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Prof. Júlio César Villarinho
CPCON - Curso Preparatório para Concursos
Av.Rio Branco,181/202 /Centro / Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2240-1874 / 2240-1947
www.cpcon.com.br
ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA MARINHA E LEGISLAÇÃO MILITAR-NAVAL 
OFICIAL TEMPORÁRIO DA MARINHA
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
1 
 
 
SÚMARIO 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
PONTO 1 – DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS – CF/88 
 
Cap 1 – Do Estado de Defesa e Do Estado de Sítio 
Cap 2 – Das Forças Armadas 
Cap 3 – Da Segurança Pública 
 
PONTO 2 – ESTATUTO DOS MILITARES 
 
Cap 1 – Disposições Preliminares 
Cap 2 – Do Ingresso nas Forças Armadas 
Cap 3 – Da Hierarquia Militar e da Disciplina 
Cap 5 – Do Cargo e da Função Militares 
Cap 6 – Das Obrigações Militares 
Cap 7 – Dos Deveres Militares 
Cap 8 – Da Violação das Obrigações e Deveres Militares 
 
PONTO 3 – LEI COMPLEMENTAR 97/99 
 
Cap 1 – Disposições Preliminares 
Cap 2 – Da Organização 
Cap 2 – Do Orçamento 
Cap 3 – Do Preparo 
Cap 4 – Do Emprego 
Cap 5 – Das Disposições Complementares 
Cap 6 – Do Disposições Finais e Transitórias 
 
PONTO 4 – POLÍTICA NACIONAL DE DEFESA (PND) 
 
Cap 1 – Introdução 
Cap 2 – O Estado, A Segurança e a Defesa 
Cap 3 – O Ambiente Internacional 
Cap 4 – O Ambiente Regional e O Entorno Estratégico 
Cap 5 – O Brasil 
Cap 6 – Objetivos Nacionais de Defesa 
Cap 7 – Orientações 
 
PONTO 5 – ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA (END) 
 
Cap 1 – Formulação Sistemática 
Cap 2 – Medidas de Implementação 
 
PROVAS ANTERIORES 
 
 
CONTATOS COM O PROFESSOR 
 
villarinhojcbv@yahoo.com.br 
 
Telefone / Whatsapp / Telegram (21) 9 8177-8166 
 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
2 
 
 
 Meu caro amigo e aluno, muito prazer! Meu nome é Júlio César Villarinho e serei o professor dessa matéria tão 
relevante para o seu concurso. Antes de tudo devo falar um pouco sobre mim. Sou advogado, formado em Direito 
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Meu curso de graduação encerrou-se no ano de 2002 
quando então iniciei pós graduação em direito público. Em 2003 comecei a lecionar em cursinhos preparatórios 
pelo estado do Rio de Janeiro. Militar da reserva na Força Aérea Brasileira, ao longo de 30 anos, tive muitas 
experiências no serviço público federal como um todo. 
 
 Desde já, coloco-me a sua inteira disposição, através dos meios de contato informados, para ajudar nesse e 
em outros concursos de seu interesse. Sou apaixonado pelo que faço, lecionar!! Junto com meu direcionamento, 
sua força de vontade e disciplina teremos êxito em nosso projeto. Sem mais delongas vamos iniciar nosso curso. 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, nosso país, é um dos vários Estados Soberanos que compõe a 
Comunidade Internacional. 
 
Dizemos que um Estado é soberano quando ele não se submete a nenhum outro Estado, tendo autonomia de 
estabelecer regras dentro do seu território nacional como também representar os interesses de seu povo perante 
a Comunidade Internacional. 
 
Portanto, Soberania deve ser entendida como a capacidade de se autodeterminar internamente (no território 
nacional), como também a independência frente a outros Estados. 
 
Do ponto de vista mais simplório a República Federativa do Brasil, assim como qualquer outro Estado da 
comunidade internacional (países) é formado a partir da reunião de três elementos: 
 
a) POVO (elemento humano) 
b) TERRITÓRIO (elemento geográfico) 
c) GOVERNO (elemento político) 
 
É através do elemento governo que os Estados emanam sua soberania, editando as normas jurídicas. Estas 
normas jurídicas são obrigatórias para o povo, uma vez que se traduzem em comandos imperativos. A não 
observância das normas jurídicas resulta na aplicação de penalidades previstas nelas mesmas. 
 
Ex.: art 121 do código penal, o qual proíbe as pessoas de atentarem contra a vida uma das outras 
(homicídio simples) sob pena de que o Estado venha a lhes aplicar pena privativa de liberdade de até 20 anos 
e em alguns casos até 30 anos (homicídio qualificado). 
 
Os Estados são pessoas jurídicas de direito público e como tal agem através de pessoas físicas, 
genericamente denominadas AGENTES PÚBLICOS. 
 
Agente Publico é a designação genérica de todas as pessoas físicas que exercem atribuição no Estado. 
Dependendo da espécie que estivermos tratando encontraremos um conjunto de direitos e deveres diferente uns 
dos outros. 
 
Ex.: servidores públicos civis; empregados públicos; militares; etc. 
 
O Conjunto de todas as normas jurídicas editadas pelo Estado, através do elemento governo, forma o Direito 
Positívo pátrio. 
 
Direito Positivo deve ser entendido como sendo o conjunto de normas jurídicas editadas pelo Estado, que tem 
aplicação no território nacional de modo a estabelecer, dentre outras, regras de conduta para o povo, 
possibilitando assim a convivência social dentro do território nacional. 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
3 
 
 
As normas jurídicas podem ser subdivididas em: leis e regulamentos. 
 
Leis são comandos imperativos, genéricos e abstratos editados pelo Estado através de processo legislativo 
(que envolve discussão e votação), para dentre outras, estabelecer regras de conduta entre as pessoas do povo, 
criando direitos e estabelecendo deveres. 
 
Regulamentos são atos normativos, inferiores à lei, genéricos e abstratos, editados pelo Estado para orientar e 
explicar o cumprimento e a aplicação das leis. Não criam direitos ou estabelecem deveres ao povo. 
 
Entre as leis e regulamentos existe relação de hierarquia. Sendo as leis hierarquicamente superiores aos 
regulamentos, portanto, regulamento não pode contrariar a lei que ele veio a regulamentar, sob pena de na parte 
que houver contradita ser declarado ilegal, não tendo aplicação. 
 
As leis e os regulamentos tem a seguinte apresentação: artigos; incisos; alíneas ou letras; e parágrafos. 
 
Art 1º - o texto inicial do artigo se chama caput, o qual determina a interpretação nos demais dispositivos legais 
a que vier se desmembrar. 
 
I – incisos, seguem os números romanos. 
 
a) alíneas, seguem o alfabeto arábico. 
 
§1º - parágrafos, tem a representação gráfica de dois “S” sobrecortados seguidos de um número. Caso só 
exista um parágrafo escreve-se por extenso “Parágrafo Único”. 
 
Como podemos perceber, o Direito Positivo de um Estado é hierarquizado, o que nos leva à compreensão da 
expressão Ordenamento Jurídico. 
 
A Constituição é a lei fundamental de um Estado, ou seja, sua lei maior, portanto, todo ordenamento jurídico 
pátrio deve guardar compatibilidade com a Constituição sob pena de ser declarado inconstitucional na parte 
contradita. 
 
 
 
Pirâmide de Kelsen 
 
 A Constituição é a lei maior do ordenamento jurídico de um Estado, responsável por estabelecer a forma de 
Estado, a forma de governo, o sistema de governo, o regime político, os principais órgãos e competências 
estatais, bem como os limites ao seu poder de atuar. 
 
 É com base na Constituição de um país que devemos iniciar nosso estudo para entendê-lo: quem governa; 
como se governa; como se chega ao poder; quais são seus principais órgãos e limites ao seu poder de atuar. 
 
Num regime democrático, como o brasileiro, o governo é formado pelos legítimos representantes do povo. Tem 
por objetivo governar o país em nome do povo e no âmbito do território nacional, ou seja, o ordenamento jurídico 
brasileiro é produto do governo (legitimamente eleito pelo povo – regime democrático) que tem por objetivo 
aprovar e atualizar as leis que compõe o nosso ordenamento jurídico e que têm aplicação no âmbito do nosso 
país, uma vez que cada país adota suas próprias regras. 
 
Lei Complementar, Lei Ordinária, Medida Provisória, 
Lei Delegada, Decreto Legislativo, Resoluções 
Emenda Constitucional (EC) 
Constituição 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
4 
 
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988: 
 
PREÂMBULO 
Nós, representantes do povo brasileiro,reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado 
Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-
estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e 
sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução 
pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL. 
 
TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais 
 
TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
 
TÍTULO III - Da Organização do Estado 
 
TÍTULO IV - Da Organização dos Poderes 
 
TÍTULO V - Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas 
 
TÍTULO VI - Da Tributação e do Orçamento 
 
TÍTULO VII - Da Ordem Econômica e Financeira 
 
TÍTULO VIII - Da Ordem Social 
 
TÍTULO IX - Das Disposições Constitucionais Gerais 
 
TÍTULO X – Atos das Disposições Constitucionais Transitórias 
 
 
Cap 1 – Da Organização Político Administrativa da República Federativa do Brasil 
 
 De acordo com a Constituição Federal de 1988, a REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL é um Estado 
Soberano e portanto uma pessoa jurídica que coabita com os demais Estados na comunidade internacional. 
 
 Para fins de governo e administração, nosso país está organizado no modelo Federação o que significa dizer 
que é governado através de um pacto federativo formado por pessoas jurídicas que exercem atos de governo 
dentro do território nacional. Os membros de nosso pacto federativo são: 
 
a) UNIÃO; 
b) ESTADOS FEDERADOS ou ESTADOS MEMBROS; 
c) DISTRITO FEDERAL; e 
d) MUNICÍPIOS. 
 
Entre eles não há hierarquia, cada um deles receber atribuições dentro do pacto federativo para governar, 
portanto, cada um dos membros do pacto federativo tem um papel a desempenhar na federação. 
 
Podemos dizer que a UNIÃO é a protagonista do pacto uma vez que seu papel de governo além de ser 
exercido por todo o território nacional é bastante abrangente levando-se em consideração aos outros membros do 
pacto federativo, portanto vamos usar a UNIÃO como modelo e centro de nossos estudos. 
 
Além de federação nosso país também é uma República, o que significa dizer que o os membros da federação 
brasileira exercerão seu papel de governo através de Poderes nos quais são constituídos. A UNIÃO encontra-se 
subdividida em Três Poderes, independentes e harmônicos entre si: 
 
a) PODER LEGISLATIVO a quem coube o exercício da função legislativa; 
b) PODER JUDICIÁRIO a quem coube o exercício da função jurisdicional; e 
c) PODER EXECUTIVO a quem coube o exercício da função administrativa. 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
5 
 
 
Os Poderes são independentes, pois não podem interferir uns nos outros, salvo nos casos que a lei maior do 
nosso país permita. A harmonia consiste no fato que se não entrarem em cooperação não há governabilidade no 
país. 
 
 UNIÃO 
 
 
 PODER PODER 
 LEGISLATIVO EXECUTIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PODER JUDICIÁRIO 
 
 
 
 
 
 Toda pessoa, seja ela física ou jurídica é formada por diversos órgãos, no caso da UNIÃO devemos nos referir 
a eles como órgãos federais, os quais poder pertencer ao seu poder judiciário, executivo ou legislativo. 
 
 
Cap 2 – Do Poder Legislativo 
 
Dentre os principais órgãos do Poder Legislativo da UNIÃO podemos destacar o Congresso Nacional que se 
subdivide em Câmara Federal e Senado Federal. No Congresso Nacional são elaboradas as leis de competência 
da UNIÃO, as quais tem validade por todo o Território Nacional. 
 
 
 
CONGRESSO NACIONAL 
 
 
 CAMARA SENADO 
 FEDERAL + FEDERAL 
 
 
 
 
 Na Câmara Federal atuam os deputados federais, eleitos pelo povo para representar os interesses da 
população, no Senado Federal atuam os Senadores, eleitos pelo povo para representar o interesse dos estados-
membros na Federação. 
 
Cada uma das casas legislativas vai eleger dentre seus membros aqueles que vão compor o órgão diretivo, 
portanto encontraremos: 
 
a) Presidente do Congresso Nacional; 
b) Presidente do Senado Federal; e 
c) Presidente da Câmara Federal 
 
 Observe-se que o presidente do Senado Federal é também o Presidente do Congresso Nacional. Em regra 
estas casas atuam no regime da bicameral, mas há momentos que atuaram em unicameralidade. 
 
 
Cap 3 – Do Poder Judiciário 
 
Dentre os principais órgãos do Poder Judiciario da UNIÃO podemos destacar o Supremo Tribunal Federal - 
STF composto de 11 ministros indicados pelo Presidente da República, mediante prévia aprovação pelo Senado, 
o qual tem sede em Brasília e jurisdição por todo o território nacional. O STF tem o papel de Corte Constitucional. 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
6 
 
 
 
Cap 4 – Do Poder Executivo 
 
FEDERAL 
 
 O Poder Executivo da UNIÃO é enorme, dentre seus vários órgãos destacamos a Presidência da República, 
exercida pelo Presidente da República auxiliado pelos Ministros de Estado. 
 
 O Presidente da República é o comandante supremo das Forças armadas e tem dois de acessória previstos na 
Constituição de 1988, o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. 
 
 
 
 PRESIDÊNCIA 
 CONSELHO DA DA CONSELHO DE 
 REPÚBLICA REPÚBLICA DEFESA NACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA e SEGURANÇA PÚBLICA MINISTÉRIO DA DEFESA 
 
 
 
 
 PF PRF PFF POLÍCIA PENAL CMT CMT CMT 
 FEDERAL MARINHA EXÉRCITO AERONÁUTICA 
 
 
 
ESTADUAL 
 
 O Poder Executivo dos ESTADOS-MEMBROS também é bem grande, dentre seus vários órgãos destacamos 
a Governadoria, exercida pelo Governador auxiliado pelos Secretários de Estado. 
 
 
 
 GOVERNADORIA 
 
 
 
 
 
 SECRETARIA DE 
 SEGURANÇA PÚBLICA 
 
 
 
 
 POLÍCIA POLÍCIA POLÍCIA PENAL CORPO DE 
 CIVIL MILITAR ESTADUAL BOMBEIROS MILITAR 
 
 
 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
7 
 
 
 
PONTO 1 – DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS 
 
 
 
 
Cap 1 – Do Estado de Defesa e Do Estado de Sítio 
 
Seção I 
DO ESTADO DE DEFESA 
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, 
decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer,em locais restritos e determinados, a 
ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por 
calamidades de grandes proporções na natureza. 
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a 
serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: 
I - restrições aos direitos de: 
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra 
reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; 
b) sigilo de correspondência; 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação; 
 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem 
judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996) 
 
Nota: a interceptação telefônica somente poderá ser autorizada, mediante ordem judicial, quando o crime que se queira investigar seja apenado com pena 
de reclusão. 
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; 
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a 
União pelos danos e custos decorrentes. 
§ 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma 
vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 
§ 3º Na vigência do estado de defesa: 
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada 
imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo 
de delito à autoridade policial; 
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de 
transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no 
momento de sua autuação; 
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo 
Poder Judiciário; 
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. 
§ 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro 
horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. 
§ 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco 
dias. 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
8 
 
§ 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo 
continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa. 
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa. 
 
 
Seção II 
DO ESTADO DE SÍTIO 
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, 
solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: 
 I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida 
tomada durante o estado de defesa; 
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. 
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua 
prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria 
absoluta. 
Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as 
garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o 
executor das medidas específicas e as áreas abrangidas. 
§ 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem 
prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a 
guerra ou a agressão armada estrangeira. 
§ 2º - Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do 
Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco 
dias, a fim de apreciar o ato. 
§ 3º - O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas. 
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas 
contra as pessoas as seguintes medidas: 
I - obrigação de permanência em localidade determinada; 
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de 
transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; 
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de 
informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; 
 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no 
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regulamento – Lei 
11.111 de 05 Maio de 2005) 
IV - suspensão da liberdade de reunião; 
V - busca e apreensão em domicílio; 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, 
ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos; 
VII - requisição de bens. 
Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares 
efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa. 
 
 
 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
9 
 
Seção III 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta 
de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa 
e ao estado de sítio. 
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo 
da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes. 
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua 
vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação 
e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
 
1) Estado de Sítio e Estado de Defesa são situações de exceção, o que alguns autores no mundo jurídico 
chamam de “situações intestina altera graves”, onde muitos dos direitos individuais e coletivos serão restringidose 
até mesmo suspensos. De acordo com o texto constitucional, qual agente público poderá decretar estas medidas 
de exceção: 
A) O Presidente do Congresso Nacional poderá decretar o Estado de Sítio, mas não o Estado de Defesa. 
B) O Presidente da Câmara dos Deputados Federal poderá autorizar o Presidente da República a decretar o 
Estado de Defesa. Já o Estado de Sítio será decretado pelo Presidente da República mediante autorização 
expressa do Presidente do Senado. 
C) O Presidente da República poderá decretar as duas medidas, bastando para isso ser autorizado pelos 
Conselhos da República e Conselho de Defesa Nacional. 
D) O Presidente da República poderá decretar o Estado de Sítio, desde que ouvidos o Conselho da República e o 
Conselho de Defesa Nacional. 
E) O Presidente da República poderá decretar o Estado de Defesa, desde que ouvidos o Conselho da República e 
o Conselho de Defesa Nacional. 
 
2) De acordo com a Constituição da República de 1988, assinale as situações que justificam a decretação do 
Estado de Defesa: 
A) somente a necessidade a ordem pública, ameaçada por grave e iminente perigo público. 
B) A necessidade de preservar ou prontamente reestabelecer a ordem pública ou a paz social ameaçados por 
grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. 
C) A declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira 
D) Comoção grave de repercussão nacional. 
E) Comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos calamitosos de média e grandes proporções. 
 
3) O decreto que institui o Estado de Defesa determinará o tempo de sua duração, especificando as áreas a 
serem abrangidas e indicará nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre elas: 
A) restrição ao direito de reunião, ainda que exercida no seio das associações; sigilo de correspondência; e sigilo 
de comunicação telegráfica e telefônica. 
B) restrição ao direito de reunião, salvo se exercida no seio das associações; sigilo de correspondência; e sigilo de 
comunicação telegráfica e telefônica. 
C) restrição ao direito de locomoção, salvo na situação de flagrante delito ou por ordem judicial fundamentada. 
Casos em que a prisão incomunicável poderá ser autorizada. 
D) restrição ao direito e salvo conduto, salvo nos casos de guerra declarada pelo Presidente da República. 
E) restrição ao direito de igualdade, onde o Estado poderá estabelecer tratamento diferenciado entre as pessoas. 
 
4) O tempo e duração do Estado de Defesa não poderá ser superior a? 
A) 15 dias 
B) 60 dias 
C) 30 dias 
D) por tempo indeterminado 
E) até que sejam debeladas as situações que ensejaram sua decretação, não sendo por prazo inferior a 60 dias. 
 
5) Assinale a alternativa correta, de acordo com a Constituição Federal de 1988: 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
10 
 
A) o tempo e duração do Estado de Defesa não poderá ser superior a 15 dias, podendo ser prorrogado uma única 
fez, por igual período. 
B) o tempo de duração do Estado de Defesa é de no máximo 30 dias e não pode ser prorrogado. 
C) o tempo de duração do Estado de Defesa é por tempo indeterminado. 
D) o tempo de duração do Estado de Defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por 
igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 
E) o tempo de duração do Estado de Defesa pode ser prorrogado mais de uma vez, desde que não ultrapasse o 
prazo máximo de 60 dias. 
 
6) Assinale a alternativa correta: 
A) Dentre as medidas coercitivas a vigorarem durante o Estado de Defesa a prisão ou detenção de qualquer 
pessoa não poderá ser superior a 10 dias. 
B) Dentre as medidas coercitivas a vigorarem durante o Estado de Defesa a prisão ou detenção de qualquer 
pessoa não poderá ser superior a 20 dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário. 
C) Dentre as medidas coercitivas a vigorarem durante o Estado de Defesa a prisão ou detenção de qualquer 
pessoa não poderá ser superior a 10 dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário. 
D) Dentre as medidas coercitivas a vigorarem durante o Estado de Defesa a prisão ou detenção de qualquer 
pessoa não poderá ser superior a 10 dias, não cabendo dilação deste prazo mesmo nas situações em que o 
Poder Judiciário vier autorizar. 
E) Dentre as medidas coercitivas a vigorarem durante o Estado de Defesa a prisão ou detenção de qualquer 
pessoa não poderá ser superior a 10 dias, sendo permitida a incomunicabilidade do preso. 
 
7) Em relação ao Estado de Defesa, assinale a alternativa incorreta: 
A) é vedada a incomunicabilidade do preso. 
B) a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada ao juiz 
competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade 
policial. 
C) havendo ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, 
responderá a União pelos danos e custos decorrentes. 
D) quando decretada prisão incomunicável, o prazo máximo será de 10 dias. 
E) decretado o Estado de Defesa, o Poder Público poderá violar o sigilo de correspondência como medida de 
coerção. 
 
8) Assinale a alternativa correta: 
A) decretado o Estado de Defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de quarenta e oito horas, 
submeterá o ato com a respectiva justificação ao Senado Federal que decidirá por maioria absoluta. 
B) decretado o Estado de Defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de quarenta e oito horas, 
submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional que decidirá por maioria absoluta. 
C) decretado o Estado de Defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, 
submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional que decidirá por maioria absoluta. 
D) decretado o Estado de Defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de quarenta e oito horas, 
submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional que decidirá por maioria simples. 
E) decretado o Estado de Defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, 
submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional que decidirá por maioria simples. 
 
9) Em relação ao Estado de Defesa assinale a alternativa correta: 
A) caso a medida seja decretada durante o período de recesso do Congresso Nacional, ela vigorará até que o 
recesso acabe para que então seja apreciada. 
B) havendo a decretação durante o período de recesso, o Congresso Nacional será convocado 
extraordinariamente, no prazo de cinco dias, para decidir se a medida será mantida ou rejeitada. 
C) convocado extraordinariamente, Congresso Nacional voltará ao recesso logo após decidir sobre a medida de 
Estado de Defesa. 
D) havendo decretação do Estado de Defesa durante o período de recesso do Congresso Nacional, as mesas 
diretivas da Câmara Federal e do Senado serão convocadas para deliberar sobre a medida. 
E) havendo recesso do Presidente da República, o Estado de Defesa poderá ser decretado pelo Congresso 
Nacional. 
 
10) Em relação ao Estado de Defesa assinale a alternativa incorreta: 
A) o Congresso Nacional apreciará o decreto que determina a medida de Estado de Defesa no prazo de até 10 
dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar a medida. 
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11 
 
B) rejeitado o decreto que determina o Estado de Defesa, a medida cessará imediatamente. 
C) se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de 5 dias, 
devendo decidir sobre a medida no mesmo prazo, ou seja, 5 dias contados do seu recebimento. 
D) a decisão do Congresso Nacional, sobre a manutenção ou rejeição da decretação da medida de Estado de 
Defesa é por maioria absoluta 
E) durante o Estado de Defesa é vedada a incomunicabilidade do preso. 
 
11) Em relação ao Estado de Sítio assinalea alternativa correta: 
A) o Presidente do Congresso Nacional pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, 
decretar a medida de exceção. 
B) o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar 
ao Congresso Nacional autorização para decretar o Estado de Sítio. 
C) o Presidente da República pode, ouvido Congresso Nacional, solicitar ao Conselho da República autorização 
para decretar o Estado de Sítio. 
D) a medida de exceção poderá ser decretada diretamente pelo Presidente da República. 
E) o Estado de Sítio somente poderá ser decretado após o Estado de Defesa. 
 
12) O Estado de Sítio poderá ser decretado nos seguintes casos: 
A) quando o Presidente da República considerar a medida necessária. 
B) situação econômica de precedentes graves, desde que recomendado pelo Ministro da Fazenda. 
C) comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada 
durante o estado de defesa. 
D) a pedido do Conselho Nacional de Assuntos Estratégicos, quando justificada em parecer técnico. 
E) a qualquer momento por decisão do Supremo Tribunal Federal. 
 
13) O Estado de Sítio poderá ser decretado nos seguintes casos: 
A) declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. 
B) grande aumento da criminalidade. 
C) comoção grave em um dos estados da federação 
D) quando o Presidente da República considerar a medida necessária. 
E) a qualquer momento por decisão do Supremo Tribunal Federal. 
 
14) O Presidente da República ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação 
A) relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Senado Federal decidir por maioria simples. 
B) relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Senado Federal decidir por maioria absoluta. 
C) relatará os motivos determinantes do pedido, devendo a Câmara Federal decidir por maioria absoluta. 
D) relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria simples. 
E) relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta. 
 
15) O Estado de Sítio decretado no caso de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que 
comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa 
A) não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado. 
B) poderá ser decretado por mais de trinta dias, prorrogável uma única vez pelo mesmo prazo. 
C) não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior. 
D) poderá ser decretado por prazo indefinido. 
E) poderá ser decretado por até de 60 dias, sendo prorrogável. 
 
16) Assinale a alternativa correta: 
A) solicitada autorização para decretar Estado de Sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente da Câmara 
Federal, de imediato convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a 
fim de apreciar o ato. 
B) solicitada autorização para decretar Estado de Sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado 
Federal, de imediato convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a 
fim de apreciar o ato. 
C) solicitada autorização para decretar Estado de Sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado 
Federal, de imediato convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de dez dias, a fim 
de apreciar o ato. 
D) o Congresso Nacional permanecerá em recesso parlamentar até o término das medidas coercitivas. 
E) Não poderá haver decretação de Estado de Sítio durante o recesso parlamentar, já que o Congresso Nacional 
não poderá ser convocado neste período. 
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17) Na vigência do Estado de Sítio decretado por motivo de comoção grave de repercussão nacional só poderão 
ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas, salvo: 
A) obrigação de permanência em localidade determinada. 
B) detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns. 
C) restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações à prestação de 
informações e à liberdade de imprensa radiodifusão e televisão, na forma da lei. 
D) suspensão da liberdade de reunião. 
E) pena de morte. 
 
18) Na vigência do Estado de Sítio decretado por motivo de guerra declarada: 
A) poderá ser aplicada a pena de morte, nos casos previstos em lei, desde que a declaração da guerra seja 
oficializada pelo Presidente da República. 
B) a pena de morte pode ser aplicada no Brasil em caso de guerra declarada pelo Presidente do Congresso 
Nacional. 
C) o Presidente da República, ouvido o ministro de estado da defesa poderá autorizar diretamente o Estado de 
Sítio por tratar-se de situação belicosa. 
D) em nenhum caso a pena de morte poderá ser aplicada no Brasil. 
E) Nenhuma das alternativas acima está correta. 
 
19) Assinale a alternativa correta: 
A) a declaração de guerra é ato privativo do Presidente da República. Neste caso, desde que ouvido o Conselho 
de Segurança Nacional e o Conselho da República, poderá este alto agente público solicitar autorização às mesas 
da Câmara Federal e do Senado Federal para declarar o estado de sítio. 
B) somente o Congresso Nacional poderá autorizar o ministro de estado da defesa a declarar guerra a outro país. 
C) declarada guerra a outro país, somente o Presidente da República mediante autorização do Congresso 
Nacional poderá decretar estado de sítio. 
D) o Congresso Nacional não pode interferir na decisão do Presidente em declarar guerra a outro país, motivo 
pelo qual não poderá também interferir na decretação do estado de sítio. 
E) durante a vigência do estado de sítio o Congresso Nacional será dissolvido. 
 
 
Gabarito: 
 
1) E 11) B 
2) B 12) C 
3) A 13) A 
4) C 14) E 
5) D 15) C 
6) C 16) B 
7) D 17) E 
8) C 18) A 
9) B 19) C 
10) C 
 
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13 
 
 
 
Cap 2 – Das Forças Armadas 
 
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições 
nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade 
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, 
por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 
§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no 
emprego das Forças Armadas. 
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. 
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que 
vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da 
República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os 
títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a 
hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014) 
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil 
temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, 
alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser 
promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência 
para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não,transferido para a reserva, nos 
termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014) 
 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o 
disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
34, de 2001) 
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 
1998) 
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 18, de 1998) 
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, 
por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de 
guerra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, 
por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, 
incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, 
alínea "c"; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014) 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá 
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso 
o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
14 
 
 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
34, de 2001) 
 
IX - (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003) 
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras 
condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e 
outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas 
cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 
1998) 
Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei. 
§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, 
após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de 
convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar. (Regulamento) 
§ 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, 
porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir. (Regulamento) 
 
 
Cap 3 – Da Segurança Pública 
 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 
2019) 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e 
estruturado em carreira, destina-se a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da 
União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha 
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem 
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em 
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em 
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da 
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de 
bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 
CPCON-CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
15 
 
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que 
pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
104, de 2019) 
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército 
subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019) 
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de 
maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e 
instalações, conforme dispuser a lei. 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na 
forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstasem lei, 
que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
82, de 2014) 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou 
entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
 
01) Em relação às Forças Armadas assinale a alternativa correta: 
A) são constituídas pela Marinha, Exército, Aeronáutica e Força de Segurança Nacional. 
B) são constituídas pela Marinha Exército Aeronáutica, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Militar, Corpo de 
Bombeiros e Força Nacional de Segurança 
C) são constituídas por tropas federais, estaduais e municipais. 
D) constituídas pela Marinha, Exército e Aeronáutica, são instituições permanentes e regulares. 
E) integram a Organização das Nações Unidas, sendo formadas por tropas federais. 
 
02) Assinale a Alternativa correta: 
A) as Forças Armadas são organizadas com base na hierarquia e progresso. 
B) as Forças Armadas organizadas na hierarquia e disciplina tem como comandante supremo o Ministro da 
Defesa. 
C) o Presidente da República é o comandante supremo das Forças Armadas, às quais se destinam somente à 
defesa da pátria. 
D) o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas é o comandante supremo das Forças Armadas, às quais se 
destinam à defesa da pátria, á garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da 
ordem. 
E) o Presidente da República é o comandante supremo das Forças Armadas, às quais se destinam à defesa da 
pátria, á garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 
 
03) Assinale a alternativa incorreta: 
A) cabe à lei complementar estabelecer as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no 
emprego das Forças Armadas. 
B) não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. 
C) os membros das Forças Armadas são denominados militares. 
D) as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas aos oficiais pelo 
comandante de cada uma das Forças Armadas. 
E) somente o Presidente da República poderá conferir patente aos oficiais. 
 
04) Em relação aos militares das Forças Armadas, assinale a alternativa correta: 
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A) O militar que em atividade tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, em qualquer caso será 
transferido para a reserva, nos termos da lei. 
B) O militar que em atividade tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvado o caso de 
dois cargos da área de saúde será transferido para a reserva, nos termos da lei. 
C) O militar que em atividade tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, será expulso das 
Forças Armadas por desenvolver atividade nociva ao Estado e às instituições democráticas. 
D) aos militares é permitida a sindicalização, mas não se permite o direito de greve. 
E) o direito de greve é permitido aos militares, mas não o direito de sindicalização. 
 
05) Assinale a alternativa incorreta: 
A) o militar da ativa que tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, 
ressalvado o caso de dois cargos da área de saúde, ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá ser 
promovido por antiguidade. 
B) o militar da ativa que tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, 
ressalvado o caso de dois cargos da área de saúde, será imediatamente transferido para a reserva. 
C) o militar da ativa que tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, 
ressalvado o caso de dois cargos da área de saúde, ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá ser 
promovido por antiguidade e depois de 2 anos transferido para a reserva, nos termos da lei. 
D) ao militar em serviço ativo é proibida a filiação partidária. 
E) o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão 
de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial em tempo de guerra. 
 
06) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, o serviço militar é obrigatório nos termos da 
lei. Sendo assim, é correto afirmar que (Oficial Temporário da Marinha – Concurso de 2016) 
A) as mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a 
outros encargos que a lei lhes atribuir. 
B) as mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório mesmo em tempo de guerra, sujeitos, 
porém a outros encargos que a lei lhes atribuir. 
C) somente os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros 
encargos que a lei lhes atribuir. 
D) somente as mulheres ficam isentas do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitas, porém a outros 
encargos que a lei lhes atribuir. 
E) às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após 
alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de 
convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividade de caráter essencialmente administrativo. 
 
07) A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da 
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Segundo o art. 144, caput e incisos, da 
Constituição da República Federativa do Brasil, assinale a opção que NÃO apresenta um órgão de segurança 
pública: (Oficial Temporário da Marinha – Concurso de 2016) 
A) Polícia rodoviária federal. 
B) Polícias civis. 
C) Polícia marítima. 
D) Polícia ferroviária federal. 
E) Polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
 
08) Quais são as bases institucionais das Forças Armadas: (Oficial Temporário da Marinha – Concurso de 2016) 
A) Hierarquia e disciplina 
B) Autoridade e responsabilidade 
C) Respeito e ordenação 
D) Posto e graduação 
E) Leis e regulamentos. 
 
09) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), a segurança pública, dever do 
estado, dirieto e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade 
das pessoas e do patrimônio por meio dos seguintes órgãos, EXCETO: (Oficial Temporário da Marinha – 
Concurso de 2017) 
A) polícia Civil. 
B) polícia rodoviária federal. 
C) corpos de bombeiro militares. 
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17 
 
D) Guarda municipal. 
E) polícia ferroviária federal 
 
10) Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas 
afirmativas abaixo, com relação às disposições aos membros das Forças Armadas, assinalando a seguir a opção 
correta. (Oficial Temporário da Marinha – Concurso de 2017) 
( ) Ao militar são proibidas a Sindicalização e a greve. 
( ) O militar, enquanto em serviço ativo, pode estar filiado a partidos políticos. 
( ) O oficial nunca perderá o posto e a patente, mesmo sendo julgado indigno ao oficialato. 
( ) As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes são asseguradas em plenitude apenas 
aos oficiais da ativa, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e o uso dos uniformes das Forças Armadas. 
A) (V) (F) (V) (F) 
B) (V) (V) (V) (F) 
C) (F) (V) (V) (V) 
D) (V) (F) (F) (F) 
E) (F) (V) (F) (V) 
 
11) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), as Forças Armadas, constituídas pela 
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com 
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do (Oficial Temporário da Marinha – Concurso de 
2017) 
A) Presidente da República. 
B) Ministro da Defesa. 
C) Comandante da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.D) Conselho de Defesa Nacional. 
E) Conselho Militar de Defesa. 
 
12) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, quem é a autoridade suprema sobre 
as Forças Armadas? (Praça Temporário da Marinha – Concurso de 2017) 
A) Ministro da Defesa. 
B) Presidente da República. 
C) Ministro de Força mais antigo. 
D) Comandante do Estado-Maior das Forças Armadas. 
E) Chefe da Casa Militar 
 
 
Gabarito: 
 
01) D 
02) E 
03) D 
04) B 
05) B 
06) A 
07) C 
08) A 
09) D 
10) D 
11) A 
12) B 
 
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 PONTO 2 – ESTATUTO DOS MILITARES 
 
 
 
LEI Nº 6.880, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1980. 
 
Dispõe sobre o Estatuto dos Militares. 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei: 
ESTATUTO DOS MILITARES 
TÍTULO I 
Generalidades 
 
CAPÍTULO I 
Disposições Preliminares 
 Art. 1º O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos membros das 
Forças Armadas. 
 Art. 2º As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, são constituídas pela 
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a defender a Pátria e a garantir os poderes constituídos, 
a lei e a ordem. São instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na 
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro dos limites da lei. 
 Art. 3° Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria 
especial de servidores da Pátria e são denominados militares. 
 § 1° Os militares encontram-se em uma das seguintes situações: 
 a) na ativa: 
 I - os de carreira; 
 II - os temporários, incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar, obrigatório ou 
voluntário, durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço militar ou durante as prorrogações 
desses prazos; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) 
Lei 4.375/64 – Lei do Serviço Militar 
Art. 27. Os Comandantes das Forças Armadas poderão, em qualquer época do ano, autorizar a aceitação para o serviço militar 
temporário de voluntários, reservistas ou não. (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) 
§ 1º Os voluntários inscritos serão submetidos a processo seletivo simplificado para incorporação no serviço ativo como oficial 
subalterno ou praça temporário, observados os seguintes requisitos: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
I - a idade máxima para o ingresso será de 40 (quarenta) anos; e (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
II - a idade-limite para permanência será de 45 (quarenta e cinco) anos. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
§ 2º Poderão voluntariar-se para o serviço temporário na qualidade de oficial superior temporário os cidadãos de reconhecida 
competência técnico-profissional ou notório saber científico, os quais serão nomeados oficiais, nos termos da Lei nº 6.880, 
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19 
 
de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), conforme estabelecido em ato do Poder Executivo federal para cada 
Força Armada, observado o seguinte: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
I - a idade máxima para o ingresso dos voluntários para a prestação do serviço militar como oficial superior temporário 
será de 62 (sessenta e dois) anos e a idade-limite de permanência será de 63 (sessenta e três) anos; e (Incluído 
pela Lei nº 13.954, de 2019) 
II - aos médicos, aos dentistas, aos farmacêuticos e aos veterinários que ingressarem no serviço militar como oficial 
superior temporário não serão aplicadas as disposições da Lei nº 5.292, de 8 de junho de 1967. (Incluído pela Lei 
nº 13.954, de 2019) 
§ 3º O serviço temporário terá o prazo determinado de 12 (doze) meses, prorrogável a critério da Administração Militar, e não 
poderá ultrapassar 96 (noventa e seis) meses, contínuos ou não, como militar, em qualquer Força Armada. (Incluído pela 
Lei nº 13.954, de 2019) 
 III - os componentes da reserva das Forças Armadas quando convocados, reincluídos, designados ou 
mobilizados; 
 IV - os alunos de órgão de formação de militares da ativa e da reserva; e 
 V - em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o serviço ativo nas Forças Armadas. 
 b) na inatividade: 
 I - os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e percebam remuneração 
da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou mobilização; e 
 II - os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores estejam dispensados, 
definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber remuneração da União. 
 lll - os da reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, que estejam executando tarefa por 
tempo certo, segundo regulamentação para cada Força Armada. (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 
2019) 
§ 2º Os militares de carreira são aqueles da ativa que, no desempenho voluntário e permanente do serviço 
militar, tenham vitaliciedade, assegurada ou presumida, ou estabilidade adquirida nos termos da alínea “a” do 
inciso IV do caput do art. 50 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) 
§ 3º Os militares temporários não adquirem estabilidade e passam a compor a reserva não remunerada das 
Forças Armadas após serem desligados do serviço ativo. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
 Art. 4º São considerados reserva das Forças Armadas: 
 I - individualmente: 
 a) os militares da reserva remunerada; e 
 b) os demais cidadãos em condições de convocação ou de mobilização para a ativa. 
 II - no seu conjunto: 
 a) as Polícias Militares; e 
 b) os Corpos de Bombeiros Militares. 
 § 1° A Marinha Mercante, a Aviação Civil e as empresas declaradas diretamente devotada às finalidades 
precípuas das Forças Armadas, denominada atividade efeitos de mobilização e de emprego, reserva das Forças 
Armadas. 
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 § 2º O pessoal componente da Marinha Mercante, da Aviação Civil e das empresas declaradas diretamente 
relacionadas com a segurança nacional, bem como os demais cidadãos em condições de convocação ou 
mobilização para a ativa, só serão considerados militares quando convocados ou mobilizados para o 
serviço nas Forças Armadas. 
 Art. 5º A carreira militar é caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades 
precípuas das Forças Armadas, denominada atividade militar. 
 § 1º A carreira militar é privativa do pessoal da ativa, inicia-se com o ingresso nas Forças Armadas e 
obedece às diversas seqüências de graus hierárquicos. 
 § 2º São privativas de brasileiro nato as carreiras de oficial da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. 
 
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 Art. 6o São equivalentes as expressões "na ativa", "da ativa", "em serviço ativo", "em serviço na ativa", "em 
serviço", "em atividade" ou "em atividade militar", conferidas aos militares no desempenho de cargo, comissão, 
encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade militar ou considerada de natureza militar nas organizações 
militares das Forças Armadas, bem como na Presidência da República, na Vice-Presidência da República, no 
Ministério da Defesa e nos demais órgãos quando previsto em lei, ou quando incorporados às Forças Armadas. 
 (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.215-10, de 31.8.2001) 
 Art. 7° A condição jurídica dos militares é definida pelos dispositivos da Constituição que lhes sejam 
aplicáveis, por este Estatuto e pela legislação, que lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem deverese 
obrigações. 
 Art. 8° O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber: 
 I - aos militares da reserva remunerada e reformados; 
 II - aos alunos de órgão de formação da reserva; 
 III - aos membros do Magistério Militar; e 
 IV - aos Capelães Militares. 
 Art. 9º Os oficiais-generais nomeados Ministros do Superior Tribunal Militar, os membros do Magistério Militar 
e os Capelães Militares são regidos por legislação específica. 
CAPÍTULO II 
Do Ingresso nas Forças Armadas 
 Art. 10. O ingresso nas Forças Armadas é facultado, mediante incorporação, matrícula ou nomeação, a todos 
os brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei e nos regulamentos da Marinha, do Exército e da 
Aeronáutica. 
 § 1º Quando houver conveniência para o serviço de qualquer das Forças Armadas, o brasileiro possuidor de 
reconhecida competência técnico-profissional ou de notória cultura científica poderá, mediante sua aquiescência e 
proposta do Ministro da Força interessada, ser incluído nos Quadros ou Corpos da Reserva e convocado para o 
serviço na ativa em caráter transitório. 
 § 2º A inclusão nos termos do parágrafo anterior será feita em grau hierárquico compatível com sua idade, 
atividades civis e responsabilidades que lhe serão atribuídas, nas condições reguladas pelo Poder Executivo. 
 Art. 11. Para matrícula nos estabelecimentos de ensino militar destinados à formação de oficiais, da ativa e 
da reserva, e de graduados, além das condições relativas à nacionalidade, idade, aptidão intelectual, capacidade 
física e idoneidade moral, é necessário que o candidato não exerça ou não tenha exercido atividades prejudiciais 
ou perigosas à segurança nacional. 
 Parágrafo único. O disposto neste artigo e no anterior aplica-se, também, aos candidatos ao ingresso nos 
Corpos ou Quadros de Oficiais em que é exigido o diploma de estabelecimento de ensino superior reconhecido 
pelo Governo Federal. 
 Art. 12. A convocação em tempo de paz é regulada pela legislação que trata do serviço militar. 
 § 1° Em tempo de paz e independentemente de convocação, os integrantes da reserva poderão ser 
designados para o serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária. 
 § 2º O disposto no parágrafo anterior será regulamentado pelo Poder Executivo. 
 Art. 13. A mobilização é regulada em legislação específica. 
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23 
 
 Parágrafo único. A incorporação às Forças Armadas de deputados federais e senadores, embora militares e 
ainda que em tempo de guerra, dependerá de licença da Câmara respectiva. 
CAPÍTULO III 
Da Hierarquia Militar e da Disciplina 
 Art. 14. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A autoridade e a 
responsabilidade crescem com o grau hierárquico. 
 § 1º A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças 
Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação se faz pela 
antigüidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à 
seqüência de autoridade. 
 § 2º Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições 
que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo 
perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. 
 § 3º A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida entre 
militares da ativa, da reserva remunerada e reformados. 
 Art. 15. Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares da mesma categoria e têm a 
finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do 
respeito mútuo. 
 Art . 16. Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica nas Forças Armadas, bem como a correspondência 
entre os postos e as graduações da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, são fixados nos parágrafos seguintes 
e no Quadro em anexo. 
 § 1° Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República ou do Ministro de 
Força Singular e confirmado em Carta Patente. 
 § 2º Os postos de Almirante, Marechal e Marechal-do-Ar somente serão providos em tempo de guerra. 
 § 3º Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pela autoridade militar competente. 
 § 4º Os Guardas-Marinha, os Aspirantes-a-Oficial e os alunos de órgãos específicos de formação de militares 
são denominados praças especiais. 
 § 5º Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Corpos, Quadros, Armas, Serviços, Especialidades ou 
Subespecialidades são fixados, separadamente, para cada caso, na Marinha, no Exército e na Aeronáutica. 
 § 6º Os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, cujos graus hierárquicos tenham denominação 
comum, acrescentarão aos mesmos, quando julgado necessário, a indicação do respectivo Corpo, Quadro, Arma 
ou Serviço e, se ainda necessário, a Força Armada a que pertencerem, conforme os regulamentos ou normas em 
vigor. 
 § 7º Sempre que o militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduação, deverá 
fazê-lo com as abreviaturas respectivas de sua situação. 
 Art. 17. A precedência entre militares da ativa do mesmo grau hierárquico, ou correspondente, é assegurada 
pela antigüidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em lei. 
 § 1º A antigüidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva 
promoção, nomeação, declaração ou incorporação, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data. 
 § 2º No caso do parágrafo anterior, havendo empate, a antigüidade será estabelecida: 
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 a) entre militares do mesmo Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, pela posição nas respectivas escalas 
numéricas ou registros existentes em cada Força; 
 b) nos demais casos, pela antigüidade no posto ou graduação anterior; se, ainda assim, subsistir a igualdade, 
recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data de praça e à data de nascimento para 
definir a procedência, e, neste último caso, o de mais idade será considerado o mais antigo; 
 c) na existência de mais de uma data de praça, inclusive de outra Força Singular, prevalece a antigüidade do 
militar que tiver maior tempo de efetivo serviço na praça anterior ou nas praças anteriores; e 
 d) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de militares, de acordo com o regulamento do respectivo 
órgão, se não estiverem especificamente enquadrados nas letras a , b e c. 
 § 3º Em igualdade de posto ou de graduação, os militares da ativa têm precedência sobre os da inatividade. 
 § 4º Em igualdade de posto ou de graduação, a precedência entre os militares de carreira na ativa e os da 
reserva remunerada ou não, que estejam convocados, é definida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou 
graduação. 
 Art. 18. Em legislação especial, regular-se-á: 
 I - a precedência entre militares e civis, em missões diplomáticas, ou em comissão no País ou no estrangeiro; 
e 
 II - a precedência nas solenidades oficiais. 
 Art. 19. A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim regulada: 
 I - os Guardas-Marinha e os Aspirantes-a-Oficial são hierarquicamente superiores às demais praças; 
 II - os Aspirantes da Escola Naval, os Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras e da Academia da 
Força Aérea e os alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, do Instituto Militar de Engenharia e das demaisinstituições de graduação de oficiais da Marinha e do Exército são hierarquicamente superiores aos Suboficiais e 
aos Subtenentes; (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) 
 III - os alunos de Escola Preparatória de Cadetes e do Colégio Naval têm precedência sobre os Terceiros-
Sargentos, aos quais são equiparados; 
 IV - os alunos dos órgãos de formação de oficiais da reserva, quando fardados, têm precedência sobre os 
Cabos, aos quais são equiparados; e 
 V - os Cabos têm precedência sobre os alunos das escolas ou dos centros de formação de sargentos, que a 
eles são equiparados, respeitada, no caso de militares, a antigüidade relativa. 
CAPÍTULO IV 
Do Cargo e da Função Militares 
 Art. 20. Cargo militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um militar em 
serviço ativo. 
 § 1º O cargo militar, a que se refere este artigo, é o que se encontra especificado nos Quadros de Efetivo ou 
Tabelas de Lotação das Forças Armadas ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições 
legais. 
 § 2º As obrigações inerentes ao cargo militar devem ser compatíveis com o correspondente grau hierárquico 
e definidas em legislação ou regulamentação específicas. 
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 Art. 21. Os cargos militares são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e de 
qualificação exigidos para o seu desempenho. 
 Parágrafo único. O provimento de cargo militar far-se-á por ato de nomeação ou determinação expressa da 
autoridade competente. 
 Art. 22. O cargo militar é considerado vago a partir de sua criação e até que um militar nele tome posse, ou 
desde o momento em que o militar exonerado, ou que tenha recebido determinação expressa da autoridade 
competente, o deixe e até que outro militar nele tome posse de acordo com as normas de provimento previstas no 
parágrafo único do artigo anterior. 
 Parágrafo único. Consideram-se também vagos os cargos militares cujos ocupantes tenham: 
 a) falecido; 
 b) sido considerados extraviados; 
 c) sido feitos prisioneiros; e 
 d) sido considerados desertores. 
 Art. 23. Função militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo militar. 
 Art. 24. Dentro de uma mesma organização militar, a seqüência de substituições para assumir cargo ou 
responder por funções, bem como as normas, atribuições e responsabilidades relativas, são as estabelecidas na 
legislação ou regulamentação específicas, respeitadas a precedência e a qualificação exigidas para o cargo ou o 
exercício da função. 
 Art. 25. O militar ocupante de cargo da estrutura das Forças Armadas, provido em caráter efetivo ou interino, 
observado o disposto no parágrafo único do art. 21 desta Lei, faz jus aos direitos correspondentes ao cargo, 
conforme previsto em lei. (Redação dada pela Lei nº 13.954, de 2019) 
 Parágrafo único. A remuneração do militar será calculada com base no soldo inerente ao seu posto ou à sua 
graduação, independentemente do cargo que ocupar. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
 Art. 26. As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza, não são 
catalogadas como posições tituladas em "Quadro de Efetivo", "Quadro de Organização", "Tabela de Lotação" ou 
dispositivo legal, são cumpridas como encargo, incumbência, comissão, serviço ou atividade, militar ou de 
natureza militar. 
 Parágrafo único. Aplica-se, no que couber, a encargo, incumbência, comissão, serviço ou atividade, militar ou 
de natureza militar, o disposto neste Capítulo para cargo militar. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
 
1) Em relação às Forças Armadas assinale a alternativa correta: 
A) as Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, são constituídas pela Marinha, 
pelo Exército, pela Aeronáutica e Força de Segurança Nacional, e destinam-se a defender a Pátria e a garantir os 
poderes constituídos, a lei e a ordem. 
B) São instituições internacionais, permanentes, regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, 
sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro dos limites da lei. 
C) São instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob 
autoridade suprema do Ministro da Defesa 
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D) as Forças Armadas, essenciais à execução das políticas econômicas do Estado, são constituídas pela Marinha, 
pelo Exército e pela Aeronáutica. 
E) As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, são constituídas pela Marinha, 
pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a defender a Pátria e garantir os poderes constituídos, a lei e a 
ordem. 
 
2) Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria especial 
de servidores da Pátria e são denominados: 
A) agentes públicos 
B) agentes políticos 
C) militares 
D) servidores públicos 
E) empregados públicos 
 
3) Os membros das Forças Armadas encontram-se em uma das seguintes situações: 
A) na ativa, sendo: os de carreira; os incorporados para prestação de serviço militar inicial; e os componentes da 
reserva. 
B) na ativa, sendo: os de carreira; os incorporados para prestação de serviço militar inicial; os componentes da 
reserva quando convocados, reincluídos, designados ou mobilizados; e os reformados. 
C) na ativa, sendo: os de carreira; os incorporados para prestação de serviço militar inicial; os componentes da 
reserva quando convocados, reincluídos, designados ou mobilizados; os alunos de órgãos de formação militares 
da ativa e da reserva; e em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o serviço ativo. 
D) na inatividade, somente os da reserva remunerada. 
E) na inatividade: os da reserva remunerada; os reformados; e os de carreira. 
 
4) São considerados reservas das Forças Armadas: 
A) individualmente: os militares da reserva remunerada; e os demais cidadãos em condições de convocação ou de 
mobilização para a ativa. 
B) no seu conjunto: os militares da reserva remunerada; e os demais cidadãos em condições de convocação ou 
de mobilização para a ativa. 
C) individualmente: as polícias militares; e os corpos de bombeiros militares 
D) individualmente: os militares da reserva das forças armadas; as polícias militares; e os corpos de bombeiros 
militares. 
E) no seu conjunto: as polícias militares; os corpos de bombeiros militares; e as polícias civis. 
 
5) Assinale a alternativa correta: 
A) a carreira de oficial nas formas armadas é privativa de para todos os brasileiros. 
B) os brasileiros e estrangeiros podem ser membros das Forças Armadas. 
C) o cargo de suboficial das forças armadas é privativo de brasileiro nato. 
D) a carreira de oficial nas forças armadas é privativa de brasileiro nato. 
E) a atividade militar é continuada, mas não exige inteira devoção de seus membros. 
 
6) Em relação à precedência das praças especiais e demais praças assinale a alternativa correta: 
A) os Guardas-Marinha e os Aspirantes-a-Oficial são hierarquicamente superiores aos oficiais intermediários. 
B) os alunos de Escola preparatória de cadetes e colégio naval têm precedência sobre os Suboficiais, aos quais 
são equiparados. 
C) os alunos dos órgãos de formação de oficiais da reserva, quando fardados, têm precedência sobre os cabos, 
aos quais são equiparados. 
D) os Aspirantes, alunos da Escola Naval, e os cadetes, alunos da Academia Militar das Agulhas Negras e da 
Academia da Força Aérea, bem como os alunos da Escola de Oficiais Especialistas da Aeronáutica, são 
hierarquicamente inferiores aos suboficiais e aos subtenentes. 
E) os cabos são hierarquicamente superiores aos suboficiais e subtenentes. 
 
7) Assinale a alternativa correta: 
A) Os círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares de diferente

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