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RELATÓRIO LUCAS SANTOS PAROBE

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Bruna Bassani

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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PAROBÉ
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA 
NOME: LUCAS DA SILVEIRA SANTOS
TURMA: 042N1
PORTO ALEGRE, NOVEMBRO DE 2020
SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO	3
1.1 Identificação do aluno	3
1.2 Identificação da Empresa	3
1.3 Cronograma de estágio	3
2 INTRODUÇÃO	4
2.1 Encaminhamento à Empresa	4
2.2 Histórico da Empresa	4
3 RELATO DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS	6
3.1 Reuniões diárias de produção	6
3.2 Inspeções dimensionais	6
3.3 Inspeção visual	7
3.4 Liberação no sistema e comunicação de não conformidade	8
3.5 Aprovação de PPAP (Processo de Aprovação da Peça de Produção)	8
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
5 ANEXOS	11
5.1 ANEXO A – Critérios de Aceitação para Inspeção Visual de Solda	11
5.2 ANEXO B – Critérios de Aceitação para inspeção de Jateamento e Pintura	12
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Identificação do aluno
Nome: Lucas da Silveira Santos
Idade: 29 anos
Curso: Técnico em Mecânica 
Ano de conclusão: 2019
Endereço: Rua Formosa, 423, Califórnia – Nova Santa Rita – RS 
Telefone: (51) 997941787
1.2 Identificação da Empresa
Nome: Hidromar Industria Química LTDA.
Ramo de atividade: Química 
Endereço: BR-386 KM 430,5 S/N - Centro, Nova Santa Rita - RS
Telefone: (51) 3479-1098
1.3 Cronograma de estágio
Período de estágio: 18/08/2019 a 22/12/2019
Total de: 500 horas 
Data de entrega do relatório: 07/01/2020
2 INTRODUÇÃO
A realização de estágio é um pré-requisito para a formação do aluno do Curso Técnico em Mecânica da Escola Técnica Estadual Parobé. Através da minha função exercida durante o estágio, foi possível pôr em pratica boa parte do conhecimento passado no curso. Assim me ajudando a tomar decisões e avaliar da melhor forma a ser executada a minha tarefa, atingido a satisfação tanto na execução, quanto a avaliação do cliente.
2.1 Encaminhamento à Empresa
 
Através da indicação de um amigo de escola que já trabalhava na empresa fui contratado em 15 de agosto de 2016 iniciando na função de auxiliar de mecânico, posteriormente com a demanda de atendimento a clientes, e com a saída da empresa de manutenção terceirizada.
Com meus conhecimentos técnicos e por estar cursando curso técnico em mecânica fui promovido a mecânico de manutenção, após dois anos executando a função de auxiliar de mecânico. 
2.2 Histórico da Empresa
A HIDROMAR INDUSTRIA QUIMICA LTDA. tem como principal atividade a fabricação, venda e distribuição de produtos químicos, com destaque especial para o cloro liquido, hipoclorito de sódio, que tem aplicação voltada principalmente aos setores de saneamento básico e processos industriais. A Hidromar possui unidades industriais instaladas estrategicamente em três cidades: Cubatão-SP, Curitiba-PR e Nova Santa Rita-RS. A empresa presta atendimento de alto padrão e confiabilidade, principalmente nas regiões Sul e Sudeste.
Em 1974 a Hidromar inicia suas operações no Jardim São Marcos em Cubatão-SP, em 1988 a planta industrial do Jardim São Marcos recebe uma grande expansão. A nova edificação foi construída com a fábrica em operação. Em 1994 por questões de logística e com intuito de estar mais próximo aos clientes a empresa inaugura sua segunda unidade operacional, em Nova Santa Rita-RS. Em 1998 a Hidromar inaugura sua terceira unidade em Curitiba-PR. A inauguração de mais uma planta no Sul do pais reafirma a capacidade de atendimento com alto padrão de qualidade, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Visando maior segurança em suas operações, no ano de 2000 é inaugurada uma nova planta industrial em Cubatão-SP, ficando mais próxima de sua fornecedora de matéria prima.
Com uma expansão iniciada em 2015, na unidade de Cubatão, a Hidromar tem como objetivo produzir Policloreto de alumínio e cloreto férrico.
Atualmente a Hidromar conta com aproximadamente 120 colaboradores nas suas 3 unidades operantes, e tem como principais clientes CORSAN, SAMAE, DMAE, SANEP, SANEPAR, SABESP, ATLANTIS, CASAN entre outros parceiros comerciais.
 
 
3 RELATO DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS
3.1 Reuniões diárias de produção
Uma das minhas funções desempenhadas era participar de reuniões diárias, de segunda a sexta às 8:30 da manhã, com duração em média de 30 min, junto ao grupo de líderes e gestores de produção do grupo Hidromar. Nessas reuniões eram passadas as demandas de produção e manutenções a serem realizadas tanto na fábrica quanto nos clientes. Por fazer parte da equipe da manutenção, participo para me organizar e executar as tarefas designadas na reunião e as demandas de manutenção dos clientes.
Nessas reuniões era de minha responsabilidade informar os equipamentos e locais que necessitavam manutenção, e informar o planejamento para viagens a clientes.
3.2 Manutenção Preventiva do Compressor
Nesta atividade, após a reunião diária de produção eu me deslocava até o meu posto de trabalho para pegar as ferramentas adequadas para o serviço, isto incluía um funil e um recipiente de 20 litros, uma chave combinada 14mm, uma chave combinada 19mm, fita veda rosca, 6 filtros de ar e 9 litros de óleo. 
Ao chegar no local da manutenção, a primeira coisa que eu fazia era efetuar o bloqueio da energia do compressor e alertar meus colegas que eu estava fazendo manutenção no equipamento. Em seguida com a chave combinada de 14mm eu retirava um bujão de vedação de ½ polegada para drenar o cabeçote do compressor, com auxílio do funil o óleo que estava no cabeçote escorria diretamente para o recipiente de 20 litros.
Após a drenagem, era colocado veda rosca no bujão de vedação de ½ polegada e com a chave combinada de 14mm o mesmo era colocado no lugar novamente, com a chave combinada de 19mm eu removia um bujão de vedação de ¾ de polegada, localizado na parte superior do recipiente de óleo do cabeçote, com auxílio do funil novamente era inserido os 9 litros de óleo MS LUB SCHULZ ISO 100 no recipiente do cabeçote, atingido o nível no seu visor, em seguida era colocado veda rosca no bujão de ¾ de polegada e com a chave combinada de 19mm era recolocado no seu lugar.
Na parte superior do cabeçote fica localizado os 6 reservatórios de filtros de ar, para abrir as tampas dos reservatórios utilizei minhas mãos para retirar as 6 porcas tipo borboleta M6, assim removendo os 6 filtros saturados.
Com isso coloquei os 6 novos filtros de ar nos reservatórios e os fechei novamente, dando finalidade ao processo de manutenção preventiva do compressor de ar e liberando para a produção o seu funcionamento.
3.3 Manutenção Corretiva de Válvula Valmicro
Na fábrica onde trabalho, existem duas áreas de envase de cilindros, uma que enche cilindros de 900 kg e a outra que enche cilindros de 50/68 kg.
Na minha tarefa de manutenção, estas duas áreas abrangem o que é pedido, pois nos dois setores existem válvulas deste segmento, onde ocorrem seguidas manutenções, tanto preventiva quanto corretiva.
Após ser relatado sobre uma possível passagem interna da válvula em operação, fui ao setor constatar o ocorrido.
Depois de me certificar que realmente a válvula estava com passagem interna mesmo fechada, fui ao meu setor de manutenção para pegar as ferramentas adequadas para a tarefa. Tais ferramentas eram: duas chaves combinadas de 14mm, um jogo de reparos de válvula e uma esfera de válvula.
Com as duas chaves combinadas de 14mm, removi as 4 porcas M8 sextavadas dos 4 parafusos sextavados M8 de comprimento 75mm, retirei os reparos internos e a esfera que estavam danificados.
Após a remoção dos reparos danificados, coloquei os novos reparos e a nova esfera, e com a chave combinada de 14mm, apertei as 4 porcas sextavadas M8 nos 4 parafusos sextavados M8 de comprimento 75mm, logo após isto, verifiquei juntamente com um operador o funcionamento da válvula recuperada, onde a mesma não apresentou mais problemas. 
3.4 Liberação no sistema e comunicação de não conformidade
Após fazer a inspeção física das peças, com instrumentos de medição e avaliações visuais, realizo a liberação das peças por meio do software SAP, também preenchendo eletronicamente oformulário de inspeção de peças, com informações como, por exemplo, dimensional encontrado, defeitos na solda, pintura e etc. Estando todas as informações dentro do especificado, aprovo o lote de controle e as peças ficam disponíveis pra faturamento.
Caso tenha algum item inspecionado fora do especificado, deve-se seguir o procedimento PL-108 (Plano de Ação para Não Conformidades Encontradas na Inspeção Final), identificando, segregando as peças e contatando o supervisor/ líder do setor responsável pela não conformidade para fazer uma inspeção em 100% do lote de peças e assim analisar o problema detectado e dar disposição, sendo ela retrabalho ou sucateamento das peças.
3.5 Aprovação de PPAP (Processo de Aprovação da Peça de Produção)
Quando uma nova peça chega em nossa linha de produção é necessário realizar o processo de aprovação da peça de produção, o PPAP. Tal procedimento consiste em emitir a documentação de padronização de requisitos para que se inicie a produção. Para obter a aprovação de PPAP é preciso que as equipes de engenharia e qualidade avaliem a primeira peça produzida, mandando-a para o laboratório de metrologia, onde se é medido todas as cotas na tri dimensional. Com todas as cotas dentro do especificado, a peça é encaminhada à logística, neste momento ela é lançada no sistema e automaticamente é criado um lote de controle no software SAP, aonde por sua vez a peça é solicitada para embarque.
Como faço parte da qualidade de inspeção final, minha função é ir até o engenheiro responsável pelo desenvolvimento do produto e solicitar os papéis do PPAP, para que assim possa avaliar a documentação junto a ele. Nesta documentação consta o diagrama de fluxo do processo, históricos de desenho, aprovação da engenharia do cliente e outros documentos.
Também se aplica o PPAP para alterações de desenhos e classe do produto. Nesse caso, sou acionado para fazer a verificação da peça e da documentação que, estando dentro dos critérios é liberada no sistema e passada para a equipe de logística para que, por fim, seja encaminhada para o cliente.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após colocar em prática, no período de estágio, os conhecimentos que me foram passados durante o curso técnico, nota-se uma melhor postura profissional, tanto na parte técnica durante a execução dos serviços, quanto na parte de comunicação com outros colegas. 
O curso vai além dos conhecimentos mais técnicos voltados a área metal mecânica, abordando também assuntos como direitos e deveres do funcionário amparados pela lei, legislação trabalhista e segurança do trabalho. Conhecer essas questões foram extremamente importantes para o meu desenvolvimento profissional.
O curso técnico me ajudou a melhorar minha postura e comunicação no âmbito de trabalho e também a evoluir na minha carreira profissional. Com ele tive a oportunidade de crescer dentro da empresa, visto que passei de uma função mais operacional que o curso profissionalizante me ajudou a conseguir (que foi trabalhar como soldador), para uma área mais técnica, assim exercendo até o momento a função de técnico da qualidade.
5 ANEXOS
5.1 ANEXO A – Critérios de Aceitação para Inspeção Visual de Solda
Imagem 1 – Auxilio Visual para Processos de Soldagem
Fonte: Painel de Critérios Plano de Soldagem- Fallgatter
Imagem 2 – Auxilio Visual para Processos de Soldagem
Fonte: Painel de Critérios Plano de Soldagem- Fallgatter
Imagem 3 – Auxilio Visual para Processos de Soldagem
Fonte: Painel de Critérios Plano de Soldagem- Fallgatter
5.2 ANEXO B – Critérios de Aceitação para inspeção de Jateamento e Pintura
Imagem 1 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Jateamento
Fonte: Painel de Critérios para Pintura - Fallgatter
Imagem 2 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Jateamento (P2)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
Imagem 3 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Pintura (P1)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
Imagem 4 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Pintura (P2)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
Imagem 5 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Pintura (P3)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
Imagem 6 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Pintura (P4)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
Imagem 7 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Pintura (P5)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
Imagem 8 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Pintura (P6)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
Imagem 9 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Pintura (P7)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
Imagem 10 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Pintura (P8)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
Imagem 11 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Pintura (P9)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
Imagem 12 – Critérios de Aceitação para Inspeção de Pintura (P10)
Fonte: Painel de Critérios para Pintura – Fallgatter
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