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Processo Civil Desenhado - Princípios/Normas Fundamentais

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Processo Civil Desenhado – Princípios/Normas Fundamentais I
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROCESSO CIVIL DESENHADO – PRINCÍPIOS/NORMAS 
FUNDAMENTAIS I 
Princípios Fundamentais Premissas apoiadoras da ciência processual
Diretrizes gerais de orientação 
Conteúdo extrajurídico
# Princípios Constitucionais
• P. do Devido Processo Legal Princípio mãe {Todos decorrem do DPL
Princípio da legalidade 
Artigo 5º, LIV, CF
JUST
O
FORMAL
SUBSTANCIAL
]
Decisão de ser devida, 
adequada, propor. e razoável
Controle de conteúdo das 
decisões judiciais
Princípio da inafastabilidade da jurisdição 
Artigo 3º CPC + Artigo 5, XXXV. CF
• P. do Contraditório
• P. do Acesso à Justiça
• P. da Razoável Duração 
do Processo
Artigo 5°, LV, CF + Artigo 7°, 8º, 9º CPC
EFETIVO
CF → EC 45/04 = artigo 5° LXXVIII, CF
Artigo 4º CPC
TEMPESTIVA
Garantia de 
respeito ao 
regramento 
legal
Princípios fundamentais são premissas apoiadoras da ciência processual, diretrizes 
gerais de orientação e, em alguns casos, um conteúdo extrajurídico.
Quando se fala em princípio, fala-se sobre a base de uma ciência. Por isso, durante 
a parte inaugural do Código de Processo, há uma forte estrutura principiológica. O CPC 
de 2015 é o primeiro Código pensado, idealizado, confeccionado, aprovado, promulgado e 
publicado integralmente em regime democrático. Desde o pensamento inaugural da neces-
sidade de um novo Código até o que há, de fato, hoje, este CPC é completamente democrá-
tico. E isso tem uma fortíssima relevância sobre o conteúdo presente no Código. 
Essa é uma preocupação que vem de longa data, visto que o Código de 73 passou por 
várias reformas. O Código de 2012 foi idealizado durante a década de 70 e também não 
possui essa nova estruturação do CPC de 2015.
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Processo Civil Desenhado – Princípios/Normas Fundamentais I
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
O Código começa, então, até o Art. 12, apresentando toda essa parte principiológica, de 
forma inédita, se comparada aos códigos anteriores, que já começavam diretamente tratando 
das normas. Por causa disso, estuda-se esta parte em conjunto com os demais princípios 
constitucionais do processo.
Os princípios constitucionais são regras de base constitucional muito importantes, de 
modo que o Art. 1º do CPC já anuncia que o Código deve ser interpretado de acordo com as 
regras constitucionais. São alguns deles:
• Princípio do devido processo legal, que é um princípio mãe, que faz com que todos os 
demais princípios derivem dele. 
O DPL estabelece a ideia do processo justo, que é fundamentalmente um processo que 
respeite todos os outros princípios e regras. Assim, pode-se observar também o princípio da 
legalidade. Ele aparece no Art. 5º da Constituição Federal.
ATENÇÃO
Costumam cair em provas duas ideias de DPL: formal e substancial. 
Sob o aspecto formal, o DPL estabelece que é necessário garantir o respeito ao regramen-
to legal. Já sob o aspecto substancial, significa dizer que não basta apenas o respeito ao 
regramento legal, mas que também é necessário um controle de conteúdo das decisões 
judiciais. Ou seja, o juiz deve observar uma decisão que seja devida, justa e que se encaixe 
perfeitamente à estrutura levada pelos autos às partes.
Se, por exemplo, for ajuizada uma ação contra um plano de saúde, requisitando que o pla-
no de saúde seja obrigado a pagar um determinado tratamento médico pois alguém depen-
de deste urgentemente para viver. É importante lembrar que o importante do processo é 
sua finalidade, e não o processo por ele mesmo. Para isto, deve ser respeitado o DPL sob 
o aspecto substancial, além de serem respeitadas as regras para se tomar uma decisão, 
esta também deve ser efetiva, razoável, devida, adequada e proporcional. 
• Princípio do acesso à Justiça, que estabelece a garantia ao acesso ao Judiciário;
Este princípio está diretamente relacionado com o princípio da inafastabilidade da juris-
dição, previsto nas normas fundamentais no Art. 3º do CPC; e no Art. 5º, XXXV, da CF. É, 
portanto, uma garantia fundamental.
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Processo Civil Desenhado – Princípios/Normas Fundamentais I
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
• Princípio do contraditório
Também está ligado ao Art. 5º, LV, da CF; e também nos assentos processuais nos Arts. 
7 o, 8º e 9º do CPC. 
Hoje, o contraditório deve ser efetivo. Ou seja, ele deve ser prévio e dar a possibilidade 
de influenciar na decisão do juiz.
• Princípio da razoável duração do processo
Este princípio faz com que o processo não possa demorar, ou que a tutela jurisdicional 
seja entregue em tempo adequado, ou seja, tempestiva. Aparece na CF na Emenda Consti-
tucional n. 45/2004; no Art. 5º, LXXVIII da CF; e também no Art. 4º do CPC.
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Roberta Queiroz. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Processo Civil Desenhado – Princípios/Normas Fundamentais II
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROCESSO CIVIL DESENHADO – PRINCÍPIOS/NORMAS 
FUNDAMENTAIS II
RELEMBRANDO
Foi visto no bloco anterior a importância do princípio do devido processo legal, e que os 
princípios do acesso à justiça, do contraditório e da razoável duração do processo 
constam no CPC. Assim, há princípios constitucionais que foram replicados na estrutura 
do Código de Processos. O estudo dos princípios constitucionais não pode ser dissociado 
das regras dentro do Código de Processo Civil (CPC).
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Princípio da isonomia: trabalha a questão da igualdade: dentro de uma relação proces-
sual, as partes precisam ser tratadas de maneira igualitária. Esteja alguém na posição de 
autor ou de réu, por exemplo, não fará diferença, pois é necessário um tratamento isonômico. 
Uma igualdade formal implica em um tratamento igual independente das condições, o 
que não faz justiça, sendo necessária assim uma igualdade substancial ou material, que 
considera as diferenças de condição de forma a garantir a igualdade. Por exemplo: enquanto 
o autor contratar um bom advogado, um réu sem condição financeira para isso pode receber 
ajuda da Defensoria Pública.
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Processo Civil Desenhado – Princípios/Normas Fundamentais II
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
De forma semelhante, um advogado particular pode ter mais tempo para elaborar um 
recurso de apelação do que um advogado da Defensoria Pública, o que significa que não 
seria justo dar o mesmo tempo aos dois. Por essa razão a Defensoria, a Fazenda Pública e 
o Ministério Público gozam de prazos em dobro. 
Esse princípio encontra-se no Artigo 5º, caput. e Inciso I da Constituição Federal, como 
também no Artigo 7º do CPC.
Princípio da imparcialidade: é devido a esse princípio que um juiz não pode, por exem-
plo, julgar um de seus próprios parentes. Elencado no Artigo 5º da Constituição Federal, tal 
como nos Artigos 144 e 145 do CPC, que determinam que o juiz não pode ser impedido ou 
suspeito, respectivamente. Implica a regra do juiz natural: para que haja um julgamento 
justo, o juiz deve estar investido de jurisdição,ser pré-existente (razão pela qual não é 
admitida a criação de tribunais de exceção) e competente. 
Princípio do duplo grau de jurisdição: embora muito importante, não precisa ser garan-
tido sempre. Trata da possibilidade de rever decisões por órgãos superiores. Por isso há, 
dentro da Constituição Federal, uma divisão clara de juízes e tribunais. É por esse princípio 
que é possível recorrer de uma decisão de um juiz, pelo entendimento de que uma decisão 
promovida em um processo judicial pode ser influenciada por vícios de um indivíduo, e um 
juiz também pode agir de maneira equivocada. Porém existem decisões irrecorríveis, como 
é o caso de decisões interlocutórias do Juizado Especial Cível. 
Princípio da publicidade dos atos: disposto no Artigo 5º da Constituição Federal, tal 
como no Artigo 11 do CPC. É importante que os atos processuais sejam públicos, pois com 
isso é possível verificar se há imparcialidade, se a decisão está correta, se o juiz está traba-
lhando de maneira correta e tomando decisões efetivas e adequadas. Por isso é uma garan-
tia constitucional.
Princípio da motivação das decisões judiciais: o novo processo civil dá grande impor-
tância à devida fundamentação das decisões judiciais importantes, que deve ser feita de 
acordo com o ordenamento jurídico, e não em percepções e opiniões pessoais. Esse princí-
pio está disposto no Artigo 93 da Constituição Federal e no Artigo 11 do CPC. 
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Processo Civil Desenhado – Princípios/Normas Fundamentais II
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
E ainda conforme o Artigo 489 do Código de Processo Civil, a fundamentação é um ele-
mento essencial da decisão judicial.
Nota-se, por fim, que os princípios constitucionais estão abraçados com as normas fun-
damentais processuais, dispostas do Artigo 1º ao Artigo 12 do CPC.
Existem também os princípios infraconstitucionais, como os seguintes exemplos:
Alguns princípios infraconstitucionais:
• O princípio do dispositivo;
• O princípio da imediação, estampado no artigo 156 do CPC;
• O princípio da identidade física do juiz;
• O princípio da concentração;
• O princípio da irrecorribilidade em separado das interlocutórias; 
• Princípio da persuasão racional, conforme o artigo 371 do CPC;
• O princípio da boa-fé;
• O princípio da cooperação;
• Entre outros.
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Processo Civil Desenhado – Princípios/Normas Fundamentais – III
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROCESSO CIVIL DESENHADO – PRINCÍPIOS/NORMAS 
FUNDAMENTAIS – III
Normas Fundamentais Processuais
Art. 1º O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as nor-
mas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-
-se as disposições deste Código. (BRASIL, 2015)
Isto é, no ordenamento jurídico, tudo deve decorrer exatamente da parte constitucional. 
Todas as normas infraconstitucionais decorrem da norma constitucional e devem respeito a 
ela. O artigo tem caráter completamente propedêutico, isto é, principiológico, introdutório.
Já o Artigo 2º dispõe que “O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por 
impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.” (BRASIL, 2015), o que denota dois prin-
cípios: O primeiro é o Princípio da Demanda ou Princípio do Dispositivo, que determina 
que é a parte que toma a decisão de iniciar o processo, pois a jurisdição é inerte. .
O segundo trata do impulso oficial, que faz com que o processo siga de ofício. .
O Artigo 3º, por sua vez, determina que “Não se excluirá da apreciação jurisdicional 
ameaça ou lesão a direito.” (BRASIL, 2015), o que trata da inafastabilidade do controle 
jurisdicional, que determina que violações de direitos devem ser levadas ao judiciário. O juiz 
não pode deixar de julgar, havendo ou não lei para aquele caso concreto, e o legislador não 
pode criar entraves para o julgamento dos processos.
Ainda no artigo 3º, o parágrafo 1º estabelece que “É permitida a arbitragem, na forma da 
lei.” (BRASIL, 2015). A arbitragem é uma solução particular de conflitos, regida pela Lei n. 
9.307/1996, que estabelece que as partes possuem a opção de solucionar o conflito por meio 
de um árbitro.
ATENÇÃO
A arbitragem é um processo paralelo à atuação jurisdicional. Ela tem uma análise contro-
versa, e não é muito habitual no Brasil. De acordo com a Lei n. 9.307/1996, em caso de 
conflito, há dois caminhos a se seguir: contratar um árbitro – um particular com conheci-
mento técnico para a solução de conflitos – para solucionar o problema, ou levar o caso ao 
judiciário. O juiz foi aprovado em concurso público, o árbitro não, sendo um particular. No 
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Processo Civil Desenhado – Princípios/Normas Fundamentais – III
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
entanto a lei também estabelece que só se pode levar para a arbitragem a solução de con-
flitos patrimoniais disponíveis. Não se pode, por exemplo, resolver problemas de família 
ou de capacidade das pessoas, que devem ser discutidos exclusivamente pelo judiciário.
Levar um caso ao judiciário não precisa da concordância de ambas as partes. Basta uma 
redigir sua petição inicial, distribuí-la no judiciário e aguardar pela decisão do juiz. Por outro 
lado, a arbitragem requer um contrato que determine o consentimento de ambos. Segundo 
o art. 1º, da Lei n. 9.307/1996, “As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbi-
tragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.” (BRASIL, 1996), o 
que estabelece a necessidade de um contrato. .
O parágrafo 1º, que cai em provas com frequência, ainda determina que “A administração 
pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a 
direitos patrimoniais disponíveis”. Por isso a Fazenda Pública, por exemplo, também pode 
utilizar da arbitragem.
O contrato pode ser estabelecido de duas formas diferentes: Na primeira, a arbitragem 
pode ser escolhida de antemão, em um contrato de empreitada que preveja a possibilida-
de de eventuais conflitos em uma cláusula compromissória, que subordinaria as partes 
à justiça arbitral.
Uma cláusula compromissória pode ser cheia ou vazia. Uma cláusula compromissória 
cheia determina como serão pagas as contas, quem é o árbitro, como funcionará o pro-
cedimento, e todos os pontos restantes da arbitragem. A vazia, mais genérica, estabelece 
somente que em caso de eventual conflito fica estabelecida a justiça arbitral, sem determi-
nar os detalhes. .
A segunda possibilidade é que o contrato de empreitada não tenha qualquer menção sobre 
a arbitragem ou resolução de conflitos. Em um eventual conflito, pode ser tomada a deci-
são de levar para a justiça arbitral. Isso requer que seja redigido um compromisso arbitral, 
um contrato, anexo ao contrato inicial, definindo a escolha da arbitragem.
Alguns pensadores processualistas dizem que a arbitragem é jurisdição. Outro afirmam 
que não. Por isso, existem bancas que consideram a afirmação como certa e outras como 
errada. Para saber o que responder em uma questão acerca do tema, é recomendado verifi-
car se a banca já cobrou isso anteriormente para saber qual é o posicionamento dela.
Voltando ao art. 3º: .
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Processo Civil Desenhado – Princípios/Normas Fundamentais – III
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. § 3º A conci-
liação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados 
por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do 
processo judicial. (BRASIL, 2015)
Há, dessa forma, um incentivo à conciliação e à mediação, com referência à chamada 
Justiça Multiportas, isto é, a justiça que deve oferecer a todo cidadão uma solução justa, 
dando a possibilidade de solucionar conflitos não só pela atividade jurisdicional, mas também 
por diversas formas de resolução de litígios. Dessa forma, o sistema de Justiça Multiportas é 
um modelo para a resolução de conflitos. .
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Processo Civil Desenhado - Princípios/Normas Fundamentais - IV
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROCESSO CIVIL DESENHADO - PRINCÍPIOS/NORMAS 
FUNDAMENTAIS - IV
O art. 4º do Código de Processo Civil estabelece que “As partes têm o direito de obter em 
prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.” (BRASIL, 2015), 
o que trata do Princípio da Razoável Duração do Processo, que determina que o processo 
comece e termine em um tempo efetivo. Se o processo demorar demais a ser finalizado, é 
possível que o próprio direito já não seja mais existente para uma das partes. Também é 
citado aqui o Princípio da Primazia da Decisão de Mérito. O “mérito” refere-se ao pedido 
ou objeto. .
Pelos princípios definidos no art. 4º, o juiz deve buscar a efetiva solução do mérito, 
devendo tomar ação, não bastando a mera emissão de sentenças, que podem não produzir 
resultado imediato. .
Pelo Princípio da Primazia da Decisão de Mérito, quando ao longo do processo existirem 
erros, contanto que sejam erros sanáveis e corrigíveis, antes de punir a parte pelo erro, deve-
-se tentar corrigi-lo. .
Um exemplo para ilustrar a importância desse princípio:
Três jovens se mudam da Bahia a Brasília em busca de uma nova vida. Ao chegar, 
conhecem dois grileiros de terras – que invadem e falsificam documentos de terras. Eles 
alegam trabalhar construindo casas, e dão aos jovens o emprego de pedreiros. Dizem que 
vão edificar várias casas, e que os jovens devem morar ali, em uma edícula construída por 
eles mesmos. Os grileiros prometem pagar pela alimentação dos jovens, mas afirmam que o 
salário deles será guardado, para ser pago de uma vez assim que todas as obras estiverem 
prontas. .
Dez anos se passam. Os grileiros chegam aos jovens e dizem estarem falidos, admitindo 
nunca tendo dinheiro para pagá-los. Mas dizem também que eles podem ficar com o lote que 
construíram no condomínio, a título de pagamento pelo serviço feito. Anos depois, um deles 
registra uma ocorrência de esbulho dizendo que teve o imóvel invadido. A razão: imóveis 
valorizaram na região, e os grileiros desejam tomar o lote. Os jovens são acusados de inva-
são, e os grileiros abrem uma ação de reintegração de posse.
O juiz recebe o processo e, a princípio, ordena a desocupação do imóvel, com 
reforço policial.
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Processo Civil Desenhado - Princípios/Normas Fundamentais - IV
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
O oficial de justiça vai até os jovens, encontrando só dois deles, pois o terceiro está via-
jando. Entrega então o mandado onde os três foram citados, anunciando que eles têm trinta 
dias para ocupar.
Os jovens procuram um advogado. Uma advogada aceita defendê-los, mas é preciso 
fazer um agravo de instrumento: um recurso que ataca esse tipo de decisão, formando um 
instrumento com cópias do processo, devendo ser entregue diretamente no tribunal para 
tentar derrubar a decisão do juiz.
Isso, porém, teria ocorrido na época em que o código de 1973 estava em vigência, 
havendo um prazo de 10 dias (desde a emissão do mandado) para o agravo de instrumento. 
A advogada entra com o agravo dentro do prazo, apenas dois dias após o mandado. .
Ao final do dia, no entanto, sai a informação de que o agravo não foi recebido, com a jus-
tificativa de que teria faltado a cópia da certidão de intimação. Pela legislação da época, na 
falta de uma única peça obrigatória, o agravo não seria reconhecido, o que pode ser consi-
derado um excesso de formalidade.
No entanto, a certidão de intimação serve para comprovar que foi feito dentro do prazo. A 
advogada argumenta que não é necessário tanto rigor, pois foram somente dois dias dois 10 
dias de prazo. O juiz não aceita, pois a lei é clara.
O terceiro jovem volta de viagem, e então o mesmo agravo é feito com a certidão de 
intimação dele, que não havia ocorrido antes devido a sua ausência. Eles eventualmente 
ganham o processo e a propriedade dos jovens é reconhecida.
Esse é um exemplo de três pessoas que poderiam ser prejudicados pelo excesso de 
rigor. Com o princípio da Primazia da Decisão de Mérito, em caso de qualquer erro sanável, 
deve ser oportunizada às partes a correção. Isto é, o agravo não teria sido imediatamente 
rejeitado, e sim dado um prazo adicional para adicionar a certidão ao agravo. Assim, o que 
importa mais não é a formalidade, e sim um processo justo, com a chance de corrigir even-
tuais vícios, contanto que sejam sanáveis. Existem, porém, vícios insanáveis, como a perda 
de um prazo. No entanto, mesmo nesse caso, é esperado que o juiz consulte a parte quanto 
à razão da perda do prazo. .
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROCESSO CIVIL DESENHADO – PRINCÍPIOS/NORMAS 
FUNDAMENTAIS – V
Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo 
com a boa-fé.
O princípio da “boa-fé”: dever de agir em conformidade com a probidade, lealdade, coe-
rência. A “boa-fé” processual é a boa-fé objetiva, ou seja, conduta correta, padrão comporta-
mental ético. Vale para qualquer pessoa que venha a participar do processo: advogados, as 
partes, o juiz, defensores públicos, membros do Ministério Público, auxiliares da justiça etc.
Dever de cooperação: quem está em boa-fé, coopera.
Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo 
razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
Para a decisão de mérito ser justa e efetiva, deve ser entregue em tempo razoável. A coo-
peração, princípio infraconstitucional, está ligado à boa-fé e faz com que todos tenham um 
comportamento voltado para um resultado adequado, correto. 
É possível mencionar, ao longo do código de processo, inúmeros artigos voltados para o cui-
dado com a cooperação. Um exemplo disso é a lealdade processual (art. 80), o dever deescla-
recimento (art. 77), dever de proteção (art. 77), prevenção (art. 321), dever de consulta (art. 10).
Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções 
processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
Paridade de tratamento: princípio da igualdade (art. 5º da Constituição Federal).
Efetivo contraditório: princípio do contraditório (art. 5º da Constituição Federal). A liber-
dade de se manifestar no processo é o contraditório básico. Hoje, o contraditório deve ser efe-
tivo, substancial, ou seja, que tem a possibilidade de manifestação e a possibilidade de influ-
ência da decisão judicial: contraditório prévio – influenciar antes que a decisão seja tomada. 
• Informação + reação, levando em consideração o poder de influência (art. 10).
• Em algumas exceções, o juiz pode tomar a decisão sem ouvir a parte.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Art. 8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem 
comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcio-
nalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
Princípios do art. 37 da Constituição Federal. “Ordenamento jurídico” refere-se a obser-
var as leis, princípios, precedentes judiciais (decisões já obtidas em sede de processos ante-
riores), conforme Enunciado n. 380 do Fórum Permanente de Processualistas Civis (FPPC).
O artigo como um todo consta no art. 5º da Lei de Introdução às Normas do Direito Bra-
sileiro: método teleológico – buscar o fim social da norma. 
Súmula n. 364: a impenhorabilidade do bem de família alcança solteiros, divorciados e 
viúvos. A intenção da lei não é proteger a família, e sim a dignidade da pessoa humana: aná-
lise do fim social da norma, método teleológico.
Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I – à tutela provisória de urgência;
II – às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
III – à decisão prevista no art. 701.
Art. 9º ligado ao contraditório: direito de manifestar e influenciar. Não é absoluto, e o pará-
grafo único comporta as exceções, pois muitas vezes, ao dar a tutela provisória de urgência uma 
vez que o réu tem conhecimento disso, sua efetividade é dificultada, deixando-se para consultar 
depois. O mesmo decorre com as tutelas de evidência e com as decisões previstas no art. 701.
Assim, é possível, em alguns casos, que o contraditório ocorra após a decisão do juiz, 
por meio de recurso.
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito 
do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria 
sobre a qual deva decidir de ofício.
Mais uma vez a ideia do contraditório prévio (efetivo). O juiz não pode dar decisão sem 
as partes terem se manifestado, mesmo que seja matéria sobre a qual pode falar de ofício 
(mesmo que ninguém tenha pedido para que fale). Se pensar em falar sobre a ilegitimidade, 
dará a decisão pedindo que as partes se manifestem a cerca da ilegitimidade. 
Princípio da vedação da decisão surpresa: deve ser evitada por força do princípio do con-
traditório.
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ATENÇÃO
Todos esses artigos possuem alta carga principiológica. Dois artigos que têm sido muito 
cobrados em prova: art. 4º, que trabalha a primazia da decisão de mérito, e o art. 10, que 
trabalha o princípio da vedação da decisão surpresa.
O art. 11 também possui carga principiológica, mas o art. 12 possui regras, mas não 
carga principiológica.
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas 
todas as decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das 
partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.
Princípio constitucional da publicidade e da motivação das decisões judiciais. Os casos 
de segredo de justiça, em que nem todo mundo poderá consultar o processo, ocorrem, por 
exemplo, quando envolve intimidade das partes. Mesmo que assim seja, precisa haver deci-
sões fundamentadas.
Art. 12 Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão 
para proferir sentença ou acórdão.
§ 1º A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para 
consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.
§ 2º Estão excluídos da regra do caput: 
I – as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar 
do pedido;
II – o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de 
casos repetitivos;
III – o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;
IV – as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;
V – o julgamento de embargos de declaração;
VI – o julgamento de agravo interno;
VII – as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;
VIII – os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;
IX – a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.
§ 3º Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as 
preferências legais.
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§ 4º Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1º, o requerimento formulado pela parte 
não altera a ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução 
ou a conversão do julgamento em diligência.
§ 5º Decidido o requerimento previsto no § 4º, o processo retornará à mesma posição em que an-
teriormente se encontrava na lista.
§ 6º Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1º ou, conforme o caso, no § 3º, o processo que:
I – tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realização de 
diligência ou de complementação da instrução;
II – se enquadrar na hipótese do art. 1040, inciso II.
Regras básicas de direcionamento de conclusão dos processos.
DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC) Em relação aos princípios constitucionais do processo civil, considere os enun-
ciados seguintes:
I – A publicidade processual é a regra geral prevista tanto na Constituição Federal como 
no Código de Processo Civil; as exceções a esse princípio são estabelecidas por 
meio de rol taxativo em ambas as normas legais citadas.
II – O princípio da isonomia processual não deve ser entendido abstrata e sim concreta-
mente, garantindo às partes manter paridade de armas, como forma de manter equili-
brada a disputa judicial entre elas; assim, a isonomia entre partes desiguais só pode ser 
atingida por meio de um tratamento também desigual, na medida dessa desigualdade.
III – A razoável duração do processo abrange sua solução integral, incluindo-se a atividade 
satisfativa, assegurados os meios que garantam a celeridade da tramitação processual.
IV – O princípio do contraditório processual aplica-se apenas à matéria dispositiva, mas 
não às matérias de ordem pública, casos em que o juiz poderá agir de ofícioprescin-
dindo-se da oitiva prévia das partes.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a. I e IV
b. I e II
c. III e IV
d. II e III
e. II, III e IV
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COMENTÁRIO
• Não se pode dizer que é em rol taxativo pois o legislador não tem como estabelecer 
todas as possibilidades em Lei de segredo de justiça. Art. 11: deve ocorrer o princípio da 
publicidade, fundamentadas todas as decisões. No caso de segredo de justiça, pode ser 
autorizada somente a presença das partes.
– Outros artigos importantes sobre publicidade: art. 189 do CPC, arts. 5º e 93 da CF. 
• II. A ideia do “banquinho”: se três meninos querem ver por cima de um muro e, para isso, 
recebem bancos iguais, o menino maior consegue ver, o de estatura média conseguirá ver 
apenas uma parte e o menor não conseguirá ver (Isonomia formal). Mas, se os banqui-
nhos forem de tamanhos diferentes, todos conseguirão ver. (Isonomia material: tratar com 
desigualdade para que, no final, todos tenham paridade de armas).
• III. Art. 4º, do CPC.
• IV. Art. 10: o juiz deve dar a decisão ouvindo as partes.
2. (VUNESP) O artigo 3º do CPC dispõe: “Não se excluirá da apreciação jurisdicional ame-
aça ou lesão a direito”. E o artigo 16 cita que: “A jurisdição civil é exercida pelos juízes 
e pelos tribunais em todo o território nacional”.
Tais artigos tratam respectivamente dos princípios da
a. inafastabilidade da jurisdição e da aderência ao território.
b. inércia e da sucumbência.
c. instrumentalidade e da inafastabilidade da jurisdição.
d. lealdade processual e da instrumentalidade.
e. aderência ao território e do duplo grau de jurisdição.
COMENTÁRIO
O art. 3º trata da inafastabilidade. O art. 16 trata da aderência ao território (territorialidade). 
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3. (TJAP) Assinale a resposta CORRETA:
a. O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo 
as exceções previstas em lei;
b. Excepcionalmente, certas ameaças ou lesões a direito podem ser excluídas da apre-
ciação jurisdicional;
c. No processo civil não será permitida a arbitragem;
d. Em nenhuma hipótese pode ser proferida decisão contra uma das partes sem que ela 
seja previamente ouvida.
COMENTÁRIO
• a. Princípio da demanda.
• b. Pode-se resolver excepcionalmente com a própria força (autotutela), mas sempre su-
jeito à revisão judicial.
• d. Há exceções. Parágrafo único do art. 9º.
4. (CONSULPAN) Em relação às normas fundamentais do Processo Civil, assinale a afir-
mativa INCORRETA.
a. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de con-
clusão para proferir sentença ou acórdão.
b. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. 
Entretanto, há algumas hipóteses em que tal afirmativa não se aplica; dentre elas, a 
de tutela provisória de urgência.
c. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a 
respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, salvo 
quando se tratar de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
d. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamenta-
das todas as decisões, sob pena de nulidade. Nos casos de segredo de justiça, pode 
ser autorizada a presença somente das partes, de seus advogados, de defensores 
públicos ou do Ministério Público.
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COMENTÁRIO
• b. Art. 9º e art. 10.
• c. Art. 10: nem mesmo quando se tratar de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
GABARITO
 1. d
 2. a
 3. a
 4. c
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Roberta Queiroz. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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