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Resolução n 125 de 29112010 do CNJ art. 1, 2, 5, 6, Capítulo III, Seção II (do art. 8 ao art. 11)

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Resolução n. 125 de 29/11/2010 do CNJ – Arts. 1º, 2º, 5º, 6º, Capítulo III, Seção II
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
RESOLUÇÃO N. 125 DE 29/11/2010 DO CNJ – ARTS. 1º, 2º, 5º, 6º, 
CAPÍTULO III, SEÇÃO II (DO ART. 8ª AO ART. 11º)
DA POLÍTICA PÚBLICA DE TRATAMENTO ADEQUADO DOS CONFLITOS DE 
INTERESSES
A ideia principal desta Resolução é estabelecer formas alternativas para solucionar 
conflitos.
Art. 1º Fica instituída a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos Conflitos de Inte-
resses, tendente a assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua 
natureza e peculiaridade.
Parágrafo único. Aos órgãos judiciários incumbe, nos termos do art. 334 do Código de Processo 
Civil de 2015, combinado com o art. 27 da Lei n. 13.140, de 26 de junho de 2015 (Lei de Media-
ção), antes da solução adjudicada mediante sentença, oferecer outros mecanismos de soluções 
de controvérsias, em especial os chamados meios consensuais, como a mediação e a conciliação, 
bem assim prestar atendimento e orientação ao cidadão.
CPC
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência 
liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mí-
nima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
Obs.: de forma simplificada, se o juiz entender que a petição não está inepta, ou seja, que 
ela pode continuar, o juiz irá designar uma audiência de conciliação ou mediação.
Art. 27. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência 
liminar do pedido, o juiz designará audiência de mediação.
Art. 2º Na implementação da Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos Conflitos 
de Interesses, com vista à boa qualidade dos serviços e à disseminação da cultura de pacificação 
social, serão observados:
I – centralização das estruturas judiciárias;
II – adequada formação e treinamento de servidores, conciliadores e mediadores;
III – acompanhamento estatístico específico.
Art. 5º O programa será implementado com a participação de rede constituída por todos os ór-
gãos do Poder Judiciário e por entidades públicas e privadas parceiras, inclusive universi-
dades e instituições de ensino 
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Programa de incentivo à autocomposição de litígios e à pacificação social por meio 
da conciliação e da mediação
Todos os órgãos do Poder Judiciário
• Entidades públicas;
• Entidades privadas.
Obs.: inclusive universidades e instituições de ensino.
Atribuições do CNJ para desenvolvimento da rede de implementação do programa 
de incentivo à autocomposição de litígios e à pacificação social por meio da conciliação e 
da mediação:
Art. 6º Para o desenvolvimento da rede referida no art. 5º desta Resolução, caberá ao Conselho 
Nacional de Justiça:
I – estabelecer diretrizes para implementação da política pública de tratamento adequado de con-
flitos a serem observadas pelos Tribunais;
II – desenvolver parâmetro curricular e ações voltadas à capacitação em métodos consensuais de 
solução de conflitos para servidores, mediadores, conciliadores e demais facilitadores da solução 
consensual de controvérsias, nos termos do art. 167, § 1º, do Código de Processo Civil de 2015; 
III – providenciar que as atividades relacionadas à conciliação, mediação e outros métodos 
consensuais de solução de conflitos sejam consideradas nas promoções e remoções de magis-
trados pelo critério do merecimento;
IV – regulamentar, em código de ética, a atuação dos conciliadores, mediadores e demais facilita-
dores da solução consensual de controvérsias;
V – buscar a cooperação dos órgãos públicos competentes e das instituições públicas e privadas 
da área de ensino, para a criação de disciplinas que propiciem o surgimento da cultura da so-
lução pacífica dos conflitos, bem como que, nas Escolas de Magistratura, haja módulo voltado 
aos métodos consensuais de solução de conflitos, no curso de iniciação funcional e no curso de 
aperfeiçoamento;
VI – estabelecer interlocução com a Ordem dos Advogados do Brasil, Defensorias Públicas, Pro-
curadorias e Ministério Público, estimulando sua participação nos Centros Judiciários de Solução 
de Conflitos e Cidadania e valorizando a atuação na prevenção dos litígios;
VII – realizar gestão junto às empresas, públicas e privadas, bem como junto às agências re-
guladoras de serviços públicos, a fim de implementar práticas autocompositivas e desenvolver 
acompanhamento estatístico, com a instituição de banco de dados para visualização de resulta-
dos, conferindo selo de qualidade;
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Obs.: a ideia da autocomposição, conforme previsto na Resolução n. 225/2016, é a volun-
tariedade das partes para resolverem os conflitos e a diminuição da litigiosidade.
VIII – atuar junto aos entes públicos de modo a estimular a conciliação, em especial nas deman-
das que envolvam matérias sedimentadas pela jurisprudência; 
IX – e X – revogados
XI – criar parâmetros de remuneração de mediadores, nos termos do art. 169 do Código de Pro-
cesso Civil de 2015;
XII – monitorar, inclusive por meio do Departamento de Pesquisas Judiciárias, a instalação dos 
Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, o seu adequado funcionamento, a ava-
liação da capacitação e treinamento dos mediadores/conciliadores, orientando e dando apoio às 
localidades que estiverem enfrentando dificuldades na efetivação da política judiciária nacional 
instituída por esta Resolução.
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DOS TRIBUNAIS
Seção II
Dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania
Art. 8º Os tribunais deverão criar os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania 
(Centros ou Cejuscs), unidades do Poder Judiciário, preferencialmente, responsáveis pela re-
alização ou gestão das sessões e audiências de conciliação e mediação que estejam a cargo de 
conciliadores e mediadores, bem como pelo atendimento e orientação ao cidadão.
Obs.: lembre-se de que na Resolução n. 125/2010 as atribuições são do CNJ. A atribuição 
dos tribunais é criar os centros com base nas orientações do CNJ.
Art. 10. Cada unidade dos Centros deverá obrigatoriamente abranger setor de solução de conflitos 
pré-processual, de solução de conflitos processual e de cidadania.
Instalação dos Cejuscs – art. 8º, §§ 2º ao 5º 
• Nos Tribunais de Justiça, os centros deverão ser instalados nos locais onde existam 
dois juízos, juizados ou varas com competência para realizar audiência de conciliação 
ou mediação.
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• Os Tribunais poderão, enquanto não instalados os centros nas comarcas, regiões, 
subseções judiciárias e nos juízos do interior dos estados, implantar o procedimento 
de conciliação e mediação itinerante, utilizando-se de conciliadores e mediadores 
cadastrados
• Nos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça, é facultativa a implantação 
de Centros onde exista um juízo, juizado, vara ou subseção, desde que atendidos por 
centro regional ou itinerante.
Obs.: os Cejuscs deverão ser instalados onde existam dois juízos;na segunda instância, 
a instalação é facultativa onde exista um juízo, desde que se tenha o atendimento 
regional ou itinerante.
Os Tribunais poderão, excepcionalmente: Art. 8º, § 6
I – estender os serviços do Centro a unidades ou órgãos situados em outros prédios, desde que 
próximos aos juízos, juizados ou varas com competência para realizar audiência de conciliação 
ou mediação
II – instalar Centros Regionais, enquanto não instalados Centros juntos aos juízos
Obs.: os centros regionais atuarão numa área maior.
Pautas concentradas: Art. 8º, § 7º
• O coordenador do centro poderá solicitar feitos de outras unidades judiciais com o 
intuito de organizar pautas concentradas ou mutirões, podendo, para tanto, fixar prazo.
Estatísticas de produtividade art. 8º, §§ 8º e 9º
§ 8º Para efeito de estatística de produtividade, as sentenças homologatórias prolatadas em pro-
cessos encaminhados ao Centro, de ofício ou por solicitação, serão contabilizadas:
I – para o próprio Centro, no que se refere à serventia judicial;
II – para o magistrado que efetivamente homologar o acordo, esteja ele oficiando no juízo de 
origem do feito ou na condição de coordenador do Centro; e 
III – para o juiz coordenador do Centro, no caso de reclamação pré-processual.
Os Tribunais disponibilizarão às partes a opção de avaliar câmaras, conciliadores e 
mediadores, segundo parâmetros estabelecidos pelo Comitê Gestor da Conciliação
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Composição dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania – Art. 9º 
ao 11
• Juiz coordenador e, se necessário, um adjunto;
• Ao menos um servidor com dedicação exclusiva;
• Poderão atuar membros do Ministério Público, defensores públicos, procuradores e/
ou advogados.
Obs.: não é obrigatória a atuação do Ministério Público. 
Juiz coordenador – Art. 9º
Os centros contarão com um juiz coordenador e, se necessário, com um adjunto, aos 
quais caberá:
I – administrar o Centro;
II – homologar os acordos entabulados;
III – supervisionar o serviço de conciliadores e mediadores.
• Salvo disposição diversa em regramento local, os magistrados da Justiça Esta-
dual e da Justiça Federal serão designados pelo Presidente de cada Tribunal entre 
aqueles que realizaram treinamento segundo o modelo estabelecido pelo Conselho 
Nacional de Justiça.
• Caso o Centro atenda a grande número de juízos, juizados, varas ou região, o respec-
tivo juiz coordenador poderá ficar designado exclusivamente para sua administração.
Servidor com dedicação exclusiva – Art. 9º, § 3º
§ 3º Os Tribunais de Justiça e os Tribunais Regionais Federais deverão assegurar que nos Centros 
atue ao menos um servidor com dedicação exclusiva, capacitado em métodos consensuais de 
solução de conflitos, para triagem e encaminhamento adequado de casos.
Membros do Ministério Público, defensores e advogados
Art. 11. Nos Centros poderão atuar membros do Ministério Público, defensores públicos, procura-
dores e/ou advogados.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Analise as afirmativas abaixo, considerando o disposto na Resolução n. 125/2010 do CNJ:
I – A Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos Conflitos de Interesses 
visa assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua 
natureza e peculiaridade.
II – Aos órgãos judiciários incumbe, antes da solução adjudicada mediante sentença, 
oferecer outros mecanismos de soluções de controvérsias, em especial os chamados 
meios consensuais, como a mediação e a conciliação, bem assim prestar atendi-
mento e orientação ao cidadão.
III – Na implementação da Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos 
Conflitos de Interesses, com vista à boa qualidade dos serviços e à disseminação 
da cultura de pacificação social, será observada a descentralização das estruturas 
judiciárias.
IV – A adequada formação e treinamento de servidores, conciliadores e mediadores é 
um dos quesitos que devem ser observados na implementação da Política Judiciária 
Nacional de Tratamento Adequado dos Conflitos de Interesses. 
Está correto apenas o que se afirma em:
a. I e III
b. II e III
c. I, II e IV
d. III e IV
e. II, III e IV
COMENTÁRIO
I – Conforme art. 1º.
II – Conforme art. 1º, § único. 
III – Na implementação da Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos Confli-
tos de Interesses, com vista à boa qualidade dos serviços e à disseminação da cultura de pa-
cificação social, será observada a centralização das estruturas judiciárias, conforme art. 2º.
IV – Conforme art. 2º.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
2. A Resolução n. 125/2010 do CNJ prevê que compete ao Conselho Nacional de Justiça 
organizar programa com o objetivo de promover ações de incentivo à autocomposição 
de litígios e à pacificação social por meio da conciliação e da mediação. São órgãos da 
rede de implementação do referido programa:
a. apenas os órgãos do Poder Judiciário Federal.
b. apenas os órgãos do Poder Judiciário dos Estados e do Distrito Federal.
c. apenas instituições públicas e privadas.
d. todos os órgãos do Poder Judiciário e entidades públicas e privadas parceiras, inclu-
sive universidades e instituições de ensino.
e. os órgãos do Poder Judiciário e entidades públicas, não sendo permitida a participa-
ção de entidades privadas.
COMENTÁRIO
Todos os órgãos do Poder Judiciário e entidades públicas e privadas parceiras, inclusive 
universidades e instituições de ensino.
3. Assinale a alternativa correta, nos termos da Resolução n. 125/2010, do CNJ
a. Os tribunais deverão criar os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania 
(Centros ou Cejuscs), unidades do Poder Judiciário, responsáveis, exclusivamente, 
pela realização ou gestão das sessões e audiências de conciliação e mediação que 
estejam a cargo de conciliadores e mediadores.
b. Nos Tribunais de Justiça, os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania 
deverão ser instalados nos locais onde exista, no mínimo, um juízo, juizado ou vara 
com competência para realizar audiência de conciliação ou mediação. 
c. O coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania poderá soli-
citar feitos de outras unidades judiciais com o intuito de organizar pautas concentra-
das ou mutirões, podendo, para tanto, fixar prazo.
d. Nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, além de um juiz coorde-
nador e de, ao menos, um servidor com dedicação exclusiva, deverão atuar membros 
do Ministério Público, defensores públicos, procuradores e/ou advogados.
e. Salvo disposição diversa em regramento local, os magistrados da Justiça Estadual e 
da Justiça Federal serão designados pelo Presidente do Conselho Nacional de Jus-
tiça entre aqueles que realizaram treinamento segundo o modelo estabelecido pelo 
próprio Conselho Nacional de Justiça.
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COMENTÁRIO
Analisando os itens:
a. Os tribunais deverão criar os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania 
(Centros ou Cejuscs), unidades do Poder Judiciário, responsáveis, preferencialmente,pela 
realização ou gestão das sessões e audiências de conciliação e mediação que estejam a 
cargo de conciliadores e mediadores.
b. Nos Tribunais de Justiça, os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania 
deverão ser instalados nos locais onde exista, dois juízos, juizados ou varas com compe-
tência para realizar audiência de conciliação ou mediação.
d. Nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, além de um juiz coorde-
nador e de, ao menos, um servidor com dedicação exclusiva, poderão atuar membros do 
Ministério Público, defensores públicos, procuradores e/ou advogados, conforme art. 11.
e. Salvo disposição diversa em regramento local, os magistrados da Justiça Estadual e 
da Justiça Federal serão designados pelo Presidente dos Tribunais entre aqueles que 
realizaram treinamento segundo o modelo estabelecido pelo próprio Conselho Nacional 
de Justiça.
4. (2016/CONSULPLAN/TJMG/ESTÁGIO – PSICOLOGIA) A Resolução n. 125, de 29 de 
novembro de 2010 do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, dispõe sobre a Política 
Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do 
Poder Judiciário. No que se refere às Atribuições do Conselho Nacional de Justiça, 
compete a organização de programa com o objetivo de promover ações de incentivo à 
autocomposição de litígios e à pacificação social por meio da conciliação e da media-
ção; bem como implementar tal programa com a participação de rede constituída por 
todos os órgãos do Poder Judiciário e por entidades públicas e privadas parceiras, 
inclusive universidades e instituições de ensino. Para o estabelecimento da referida 
rede caberá ao CNJ, portanto,
a. desvincular-se do estabelecimento de diretrizes para implementação da política 
pública de tratamento adequado de conflitos a serem observados pelos Tribunais.
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b. criar Cadastro Regional de Mediadores Judiciais e Conciliadores visando descen-
tralizar os cadastros dos Tribunais de Justiça e dos Tribunais Federais, nos termos 
do Art. 167 do Novo Código de Processo Civil combinado com o Art. 12, § 1º, da Lei 
de Mediação.
c. desenvolver parâmetro curricular e ações voltadas à capacitação em métodos con-
sensuais de solução de conflitos para servidores, mediadores, conciliadores e demais 
facilitadores da solução consensual de controvérsias, nos termos do Art. 167, § 1º, do 
Novo Código de Processo Civil.
d. inviabilizar gestão em conjunto às empresas públicas e privadas, bem como junto às 
agências reguladoras de serviços públicos, a fim de implementar práticas autocom-
positivas e desenvolver acompanhamento estatístico, com a instituição de banco de 
dados para visualização de resultados, conferindo selo de qualidade.
COMENTÁRIO
a. Vincular-se ao estabelecimento de diretrizes para implementação da política pública de 
tratamento adequado de conflitos a serem observados pelos Tribunais.
b. Busca-se a centralização.
d. Viabilizar gestão em conjunto com as empresas públicas e privadas, bem como junto às 
agências reguladoras de serviços públicos, a fim de implementar práticas autocompositi-
vas e desenvolver acompanhamento estatístico, com a instituição de banco de dados para 
visualização de resultados, conferindo selo de qualidade.
GABARITO
1. c
2. d
3. c
4. c
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Sérgio Gaúcho. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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