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UNINGÁ – CENTRO UNIVERSITÁRIO Curso de Biomedicina EAD ESTÁGIO SUPERVISIONADO I ANÁLISES CLÍNICAS – SETOR PRÉ-ANALÍTICO LOANDA, NOVEMBRO DE 2022 LARISSA MACHADO DA COSTA 355257 ESTÁGIO SUPERVISIONADO I ANÁLISES CLÍNICAS – SETOR PRÉ-ANALÍTICO Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado ao curso de Biomedicina EAD da UNINGÁ – Centro Universitário, para registro e avaliação final da disciplina de Estágio Supervisionado I – Análises Clínicas. LOANDA, NOVEMBRO DE 2022 1. LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO Este trabalho relata as observações e atividades desenvolvidas durante o estágio supervisionado l, do curso de Análises Clínicas, realizado pelo acadêmico Larissa Machado Da Costa. Realizado em etapa única, ocorreu na clínica Geração Saúde, Laboratório Unilab, localizado na Av. Desembargador Munhoz De Melo, 1090, Loanda – Pr. onde o mesmo foi supervisionado pela Biomédica Luciana Martins Aguero. O estágio iniciou-se no dia 23 de Agosto de 2022 e seu término foi no dia 30 de novembro de 2022, totalizando assim uma carga horária de 360 horas. O Estágio Supervisionado para o curso de Análises Clínicas foi uma atividade executada de forma voluntária no intuito de enriquecer o grau de conhecimento e experiência, de modo a torna-se um profissional ainda mais capacitado e com uma maior afinidade com as práticas laboratoriais do dia a dia, com uma carga horária bem significativa com o fim de aperfeiçoar ainda mais esse desempenho. Nos estágios geralmente tem por objetivo aprimorar ainda mais a aplicação dos conhecimentos acadêmicos de forma prática e aprender com os profissionais que já atuam na área e tem muitos conhecimentos para compartilhar, nesse caso não foi diferente, de forma igual ao descrito, o estágio foi de proveito excelente e de uma expressiva contribuição. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Uma boa coleta significa: rapidez, eficiência, qualidade de atendimento e menor sofrimento ao paciente, por isso o responsável tem que ser capaz de resolver qualquer problema que eventualmente poderá encontrar no seu dia a dia. O conhecimento teórico das técnicas de coleta de sangue pode ser obtido em cursos teórico-científico. Porém, os conhecimentos práticos sobre coleta e as reações que poderão ocorrer durante este procedimento são adquiridos, geralmente, através de experiências pessoais ou de informações prestadas por outros profissionais. A coleta da amostra é parte fundamental na determinação de uma variável analítica, pois, sendo o único contato entre o paciente e o laboratório, a não observância da correta preparação deste paciente, conduzirá a erros significativos. O controle de qualidade no laboratório clínico tem seu início antes da coleta da amostra. A exatidão da análise começa a ser obtida através da obtenção adequada da amostra, da utilização de material apropriado e do respeito às variáveis pertinentes à coleta. Uma vez que a amostra é obtida e enviada ao laboratório os erros podem originar-se durante o período anterior análise. A maior parte das análises é realizada no soro pois pressupõe-se que a distribuição entre fração celular e extracelular da maioria dos componentes é aproximadamente a mesma. Isto geralmente é válido e, quando tal não acontece, deve-se verificar os efeitos da hemólise sobre a concentração. Para a determinação de algumas substâncias, torna-se necessário inibir a coagulação do sangue através do uso de anticoagulantes, obtendo-se assim o plasma. Outras vezes, para a obtenção de resultados precisos deve-se utilizar conservantes, agindo de maneira eficiente no mecanismo de coagulação. 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS OBJETIVO O objetivo da coleta de sangue é a qualidade no fornecimento de cuidados ao paciente em um ambiente de laboratório que seja seguro para todos, desde os procedimentos adequados na coleta até o transporte e armazenamento das amostras. MATERIAIS UTILIZADOS • Jaleco • Luvas descartáveis • Algodão • Álcool a 70% • Estante • Tubos para coleta • Garrote • Seringas e agulhas descartáveis • Adaptador para coleta a vácuo • Curativos stopper COLETA Primeiramente, é feita a higienização das mãos do coletador e a utilização de luvas, para maior segurança, eliminando os riscos de contaminação, deve -se fazer a troca de luvas para cada paciente puncionado. Garrotear o braço do paciente, a quatro dedos acima da fossa cubital (no caso do braço), não excedendo o tempo máximo de 1 minuto. Com o dedo indicador, realizar uma palpação, isso auxilia na distinção entre veia e artéria. Feita a localização da veia mais calibrosa e proeminente, é feita a assepsia no devido local, utilizando um algodão umedecido com álcool 70 %, com movimentos circulares de dentro para fora. Depois de feita a assepsia não se deve mais encostar no local da coleta. Pedir para o paciente fechar a mão, o que irá facilitar na localização do local apropriado para punção venosa. Introduzir a agulha em um ângulo de 30º e puncionar a veia, feito isso já se pode soltar o garrote, puxa-se o embolo no caso de estar usando uma seringa, até o sangue completar a quantidade desejada. Se coloca um algodão seco sobre o braço do paciente para a retirada da agulha, auxiliar o paciente a pressionar de leve, enquanto isso, é feito o manejo da colocação do sangue que está na seringa para os seus devidos tubos já identificados. Colocar o stopper no braço do paciente. Recomendações importantes a serem seguidas Verificar os dados do paciente, assim como identificar corretamente os tubos, para descartar possíveis trocas de amostras. (SBPC, 2009) Os tubos devem conter o nome, idade, sexo e muito importante a hora em que foi realizada a coleta. (SBPC, 2009). Verificar junto ao paciente se o tempo de jejum foi seguido corretamente, fazer entre outras perguntas como se utiliza medicamentos, nos casos das mulheres se está em período menstrual, são perguntas de extrema importância, que mais tarde podem refletir nos resultados. (SBPC, 2009) Respeitar o tempo de garrote é fundamental, o tempo máximo estipulado é de 1 minuto, ultrapassando este tempo, pode gerar hemólise o que interfere nas análises. (BIOMEDICINA BÁSICA, 2012) A assepsia garante que não ocorra contaminação, especialmente se for uma coleta para hemocultura, o álcool 70% é o mais utilizado, sendo que em atividade contra bactérias gram-negativas e gram-positivas, fungos e vírus. (SBPC, 2009) A punção deve ser feita em um ângulo de 30º com a abertura do bisel virado para cima, o que evita o rompimento do vaso. (SBPC, 2009; BIOMEDICINA BÁSICA, 2012) Seringas e equipamento a vácuo Na coleta usa -se a seringa com agulha, ou o equipamento a vácuo, a punção a vácuo é mais recomendada quando se precisa coletar múltiplos tubos, porem esse procedimento pode causar rompimento da veia em pacientes com fragilidade vascular gerando edemas ou hematomas, evitar a coleta a vácuo em idosos e crianças. (BIOMEDICINA BÁSICA, 2012). SERINGA COM AGULHA EQUIPAMENTO A VACUO Sequência dos tubos de coleta Cada amostra deve ser coletada em tubo especifico, pois cada tubo é um diferente tipo de análise. Quando há a solicitação de inúmeros exames, se deve ter o devido cuidado em coletar na sequência correta dos tubos, para que não ocorra contaminação dos aditivos de um tubo para outro. Frasco de hemocultura Se houver a solicitação de hemocultura, este será o primeiro a ser coletado. 2 - Tubos com Citrato. Para análise da coagulação, (plasma) deve-se homogeneizar por inversãode 5 a 10 vezes para evitar hemólise e coagulação 3 - Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador. Análise bioquímica e sorológica. (Soro) Estes tubos não contêm anticoagulante, deve ocorrer o processo de coagulação. Deve -se homogeneizar por inversão de 5 a 10 vezes para evitar hemólise, manter em repouso em posição vertical durante 30 minutos e centrifugar a 3000 rpm durante 10 minutos. 4 - Tubos com heparina com ou sem gel separador de plasma. Análise bioquímica. (Plasma) deve-se homogeneizar por inversão de 5 a 10 vezes para evitar hemólise e coagulação. 5 - Tubos com EDTA. Análise hematológica, (sangue total), o EDTA evita a coagulação. Deve -se homogeneizar por inversão de 5 a 10 vezes para evitar hemólise e coagulação. 6 - Tubos com fluoreto. O fluoreto impede que ocorra a glicólise. Análise glicêmica, (plasma), deve-se homogeneizar por inversão de 5 a 10 vezes para evitar hemólise e coagulação. RESULTADOS E DISCUSSÕES Apresentamos certa dificuldade quanto a destreza para coleta com tubos a vácuo, por ser a primeira vez que estávamos realizando tal procedimento. Também, houve alguns erros de nossa parte quanto à assepsia do local a coletar, pelo fato da confusão de informações que nos foi dada anteriormente a disciplina. CONCLUSÕES Consideramos de grande valia a mudança nos conceitos de assepsia e nova forma para coleta. Além disso, houve aprendizado de maneira mais profunda a respeito da anatomia de veias e local mais apropriado para coleta. Ainda, fomos conscientizados quanto a importância pré-analítica para o procedimento da amostra, como por exemplo, o tempo de garrote. Referências https://www.youtube.com/watch?v=Ti296io_gKk https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0108tecnicas_sangue.pdf https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/ https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados- cr%C3%ADticos/como-fazer-procedimentos-vasculares-perif%C3%A9ricos/como- coletar-uma-amostra-de-sangue-venoso https://sa.sol-m.com/diferencas-de-tubos-para-coleta-de-sangue/ https://www.youtube.com/watch?v=AoBQRkB0msY LOANDA, 30 DE NOVEMBRO DE 2022 https://www.youtube.com/watch?v=Ti296io_gKk https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0108tecnicas_sangue.pdf https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/ https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/como-fazer-procedimentos-vasculares-perif%C3%A9ricos/como-coletar-uma-amostra-de-sangue-venoso https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/como-fazer-procedimentos-vasculares-perif%C3%A9ricos/como-coletar-uma-amostra-de-sangue-venoso https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/como-fazer-procedimentos-vasculares-perif%C3%A9ricos/como-coletar-uma-amostra-de-sangue-venoso https://sa.sol-m.com/diferencas-de-tubos-para-coleta-de-sangue/ https://www.youtube.com/watch?v=AoBQRkB0msY
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