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aula 9 neonato

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NEONATOLOGIA EQUINA
M.V HEITOR MENDONÇA
INTRODUÇÃO
Cenário atual da hipiatria
Importância do Neonatologista em um sistema de criação
O       NEONATO EQUINO, NÃO É UM CAVALO PEQUENO
OS EVENTOS TENDEM ACONTECER EM CADEIA
PILARES DA NEONATOLOGIA
1 - PERÍODO GESTACIONAL (335 dias, variação para + ou – 15 dias)
Independente da categoria dessa gestante, elas devem receber os mesmos cuidados sanitário e nutricional, bem como avaliações.
2 – PARTO
Importância dos partos assistido
Informações e intervenções precoces (apresentação do potro, ruptura do bolsa amniótica, posição esternal)
Temos tempos que o neonato deve cumprir para o neonato conseguir fazer as funções básicas
3 – NEONATO
Quais informações nós devemos saber, o que devemos observar
Quando devemos intervir
Condições do local onde nasceu, condição corporal e de dor da gestante
AMBIENTE INTRAUTERINO  X  EXTRAUTERINO
Novos desafios dos sistemas
Cardiorespiratório
Musculoesquelético
Digestório
Neurológico
Renal e Hepático
Imunológico ***
PERÍODO GESTACIONAL
Histórico do Haras ( dados de perdas, índices, banco de dados)
Idade das éguas (primíparas-agaláctias x multíparas )                
                                       Éguas velhas e disfunções nos potros- repensar sobre sua viabilidade
Sanidade das éguas gestantes
Piquete maternidade
Vacinação do plantel
Avaliação clínica
Monitoramento gestacional
Banco de colostro e plasma
AVALIAÇÃO GESTACIONAL
Quando iniciar?
Importante dos 120 dias e 10º mês gestacional.
Avaliação geral da égua: estado corporal, peso, mucosas, úbere (desenvolvimento precoce) conformação vulvar, secreções
Estruturas a serem avaliadas (Us transretal x Us transabdominal)
Estática fetal
Líquido amniótico x líquido alantoideano
JUP ao 7º mês (afecções placentárias * placentites e medicamentos)
Estrela cervical
Diâmetro da órbita ocular
Cordão umbilical
Artéria aorta torácica
Frequência cardíaca, desenvolvimentos dos órgãos, sexagem
AVALIAÇÃO GESTACIONAL
AVALIAÇÃO DA PLACENTA
Muito importante instituir isso na propriedade e deve ser feita pelo M.V 
Informações ricas que elas podem nos fornecer em seus anexos de como foi aquela gestação e problemas que o neonato pode apresentar
Posicionar em F
Estruturas presentes: âminio, cordão umbilical, superfície alantóide e coreônica ( virar ela) 
Pesagem ( média de 11% do PV)
Fazer a varredura para identificar alterações de coloração, pontos hemorrágicos, estrela cervical, placa fúngica, etc
ESTRELA
 CERVICAL
FACE ALANTOIDEANA
PARTO
1º FASE
Duração de 40 min à 3 horas
Evolução das contrações uterinas
Inquietude da égua
Posições de decúbito lateral e esternal
Auxílio para a rotação do potro para que ele possa se apresentar pelo
 canal
2º FASE
De 20 à 30 minutos
Contrações se intensificam para a passagem do potro pelo canal
Já se visualiza os membros anteriores e o focinho (intervir ou não?)
3º FASE
30 minutos à 3 horas
Expulsão dos anexos fetais e placenta 
** retenção placentária e distúrbios relacionados, tração x insuflação
OS TEMPOS DEVEM SER CUMPRIDOS DE FORMA RIGOROSA
NEONATO
AVALIAÇÃO IMEDIATA:    Índice APGAR
Baseia-se na pontuação, e pode nos orientar no caso ocorra a necessidade de intervenção ou cuidados especiais.
* Principalmente o sistema cardiorespiratório, pois é onde há a complacência do pulmão e oxigenação dos tecidos, o que vai interferir na coloração das mucosas e estado mental.
Existem 4 graduações, onde mais próximo do 0, indicativo de óbito.
Pontuação de 6 à 10 é o que se espera de um neonato normal
Pontuação de 0 à 6, neonatos que apresentam algum grau de hipóxia podendo ser de leva a moderada, e este é o momento de intervir ( oxigênioterapia, drogas vasoativas, e identificar a afecção que está presente)
REGRA 1, 2 E 3 DA NEONATOLOGIA
REGRA NÚMERO 1
- adoção da posição esternal ( até 5 minutos)
- Favorecer o sistema cardiorespiratório
- Ele tem que se levantar em até 1 hora 
- Auxílio para se levantar
REGRA NÚMERO 2
-  Tempo que ele tem para começar a mamar ( 2 horas obrigatoriamente)
*** REFLEXO DE SUCÇÃO PRESENTE!!!
- problemas como teto pequeno ou muito grande, éguas ciumentas, éguas agalácticas
- Estratégias para começar a receber o alimento, via sonda ou mamadeira ( banco de colostro)
NÃO EXISTE POTRO PREGUIÇOSO
REGRA NÚMERO 3
- Expulsão dos anexos fetais e placenta e até 3 horas
- Tração X insuflação
CUIDADOS IMEDIATOS NO PÓS PARTO
*** UMBIGO: Duas artérias, 1 veia e um úraco, envoltos por uma bainha umbilical.
- Primeiros 5 minutos pós parto = ejeção de sangue da mãe através do cordão umbilical e após com a movimentação terá a ruptura.
* Observar o local onde foi rompido, só fazer a ressecção se mesmo com a movimentação não rompeu.
* Primeira cura do umbigo, fazemos limpeza com clorexidine e após imersão em iodo  2,5 % por 40 segundos ou umbicura para o colabamento das estruturas.
PORTA DE ENTRADA: É de extrema importância a cura do umbigo ser feita de forma criteriosa pois o potro basicamente mama e deita e pode ocorrer infecções ascendentes levando à poliartrites e comprometimento da sua vida atlética.
ELIMINAÇÃO DO MECÔNIO
Formado de fluido amniótico e debris celulares, que geralmentenão é eliminado durante a vida fetal, somente em casos de estresse fetal.
Consistência dura e de coloração preta, até tornar-se pegajosa e termos o aparecimento das fezes mais amareladas e pastosas (transição no leite)
Retenção de mecônio 
Machos à partir de 12 horas (mais propensos) e fêmeas 14 horas
Verificação da ampola retal com 10 horas em todos
Intervenção com enema se necessario, não como prevenção (não utilizar enemas fosforados!!!)
Quadros de dor fazem com que diminua o reflexo de sucção, automaticamente os potros mamam menos e assim evoluem para hipoglicemia, desidratação e cólica
A ELIMINAÇÃO SE DÁ PELO FATOR ALIMENTAÇÃO COMBINADO COM O ESTÍMULO DA ÉGUA COM A LIMPEZA PERINEAL
CLASSIFICAÇÃO DO NEONATO
É necessário entender o sistema neuroendócrino e as questões de ``imaturidade neonatal``
PREMATURO E DISMATUROS: Classe que mais trabalhamos
Prematuros: animais que nasceram com menos de 320 dias de gestação
Dismaturos: animais que nasceram dentro do intervalo adequado de gestação, porém apresentam características de prematuridade ( déficit na adaptação extrauterina devido a disfunção na gl. Adrenal, cortisol e neuroesteróides)
Em ambos os sinais clínicos são similares: pequenos, orelhas e lábios mais flacidos,, fraqueza, apatia, baixa afinidade materna e ambiental, cabeça abaulada, slipper hoovers persistentes,hiperextensão ou flexão dos membros, ossificação incompleta, baixa estrutura muscular, pêlos finos e ralos.
Com o passar do tempo eles geralmente retomam estrutura normal.
POTROS PREMATUROS / DISMATUROS
BIOMARCADOR DE PROTEÍNA AMIÓIDE A

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