períneo. 
8. (V) As partes intramural e prostática da uretra são irrigadas por ramos prostáticos das artérias vesicais 
inferiores e retais médias. 
 
Divisão do aparelho reprodutor feminino: 
o Órgãos internos: ovários, tubas uterinas, útero, vagina. 
o Órgãos externos: monte do púbis, lábios maiores e menores, clitóris, bulbo do vestíbulo, glândulas 
vestibulares maiores. 
Divisão das tubas uterinas: parte uterina, istmo, ampola e infundíbulo. 
Divisão do útero: fundo, corpo, istmo e colo 
 Divisão do aparelho reprodutor masculino: testículos, funículo espermático, epidídimo. 
Vascularização do testículo e epidídimo: ducto deferente, etc. 
OBS: a vasectomia é o fechamento (ligadura) do ducto deferente do homem 
 
 
PARTE HISTOLOGIA: 
1. (V) A glândula hipófise apresenta origem embriológica dupla, nervosa e ectodérmica. 
2. (V) A pars intermedia é formada por células da parede posterior da bolsa Rathke que não proliferaram. 
3. (V) Os peptídios produzidos pelos neurônios hipotalâmicos dos núcleos supraópticos e paraventriculares 
são armazenados nasterminais axônicos, situadas na pars nervosa. 
4. (F) Os peptídios produzidos pelos neurônios hipotalâmicos dos núcleos dorsomediano, dorsoventral e 
infundibular controlam a secreção dos hormônios da pars intermedia. 
5. (V) A pars distalis apresenta constituição histológica de cordões e ilhas de células epiteliais produtoras de 
hormônios, entremeados por capilares sinusóides. 
6. (F) As células foliculoestrelares representam o tipo celular predominante na pars distalis. 
7. (V) Peptídios da familia TGF-B, tais como inibina e activina, produzidos nas gônadas, controlam a secreção 
de FSH. 
8. (F) A pars tuberalis apresenta importante funcionalidade em humanos, com taxas de imunorreatividade 
significativa para os hormônios FSH, LH e ACTH. 
9. (V) Na neuro-hipófise a neurossecreção é transportada ao longo dos axônios acumulando-se nas suas 
extremidades formando os corpos de Hering. 
10. (V) Na pars nervosa identificamos um tipo específico de célula glial ramificada denominada pituícito. 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
11. (V) A glândula adrenal do RN é exibe uma camada histológica adicional bastante espessa denominada 
córtex fetal. 
12. (V) O córtex fetal localiza-se abaixo do córtex definitivo. 
13. (V) As células do córtex adrenal exibem morfologia típica de células secretoras de esteroides. 
14. (V) A zona glomerulosa apresenta células piramidais ou colunares, organizadas em cordões em forma de 
arcos, envolvidos por capilares sanguíneos. 
15. (V) As células da zona fasciculada exibem grande quantidade de gotículas lipídicas citoplasmáticas, sendo 
denominadas de espongiócitos. 
16. (F) A principal secreção hormonal da zona fasciculada consiste em mineralocorticoides. 
17. (V) A zona reticular exibe cordões celulares irregulares e anastomosados, secretando andrógenos. 
18. (V) Na medula adrenal encontra-se as células cromafins, que consistem em neurônios simpáticos pós-
ganglionares modificados secretores de catecolaminas. 
19. (V) As células cromafins recebem estímulo de fibras nervosas simpáticas pré-ganglionares. 
20. (V) A zona reticular embora apresente como principal atividade secretora a produção de andrógenos, 
também apresenta baixa secreção de glicocorticoides. 
Histologia, lâmina ovariana: 
o Região medular: camada mais interna; limites difusos com o estroma; T.conjutivo frouxo, presença 
de vasos sanguíneos. 
o Folículos primordiais: são recobertos por uma camada de células da granulosa, estão em estado de 
repouso desde o período fetal, situados próximos à túnica albugínea. 
o Folículos secundários (Antrais): se situam mais profundamente na zona cortical, formação do antro 
e da corona radiata, surgimento do cumulus oophorus, desenvolvimento da teca folicular. 
o Folículos maduros (de Graff): determinação de um folículo determinante, adelgaçamento da camada 
granulosa, teca mais espessa, pode dilatar a parede ovariana. 
o Corpo lúteo: glândula endócrina tem porária, paredes pregueadas, células teca ou granulosas-
luteínicas, infiltração vascular. 
Lâmina testicular: 
o Os testículos são compostos por: epidídimo, túnica albugínea e lóbulos, septos. 
o Os túbulos seminíferos são responsáveis pela sustentação, proteção e nutrição para os espermas. 
São compostos por: espemátides, espermatócitos, espermatogônia, células de Sertoli, células de 
Ledig. 
LAMINAS HISTOLOGICAS: 
 
 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
RESPOSTAS: 
1) 2) 3) Neuro-hipofise, Pars intermediária, Adeno-hipofise 
4)Corpúsculo de Hering. 
 
RESPOSTAS: 
5) Células somatotrópicas e as células mamotrópicas, ambas células são acidoficas. 
6) Número 1. 
7) Células cromofobas. 
 
 
RESPOSTAS: 
8) Núcleo para-ventricular e núcleo para-aórtico. 
9) As células que vão produzir prolactina e GH, respectivamente as células prolactrogicas e oligotrófica. 
 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
 
 
RESPOSTAS: 
A. Folículo primordial. 
B. Epitélio germinativo simples cúbico. 
C. Onitobugineo. 
 
 
 
RESPOSTAS: 
13) Folículo milaminar. 
14) Folículo com uma única camada de células cuboides. 
 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
 
 
RESPOSTAS: 
15) Corona radiata. 
16) ooforos. 
17) Folículo pré-ovulatório. 
 
 
 
RESPOSTAS: 
18) Folículo secundário em fase inicial de desenvolvimento. 
 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
 
 
RESPOSTAS: 
19) Túnica albugínea. 
20) Tecido conjuntivo denso. 
 
 
 
RESPOSTAS: 
21) Células mioides. 
22) Contração para estimular a saída dos espermatozoides. 
23) Túbulos seminíferos. 
 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
 
 
RESPOSTAS: 
24) Célula E. 
 
 
 
RESPOSTAS: 
25) 
A. Espermatocitos primário. 
26) 
B. Espermatogonia. 
 27) 
C. Certoli 
 
Ana Clara Silva Freitas. 
 
 
 
RESPOSTAS: 
28) A maior, é evidente a cromatina e se cora mais fortemente. 
 
 
Questões cobradas na prova discursiva 
Caso clinico: 
Mariana, 23 anos, casada e nulípara, procurou atendimento médico na UBS do Cabula, apresentando atraso 
menstrual e sintomas sugestivos de gravidez. Estava preocupada, pois se tratava de uma possível gravidez 
não planejada e, por ter acompanhado a gestação de sua irmã mais velha, estava com receio das alterações 
corporais impostas pela gestação e dos sintomas relacionados. Após realizar a anamnese e o exame físico 
de Mariana, Dr. Pedro confirmou a suspeita de gravidez e solicitou alguns exames. Explicou que as 
modificações físicas e os sintomas decorrentes fazem parte de um processo adaptativo e fisiológico que 
regridem após o parto.1. Classifique os sinais e sintomas diagnósticos da gravidez e descreva, pelo menos três de cada 
categoria. 
2. Cite dois testes laboratoriais utilizados no diagnóstico de gravidez e descreva os princípios das 
técnicas destes testes, destacando a sensibilidade de ambos. 
3.a) Descreva no mínimo quatro alterações dos sistemas cardiocirculatório e respiratório, explicando os 
mecanismos fisiológicos ou adaptativos de cada um deles. 
3.b) Entre os sistemas digestório e urinário, escolha um deles, e descreva no mínimo quatro alterações, 
explicando os mecanismos fisiológicos ou adaptativos envolvidos.

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