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1 
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FUNDAMENTOS E ELEMENTOS DA LINGUAGEM E DA 
CRIAÇÃO EM ARTES VISUAIS 
 
 
 
 
2 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-
sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação 
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos 
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
Sumário 
 
FUNDAMENTOS E ELEMENTOS DA LINGUAGEM E DA CRIAÇÃO EM ARTES 
VISUAIS .......................................................................................................................... 1 
NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 2 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 
QUAL É A ORIGEM DA ARTE ..................................................................................... 5 
ARTES VISUAIS ............................................................................................................. 7 
PERCEPÇÃO VISUAL ................................................................................................. 16 
TÉCNICAS E OS MATERIAIS ARTÍSTICOS UTILIZADOS ................................... 18 
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM VISUAL ..................................... 32 
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 52 
REFERÊNCIA ............................................................................................................... 53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file://192.168.0.2/E$/Pedagogico/Controle%20-%20Cursos/POSTAGEM/ARTES,%20MODA%20E%20MÚSICA/ARTES%20VISUAIS%20(PÓS-%20GRADUAÇÃO)/FUNDAMENTOS%20E%20ELEMENTOS%20DA%20LINGUAGEM%20E%20DA%20CRIAÇÃO%20EM%20ARTES%20VISUAIS/FUNDAMENTOS%20E%20ELEMENTOS%20DA%20LINGUAGEM%20E%20DA%20CRIAÇÃO%20EM%20ARTES%20VISUAIS.docx%23_Toc63673051
file://192.168.0.2/E$/Pedagogico/Controle%20-%20Cursos/POSTAGEM/ARTES,%20MODA%20E%20MÚSICA/ARTES%20VISUAIS%20(PÓS-%20GRADUAÇÃO)/FUNDAMENTOS%20E%20ELEMENTOS%20DA%20LINGUAGEM%20E%20DA%20CRIAÇÃO%20EM%20ARTES%20VISUAIS/FUNDAMENTOS%20E%20ELEMENTOS%20DA%20LINGUAGEM%20E%20DA%20CRIAÇÃO%20EM%20ARTES%20VISUAIS.docx%23_Toc63673052
file://192.168.0.2/E$/Pedagogico/Controle%20-%20Cursos/POSTAGEM/ARTES,%20MODA%20E%20MÚSICA/ARTES%20VISUAIS%20(PÓS-%20GRADUAÇÃO)/FUNDAMENTOS%20E%20ELEMENTOS%20DA%20LINGUAGEM%20E%20DA%20CRIAÇÃO%20EM%20ARTES%20VISUAIS/FUNDAMENTOS%20E%20ELEMENTOS%20DA%20LINGUAGEM%20E%20DA%20CRIAÇÃO%20EM%20ARTES%20VISUAIS.docx%23_Toc63673052
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Artes visuais é a designação dada ao conjunto de artes que representam 
o mundo real ou imaginário e que tem a visão como principal forma de avaliação 
e apreensão. 
Uma arte visual está relacionada com a beleza estética e com a criativi-
dade do ser humano, capaz de criar manifestações ou obras agradáveis aos 
olhos. 
O conceito de arte visual é muito amplo, envolvendo áreas como o teatro, 
dança, pinturas, colagens, gravuras, cinema, fotografia, escultura, arquitetura, 
moda, paisagismo, decoração, etc. 
Artes Visuais são as formas de arte que normalmente lidam com a vi-
são como meio principal de apreciação. Formas de artes visuais, mas também 
dramáticas, costumam ser incluídas em outras categorias, como teatro, mú-
sica, ópera, cinema e vídeo-arte, e também arte corporal e arte interativa, apesar 
de não existir uma divisão rígida entre essas formas de artes visuais. 
Devido ao seu meio preponderante, a visão, que pode ser estimulada atra-
vés de infinitas formas, a área da arte visual é extremamente segmentada, 
abrangendo qualquer forma de representação visual que envolva cor e forma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
QUAL É A ORIGEM DA ARTE 
 
 
 
Desde os primeiros pintores, até as primeiras exposições, a arte surge de 
maneira enigmática para prestigiar uma era a partir de seu movimento. 
 
O Berço do Surgimento da Arte: 
 
Como expressão da linguagem, a arte é tão antiga quanto o homem. 
Em termos atuais, existe uma subdivisão em quatro períodos: Arte Antiga, 
Medieval, Renascentista e Moderna. 
 
O período da Arte Antiga 
É definido que a arte mais antiga é datada da Suméria. Já em 4.000 a.C. 
os Sumérios desenvolviam seus templos, palácios e ornamentos. 
Portanto os registros desta época são considerados como o berço evolu-
tivo da arte. 
 
 
 
6 
 
O período da Arte Medieval 
Se tratando da arte mais antiga e próxima do que se conhece hoje, é pos-
sível elencar o período medieval como um retrato mais similar do que se entende 
por arte atualmente. 
Cientistas elencam que as primeiras telas de pintura a óleo advêm do sé-
culo VII (7), tendo surgido provavelmente na Europa, justamente durante o perí-
odo medieval. 
A Idade Média começou no século V (5) e terminou no século XV (15), 
sendo o marco inicial das pinturas atuais. 
 
O primeiro artista: 
Como já ressaltado, a arte basicamente nasceu com o homem. Não é 
possível dar um nome ao primeiro artista, já que sua época possuiu poucos re-
gistros. 
Contudo, o primeiro traço de arte na humanidade se remete a incríveis 64 
mil anos atrás, época dos primeiros habitantes da Terra, os Neandertais. 
É difícil atribuir datas precisamente com a datação por carbono, ainda as-
sim, o primeiro registro de arte “humana” é a pintura rupestre. 
Em cavernas como La Pasiega e Ardales, é possível observar pequenas 
gravuras desenhadas à mão. Linhas, mãos e figuras primitivas de animais es-
tampam aquele cenário que fantasia os exploradores. 
Como retrato histórico das caçadas e possíveis rituais dos homens das 
cavernas, a arte significa para a sociedade contemporânea a habilidade de se 
identificar como um ser, a diferenciação e a linguagem. 
 
A importância da arte e dos artistas: 
Se valendo de inúmeros atributos, a arte é uma forma de expressão, de-
coração, representação e comunicação. Toda era documentada da história pos-
sui uma identificação forte com a arte. 
 
 
 
7 
Seja em prol da religião ou política, o papel da arte era e ainda é retratar, 
através dos olhos do artista, o reflexo da época. A partir de artistas que, contra-
riando a igreja, exploravam a anatomia humana e animal, ocorreram até mesmo 
avanços na área da medicina. 
Grandes pintores como Leonardo Da Vinci puderam contribuir não só com 
a arte, mas com influência na tecnologia, medicina, biologia, filosofia, política e 
matemática. 
E a arte compõe este importante papel de ferramenta cultural, que man-
tem o conhecimento, ideias e ideais vivos, ao longo dos séculos e milênios! 
 
ARTES VISUAIS 
 
 
 
 
Formas de manifestações artísticas que têm a visão como principal forma 
de apreciação 
 
 
 
8 
As artes visuais fazem parte de uma categoria da área artística que esta-
belece as várias formas de expressões visuais. As cores e as formas são princi-
pais elementos de apreciação das suas manifestações. 
A palavra visual é origináriado latim visualis e significa exatamente ao 
que é relativo a visão. Por isso, as artes visuais se relacionam com a linguagem 
visual. 
O conceito de artes visuais surgiu após a Segunda Guerra Mundial (1939 
- 1945) justamente para designar a percepção visual das formas de manifesta-
ções artísticas. 
Todos os trabalhos artísticos visuais possuem um valor estético e uma 
criatividade humana para serem consumidos através dos olhos. Por isso, as ar-
tes visuais ainda podem ser compreendidas como um conjunto de arte que pode 
representar o mundo real ou imaginário mediante a percepção da visão. 
 
 Tipos de artes visuais 
 
As diversas formas de expressões visuais são os elementos chaves das 
artes visuais. Em cada expressão artística visual existe um significado em que o 
artista visa despertar a sensibilidade dos espectadores. 
São consideradas artes visuais os seguintes tipos de artes: 
 
 
•Desenho: toda produção e representação artística de obras formada por linhas, 
pontos e formas bidimensionais; 
 
 
 
9 
 
 
•Pintura: técnica de aplicação de pigmentos em superfícies a fim de colorir, que 
pode ser profissional ou amadora; 
 
 
 
 
 
 
10 
•Gravura: técnica artística que imprime várias cópias mediante uma matriz arte-
sanal; 
 
 
 
•Fotografia: processo de reprodução de diversos tipos de imagens com variadas 
finalidades, como o fotojornalismo e a fotografia artística; 
 
 
 
 
 
11 
•Cinema: é a técnica audiovisual de reprodução de imagens em movimento, 
como os filmes e documentários; 
 
 
•Escultura: representação de formas espaciais com a utilização de várias técni-
cas, como a fundição; 
 
 
 
 
 
12 
 
•Arquitetura: refere-se às técnicas de organização de espaços para projetar 
edificações; 
 
 
 
•Novela: produção narrativa artística baseada na realidade ou na ficção, que 
pode ser reproduzida na TV, rádio ou na literatura; 
 
 
 
 
 
13 
•Moda: a moda apresenta opiniões, tendências comportamentais e estilos de 
vestuários, que modifica-se em cada época histórica; 
 
 
 
•Decoração: técnica utilizada na composição e decoração de diversos espaços 
sociais; 
 
 
 
 
14 
 
 
•Paisagismo: arte utilizada para harmonizar os espaços coletivos a fim de me-
lhor aproveitamento e bem-estar do convívio social. 
 
 
 
 
 
Atuação profissional em artes visuais 
 
O profissional que atua na área de artes visuais tem a formação superior 
em licenciatura ou bacharelado na área. O campo de atuação pode ocorrer em 
vários campos. Veja: 
 
 
•Docência: profissional licenciado e apto para dar aulas em escolas públicas e 
privadas; 
 
•Indústria têxtil: cria e renova estampas e linhas de produtos; 
 
 
 
15 
 
•Eventos culturais: seleciona as obras que irão compor exposições ou eventos 
culturais; 
 
•Restauração: criação das características originárias dos objetos artísticos an-
tigos; 
 
•Multimídia: concentra-se no campo audiovisual, como na produção de vinhetas 
e desenhos animados. 
 
 
Artes visuais e tecnologia 
 
 
 
O artista plástico utiliza-se de vários materiais para construir seu objeto 
de arte, dentre eles pode-se citar: tela para pintura, tintas, folhas de papel e lápis. 
 
 
 
16 
Entretanto, o desenvolvimento tecnológico ocorrido nos últimos anos impulsio-
nou a criação das artes visuais por meio de ferramentas tecnológicas. 
A utilização de programas de computadores (softwares) de criação grá-
fica, como Adobe Illustrator e Adobe InDesign, têm permitido a criação de artes 
visuais que se chamam de web art. Esta é uma categoria de obras artísticas do 
universo digital desenvolvidas em redes de computadores. A principal caracte-
rística utilizada desse tipo tecnológico de arte é a interatividade, que proporciona 
aos internautas diversas experiências, como cômica e estética. 
A web art não tem um conceito definido. Entretanto, trata-se de uma lin-
guagem eletrônica que parte dos conceitos existes de artes visuais, como a pin-
tura e o desenho, projetado para o funcionamento na internet. 
 
PERCEPÇÃO VISUAL 
 
 
 
 
 
 
 
17 
A percepção é um tema antigo de estudo e é utilizada para explicar as 
observações do homem (DONDIS, 1997). Pode ser entendida como um “pro-
cesso ativo de planejamento, assim como de interpretação de dados sensórios 
através dos olhos” (HILLIGOSS; HOWARD, 2002, p. 181). 
Para que haja percepção, Fachinetti (2006, p. 1) acredita que seja neces-
sário haver exposição à informação, atenção e decodificação. Só assim, é pos-
sível ao ser humano adquirir conhecimento do mundo que o rodeia. 
Arnheim (1976, p. 77), julga importante para o processo da percepção o 
processo cognitivo e a memória visual. Para o autor, o processo cognitivo diz 
respeito à capacidade de combinar informações provenientes de fontes distintas 
– estimulação aferente ou memória – recebidas também provenientes de fontes 
diferentes. Já a memória visual corresponde à capacidade de armazenar infor-
mação visual. Segundo ele, 
No sistema de memória humana não é armazenada uma colação quase 
infinita de categorias visuais, os conceitos visuais propriamente ditos, que são 
responsáveis de processos tão vitais para o ser humano como o reconhecimento 
do entorno e das criaturas e objetos que o povoam. Não é sensato desvincular 
o papel da memória do processo da percepção globalmente considerado. 
De um modo geral, de acordo com a tese central da teoria da Gestalt, 
pode-se dizer que a percepção visual não é um processo de associação de ele-
mentos soltos, mas um processo integral estruturalmente organizado, por meio 
do qual as coisas se organizam como unidades ou formas, bem como por moti-
vos profundos, concretamente pela existência de um isoformismo entre o campo 
cerebral e a organização dos estímulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
TÉCNICAS E OS MATERIAIS ARTÍSTICOS UTILIZA-
DOS 
 
 
 
 
Nas Artes Visuais, quase todo material e técnica podem ser utilizados 
para criar uma obra. Entretanto, existem aqueles que são mais conhecidos, con-
siderados como tradicionais, modernos ou contemporâneos. 
Entre os meios artísticos tradicionais, há três técnicas que se manifestam 
em no espaço bidimensional (altura e comprimento): o desenho, a gravura e a 
pintura. 
Embora o resultado formal de cada uma dessas artes visuais seja bas-
tante diferente (embora o desenho e a gravura sejam similares), a grande dife-
rença entre eles se encontra na técnica envolvida. 
 
 
 
19 
Os outros meios tradicionais (a escultura e a arquitetura) manifestam-se 
nas três dimensões do espaço tridimensional: altura, comprimento e largura (ou 
profundidade). 
 
Desenho 
É o processo pelo qual uma superfície é marcada e aplica-se sobre ela a 
pressão de uma ferramenta (em geral, um lápis, carvão, nanquim, grafite, pastel, 
caneta, pincel, etc.) e movendo-a, de forma a surgirem pontos, linhas e formas 
planas. O resultado deste processo (a imagem obtida) também pode ser cha-
mada de desenho. 
Desta forma, um desenho manifesta-se essencialmente como uma com-
posição bidimensional. Quando esta composição possui uma certa intenção es-
tética, o desenho passa a ser considerado uma expressão artística. 
A escolha dos meios e materiais está intimamente relacionada à técnica 
escolhida para o desenho. Um mesmo objeto, desenhado a bico de pena e a 
grafite, produz resultados absolutamente diferentes. 
 
Existem meios de desenho à base d’água (o “lápis-aquarela”, por exem-
plo), que podem ser feito com o uso de lápis normais e então, umedecidos com 
um pincel molhado para produzir vários efeitos. Há também pastéis oleosos e 
lápis de cera. 
 
 
 
20 
Desde a invenção do papel no século XIV, ele se tornou o suporte domi-
nante para a realização de desenhos. É possível classificar o desenho em função 
dos instrumentos utilizados para a sua execução, ou da ausência deles. Pode-
se pensar ainda em modalidadesdistintas do registro de acordo com as finalida-
des almejadas. 
 
Entre as várias modalidades de desenho, incluem-se: 
 Desenho técnico ou industrial: uma forma padronizada e normatizada 
de desenho, voltado à representação de peças, objetos e projetos inseri-
dos em um processo de produção. 
Exemplos de Desenho-técnico 
 
 Desenho arquitetônico: desenho voltado especialmente ao projeto de 
arquitetura realizado, de modo geral, com o auxílio de réguas, compas-
sos, esquadros e outros instrumentos. 
 
 
 
21 
Exemplo de Desenho arquitetônico 
 
 Desenho científico: empregado na zoologia, na botânica e anatomia 
(fartamente empregados como ilustrações de manuais didáticos). 
 Ilustração: um tipo de desenho que pretende expressar alguma informa-
ção, normalmente acompanhado de outras mídias, como o texto, vídeos 
e etc. 
 Croqui ou esboço: um desenho rápido, normalmente feito à mão sem a 
ajuda de demais instrumentos que não propriamente os de traçado e o 
papel, feito com a intenção de discutir determinadas ideias gráficas ou de 
simplesmente registrá-las. Normalmente são os primeiros desenhos feitos 
dentro de um processo para se chegar a uma pintura ou ilustração mais 
detalhada. 
 
 
 
22 
Esboço 
 
 
Gravura 
Difere do desenho na medida em que ela é produzida e se pensa na sua 
impressão e reprodução. Uma gravura é produzida a partir de uma matriz que 
pode ser feita de metal (calcografia), pedra (litografia), madeira (xilogravura) ou 
seda (serigrafia). 
Nessa arte visual, o artista trabalha nesses suportes e faz uma gravação 
da imagem, de acordo com as ferramentas que utiliza, com o propósito de impri-
mir uma tiragem de exemplares idêntico, que pode ser feita pelo próprio artista 
ou orientando um impressor especializado. 
Uma gravura é considerada original quando é assinada e numerada pelo 
artista dentro de conceitos estabelecidos internacionalmente. Após aprovar uma 
gravura, o artista tira várias provas que são chamadas p. a. (prova do artista). 
Ao chegar ao resultado desejado é feita uma cópia “bonne à tirer” (boa 
para imprimir – b.p.i.). A tiragem final deve ser aprovada pelo artista, que, então, 
assina a lápis, coloca a data, o título da obra e numera a série. 
Ao fim da edição, a matriz deve ser destruída ou inutilizada. Cada imagem 
impressa é um exemplar original de gravura e o conjunto destes exemplares é 
 
 
 
23 
denominado tiragem ou edição. Em uma tiragem de 100 gravuras, as obras são 
numeradas em frações: 1/100, 2/100 etc. 
 
 
Técnicas de gravura: 
 Litografia (matriz de pedra): a litografia (lithos = pedra e graphein = es-
crever) foi criada no ano de 1796 por Alois Senefelder. 
 Xilogravura (matriz de madeira): surgiu como consequência da de-
manda cada vez maior de consumo de imagens e livros sacros, a partir 
da invenção da imprensa por Gutenberg, quando as iluminuras e códigos 
manuscritos passaram a ser um luxo de poucos. A gravura em madeira 
seria um meio econômico de substituir o desenho manual, imitando-o de 
forma ilusória e permitindo a reprodução mecânica de originais consagra-
dos. 
 Calcografia (matriz de metal): surgiu nos ateliês de ourivesaria e de ar-
maduras, no século XV, onde era usual imprimir-se os desenhos das jóias 
e brasões em papel para melhor visualização das imagens. 
 Serigrafia (matriz de seda ou náilon): também conhecida como silk-
screen (tela de seda) é um processo de impressão, no qual a tinta é va-
zada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela prepa-
rada. É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plás-
tico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, 
irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.) espessuras ou tamanhos, 
com diversos tipos de tintas ou cores. Também pode ser feita de forma 
mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas). 
 
 
 
24 
Produção da tela matriz de serigrafia 
 
Pintura 
Refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma líquida 
a uma superfície bidimensional, de modo a colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons 
e texturas. Em um sentido mais específico, é a arte visual na qual se pinta em 
determinadas superfícies, tais como papel, tela, ou uma parede (pintura mural 
ou de afrescos). 
A pintura é considerada por muitos como uma das expressões artísticas 
tradicionais mais importantes no mundo das artes visuais. Muitas das principais 
obras de arte da história, tais como a Mona Lisa, são pinturas. 
 
 
 
25 
 
Monalisa. Leonardo da Vinci (1503-1506) | Óleo sobre a tela | 77 cm × 53 
cm | Museu do Louvre 
A pintura se diferencia do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do 
uso constante da cor, enquanto aquele (o desenho) apropria-se principalmente 
de materiais secos. Enquanto técnica, a pintura envolve um determinado meio 
de manifestação (a superfície onde ela será produzida) e um material para lidar 
com os pigmentos (os vários tipos de pincéis e tintas). 
 
 
 
26 
A escolha dos materiais e técnicas adequadas está diretamente ligada ao 
resultado desejado para o trabalho e como se pretende que ele seja entendido. 
Desta forma, a análise de qualquer obra artística passa pela identificação do 
suporte e da técnica utilizada. 
O suporte mais comum é a tela (normalmente uma superfície de madeira 
coberta por algum tipo de tecido), embora durante a Idade Média e o Renasci-
mento, o afresco tenha tido mais importância. É possível também usar o papel 
(embora seja muito pouco adequado à maior parte das tintas). 
Quanto aos materiais, a escolha é mais demorada e, normalmente, en-
volve uma preferência pessoal do pintor e sua disponibilidade. Materiais comuns 
são: a tinta a óleo, acrílica, o guache e a aquarela. 
 
Pintura da artista Helene Beland. 
 
É também possível lidar com pastéis e crayons, embora estes materiais 
estejam mais identificados com o desenho. 
No entanto, há controvérsias sobre essa definição de pintura. Com a va-
riedade de experiências entre diferentes meios e o uso da tecnologia digital, há 
uma ideia de que pintura não precisa se limitar à aplicação do “pigmento em 
forma líquida”. 
Atualmente o conceito de pintura pode ser ampliado para a representação 
visual através das cores mas mesmo assim, a definição tradicional de pintura 
não deve ser ignorada. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afresco
 
 
 
27 
O elemento fundamental da pintura é a cor. A relação formal entre as 
massas coloridas presentes em uma obra constitui sua estrutura fundamental, 
guiando o olhar do espectador e propondo-lhe sensações de calor, frio, profun-
didade, sombra, entre outros. 
] 
As principais técnicas e materiais da pintura: 
 Muralismo, pintura mural ou parietal: é executada sobre uma parede, 
quer diretamente na sua superfície, como num afresco, quer num painel 
montado numa exposição permanente. Ela difere de todas as outras for-
mas de arte pictórica por estar profundamente vinculada à arquitetura, 
podendo explorar o caráter plano de uma parede ou criar o efeito de uma 
nova área de espaço. A técnica tradicional de uso mais generalizado é a 
do afresco, que consiste na aplicação de pigmentos de cores diferentes, 
diluídos em água, sobre argamassa ainda úmida. 
 Tinta a óleo: é uma mistura de pigmento pulverizado e óleo de linhaça 
ou papoula. É uma massa espessa, da consistência da manteiga, e já 
vem pronta para o uso, embalada em tubos ou em pequenas latas. Dis-
solve-se com óleo de linhaça ou terebintina para torná-la mais diluída e 
fácil de espalhar. O óleo acrescenta brilho à tinta; o solvente tende a torná-
la opaca. A grande vantagem da pintura a óleo é a flexibilidade, pois, a 
secagem lenta da tinta permite ao pintor alterar e corrigir o seu trabalho. 
 Acrílico: é uma tinta sintética solúvel em água que pode ser usada em 
camadas espessas ou finas, permitindo ao artista combinar as técnicas 
da pintura a óleo e daaquarela. Se você quiser fazer tinta acrílica, você 
pode misturar tinta guache com cola. 
 Aquarela: é uma técnica de pintura na qual os pigmentos se encontram 
suspensos ou dissolvidos em água. Os suportes utilizados na aquarela 
são muito variados, embora o mais comum seja o papel com elevada gra-
matura (espessura). São também utilizados como suporte o papiro, casca 
de árvore, plástico, couro, tecido, madeira e tela. 
https://arteref.com/arte-do-dia/25-dicas-de-como-misturar-cores-primarias/
 
 
 
28 
 Guache: é um tipo de aquarela opaca. Seu grau de opacidade varia com 
a quantidade de pigmento branco adicionado à cor, geralmente o sufici-
ente para evitar que a textura do papel apareça através da pintura, fa-
zendo com que não tenha a luminosidade das aquarelas transparentes. 
 
 
Colagem 
Também é considerada uma técnica convencional de arte visual que uti-
liza vários materiais aplicados em diferentes suportes para criar um efeito dife-
rente e interessante. Ao abrigar no espaço do quadro elementos retirados da 
realidade (pedaços de jornal e papéis de todo tipo, tecidos, madeiras e objetos 
variados), a colagem passa a ser concebida como construção sobre um suporte, 
o que dificulta o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e escultura. 
Patrick Bremer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
Escultura 
É uma arte visual que representa imagens em relevo total ou parcial 
usando a tridimensionalidade do espaço. Os processos da arte em escultura da-
tam da Antiguidade e sofreram poucas variações até o século XX. Estes proces-
sos podem ser classificados segundo o material empregado: pedra, metal, argila, 
gesso ou madeira. 
A técnica da modelagem consiste em elaborar esculturas inéditas através 
desta técnica. São utilizados materiais macios e flexíveis, facilmente modeláveis, 
como a cera, o gesso e a argila. 
No caso da argila, a escultura será posteriormente cozida, tornando-se 
resistente. A modelagem é, também, o primeiro passo para a confecção de es-
culturas através de outras técnicas, como a fundição e a moldagem. 
A técnica do entalhe é um processo que requer tempo e esforço, já que o 
artista trabalha minuciosamente numa escultura, cortando ou extraindo o mate-
rial supérfluo (madeira, por exemplo) até obter a forma desejada. 
O material é sempre rígido e, com frequência, pesado. A arte de esculpir 
em madeira utiliza poucas espécies de árvores, que são selecionadas em função 
da sua textura, da beleza do material proporcionado pelos veios e pela tonali-
dade da matéria-prima. 
As madeiras comumente utilizadas são o cedro e o mogno, por serem 
fáceis de trabalhar e mais leves. O acabamento da obra é dado com tintas e 
vernizes preparados com resinas químicas ou naturais. 
Outra técnica utilizada para a escultura é fundição de metal (ferro, cobre, 
bronze, etc) em que se faz um processo complexo que começa com um modelo 
em argila, passando por um molde que será preenchido com cera, obtendo-se 
outra peça idêntica neste material, que poderá ser retocada, para corrigir algu-
mas imperfeições derivadas do molde. Depois de modelada em cera. 
Em seguida, o metal líquido é vazado dentro de um molde, ocupando o 
lugar deixado pela cera. O gesso é dissolvido em uma lavagem a jato de água, 
revelando a peça com seus contornos. A escultura de metal passa, então, por 
um processo final de recorte e de acabamento. 
 
 
 
30 
Escultura em madeira. | Artista Philippe Faraut – Retrato em escultura de argila. 
 
Arquitetura 
Entre muitas outras coisas, a Arquitetura é a organização do espaço tridi-
mensional. É uma atividade humana existente desde que o homem passou a se 
abrigar das intempéries do clima. 
Uma definição mais precisa da área envolve todo o design do ambiente 
construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho 
industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo) e da cidade (urbanismo), 
passando pelo desenho dos edifícios e construções (considerada a atividade 
mais comum dos arquitetos). 
O trabalho do arquiteto envolve, portanto, toda a escala da vida do ho-
mem, desde a manual até a urbana. 
 
 
 
31 
Arquitetura colonial 
 
A arquitetura se manifesta de dois modos diferentes: a atividade (a arte, 
o campo de trabalho do arquiteto) e o resultado físico (o conjunto construído de 
um arquiteto, de um povo e da humanidade como um todo). 
A Arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrên-
cia, do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais 
empregados e, finalmente, dos objetivos e dos recursos financeiros disponíveis 
para a realização da obra, ou seja, do programa proposto. 
Bem mais do que planejar uma construção ou dividir espaços para sua 
melhor ocupação, a Arquitetura fascina, intriga e, muitas vezes, revolta as pes-
soas envolvidas pelas paredes. Isso porque ela não é apenas uma habilidade 
prática para solucionar os espaços habitáveis, mas encarna valores. A Arquite-
tura desenha a realidade urbana que acomoda os seres humanos no presente. É 
o pensamento transformado em pedra, mas também a criação do pensamento. 
 
 
 
32 
Arquitetura moderna — Palácio do Planalto — Brasília. 
 
 
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM VI-
SUAL 
 
Segundo Donis A. Dondis “As técnicas visuais oferecem ao designer uma 
grande variedade de meios para a expressão”. Já descobertos e compreendidos 
quais os elementos básicos da comunicação visual, torna-se igualmente impor-
tante compreender as técnicas de comunicação visual. Existem, de facto, diver-
sas técnicas e todas estas auxiliam o controlo dos objetivos informacionais e a 
transmissão da mensagem visual. 
De acordo com o autor, “as técnicas visuais não devem ser pensadas em 
termos de opções mutuamente excludentes para a construção ou a análise de 
tudo aquilo que vemos.” Por outras palavras, nem sempre é obrigatório conside-
rar apenas os extremos de significado, uma vez que estes “podem ser transfor-
mados em graus menores de intensidade”. Donis A. Dondis dá o exemplo da 
gradação de tons de cinza entre o branco e o negro, pois nestas variantes é 
 
 
 
33 
possível encontrar uma extensa gama de possibilidades de expressão e com-
preensão. 
De seguida, são enumeradas e explicadas, de forma sucinta, as técnicas 
de comunicação visual. 
 
EQUILÍBRIO/INSTABILIDADE 
 
 
Considerado um dos elementos mais importantes das técnicas visuais, o 
equilíbrio. O equilíbrio é uma estratégia de design em que existe um centro de 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/equilibrio/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/instabilidade/#main
 
 
 
34 
suspensão a meio caminho entre dois pesos. O equilíbrio transmite harmo-
nia, estabilidade, ordem. Contrariamente, a instabilidade é a ausência de equilí-
brio, ao qual é se associa inquietação, provocação. 
SIMETRIA/ASSIMETRIA 
 
 
 
O equilíbrio, já aqui explicado, é uma técnica que pode ser obtida numa 
manifestação visual de duas formas distintas: simétrica ou as-simetricamente. A 
simetria é equilíbrio axial e representa a lógica, a simplicidade, o estático. A as-
simetria é o equilíbrio precário e representa complexidade, movimento. 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/simetria-2/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/assimetria-2/#main
 
 
 
35 
REGULARIDADE/IRREGULARIDADE 
 
A regularidade constitui o favorecimento da uniformidade dos elementos, 
e o desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princípio ou método 
constante e invariável. A esta técnica associa-se uniformidade, ordem, rigidez. 
Pelo contrário, a irregularidade representa a desordem, o inesperado, o insólito. 
SIMPLICIDADE / COMPLEXIDADE 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/simplicidade-2/#main36 
 
 A simplicidade é a técnica que enfatiza a ordem, a uniformidade “livre de 
complicações ou elaborações secundárias. Do lado oposto a complexidade é a 
técnica à qual se associa desordem, desorganização. A complexidade é cons-
truída com base em várias unidades elementares, resultando num difícil pro-
cesso de organização. 
 
UNIDADE / FRAGMENTAÇÃO 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/complexidade-2/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/unidadejpg/#main
 
 
 
37 
 
 
A unidade é um equilíbrio adequado de elementos diversos numa totali-
dade que se percebe visualmente. Assim, a junção de muitas unidades deve 
harmonizar-se de modo tão completo que passe a ser vista e considerada como 
uma única coisa. A unidade representa harmonia, equilíbrio. Pelo contrário, a 
fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de uma composição 
visual em partes separadas, que se relacionam entre si, mas que conservam o 
seu carácter individual. Desta forma, a esta técnica representa movimento, de-
sequilíbrio, variedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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38 
ECONOMIA / PROFUSÃO 
 
A economia é a técnica visual que tem por base unidade mínimas e re-
presenta simplicidade, pobreza, pureza. Esta técnica consiste na organização 
visual moderada e sensata na utilização dos elementos que constituem a com-
posição, ao contrário da profusão. A profusão é uma técnica de enriquecimento 
visual associada ao poder, à riqueza, à ornamentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
MINIMIZAÇÃO / EXAGERO 
 
 
A minimização e o exagero são as duas técnicas visuais consideradas os 
equivalentes intelectuais da polaridade economia-profusão, anteriormente expli-
cados. Estes prestam-se a fins parecidos, ainda que num contexto diferente. A 
minimização é uma abordagem muito abrandada, que procura obter do observa-
dor a máxima resposta a partir de elementos mínimos. À minimização associa-
se simplicidade, despojamento, singeleza. Por oposição, o exagero procura 
construir uma composição excessiva e extravagante, procurando intensificar e 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/minimizacao/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/exagero/#main
 
 
 
40 
ampliar a expressividade presente na mensagem visual. Representa, assim, 
a extravagância, intensificação, amplificação. 
PREVISIBILIDADE / ESPONTANEIDADE 
 
 
 
A previsibilidade representa uma ordem ou um plano extremamente con-
vencional. A esta técnica é, então, associada à ordem, à racionalidade, ao cal-
culável. Contrariamente, a espontaneidade caracteriza-se por uma falta apa-
rente de planeamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre. 
Representa a impulsividade, liberdade, movimento. 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/previsibilidade/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/espontaneidade/#main
 
 
 
41 
ATIVIDADE / ESTASE 
 
 
 
 A atividade é a técnica que procura refletir o movimento através da repre-
sentação ou da sugestão. Deste modo, a atividade, enquanto técnica visual, sim-
boliza o movimento, a energia, o ativo. Do lado oposto, a estase representa a 
força imóvel da técnica de apresentação estática, permitindo transmitir uma ima-
gem de repouso, tranquilidade, e de equilíbrio absoluto. 
 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/atividade/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/estase/#main
 
 
 
42 
SUBTILEZA / OUSADIA 
 
 
A subtileza é a técnica que procura estabelecer uma distinção apurada, 
fugindo a toda a firmeza de propósito. Embora a subtileza sugira uma abordagem 
visual, deve ser rigorosamente concebida para que as soluções encontradas se-
jam hábeis e inventivas. A subtileza simboliza, assim, a delicadeza, o requinte. 
Por outro lado, a ousadia é uma técnica visual óbvia que deve ser utilizada para 
obter a maior visibilidade possível. Deve-se caracterizar pela sua audácia e con-
fiança. 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/subtileza/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/ousadia/#main
 
 
 
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NEUTRALIDADE / ÊNFASE 
A neutralidade é uma técnica visual importante na medida em que permite 
uma configuração menos provocadora de uma manifestação visual o que, por 
vezes, pode ser o procedimento mais eficaz. Isto é, a técnica da neutralidade 
pode não provocar grandes estímulos, mas pode ser útil na superação de resis-
tências. A ênfase é o oposto desta técnica, em que se realça apenas uma coisa 
contra um fundo em que predomina a uniformidade. 
 
 
 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/neutralidade/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/enfase/#main
 
 
 
44 
 
TRANSPARÊNCIA / OPACIDADE 
 
 
A transparência envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, 
de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos. Já a 
opacidade consiste no bloqueio total, ou seja, no ocultamento dos elementos que 
são visualmente substituídos. Como se pode verificar, as polaridades técnicas 
da transparência e da opacidade podem ser definidas mutuamente em termos 
físicos. 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/transparencia/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/opacidade/#main
 
 
 
45 
 
ESTABILIDADE / VARIAÇÃO 
 
 
 
 A estabilidade é a técnica que expressa a compatibilidade visual e que 
representa a coerência e uniformidade. Se a estratégia da mensagem exige mu-
danças e elaborações, a técnica da variação oferece diversidade e sortimento. 
 
 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/estabilidade/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/variacao/#main
 
 
 
46 
 
EXATIDÃO / DISTORÇÃO 
 
 
A exatidão, conhecida pela técnica natural da câmara, procura a reprodu-
ção da realidade, daquilo que os olhos do ser humano veem e interpretam do 
mundo. A representação da visão humana, do realismo, é conseguida através 
de efeitos de ilusão ótica. Contrariamente, a distorção falsifica o realismo. 
 
 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/realismo/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/distorcao/#main
 
 
 
47 
PLANURA / PROFUNDIDADE 
 
 
A planura é a técnica que se caracteriza pela ausência de profundidade e 
por ser objetiva, superficial. Já a profundidade sugere dimensão e utiliza a pers-
pectiva para dar essa ilusão de profundo. Em suma, estas duas técnicas são 
regidas pelo uso ou pela ausência de perspectiva, e são intensificadas pela re-
produção da informação ambiental através da imitação dos efeitos de luz – som-
bra. 
 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/planura/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/profundidade/#main
 
 
 
48 
 
SINGULARIDADE / JUSTAPOSIÇÃO 
 
 
A singularidade salienta um tema isolado e independente, que não conta 
com o apoio de quaisquer outros estímulos visuais. A sua técnica oposta, a jus-
taposição, exprimea interação de estímulos visuais, usando para isso duas su-
gestões lado a lado e comparando as relações entre eles. Desta forma, a justa-
posição ativa uma relação de comparação entre dois estímulos visuais comple-
mentares. 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/singularidade/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/justaposicao/#main
 
 
 
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SEQUENCIALIDADE / ACASO 
 
 
A sequencialidade é a técnica que dispõe de uma ordem lógica, de um pa-
drão. Uma ordenação sequencial baseia-se na resposta compositiva a um pro-
jeto de representação que se contém uma organização lógica. Contrariamente à 
sequencialidade, o acaso é uma técnica caracterizada pela ausência de planea-
mento, pela desorganização (intencional ou acidental) e aleatoriedade. 
 
 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/sequencialidade/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/acaso/#main
 
 
 
50 
 
AGUDEZA / DIFUSÃO 
 
 
 A agudeza está associada à clareza (do estado físico e de expressão) e 
à precisão. Através da precisão e do uso de contornos rígidos, o efeito final 
é claro e de fácil interpretação. Por outro lado, a difusão descura a precisão, pro-
curando criar uma atmosfera de sentimento e de calor. 
 
 
 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/agudeza-2/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/difusao-2/#main
 
 
 
51 
REPETIÇÃO / EPISODICIDADE 
 
 
A repetição corresponde a conexões visuais ininterruptas, permitindo uma 
conexão visual que faz com que uma composição se apresente unificada. Re-
presenta a coesão, união, conexão. 
A arte é uma maneira particular que uma pessoa desenvolve para expres-
sar suas emoções e seus sentimentos. Por isso, uma mesma emoção pode ser 
manifestada de várias maneiras, por pessoas diferentes. Além disso, cada uma 
delas pode ter um talento específico e distinto para se expressar. 
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/repeticao/#main
https://designecomunicacaoblog.wordpress.com/2016/03/12/as-tecnicas-da-comunicacao-visual/episocidade/#main
 
 
 
52 
CONCLUSÃO 
 
 
As artes visuais fazem parte de uma categoria da área artística que esta-
belece as várias formas de expressões visuais. As cores e as formas são princi-
pais elementos de apreciação das suas manifestações. 
A palavra visual é originária do latim visualis e significa exatamente ao 
que é relativo a visão. Por isso, as artes visuais se relacionam com a linguagem 
visual. 
O conceito de artes visuais surgiu após a Segunda Guerra Mundial (1939 
- 1945) justamente para designar a percepção visual das formas de manifesta-
ções artísticas. 
Todos os trabalhos artísticos visuais possuem um valor estético e uma 
criatividade humana para serem consumidos através dos olhos. Por isso, as ar-
tes visuais ainda podem ser compreendidas como um conjunto de arte que pode 
representar o mundo real ou imaginário mediante a percepção da visão. 
Artes Visuais são as formas de arte que normalmente lidam com a vi-
são como meio principal de apreciação. Formas de artes visuais, mas também 
dramáticas, costumam ser incluídas em outras categorias, como teatro, mú-
sica, ópera, cinema e videoarte, e também arte corporal e arte interativa, apesar 
de não existir uma divisão rígida entre essas formas de artes visuais. 
Devido ao seu meio preponderante, a visão, que pode ser estimulada atra-
vés de infinitas formas, a área da arte visual é extremamente segmentada, 
abrangendo qualquer forma de representação visual que envolva cor e forma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
REFERÊNCIA 
 
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