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Ana Paula Rodrigues da Silva 
Docência em EaD: 
Formação 
Introdutória em 
Tutoria 
São Carlos, 2023. 
 
 
 
Docência em EaD: Formação Introdutória em Tutoria 
 
1. Introdução 
 A figura do tutor de Educação a Distância (EaD) tem se tornado cada vez mais presente 
no cenário educacional brasileiro, acompanhando a acelerada expansão desta modalidade de 
ensino nas últimas décadas. Embora ainda haja uma carência grande de regulamentação sobre 
a identidade profissional do tutor de EaD, já existe consenso na literatura sobre a importância 
da tutoria na proposta pedagógica de cursos a distância. 
 No entanto, você sabe o que é tutoria? E o que faz um tutor de EaD? Que papel ele 
desempenha na relação com professores e estudantes? Quais competências deve desenvolver 
para realizar adequadamente esta função? Quais são boas práticas na tutoria? 
 Este material abordará tais questões, na tentativa de contribuir para uma formação 
introdutória aos interessados em atuar na tutoria de cursos da modalidade EaD. Vamos lá? 
 
2. Breve conceituação sobre tutoria 
 A palavra “tutor” tem origem latina (tütor, tutõris) e relaciona-se às ideias de guarda, 
protetor. Dessa forma, “o tutor pode ser entendido como o indivíduo encarregado legalmente 
de tutelar ou acompanhar e proteger alguém” (MILL; CESÁRIO, 2018, p. 662). Analisando os 
significados do termo, Carneiro e Turchielo (2013, p. 37) afirmam que “A ideia de ‘guia’ parece 
ser a que tem mais força ao se definir a tarefa do tutor”. 
Historicamente, a figura do tutor 
aparece com a institucionalização do ensino 
superior nas universidades europeias, por 
volta do século XI. Segundo Lázaro (1997, p. 
7), o tutor era o professor que exercia uma 
função de tutela educativa, incumbido de 
orientar o estudante em sua formação 
intelectual e moral e de assegurar o 
desenvolvimento de sua personalidade, com 
zelosa dedicação. 
 
Figura 1 - Professor e estudantes na universidade 
medieval. Imagem extraída da obra “Les Grandes 
Chroniques de France”. 
 
Fonte: https://flic.kr/p/xvpHAS 
https://flic.kr/p/xvpHAS
 
 
 
Seguindo essa tradição, Arredondo, González e González (2012, p. 28) afirmam que 
 
O conceito de tutoria circunscreve-se aos modelos de educação 
personalizada como resposta à necessidade de apoiar os processos 
educacionais, não somente como atividades do tipo didático-convencional, 
mas também abordando o conjunto da pessoa, do indivíduo, em suas 
diversas facetas (grifo dos autores). 
 
 Os autores compreendem, assim, a tutoria como uma forma de acompanhamento 
educacional que contribui para a formação integral dos estudantes, orienta seu processo de 
tomada de decisões nos diversos itinerários de formação, favorece a relação e a interação 
entre os atores da comunidade educacional, propicia a autonomia e a autorrealização 
(ARREDONDO; GONZÁLEZ; GONZÁLEZ, 2012, p. 30). 
Preti (2003, p. 3) considera que esse modelo bem-sucedido de apoio à aprendizagem 
dos estudantes existente no ensino presencial teria influenciado, já no século XX, a 
configuração do sistema de tutoria implementado pela primeira universidade a distância, a 
Open University, servindo de modelo para as grandes universidades a distância que surgiram 
depois dela em todo o mundo. 
Buscando uma definição sobre o termo “tutoria na educação a distância”, Mill (2018, 
p. 656) afirma que, 
 
No âmbito da EaD, a ideia de guia prevalece nas definições de tutor, aquele 
que organiza e facilita a participação dos estudantes, usando um conjunto 
de estratégias pedagógicas preestabelecidas para uma aprendizagem 
enriquecedora. Assim, o tutor na EaD pode ser entendido como aquele que 
apoia a construção do conhecimento e dos processos reflexivos de 
estudantes. A tutoria é, assim, vista como a atividade do tutor, podendo ser 
uma tutoria virtual ou presencial. 
 
Enquanto a tutoria virtual, ou a distância, é realizada por meio de Tecnologias Digitais 
de Informação e Comunicação (TDIC), a tutoria presencial é realizada in loco, no polo de apoio 
presencial1. 
Apesar dos sistemas de tutoria de cada contexto apresentarem especificidades, 
atribuindo ênfases diferentes ao papel do tutor, as pesquisas sobre o tema apontam para o 
importante papel que a tutoria desempenha no sucesso dos cursos da modalidade EaD e na 
 
1 “O polo de apoio presencial refere-se à unidade acadêmico-operacional instalada para o 
desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas, concernentes a cursos 
ofertados na modalidade a distância” (VELOSO; MILL, 2018, p. 513). 
 
 
 
redução das taxas de evasão dos estudantes (PRETI, 2003). Entenderemos melhor porque isso 
acontece na próxima seção, ao discutirmos as atribuições do tutor de EaD e seu papel docente. 
 
3. Atribuições da tutoria de EaD na polidocência 
 Podemos afirmar que já existe consenso na literatura e nas regulamentações nacionais 
sobre o papel eminentemente docente desempenhado pelo tutor de Educação a Distância. 
 Os “Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a Distância”, do Ministério da 
Educação, consideram os tutores como membros da equipe multidisciplinar e participantes 
ativos da prática pedagógica, cujas atividades “devem contribuir para o desenvolvimento dos 
processos de ensino e de aprendizagem e para o acompanhamento e avaliação do projeto 
pedagógico” (BRASIL, 2007, p. 21). 
 Já o Conselho Nacional de Educação, ao estabelecer as diretrizes para a oferta de 
cursos de educação superior na modalidade EaD (BRASIL, 2016), considera como tutor o 
profissional de nível superior “que atue na área de conhecimento de sua formação, como 
suporte às atividades dos docentes e mediação pedagógica, junto a estudantes” (Art. 8º, § 2º). 
 O tutor assume, dessa forma, funções pedagógicas importantes, devendo trabalhar de 
forma articulada ao professor de EaD. Observe que tutor e professor desempenham aqui 
atribuições didáticas diferentes, num contexto em que o papel do docente de EaD sofreu, 
devido às peculiaridades da modalidade, um importante processo de fragmentação. Conforme 
explica Mill (2010, p. 25), 
 
Na EaD, normalmente cabem a diferentes profissionais as tarefas de 
produzir o conteúdo do curso, de organizar didaticamente o material, de 
converter o material para a linguagem da mídia (impressa, audiovisual, 
virtual, etc.), de coordenar todas as atividades de um curso e 
manejar/gerenciar a turma, entre outras. [...] Por isso, considera-se difícil, 
senão impossível, um único profissional dar conta de todas as atividades 
envolvidas – mesmo quando detém os saberes de todos os membros da 
equipe. A essa unidade, formada pelo trabalho de uma equipe de 
profissionais da EaD, denomina-se de polidocência (grifos do autor). 
 
 Em geral, na equipe polidocente o professor de EaD é responsável pelo planejamento 
pedagógico da disciplina, realizando a seleção de conteúdos, a curadoria e produção de 
materiais didáticos, a definição das estratégias metodológicas e dos instrumentos de avaliação, 
o gerenciamento da oferta da disciplina. Já o tutor desempenha atividades relacionadas ao 
acompanhamento, orientação e avaliação dos estudantes, mediando os processos de 
aprendizagem. Mill (2018, p. 657) descreve as atividades do tutor da seguinte forma: 
 
 
 
O trabalho de tutoria é composto por atividades didático-pedagógicas 
circunscritas ao atendimento aos alunos: estudar os materiais do curso e 
estimular os estudantes em seus estudos, orientar na realização das 
atividades da disciplina, auxiliar os estudantes em suas dúvidas e 
dificuldades com o conteúdo ou com questões técnicas, desenvolver e 
empregar estratégias de estímulo à reflexão sobre os temas discutidos na 
disciplina, gerenciar o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) da disciplina, 
dar feedback sobre as atividades dos alunos, promover e mediar interações 
do estudante com seus colegas e com os docentes, atender às demandas 
administrativasda instituição formadora que ocorrem no processo de 
formação. 
 
 Pode-se observar que é ampla a gama de atividades esperadas do tutor de EaD. A 
partir de uma revisão da literatura, Carneiro e Turchielo (2013) propuseram a divisão das 
atribuições dos tutores em quatro categorias principais. São elas: 
 
Figura 2 - Atribuições da tutoria de EaD em categorias. 
 
Fonte: Elaborada pela autora, com base em Carneiro e Turchielo (2013). 
 
 
 
 
 As atribuições predominantemente pedagógicas (tais como orientar o processo de 
aprendizagem dos estudantes, apoiá-los na realização das atividades, avaliar seu progresso 
etc.) demandam que os tutores dominem não apenas os conteúdos que estão sendo 
trabalhados, como também tenham formação pedagógica, isto é, conhecimentos de didática e 
sobre a forma como as pessoas aprendem, especialmente como aprendem a distância 
(CARNEIRO; TURCHIELO, 2013, p. 44). De forma complementar, na categoria comunicacional 
tem destaque a interlocução do tutor com seu grupo de estudantes, buscando promover a 
aprendizagem colaborativa. O envio de feedbacks formativos aos estudantes a partir das 
tarefas realizadas, visando potencializar sua aprendizagem e motivar os estudantes em seu 
percurso, também é um ponto crucial na atividade da tutoria. Mill et al. (2008, p. 115) 
destacam que “a comunicação entre tutor e alunos é a chave da EaD, pois deve ser clara e 
objetiva e ao mesmo tempo possibilitar aproximação, calor humano e compartilhamento". 
 A categoria organizacional “dá ênfase ao papel do tutor como uma interface entre os 
alunos e a instituição” (CARNEIRO; TURCHIELO, 2013, p. 45). Dessa forma, para apoiar 
adequadamente os estudantes, o tutor precisa conhecer a forma de funcionamento da 
instituição, a equipe do curso e as atribuições de cada um, os canais de comunicação 
institucionais etc. Também é importante que o tutor consiga organizar adequadamente seu 
trabalho, por meio de múltiplas ferramentas, e que saiba orientar os estudantes para seu 
planejamento pessoal de estudos. O domínio das diversas tecnologias necessárias para a 
realização do curso na modalidade a distância, inclusive do ambiente virtual de aprendizagem, 
faz parte da categoria técnica e é essencial para o suporte adequado aos estudantes da EaD. 
 
4. Competências relacionadas à tutoria na EaD 
Para o desempenho adequado de todas as atribuições indicadas na seção anterior, os 
profissionais da tutoria precisam desenvolver uma série de competências. Com base no perfil 
dos atores da EaD (professores, tutores e estudantes), Schneider, Silva e Behar (2013) 
realizaram um amplo mapeamento das competências necessárias para cada perfil. Nesse 
estudo, as autoras partem da compreensão de que "uma competência pressupõe a existência 
de elementos (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes, ou CHA) que a compõem e que 
precisam ser mobilizados para atender a necessidade que emerge em determinada situação e 
contexto" (BEHAR et al., 2013, p. 25-26). 
No Quadro 1, apresentamos a lista das 
competências necessárias ao tutor de EaD, de acordo com 
as autoras. Uma descrição mais detalhada de cada 
competência, com indicação dos conhecimentos, 
habilidades e atitudes de cada uma, pode ser conferida no 
material “Competências relacionadas à tutoria na EaD”. 
 Para saber mais sobre as 
 competências da tutoria em EaD, 
 consulte o objeto de aprendizagem 
 CompEAD, desenvolvido pelo Núcleo 
de Tecnologia Digital aplicada à 
 Educação da UFRGS - 
http://nuted.ufrgs.br/oa/compead/ 
 
https://cursos.poca.ufscar.br/mod/resource/view.php?id=5461
http://nuted.ufrgs.br/oa/compead/
 
 
 
Quadro 1 - Competências relacionadas à tutoria na EaD, segundo Schneider, Silva e Behar (2013). 
Competência Descrição 
FLUÊNCIA DIGITAL 
Está ligada à utilização da tecnologia de modo que o sujeito se sinta 
digitalmente ativo/participante dos avanços tecnológicos. A fluência 
possibilita não só o uso, mas também a criação e produção de 
conteúdos/materiais. 
AUTONOMIA 
Para Piaget, autonomia significa ser governado por si mesmo. É o oposto de 
heteronomia, que significa que uma pessoa é governada por outra. 
REFLEXÃO 
Está baseada na abstração para refletir e analisar criticamente situações, 
atividades e modos de agir. 
ORGANIZAÇÃO 
Relaciona-se com a ordenação, estruturação e sistematização de 
atividades, materiais e grupos. 
COMUNICAÇÃO 
Está fundamentada na clareza e na objetividade da expressão oral, gestual 
e escrita. 
ADMINISTRAÇÃO 
DO TEMPO 
É pautada no cumprimento da agenda, conciliar atividades de 
compromissos para a gestão das atividades, atingindo as prioridades, metas 
e objetivos. 
TRABALHO EM 
EQUIPE 
O trabalho em equipe contempla as relações intra e interpessoal, as quais 
permitem ao sujeito expressar e comunicar, de modo adequado, seus 
sentimentos, desejos, opiniões e expectativas. Além disso, evidencia 
condutas interpessoais, destreza para interagir com outras pessoas de 
forma socialmente aceitável e valorizada, podendo, assim, trazer benefícios 
aos participantes nos momentos de interação. Esses elementos podem, 
ainda, ser complementados sob a ótica afetiva, isso porque a complexidade 
das relações sociais também requer a capacidade de perceber e fazer 
distinções no humor, nas intenções, nas motivações e nos sentimentos de 
outras pessoas. 
MOTIVAÇÃO 
Estabelece as condições para manter a motivação entre pares e consigo 
mesmo, sendo um facilitador dos processos. Da mesma forma, ser capaz de 
acolher as dificuldades do outro, incentivando-o a permanecer e concluir 
uma atividade, sendo ativo e participativo. Ser capaz de lidar com as 
próprias dificuldades. 
PLANEJAMENTO 
Baseado no estabelecimento de prioridades, metas e objetivos. Em 
educação, consideram-se também as condições necessárias para criar 
situações e aplicar estratégias de aprendizagem. 
RELACIONAMENTO 
INTERPESSOAL 
É fundamentada na empatia, na mediação pedagógica, na facilitação nos 
processos de ensino e de aprendizagem, na cooperação, na transparência, 
no foco ao ser humano, além de adequado relacionamento com os 
parceiros. 
 
 
 
MEDIAÇÃO 
PEDAGÓGICA 
Condições para incentivar e mobilizar as trocas entre os alunos, organizar 
grupos, orientar ações, problematizar posicionamentos e entendimentos 
sobre o conteúdo em questão, administrar conflitos, realizar negociações, 
tendo por objetivo aproximar os alunos do conteúdo de forma ativa e 
coletiva, visando a construção de conhecimentos. 
DAR E RECEBER 
FEEDBACK 
Leitura e compreensão da(s) ação(ões) ou da(s) mensagem(ns) emitida(s) 
por outro, dando retorno ao emissor de forma respeitosa e adequada ao 
contexto da ação ou mensagem, como também compreender e aceitar o 
retorno de outro sobre sua(s) ação(ões) ou mensagem(ns). No caso do 
contexto educacional, trata-se da leitura e compreensão do trabalho do 
aluno apresentado presencialmente ou a distância, de postagens de 
mensagens nas ferramentas de interação dos recursos digitais, entre outras 
possibilidades, dando retorno de forma acolhedora e respeitosa diante do 
processo de aprendizagem, bem como alunos, monitores/tutores e 
professores, recebendo o feedback de modo a compreender e a aceitar o 
retorno do outro sobre sua atuação. 
DIDÁTICA 
Revela-se na ação dos professores. Considera-se como a reflexão 
sistemática da prática pedagógica. Pressupõe a ação educativa em uma 
sociedade historicamente determinada; capacidade de seleção e aplicação 
de procedimentos, métodos, técnicas e recursos aos conteúdos, por meio 
da determinação de objetivos e finalidades pedagógicas. 
GESTÃO 
ACADÊMICA 
Refere-se ao planejamento, adequação, organização de várias etapas do 
processo de desenvolvimento do curso: 
a) pensar a transposição didática do projeto do curso, 
disciplina/módulo e estratégias pedagógicas, conforme o modelo 
didático; 
b) produção do material didático e organização do ambiente virtual 
de aprendizagem; 
c)desenvolvimento da disciplina/módulo, acompanhamento e 
avaliação do aluno; 
d) elaboração de relatórios e realização de registros acadêmicos. 
Paralelamente, envolve a parte logística como a realização de 
aulas presenciais e webconferências, prazos e envio de materiais 
aos polos de apoio presencial. 
Fonte: SCHNEIDER; SILVA; BEHAR, 2013. 
 
Em pesquisa realizada no contexto europeu, Langesee (2022) elencou nove 
competências necessárias ao tutor que atua em contextos de aprendizagem on-line. Além de 
definir as competências, estas foram organizadas numa escala de importância: “muito 
importante”, “importante” e “bom ter” (tradução livre). No Quadro 2 as competências são 
apresentadas, em ordem de importância. 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 2 - Competências necessárias para os e-tutores, adaptado de Langesee (2022). 
Grau de 
importância 
para o tutor 
Competência Definição Exemplos de atributos Exemplos de atividades 
Muito 
importante 
Competência 
comunicacional 
A competência comunicacional pode ser definida 
como a habilidade e vontade de um indivíduo de 
participar responsavelmente em uma transação de 
forma a maximizar o resultado do significado 
compartilhado. 
Habilidades de expressão oral e 
escrita, atitude acolhedora, 
reação a contribuições. 
Responder a perguntas relacionadas ao 
conteúdo, explicar tarefas, auxiliar no 
tratamento de conflitos. 
Muito 
importante 
Competência 
pedagógica 
Em geral, esta competência descreve o conhecimento 
da metodologia de ensino, psicologia pedagógica e 
conhecimentos pedagógicos básicos. 
Conhecimento sobre ensino on-
line, educação a distância, 
didática básica e princípios 
pedagógicos. 
Responder a perguntas relacionadas com o 
conteúdo, apoiar a organização de 
atividades de aprendizagem e dar feedback 
sobre o comportamento de aprendizagem 
do indivíduo/grupo. 
Muito 
importante 
Competência 
social 
A competência social pode ser descrita como “eficácia 
na interação social”. É a capacidade de alcançar 
objetivos pessoais na interação social enquanto 
mantém simultaneamente relacionamentos positivos 
com os outros ao longo do tempo e em diversas 
situações. 
Humanização do ambiente de 
aprendizagem on-line, motivação 
e animação dos estudantes, 
intervenção adequada. 
Auxiliar em caso de problemas de 
compreensão/ambiguidades, dar feedback 
sobre o progresso do trabalho e resultados 
atuais, auxiliar no tratamento de conflitos. 
Importante Competência 
profissional 
A competência profissional pode ser descrita como o 
grau em que o indivíduo pode usar o conhecimento, as 
habilidades e o julgamento associados à profissão para 
atuar efetivamente no domínio de sua prática 
profissional. 
Conhecimento aprofundado da 
matéria e do conteúdo, 
racionalidade pedagógica, 
conhecimento sobre recursos 
adequados para ensino e 
aprendizagem on-line. 
Responder a perguntas relacionadas ao 
conteúdo, auxiliar em caso de problemas 
com compreensão/ambiguidades, apoiar o 
uso direcionado de diferentes ferramentas 
para comunicação e colaboração 
(funcionalidade, seleção, apoio a questões 
 
 
 
técnicas). 
Importante Competência 
tecnológica 
Competência tecnológica refere-se à capacidade de 
acessar a tecnologia; entender e abordar criticamente 
diferentes aspectos dos conteúdos e instituições 
tecnológicas; criar comunicação em uma variedade de 
contextos. 
Habilidades básicas de 
informática, uso de software 
específico, conhecimento sobre 
uma variedade de multimídias, 
vídeos, conferências de áudio, e 
habilidades de análise de dados. 
Apoiar a utilização orientada de diferentes 
ferramentas de comunicação e colaboração 
(funcionalidade, seleção, apoio a problemas 
técnicos), monitorar o cumprimento dos 
prazos das tarefas, dar suporte a avaliações 
com base em instrumento especial. 
Importante Competência 
organizacional 
A competência organizacional ou gerencial em um 
contexto educacional pode ser definida como o desejo 
e a vontade de gerenciar as atividades educacionais e 
cognitivas dos estudantes profissionalmente, 
assegurando a conquista de resultados pedagógicos 
pessoal e socialmente significativos. 
Capacidade de planejamento e 
organização estratégica, 
estabelecimento de diretrizes, 
habilidades de gerenciamento de 
projetos e mudanças. 
Dar dicas de literatura, materiais extras, 
técnicas de trabalho, métodos, apoiar a 
organização das atividades de 
aprendizagem, monitorar o cumprimento 
dos prazos das tarefas. 
Bom ter Competência 
individual 
Esta competência refere-se a traços profundamente 
pessoais. Por exemplo, um estilo de aprendizagem ou 
o caráter mental pode ser considerado uma 
competência individual. 
Entusiasmado, amigável, 
comprometido com um assunto. 
Dar dicas de literatura, materiais extras, 
técnicas de trabalho, métodos, cuidar dos 
problemas de aprendizagem de 
indivíduos/grupos, dar feedback sobre o 
progresso do trabalho e resultados atuais. 
Bom ter Competência 
intercultural 
A competência intercultural é a capacidade de se 
comunicar de forma eficaz e apropriada em situações 
interculturais com base nos conhecimentos, 
habilidades e atitudes interculturais do outro. 
Conhecimentos sobre 
gerenciamento eficiente de 
grupos diversos. 
Auxiliar no tratamento de conflitos. 
Bom ter Competência 
avaliativa 
Esta competência inclui o desenvolvimento, seleção e 
aplicação de métodos de coleta, análise e 
interpretação de dados sobre as características dos 
estudantes, como testes, entrevistas e observação. 
Monitorar o desempenho dos 
estudantes, corrigir, enviar notas. 
Apoiar a avaliação com base em um 
instrumento especial, dar feedback sobre o 
comportamento de aprendizagem do 
indivíduo/grupo. 
Fonte: LANGESEE, 2022 (tradução livre). 
 
 
 
5. Boas práticas de tutoria na EaD 
 Nesta seção, apresentamos resultados do artigo de Vlachopoulos e Makri (2019) que, a 
partir de uma revisão da literatura, discutem elementos de boas práticas de EaD no contexto 
do ensino superior. No artigo, os autores têm como foco estratégias para aprimorar a 
comunicação e interação em ambientes virtuais de aprendizagem, considerados aspectos 
cruciais para a qualidade desta modalidade de ensino. 
 Para Vlachopoulos e Makri (2019, p. 616), “interações significativas entre tutor e 
estudantes devem ser uma prioridade para os tutores, de maneira a criar uma atmosfera 
tranquila para os estudantes e cultivar relacionamentos saudáveis” (tradução livre). 
Destacamos a seguir três práticas que, segundo os autores, visam melhorar essa interação: 
feedback oportuno e imediato, participação e condução das discussões, e incentivo e apoio 
contínuos. 
 
Feedback oportuno e imediato 
 Vlachopoulos e Makri (2019) defendem que a chave para se estabelecerem interações 
significativas e de qualidade entre tutor e estudantes está no feedback oportuno e imediato do 
tutor. O feedback imediato em salas de aula on-line tem o potencial de reduzir a distância 
social e psicológica típicas da EaD2. Mensagens instantâneas também podem melhorar a 
qualidade das interações, tornando os tutores disponíveis para feedback imediato e 
permitindo que os alunos façam perguntas adicionais com facilidade. 
 Resultados positivos têm sido alcançados quando os tutores dão respostas rápidas às 
dúvidas dos estudantes, realizam esforços para se aproximar deles, fazem perguntas sobre seu 
bem-estar e utilizam linguagem mais informal. Boas estratégias incluem acolher os estudantes, 
encorajar e envolver aqueles com baixa participação. 
 É preciso destacar também que “o feedback fornecido pelos tutores deve se 
concentrar em melhorar o desempenho do estudante e em aumentar suas habilidades 
cognitivas, direcionando seus esforços de aprendizagem, 
oferecendo suporte contínuo e discutindo seu progresso” 
(VLACHOPOULOS; MAKRI, 2019, p. 616, tradução livre). Assim, o 
feedback pode ajudar os estudantes a identificarem lacunas no 
seu conhecimento e estimular novas estratégias de 
aprendizagem.2 Para mais informações sobre a teoria da distância transacional, consulte: 
http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2002_Teoria_Distancia_Transacional_Micha
el_Moore.pdf. 
 Para saber mais 
 sobre este assunto, 
 acesse o curso: 
“Feedback formativo: 
aspectos teóricos e boas 
práticas”. 
 
http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2002_Teoria_Distancia_Transacional_Michael_Moore.pdf
http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2002_Teoria_Distancia_Transacional_Michael_Moore.pdf
https://cursos.poca.ufscar.br/course/view.php?id=85
https://cursos.poca.ufscar.br/course/view.php?id=85
https://cursos.poca.ufscar.br/course/view.php?id=85
 
 
 
Participação e condução das discussões 
 Considerando que a EaD pode levar os estudantes, por vezes, a sentimentos de solidão 
e isolamento, Vlachopoulos e Makri (2019) destacam a importância da interação por meio dos 
fóruns de discussão para ajudar os estudantes a se sentirem mais conectados. Discussões on-
line oferecem oportunidades para os estudantes compartilharem perguntas ou mensagens 
relacionadas a atividades, compararem estratégias de aprendizagem ou até mesmo apoiarem 
uns aos outros na realização de tarefas definidas. Também podem compartilhar mensagens de 
natureza social não relacionadas às suas atividades de 
aprendizagem. A participação e a condução do tutor nessas 
discussões são consideradas fatores críticos para melhorar a 
interação social dos estudantes com seus colegas e promover 
o fortalecimento de comunidades virtuais de aprendizagem. 
 
Incentivo e apoio contínuos 
 É tema recorrente na literatura a ideia de que “os tutores devem atuar como 
facilitadores e mentores e trabalhar ativamente para criar um senso de comunidade em cursos 
on-line” (VLACHOPOULOS; MAKRI, 2019, p. 617, tradução livre). Para isso, é importante que os 
tutores construam conexões fortes com seus estudantes, por meio de diálogos frequentes, 
feedback atencioso e oportuno, horário de atendimento virtual e moderação das discussões. 
Também devem facilitar o trabalho em grupo, ajudando os estudantes a se conhecerem, 
explicando funções e promovendo habilidades de equipe. A criação de um ambiente de 
aprendizagem positivo e de apoio surge, assim, como tarefa essencial da tutoria. 
 
6. Dicas dos tutores de EaD 
Para finalizar este material, trazemos aqui algumas dicas de tutores experientes 
direcionadas a educadores que pretendem atuar na tutoria de EaD, publicadas em Mill et al. 
(2008). São elas: 
 
• Convencer-se: antes de qualquer coisa, é extremamente importante 
verificar se é exatamente esse tipo de trabalho que você deseja e saiba 
que a grande dedicação precisa ser contínua no processo. 
• Organizar-se: a EaD demanda muita organização pessoal, do tempo e 
do trabalho a ser executado. É importante ter muita disciplina, 
organização e responsabilidade, inclusive para respeitar os seus 
próprios tempos e espaços de trabalho e descanso. A disciplina, o 
planejamento e a execução do trabalho são processos obrigatórios 
para você vencer as intenções pedagógicas propostas. 
 Para saber mais 
 sobre este assunto, 
 acesse o curso: 
“Estratégias de mediação 
em fóruns de discussão on-
line”. 
 
https://cursos.poca.ufscar.br/course/view.php?id=46
https://cursos.poca.ufscar.br/course/view.php?id=46
https://cursos.poca.ufscar.br/course/view.php?id=46
 
 
 
• Disciplinar-se: ritmo e periodicidade são as chaves para não acumular 
trabalho. Não adie suas tarefas, divulgue seus horários de trabalho e 
acesse o curso regularmente (uma vez por dia, se possível) — isso vai 
fazer a diferença, pois, embora estranho, assim trabalhará menos: não 
acumulará nada e seus alunos serão bem atendidos... 
• Expressar-se: clareza na exposição de ideias é imprescindível. Busque 
melhorar a redação (correção gramatical, ortográfica, estrutura do 
texto etc.; revisite a gramática e livros de redação) e aprenda a ter 
objetividade nas suas explicações e/ou orientações. 
• Compartilhar-se: tenha paciência com alunos e colegas e cultive o 
movimento de empatia (para entender o outro) e simpatia também. A 
sinergia e a inteligência coletiva são pontos-chave: a partilha do 
conhecimento, o trabalho em equipe e a pesquisa são condutas 
necessárias para alcançar bons resultados. 
• Dedicar-se: aperfeiçoamento profissional constante e disponibilidade. 
Para além de teorias, repense sua formação didático-pedagógica... O 
aluno do curso a distância (...) precisa de muita atenção. Dedicação e 
rapidez nas respostas ao aluno evita evasão. 
• Responsabilizar-se: não confundir EaD com trabalho fácil, pois não é: o 
trabalho na EaD demanda muito tempo e, por isso, organização e 
planejamento são importantes. Também importante é despir-se do 
preconceito de que EaD não funciona... qualidade e seriedade 
precisam estar sempre em alta. 
• Cuidar-se: preparem os olhos, as mãos, pulsos e dedos, a coluna, o 
espírito da esposa/marido e as alterações de humor. Reservar um 
tempo para o lazer, não deixar que o trabalho tome todo seu tempo. 
• Desafiar-se: aceitem o desafio! Trabalhem com dedicação e empenho. 
Façam tudo que for possível para que os alunos não desistam do curso 
nas primeiras duas semanas. Se conseguir mantê-los ativos nas duas 
primeiras semanas, a probabilidade deste aluno concluir o curso com 
êxito é muito maior (...) (MILL et al., 2008, p. 116-117). 
 
7. Considerações finais 
 Foi objetivo deste material apresentar a origem da figura do tutor, desde seu 
surgimento nas universidades europeias da Idade Média até chegar à modalidade de Educação 
a Distância nos dias atuais. Nesse percurso, nota-se a importância da tutoria no processo de 
acompanhamento personalizado dos estudantes ao longo do seu percurso formativo, com 
destaque para sua função docente. As atribuições da tutoria de EaD passam por questões de 
cunho pedagógico, comunicacional, organizacional e técnico, demandando deste profissional o 
desenvolvimento de uma série de competências que o habilitam a bem desempenhar a função 
de tutor. Após apresentar alguns elementos de boas práticas de tutoria na EaD, finalizamos 
trazendo dicas de tutores experientes para quem deseja iniciar-se profissionalmente na 
função. 
 
 
 
 Outros cursos abertos aqui do PoCA podem contribuir para sua formação em tutoria 
na EaD. Confira! 
✓ Feedback Formativo: aspectos teóricos e boas práticas 
✓ Estratégias de mediação em fóruns de discussão on-line 
✓ O sucesso acadêmico do estudante de EaD: autorregulação da aprendizagem em foco 
✓ Docência em EaD: Introdução ao Moodle 
✓ Docência em EaD: Desafios da avaliação 
 
Referências 
ARREDONDO, S. C.; GONZÁLEZ, J. A. T.; GONZÁLEZ, L. P. Formação de tutores: fundamentos 
teóricos e práticos. Tradução de Sandra M. Dolinsky. Curitiba: Intersaberes, 2012. 
BEHAR, P. A. et al. Competências: conceito, elementos e recursos de suporte, mobilização e 
evolução. In: BEHAR, P. A. (Org.). Competências em educação a distância. Porto Alegre: Penso, 
2013. p. 20-41. 
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação 
Superior. Resolução nº 1, de 11 de março de 2016. Estabelece Diretrizes e Normas Nacionais 
para a Oferta de Programas e Cursos de Educação Superior na Modalidade a Distância. Brasília, 
2016. Disponível em: 
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ago. 2022. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de qualidade 
para educação superior a distância. Brasília, 2007. Disponível em: 
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2022. 
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2013. p. 36-51. 
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<https://toknowpress.net/submission/index.php/ijmkl/article/view/92>. Acesso em: 30 nov. 
2022. 
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