Buscar

Livro Texto - Unidade II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

52
Unidade II
Unidade II
5 TELEFONIA MÓVEL CELULAR
5.1 Histórico
A telefonia móvel celular surgiu praticamente no final da década de 1970 e entrou em escala 
comercial nos Estados Unidos no início da década de 1980, com o padrão advanced mobile phone 
service (AMPS), sendo considerada a primeira geração da telefonia móvel celular, também conhecida 
como 1G.
Além dos Estados Unidos, os primeiros sistemas 1G foram implantados entre as décadas de 1970 
e 1980 na Inglaterra (tecnologia total access communications system – TACS), no Japão (tecnologia 
Japan total access comunications system – ETACS ou JTACS), na Escandinávia (tecnologia nordic mobile 
telecommunication – NMT) e na Alemanha (tecnologia C450).
O AMPS foi um padrão dominante no mundo e a primeira tecnologia dessa espécie implementada 
no Brasil em 1992. A cidade do Rio de Janeiro foi a primeira a recebê‑la, quando a operação da 
telefonia no Brasil ainda era um monopólio público, controlado pelo sistema Telebrás. Após isso, 
outras grandes cidades foram implementando redes de telefonia móvel celulares, provocando uma 
expansão das redes de comunicação de voz no país.
No Brasil, o norte‑americano AMPS operava na faixa de frequência entre 800 MHz e 900 MHz. 
Essa faixa era dividida em duas subfaixas, chamadas de banda A e banda B, sendo utilizadas para 
comunicação de voz. Esse tipo de tecnologia foi descontinuado no Brasil em 2008.
É importante citar que no início do 1G, a telefonia móvel celular era acessível apenas às camadas 
sociais mais altas da população, por causa de seus custos, tanto na aquisição de linhas quanto na de 
aparelhos celulares.
 Observação
A primeira geração da telefonia móvel celular é conhecida como geração 
analógica e não provia comunicação de dados.
Com a substituição das tecnologias analógicas pelas tecnologias digitais, iniciou‑se a segunda 
geração, a das redes 2G. Os telefones celulares eram agora conhecidos como telefones digitais e toda a 
voz era digitalizada no transmissor e enviada na forma de zeros e uns.
53
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
 Lembrete
Mencionar zeros e uns significa dizer que os telefones celulares só 
compreendiam bits e bytes.
Nas redes 2G, o consumo de potência era menor devido à transmissão ser digital, possibilitando 
assim um maior aproveitamento da bateria. Também foi nesse momento que se iniciaram os primeiros 
acessos à internet a partir do telefone celular, mas sem uma velocidade considerável.
As principais tecnologias utilizadas nas redes de segunda geração foram efetivamente implementadas 
por volta da década de 1990 nos Estados Unidos e eram conhecidas como tecnologia time division 
multiple access (TDMA) e tecnologia code division multiple access (CDMA). No final da década de 1990, 
essas tecnologias chegaram até o Brasil e as operadoras de telefonia móvel celular do Nordeste e do Sul 
do país optaram pela TDMA e o restante do país pelo CDMA.
A tecnologia GSM, disponível desde de 1992 na Europa, chegou ao Brasil pouco depois das tecnologias 
TDMA e CDMA. Adotada pelas novas operadoras de telefonia móvel celular, começaram a operar em 
subfaixas de frequências conhecidas como banda D e E e ofereciam conexão para transmissão de dados 
com velocidades inferiores a 14,4 kbps.
 Observação
Apenas para se ter uma ideia dessa velocidade de conexão, comparando 
com números atuais, um link de internet mais lento disponível no mercado 
hoje opera com velocidade pelo menos mil vezes maior.
Uma considerável evolução das redes 2G foram as tecnologias aderentes às redes 2,5G. 
Sua característica primordial foi a elevação das taxas de transferência de dados, alcançada graças às 
novas formas de conexão e transmissão conhecidas como comutação por pacotes.
As principais tecnologias de redes 2,5G desenvolvidas foram: CDMA2000 1xRTT, general purpose 
radio services (GPRS); enhanced data rates for global evolution (EDGE).
A tecnologia GPRS, traduzida como serviço por rádio de pacote geral, é praticamente uma atualização 
da tecnologia GSM, funcionando da mesma forma que sua predecessora. Sua principal diferença reside 
no aumento das taxas de transferência, devido à ampliação do sistema de codificação, fazendo com que 
a velocidade nos acessos à internet chegassem a 21,4 kbps.
O CDMA2000 1xRTT é uma atualização da tecnologia CDMA. A principal diferença de sua predecessora 
está no aumento do tamanho do código e do processo de modulação que implicou em um aumento na 
velocidade transmissão com a taxa chegando a 144 kbps.
54
Unidade II
Considerada também uma atualização da tecnologia GSM, a tecnologia enhanced data rates for global 
evolution (EDGE) sucedeu também a tecnologia GPRS, com um aumento nas taxas de transferência para 
139,2 kbps. Alguns estudiosos e técnicos da área de telecomunicações consideram que essa tecnologia 
é considerada de redes 2,75, devido ao fato de ter surgido após a tecnologia GPRS.
Considerada como o marco no uso da banda larga móvel, as tecnologias de terceira geração ou 3G 
elevaram ainda mais as taxas de transferência. As principais tecnologias utilizadas nas redes 3G são: 
wideband code division multiple access (WCDMA); CDMA 2000 evolution data and voice (1XEVDV); 
CDMA 2000 evolution data optimized (1XEVDO); high speed packet access (HSPA).
De todas essas tecnologias de terceira geração é importante citar que, no conjunto de padrões HSPA, 
uma grande evolução foi a criação do HSPA+ como um dos primeiros a utilizar comutação de pacotes 
tanto para dados quanto para voz nas comunicações móveis.
Na quarta geração, encontram‑se as tecnologias que migraram toda a comunicação dados e voz para 
as redes TCP/IP, provendo uma velocidade de conexão de mais 100 mbps para usuários em movimento 
e quase 1 gbps para usuários parados. O principal conjunto de tecnologias de 4G é o long term evolution (LTE), 
adotado por operadoras no Brasil.
No final de 2018, surgiram as redes de quinta geração, que estão cada vez mais se expandindo e 
atendendo a necessidade de interconectar bilhões de dispositivos em uma rede de comunicação móvel, 
com velocidade de até 10 gbps.
5.1.1 Sistema de telefonia móvel celular
A telefonia celular é definida pela Agência Nacional de Telecomunicações 
(Anatel) como telefonia móvel, caracterizada por três serviços: serviço móvel 
pessoal; serviço móvel especializado e serviço especial de radiochamada.
O serviço móvel pessoal é o serviço que permite a comunicação entre 
celulares ou entre um celular e um telefone fixo. Tecnicamente, é definido 
como o serviço de telecomunicações móvel terrestre de interesse coletivo 
que possibilita a comunicação entre estações móveis e entre estações 
móveis e outras estações.
O serviço móvel especializado é o serviço que possibilita a comunicação 
por meio de despacho via radiocomunicação para uma pessoa ou 
grupo de pessoas previamente definidos. Semelhante ao celular, é 
tecnicamente definido com o serviço de telecomunicações móvel 
terrestre de interesse coletivo que utiliza sistema de radiocomunicação, 
basicamente, para a realização de operações tipo despacho e outras 
formas de telecomunicações. 
55
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
O serviço especial de radiochamada, conhecido como bip ou paging, é o 
serviço que permite o envio de informação/recado de uma central para outro 
ponto. Tecnicamente é definido como serviço especial de telecomunicações, 
não aberto à correspondência pública, com características específicas, 
destinado a transmitir, por qualquer forma de telecomunicação, informações 
unidirecionais originadas em uma estação base e endereçadas a receptores 
móveis, utilizando‑se das faixas de radiofrequências de 929 a 931 MHz 
(SOARES NETO, 2015, p. 141).
O sistema de telefonia celular é caracterizado pela construção de uma rede de comunicações, 
baseado na divisão de uma região em células. Em cada célula, encontra‑se uma estação rádio base (ERB) 
que possibilita a comunicação do terminal móvel (telefone celular).
Os tipos mais comuns de células são as omnidirecionais eas setorizadas. As células omnidirecionais 
são constituídas por ERB, cujas antenas irradiam sinais em todas as direções. As células setorizadas são 
constituídas por ERB com várias antenas diretivas, oferecendo cobertura em toda uma área.
A figura a seguir apresenta a ideia da construção de um sistema de telefonia móvel celular com os 
seus componentes básicos.
ERB
ERB
ERB
CCC
Figura 29 – Sistema de telefonia celular
A ERB está interligada a uma central de comutação e controle (CCC). A CCC conecta a rede de 
telefonia celular à rede de telefonia fixa comutada.
Uma área de cobertura pode ser constituída por uma ou mais células, e, em cada uma delas, há um 
processo de comunicação com frequências diferentes, porque podem ocorrer ligeiras sobreposições de 
uma área em outra. Aquelas células mais distantes podem operar na mesma frequência, possibilitando 
o reúso de frequência.
56
Unidade II
A área de uma célula é estabelecida a partir da densidade de tráfego. Desse modo, quando o tráfego é 
relativamente alto, o tamanho da célula é relativamente baixo e vice‑versa. Essa área pode também variar 
de acordo com o ambiente, não sendo circular (ideal), além de apresentar áreas de sombras, justamente por 
conta da presença de prédios e outros obstáculos, que podem ser naturais ou não.
Quando o assinante está realizando uma chamada e precisa se deslocar entre células adjacentes, 
afirma‑se que houve uma operação de handoff ou handover, que, em tese, é totalmente imperceptível.
 Observação
Ambas as palavras handoff (inglês americano) e handover (inglês britânico) 
significam passagem.
Se o assinante se deslocar para fora de sua área de cobertura em direção à área de cobertura de 
outra CCC, ocorrerá um roaming. Assim, uma nova posição é transmitida para a CCC de origem, de modo 
que o assinante (longe de sua área original) receba chamadas em roaming.
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre as regulamentações de sistemas de 
telefonia fixa e celular, acesse o site:
www.anatel.gov.br
5.2 Smartphones
5.2.1 Tecnologias em smartphones
Quando falamos em smartphones, logo pensamos naquele dispositivo que cabe em nossos bolsos, 
que possibilita o uso das redes de comunicação móvel celular. Essa visão moderna contrasta um 
pouco com os primeiros telefones celular, que pesavam mais de 1 quilo, dimensões da ordem de 
30 centímetros e com preços absurdamente altos. A empresa Motorola criou o primeiro telefone 
celular para essa geração, conhecido como DynaTAC. Esses eram os telefones celulares da primeira 
geração da telefonia móvel celular.
Na segunda geração, os telefones celulares ficaram com uma outra cara. Evoluíram para tamanhos, 
pesos e custos menores. Eles ainda eram monocromáticos e também possibilitavam o envio e recepção 
de short message service (SMS). Isso era possível graças ao tipo de teclado utilizado nos aparelhos que 
em suas teclas numéricas continham letras:
57
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
• Número 2: ABC.
• Número 3: DEF.
• Número 4: GHI.
• Número 5: JKL.
• Número 6: MNO.
• Número 7: PQRS.
• Número 8: TUV.
• Número 9: WXYZ.
Mas foi na terceira geração que surgiram de vez os smartphones com seus sistemas operacionais, 
com acesso rápido à internet e uma série de aplicativos disponíveis para download e uso.
Com grande importância na história e evolução de smartphones, a Apple lança em 2007 o iPhone, 
seu primeiro smartphone. O iPhone sacudiu o mercado e provocou em seus rivais (HTC, Blackberry, 
Samsung, entre outros) uma ânsia pelo lançamento de produtos que pudessem fazer frente às inovações 
trazidas pelo iPhone.
Embora com pouco protagonismo nos dias de hoje, a Blackberry e a Motorola viveram momentos 
áureos no lançamento dos seus telefones celulares. A Blackberry, por exemplo, fazia muito sucesso 
no mundo corporativo com seus smartphones que enviavam e recebiam e‑mail. A Motorola dominou 
praticamente a primeira e a segunda gerações com os seus telefones celulares starTAC, que agregavam 
muito valor por meio do seu desempenho e praticidade.
5.2.2 Aplicativos em smartphones
É comum afirmamos que os smartphones substituíram uma série de ferramenta que utilizávamos em 
nosso cotidiano, e não são poucas substituições. Apenas para citar alguns exemplos, temos: despertadores, 
mapas, espelhos, livros, controle remoto, câmeras fotográficas, rádio, TV, bloco de anotações, vídeo 
games, scanner, afinador de instrumentos musicais, lanterna, bússola, calculadora etc.
Todos esses elementos foram substituídos por algo praticamente igual e melhor que os dispositivos/
ferramentas originais. Os aplicativos – ou simplesmente apps –, baixados diretamente de lojas de 
fornecedores como Google Play, juntamente com os apps nativos, fornecem diversas funcionalidades.
Encontramos aplicações para atender quase todo tipo de necessidade pelos mais variados custos 
possíveis, sendo em sua grande maioria com custo zero ou próximo a isso.
Ao adquirir um smartphone, ele já vem dotado de sistema operacional e diversas aplicações que 
podem ser executadas pelo usuário. Os outros apps são baixados diretamente nas lojas de fabricantes.
58
Unidade II
Um smartphone que contém o sistema operacional Android tem como opção o Google Play 
para baixar os mais diversos aplicativos disponíveis. A figura a seguir apresenta a tela principal da 
Google Play.
Figura 30 – Google Play
Na tela do Google Play, é possível ver os apps já instalados, jogos novos e atualizados, aplicativos 
recomendados, novidades, produções nacionais, entre outros.
Para instalar um aplicativo no smartphone, basta localizá‑lo, digitando na barra de pesquisa do 
Google Play o nome do app e depois proceder com a instalação que ocorre de forma automática, sem 
muitos problemas para o usuário.
Entre as mais diversas aplicações instaladas nos smartphones, é possível citar: acesso a redes sociais 
(por exemplo: Facebook, Instagram, entre outras); acesso a serviços de streaming e multimídia (por 
exemplo: Youtube, Netflix, entre outros); serviços de mensagens instantâneas (por exemplo: Whatsapp, 
Telegram, entre outros).
Os modelos de negócios utilizados pelas empresas e pessoas que desenvolvem aplicativos são bem 
interessantes e, de forma geral, encaixam‑se em quatro tipos diferentes: venda direta, publicidade, 
assinatura e suporte à operação do negócio.
No modelo de venda direta, o app é disponibilizado no Google Play e é cobrado um valor por 
seu download.
No modelo de publicidade, o app é disponibilizado gratuitamente no Google Play e empresas terceiras 
que desejam anunciar na plataforma do sistema remuneram os donos do app.
59
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
No modelo de assinatura, o app é disponibilizado gratuitamente, mas o usuário deve remunerar 
o dono do app mensalmente pelo consumo da assinatura do serviço. Um bom exemplo é o Spotify, 
utilizado para ouvir músicas.
No modelo que suporta a operação do negócio, encontramos apps disponibilizados gratuitamente e 
que se comportam como um complemento ao serviço prestado. Por exemplo, os apps de bancos.
6 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
6.1 Sistemas de informação
6.1.1 Conceitos
Para entendermos o que significa sistemas de informação, precisamos conhecer o conceito de sistema. 
Define‑se sistema como um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado.
Assim, muito mais do que apenas um software, o sistema de informação é um conjunto 
inter‑relacionado de pessoas, hardwares, softwares, redes de computadores e recursos de armazenamento 
de dados que coletam, transformam e disseminam informações em uma organização.
Um sistema de informação é um sistema de computador utilizado em uma empresa, uma entidade, 
ou seja, por um conjunto de pessoas dentro de uma organização. Entre os principais papéis dos sistemas 
de informação, é possível mencionar o fornecimento de soluções que dê suporte aos processos utilizados 
na operação do negócio, nos processos de tomada de decisão e no suporte de estratégias em vista de se 
alcançarvantagens competitivas.
Dessa forma, os sistemas de informação são vistos a partir de três perspectivas distintas: organizacional, 
tecnológica e humana. Essa tríade segue a ideia da entrega de uma solução em informática que considera 
processos, pessoas e ferramentas como itens relacionados.
A primeira perspectiva é a organizacional. Precisamos compreender que são as organizações que 
utilizam e precisam dos sistemas de informações para deixar seus processos mais robustos. Não há como 
desenvolver e implementar um sistema sem considerar a importância do processo que vai utilizá‑lo.
 Observação
Um processo é um conjunto de tarefas em vista de um objetivo.
A segunda perspectiva, humana, aponta para a importância das pessoas quando pensamos, concebemos 
ou utilizamos os sistemas de informação. Não precisamos procurar muito e encontramos, ainda nos dias de 
hoje, sistemas de informação que não consideram o usuário que deve utilizá‑lo.
60
Unidade II
Como última perspectiva, apontamos a tecnologia, que nos remete ao ferramental adequado que 
automatiza os sistemas de informação e agrega os recursos de TI: banco de dados, redes de computadores, 
hardware e software.
Os sistemas de informação favorecem o aumento da excelência operacional, melhoria na qualidade 
no processo de tomada, aprimoramento das relações com clientes e fornecedores, além de cooperar 
para a sustentabilidade dos negócios. Eles podem fazer a diferença entre tomar uma decisão acertada 
ou uma decisão com consequências desastrosas.
6.1.2 Classificação
Partindo do pressuposto da abrangência, os sistemas de informação podem ser divididos em três 
tipos: sistemas departamentais, sistemas integrados e sistemas interorganizacionais. Essa classificação 
pode ser vista na figura a seguir.
Destinam‑se a suprir 
as demandas de um 
departamento específico
Integram as informações 
de todas as áreas de uma 
organização
Integram informações de 
várias empresas
Quanto à abrangência
Departamentais (funcionais) Integrados (ERPs)
Sistemas de informações 
empresariais
Interorganizacionais (IOSs)
Figura 31 – Classificação dos sistemas de informação quanto à abrangência
A fim de atender uma determinada área ou departamento, os sistemas departamentais são 
implementados de forma isolada, atendendo à demanda de processos específicos. Esses sistemas têm 
seus próprios bancos de dados, que não são compartilhados com outros sistemas.
Os sistemas integrados são aqueles que servem diversos departamentos de forma integrada, com 
um mesmo banco de dados. Eles são conhecidos pelo seu acrônimo entrerprise resource planning 
(ERP) ou sistemas de planejamento de recursos empresariais. A ideia do ERP é fornecer um acesso 
totalmente integrado de forma automatizada para os departamentos, por meio de módulos de 
softwares específicos.
Os sistemas interorganizacionais são aqueles utilizados de forma conjunta por mais de uma 
organização com titularidades e gerências independentes.
Quanto ao nível decisório, os sistemas podem ser classificados em: operacional, tático e estratégico. 
A figura a seguir apresenta essa classificação.
61
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Registro dos dados produzidos pela 
operação
Infomações gerenciais, planejamento 
e gestão da operação
Apoio às decisões complexas, 
simulações, modelagem de 
problemas
Visão estratégica dos 
negócios, indicadores críticos 
de desempenho
Quanto ao nível decisório
Sistemas de processamento de 
transações (SPTs)
Sistemas de informações 
gerenciais (SIGs)
Sistemas de informações 
empresariais
Sistemas de informações 
estratégicas (SISs)
Sistemas de apoio à 
decisão (SADs)
Sistemas de apoio aos 
executivos (SAEs)
Figura 32 – Classificação dos sistemas de informação quanto ao nível decisório
A figura a seguir apresenta a disposição desses sistemas considerando a pirâmide do conhecimento.
SPTs
SIGs
SADs
Conhecimento
Informações
Dados
Sistemas de processamento de transações
Sistemas de informações gerenciais
Sistemas de apoio 
à decisão
Sistemas de Sistemas de 
apoio aos apoio aos 
executivosexecutivos
SAEs Alta gestão
Gerência sênior
Gerência 
intermediária
Nível 
estratégico
SISs
Nível 
operacional
Figura 33 – Pirâmide do conhecimento e os sistemas de informação
 Lembrete
Os sistemas de informação são sustentados pela infraestrutura de 
tecnologia da informação das organizações.
6.2 Planejamento de recursos empresariais (ERP)
6.2.1 Conceito e histórico
As organizações foram percebendo a importância da TI e dos sistemas de informações. Assim, 
constatou‑se a utilização de muitas aplicações com suas próprias bases de dados, sem uma 
62
Unidade II
integração entre departamentos e setores, de forma que a multiplicidade de sistemas reinasse em 
uma mesma empresa.
Uma tomada de decisão eficiente envolvendo mais do que uma área dentro do ambiente 
organizacional gerava a necessidade dos mais variados dados relacionados a diversos sistemas de 
processamento de transação (SPT). Esses dados, em muitas situações, não apresentavam consistência, 
além de serem imprecisos, resultando em um material inadequado para a tomada de decisão.
É nesse contexto de falta de integração entre sistemas que se menciona o conceito de silos 
organizacionais como entidades isoladas e sem comunicação. Há vários tipos de silos que acabam 
limitando as tarefas das organizações, o que o impede de atingir seus objetivos de negócio.
Por natureza, os silos apresentam‑se como verticais, em uma perspectiva totalmente diferente ao 
atendimento a qualquer cliente, que requer uma visão horizontal.
As organizações precisam combater esses silos percebidos na falta de integração tecnológica, a 
fim de se tornarem mais ágeis, flexíveis, resilientes e eficazes, além de proverem de forma efetiva o 
relacionamento entre clientes, usuários e outros atores envolvidos nos processos.
Nos dias de hoje, não é mais concebível aplicações isoladas. A exigência de interface entre as 
aplicações para atender uma necessidade de negócios é mandatária, requerendo que uma comunicação, 
ou seja, uma integração, seja capaz de lidar com diversos desafios.
Entre os desafios, é possível citar: redes de comunicações com baixa confiabilidade e lentidões, 
aplicações desenvolvidas em diferentes formato e linguagens, plataforma que não atendem as 
necessidades de negócio etc. Tudo isso torna a integração da empresa por meio de um sistema de 
informação uma tarefa complexa.
Diante do contexto exposto, convém dizer ainda que três grandes problemas surgem em consequência 
da falta de integração. São eles: redundância de dados, retrabalho e falta de integridade de informações.
A redundância de dados é verificada quando da existência de diversas bases de dados repetidas, 
devido a vários processos de negócios operando com os mais diversos sistemas de processamento de 
transações. Assim, por exemplo, informações que estão nos sistemas da área financeira também se 
encontram nos sistemas de recursos humanos.
O retrabalho é uma consequência direta de processos interligados e sistemas independentes. Dessa 
forma, a saída de um sistema precisa ser digitada como entrada do outro sistema, gerando o retrabalho 
e o consumo de uma mão de obra que poderia ser substituída por uma integração eficiente.
A falta de integridade de informações surge, a partir da redundância e o retrabalho mencionados, 
como o problema mais crítico. A sua criticidade reside no desencontro e na inconsistência de informações 
utilizadas pelos processos de negócios.
63
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
A fim de resolver todos esses problemas, é possível o desenvolvimento dos sistemas integrados de gestão. 
Esses sistemas trazem diversos benefícios tangíveis e intangíveis. Entre os benefícios tangíveis estão: redução 
de pessoal, aumento de produtividade, aumento de receitas/lucros e entregas pontuais. Entre os benefícios 
intangíveis, é possível citar: aprimoramento dos processos, padronização dos processos, flexibilidade e agilidade.
Os sistemas integrados de gestãotambém são conhecidos como sistemas de planejamento de recursos 
empresariais ou ERP. Os sistemas ERP são um conjunto integrado de programas que gerenciam as 
operações vitais dos negócios de uma empresa para uma organização global com múltiplas localizações.
O ERP é uma solução capaz de gerar uma integração de toda a corporação, com banco de dados 
único, abrangendo todos os setores e os processos vitais do negócio. Eles se fundamentam a partir 
de um conjunto de módulos de software integrados e dedicados a cada uma das áreas do ambiente 
organizacional. A figura a seguir apresenta essa ideia de integração:
Vendas e marketing Recursos humanos
Finanças e 
contabilidade
Manufatura e 
produção
Dinheiro em caixa
Contas a receber
Crédito ao cliente
Receita
Horas trabalhadas
Custo do trabalho
Requisitos de cada cargo
Pedidos 
Precisões de venda
Pedidos de devolução
Alterações de preço
Matérias‑primas
Programações de produção
Datas de expedição
Capacidade de produção
Compras
Banco de dados 
centralizado
Figura 34 – Arquitetura de um ERP
A integração promovida pelos sistemas ERP pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas 
de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc.) e sob a 
perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, 
sistemas de apoio a decisão etc.).
Os sistemas ERP começaram a ser utilizados mundialmente no início da 
década de 1990. No Brasil, as primeiras implementações ocorreram por 
volta de 1997 e 1998. Em razão do alto valor, eram viáveis apenas para 
64
Unidade II
grandes corporações e multinacionais. Podemos caracterizar os sistemas 
ERP como uma evolução do MRP – material requirement planning, cuja 
principal função é calcular as necessidades de materiais em manufatura, 
e dos MRP II – material resource planning, que envolvem o planejamento 
de recursos de manufatura, abrangendo todos os processos de produção 
(CAIÇARA JUNIOR, 2015, p. 98).
O conceito integrativo que cerca o ERP foi desenvolvido pela empresa alemã SAP, quando lançou o 
seu primeiro produto chamado de R/2 na década de 1990, atualizado para o R/3, dotado de arquitetura 
mais moderna.
6.2.2 Operação
A fim de atender a integração de dados em tempo real, o ERP trabalha com um único banco de 
dados compartilhado por todos os módulos, conforme perfis de acesso configurados pelo administrador 
do sistema.
O ERP é formado por módulos de software para atender às mais diversas demandas de processamento 
e de integração de dados e informação em uma organização.
Entretanto, a composição de um ERP varia de empresa para empresa, mesmo que sejam do mesmo 
ramo de negócio porque normalmente demandam funcionalidades e apresentam processos operacionais, 
administrativos e produtivos diferentes entre si.
Os módulos do ERP são agrupamentos de funcionalidades e podem se dividir em dois tipos distintos:
• Módulos horizontais: módulos básicos comuns a todos os ramos de negócios. Alguns exemplos 
seriam os módulos financeiro, de compras, de produção, entre outros.
• Módulos verticais: módulos específicos de cada ramo de negócio. Alguns exemplos seriam os 
módulos de empresas de call center, de empresas de agronegócio, universidades, entre outros.
Na implementação de um ERP, é possível que uma corporação comece com a implantação de módulos 
básicos de vendas, contabilidade e finanças. Quando o sistema e a organização ganham maturidade em 
seu uso, outros módulos podem ser implantados sem prejuízo para os módulos em operação e sem 
grandes atropelos para a corporação.
6.3 Sistemas que suportam a tomada de decisão
6.3.1 Decisões: conceitos e tipos
Decidir é uma ação à qual pessoas e entidades estão permanentemente 
submetidas. As decisões podem variar das mais simples, como “que camisa 
usarei hoje”, às mais complexas, como a de uma grande organização que 
65
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
deve optar se compra ou não os ativos de uma outra empresa, com todas as 
vantagens e dificuldades que isso pode representar. A esse respeito, dois pontos 
devem ser comentados desde já. O primeiro diz respeito à tendência que muitos 
executivos têm de confiar cegamente na sua capacidade de decidir com base na 
experiência ou na intuição, sem levar em conta informações e metodologias que 
lhes permitam ter muito mais clareza e eficácia naquilo sobre o que decidem. 
É evidente que, em muitos desses casos, o resultado pode ser adverso, para 
desagradável surpresa dessas sumidades. O segundo ponto a deixar claro é 
que nem sempre a melhor decisão conduz ao melhor resultado. Isso decorre 
de que, muitas vezes, há informações e realidades que não estão disponíveis 
ao decisor no momento em que faz a sua opção. Ou seja, em geral, influi no 
resultado de uma decisão o famoso “fator sorte”, que pode agir positiva ou 
negativamente, e que em última análise, embute os efeitos de diversos fatores 
desconhecidos, devido às causas ditas aleatórias, impedindo uma tomada de 
decisão perfeita e isenta de erros. Não se deve, portanto, avaliar a qualidade 
de uma decisão e do método em que foi baseada apenas em consequência dos 
seus resultados. Uma coisa, entretanto, se pode afirmar: é muito mais provável 
que se colham melhores resultados com decisões tomadas com o amparo de 
técnicas adequadas, em condições favoráveis, do que através daquelas feitas 
sem esses devidos cuidados (COSTA NETO, 2007, p. 1).
Cada nível hierárquico dentro de uma corporação demanda um tipo de decisão diferente, tendo 
como base os diversos tipos de informação resultante dos sistemas de informação. A figura a seguir 
mostra os níveis hierárquicos de uma corporação.
Nível
estratégico
Nível tático
ou gerencial
Nível
operacional
Figura 35 – Níveis hierárquicos na tomada de decisão
Para cada nível hierárquico há um tipo de decisão diferente. Para o nível estratégico (mais alto de 
gerência) temos as decisões não estruturadas. Para o nível tático, temos as decisões semiestruturadas. 
Para o nível operacional (mais baixo de gerência), temos as decisões estruturadas.
As decisões não estruturadas são normalmente inusitadas, importantes e não rotineiras. A classificação 
não estruturada quer dizer que os problemas enfrentados ao tomar essa decisão são aqueles em que 
pouco se conhece sobre suas causas e relações. Por isso, elas são mais comuns aos níveis mais altos de 
gerência, que é normalmente estratégico.
66
Unidade II
 Observação
O nível estratégico sempre nos remete ao futuro e a questões de longo prazo.
As decisões estruturadas são normalmente repetitivas e rotineiras. Elas sempre envolvem procedimentos 
predefinidos e bem comuns aos níveis mais baixos de gerência. Essas decisões se relacionam à resolução de 
problemas estruturados, ou seja, aqueles em que se conhecem as causas e efeitos.
As decisões semiestruturadas têm características das estruturadas e das não estruturadas, sendo 
associadas aos níveis táticos.
As decisões precisam também ser baseadas em fatos e dados, em vez de palpites ou opiniões subjetivas 
sem qualquer embasamento técnico. No processo de tomada de decisão, é importante transformar os 
dados em informações, bem como as informações em conhecimento.
É justamente daí que nasce a necessidade dos sistemas que suportam as decisões: para tomar as 
melhores decisões, resolver problemas e ajudar as corporações a atingir os seus objetivos. O desempenho 
desses sistemas depende da qualidade das decisões e da complexidade dos problemas.
Os sistemas de apoio à decisão são ferramentas fundamentais para a evolução do processo de tomada 
de decisão dentro dessa nova realidade empresarial, pois as atividades empresariais e necessidades dos 
clientes estão em constante mutação, o que torna as decisões um fator de suma importância.
Os sistemas de suporte à decisão podem se dividir em dois tipos:
• Sistema de informação gerencial (SIG): conjunto integrado de pessoas, procedimentos, bancos 
de dados e dispositivos que fornece aos gerentes e aos tomadoresde decisão informações que 
ajudam a alcançar os objetivos organizacionais. É projetado para problemas estruturados.
• Sistema de apoio à decisão (SAD): é semelhante ao SIG, mas é projetado para decisões não estruturadas.
6.3.2 Processo de tomada de decisão
A tomada de decisão não é algo fácil, é um processo efetuado de modo racional, em que devem ser 
utilizadas técnicas, por meio das quais atingem‑se os objetivos organizacionais.
Alguns fatores devem ser considerados para que as decisões sejam tomadas com alto grau de 
qualidade. Por isso, Costa Neto (2007) estabelece que as decisões precisam ser tomadas racionalmente, 
como fruto de um cuidadoso processo de reflexão, baseadas na experiência e em indicadores, visando o 
futuro, sem deixarem de ser criativas e inovadoras.
67
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
A presteza na tomada de decisão é fundamental no dia a dia de um empreendedor devido a toda 
incerteza associada aos cenários com que se deparam.
Por isso, o processo de tomada de decisão e resolução de problemas deve acontecer em cinco fases:
• Primeira (inteligência): descobrir, identificar e entender os problemas (organizacionais, 
tecnológicos e humanos) que estão ocorrendo na organização.
• Segunda (projeto): identificar e investigar várias soluções possíveis para o problema.
• Terceira (escolha): escolher uma das alternativas de solução.
• Quarta (implementação): fazer a alternativa escolhida funcionar.
• Quinta (monitoração): monitorar a solução escolhida.
A figura a seguir apresenta a ideia desse processo.
Inteligência
Projeto
Escolha
Implantação
Monitoração
Tomada de 
decisão
Solução do 
problema
Figura 36 – Processos de tomada de decisão
68
Unidade II
6.3.3 Sistemas de informação gerencial (SIG)
O propósito principal do sistema de informação gerencial é auxiliar uma organização a alcançar seus 
objetivos, fornecendo aos gestores uma percepção detalhada das operações regulares da organização 
para que possam controlar, organizar e planejar de forma eficaz (STAIR; REYNOLDS, 2011).
Os SIG representam um grande apoio à gestão empresarial, assistindo ao processo de tomada de 
decisão tática. É comum alguns autores se referirem aos sistemas de informação gerencial pelo seu 
acrônimo em inglês management information system (MIS), de forma a ser possível utilizar de forma 
indiscriminada SIG ou MIS para expressar o mesmo tipo de sistema.
A figura a seguir mostra ideia geral do papel dos SIGs, além do seu fluxo de informações em 
uma organização.
Cadeia de 
fornecimento e 
transações empresariais
Sistemas 
ERP e TPS
Sistemas de 
informação
Sistemas de apoio 
às informações 
executivas
Sistemas de 
apoio à decisão
Sistemas de 
informações 
especializadas
Relatórios detalhados
Relatório de exceções
Relatórios solicitados
Relatório sobre os 
indicadores‑chave
Relatórios agendados
Inserções e listas 
de erros
Intranet 
corporativa
Extranet 
corporativa
Funcionários
Fornecedores 
e outros 
interessados
Banco 
de dados 
operacional
Bancos de 
dados com 
transações 
válidas
Banco 
de dados 
internos 
corporativos
Banco 
de dados 
externos
Banco de 
dados de 
aplicativos
Figura 37 – Sistema de informação gerencial
As informações utilizadas e geradas pelo SIG para a tomada de decisão da organização são 
estruturadas com base nas informações recebidas da operação e alinhadas à estratégia empresarial. 
Os dados e as transações do nível operacional são processados e se transformam em informações 
gerenciais e/ou táticas, que serão utilizadas principalmente pela alta direção.
69
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Esses sistemas utilizam dados sintetizados ou de forma agrupada das funções empresariais da 
organização e dos setores ou departamentos da organização, estando em sinergia com as demais 
unidades de negócio caso a organização tenha filiais ou departamentos separados que trabalhem de 
forma individualizada.
É comum afirmar que os SIGs auxiliam a média gerencial por justamente estarem no nível tático, 
entre o estratégico e o operacional, trazendo assim o suporte para tomada de decisão estruturada. 
Sendo a decisão estruturada para problemas estruturados.
Esse suporte ocorre a partir de relatórios gerados que mostram o desempenho da empresa nas 
mais diversas áreas ou setores, a fim de se controlar e monitorar melhor a performance da operação do 
negócio como um todo, atuando de maneira proativa.
Os SIGs se interligam aos sistemas que trabalham no nível de operação (um sistema de processamento 
de transações, por exemplo) ou diretamente ligado ao ERP. As saídas dos sistemas que se situam na 
camada de operação são entradas utilizadas pelos SIG, que podem possuir um banco de dados próprio.
Para a entrada, os SIGs também se utilizam de fontes externas de informações, incluindo clientes, 
fornecedores, concorrentes e acionistas, além de outros dados que não são entregues pelos sistemas de 
processamento de transações e o ERP. Como saídas, os SIGs geram um conjunto de relatórios para os gestores.
 Observação
Mas se o gerente precisa de uma informação, por que não extraí‑la 
diretamente do sistema de processo de transações ou do ERP? 
O problema é que os relatórios fornecidos por esses sistemas 
apresentam informações necessárias e desnecessárias, prolongando a 
tomada de decisão.
Entre os principais benefícios dos sistemas de informação gerencial, é possível citar:
• Relatórios que proporcionam à organização uma análise de suas forças e fraquezas a partir da 
análise dos seus recursos, identificando aspectos que podem ajudar a empresa a melhorar seus 
processos de negócios e operações.
• Disponibilidade dos dados do cliente e feedback, auxiliando a empresa a alinhar seus processos 
de negócio de acordo com as necessidades dos clientes.
• Eficácia e eficiência na gestão de dados, contribuindo com o trabalho de diversas áreas da 
estrutura organizacional.
• Velocidade na tomada de decisão tática, contribuindo na boa definição das ações operacionais e 
suportando as estratégias de negócios.
70
Unidade II
Os relatórios produzidos pelos SIG podem ser classificados em:
• Programados: produzidos em uma periodicidade diária, semanal ou mensalmente.
• Indicadores‑chaves: resumem as tarefas fundamentais do dia anterior e disponíveis no início de 
cada dia de trabalho.
• Sob demanda: criados para o fornecimento de informações requisitadas.
• De exceção: automaticamente gerados ao ocorrer uma situação incomum ou se requerer uma 
ação de gestão.
• Detalhado: gerados para detalhar situações particulares.
6.3.4 Sistemas de apoio à decisão (SAD)
Embora seja um pouco parecido com os sistemas de informação gerencial (SIG), os sistemas de apoio 
à decisão (SAD) suportam decisões estratégicas de negócio, contribuindo para a solução de problemas 
não estruturados e não rotineiros, ou seja, aqueles em que não se conhece bem os relacionamentos e 
as consequências.
As entradas utilizadas nesses sistemas são provenientes de sistemas de informação gerencial e de 
sistemas de processamento de transações, além de dados e informações oriundas do ambiente externo 
da organização, combinando assim fatores endógenos e exógenos ao negócio.
Os SADs atuam na resolução de problemas únicos e que sofrem alterações rápidas. Esses problemas 
não têm uma solução pré‑concebida, sendo justamente esse o motivo de sua utilização.
De forma geral, para cumprir o seu papel, os SADs precisam de regras de negócio e funções bem 
definidas no processo de tomada de decisão, além de necessitarem de contextos adequados para as 
decisões específicas. O SAD opera com uma base de conhecimento também chamada base de modelos, 
que contém informações, subprogramas administrativos e sistemas geradores de relatórios.
7 PLANILHAS ELETRÔNICAS
7.1 Conceitos
7.1.1 Introdução ao Excel 2016
O Microsoft Excel é um dos programas mais conhecidos de grande parte dos usuários de tecnologias 
da informação. Esse aplicativo deve ser utilizado para criar e gerenciar planilhas eletrônicas em formatomatricial composto por células organizadas em linhas e colunas.
O Excel é um poderoso aplicativo que permite armazenar diversos dados, manipulá‑los, criar gráficos, 
fazer tratamento estatísticos, entre uma série de outras tarefas que podem ser executadas nas mais 
diversas áreas do ambiente organizacional.
71
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
A versão 2016 é destinada a computadores pessoais e pode ser instalada separadamente ou no 
pacote de aplicativos conhecido como Pacote Office 365 da Microsoft, vendido como um serviço de 
assinatura alojado na nuvem. Há também a possibilidade de obtenção de licença vitalícia.
 Observação
Os outros integrantes básicos do pacote office são: Microsoft Word, 
Microsoft Power Point, Microsoft Outlook e o One Note.
O Excel pode ser utilizado também em plataformas MAC (de propriedade da Apple) e também há 
uma versão mobile disponível para uso em smartphone com plataformas Android ou iOS.
 Observação
As pastas de trabalho do Excel são salvas no formato .xlsx e podem 
utilizar planilhas das versões anteriores entre a de 2007 e a de 2016. 
As versões anteriores a 2007 não são compatíveis com o Excel 2016.
Para abrir a aplicação Excel 2016, o usuário pode localizar o programa diretamente no botão Iniciar da 
barra de tarefas, clicar em todos os programas e procurar o Excel 2016 ou simplesmente digitar o nome 
do programa na opção de pesquisa próximo ao botão Iniciar, conforme pode ser visto na figura a seguir.
Figura 38 – Abertura do Microsoft Excel
72
Unidade II
Ao abrir o programa, será colocado à disposição do usuário uma série de modelos internos de ferramentas 
e recursos pré‑formatados utilizando o Excel. A figura a seguir apresenta algumas opções disponíveis.
Figura 39 – Opções do Excel
Para fins didáticos, neste material será mantido o foco na planilha em branco. Dessa forma, ao 
selecionar a pasta de trabalho em branco, o usuário terá à disposição uma pasta contendo diversas 
planilhas em branco que podem ser vistas na figura a seguir.
Figura 40 – Planilha Excel
73
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
É possível modificar os nomes das planilhas de trabalho do Excel conforme o usuário desejar. Essas 
planilhas funcionam como uma subdivisão da pasta de trabalho na barra de guias.
Figura 41 – Subdivisão de pastas
7.1.2 Utilizando o Excel
A figura a seguir apresenta uma visão geral de uma planilha em branco do Excel e as suas ferramentas.
Barra de 
ferramentas 
de acesso 
rápido
Cabeçalho 
das linhas
Cabeçalho de colunasFaixa de opçõesBarra de fórmulas
Barra de status Barra de rolagem Barra de zoom
Figura 42 – Ferramentas do Excel
O primeiro componente a ser compreendido é a faixa de opções. É por meio dela que o usuário 
executará uma série de comandos, tais como inserir, editar, formatar dados, entre outros. Esses comandos 
são agrupados por semelhança em guias dedicadas a tarefas específicas.
Assim, a faixa de opções é composta pelas seguintes opções:
• Guias: abas que organizam os grupos e comandos.
• Grupos: conjunto de comandos organizados de forma lógica.
• Comandos: botão, caixa ou menu que produz alterações no documento ou programa.
74
Unidade II
A figura a seguir apresenta a faixa de comandos, em que aparecem guias e grupos.
Guias
Comando
Grupo
Figura 43 – Faixa de comandos
As principais guias do Excel 2016 são: “Página Inicial”, “Inserir”, “Layout de Página”, “Fórmulas”, 
“Dados”, “Revisão”, “Exibir”.
A guia “Página Inicial” tem a finalidade de promover a formatação e edição do conteúdo das 
planilhas. A figura a seguir mostra a guia “Página Inicial”.
Figura 44 – Guia “Página Inicial”
A guia “Inserir” apresenta todos os elementos que podem ser inseridos na planilha, entre eles as 
tabelas, gráficos, figuras e ilustrações. A figura a seguir apresenta essa guia.
75
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Figura 45 – Guia “Inserir”
A guia “Layout de Página” disponibiliza ferramentas que auxiliam na configuração de propriedades 
de páginas, temas, cores, opções de impressão, entre outros. A figura a seguir apresenta a guia 
“Layout de Página”.
Figura 46 – Guia “Layout de Página”
A guia “Fórmulas” apresenta a possibilidade do uso de fórmulas, exibidas por categoria. A figura a 
seguir apresenta essa guia.
Figura 47 – Guia “Fórmulas”
76
Unidade II
A guia “Dados” suporta comandos com a finalidade de manipular dados internos com fontes externas, 
filtros e conexões. A figura a seguir apresenta essa guia.
Figura 48 – Guia “Dados”
A guia “Revisão” permite executar tarefas relacionadas à revisão de texto, tradução de idiomas, além 
de inserir comentários e alterar a pasta trabalho. A figura a seguir apresenta essa guia.
Figura 49 – Guia “Revisão”
A guia “Exibir” auxilia o usuário na alteração do modo de exibição da planilha, modificação de zoom, 
organização de janelas e criação de macros. A figura a seguir apresenta essa guia.
Figura 50 – Guia “Exibir”
77
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Outra guia importante é guia de arquivo, presente nos aplicativos da Microsoft desde as versões 
2010. Por ela é possível criar novos trabalhos, abrir planilhas recentemente utilizadas, além de imprimir, 
compartilhar, entre outros. A figura a seguir apresenta detalhes dessa guia.
Figura 51 – Guia “Arquivo”
É possível acessar as guias por meio da tecla de atalho <alt> e depois a tecla correspondente à guia 
desejada, conforme o quadro a seguir.
Quadro 3 
Guia Tecla correspondente
Arquivo A
Página Inicial C
Inserir T
Layout de Página P
Fórmulas U
Dados S
Revisão V
Exibir K
78
Unidade II
7.1.3 Demais componentes
A “Barra de Ferramentas de Acesso Rápido” opera de forma independente da guia que o usuário 
selecionou. Entre as opções disponíveis na barra ferramentas, é possível citar: botão Salvar, botão 
Desfazer, botão Refazer etc.
A barra pode ser personalizada e conter novos itens que podem ser colocados ou retirados conforme 
a necessidade do usuário. Para isso, é necessário clicar no botão Personalizar, conforme indicado na 
figura a seguir, e selecionar as opções desejadas.
Botão Personalizar
Figura 52 – “Barra de Ferramentas de Acesso Personalizada”
A barra “Título” situa‑se na parte superior do programa e apresenta os seguintes componentes: 
“Barra de Ferramentas de Acesso Rápido”, “Nome do arquivo”, botão Entrar, “Opções de Exibição da Faixa 
de Opções”, “Minimizar”, “Maximizar” e “Fechar”.
Os outros componentes do Excel são: caixa “Nome”, “Barra de fórmulas”, “Células”, “Guias de Planilha”, 
“Barra de rolagem”, “Barra de status” e “Barra de zoom”.
A caixa de nome apresenta a descrição da célula selecionada. No caso de seleção de mais de uma 
célula, a caixa de nome apresenta o intervalo de seleção. A barra de fórmulas fica praticamente ao 
lado da caixa de nome e abaixo da faixa de opções. A figura a seguir apresenta a barra de fórmulas e 
a caixa de nome.
79
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Barra de fórmulas
Caixa de nome
Figura 53 – Barra de fórmulas e caixa de nomes
As barras de rolagem, de status e de zoom situam‑se na parte inferior da planilha. Elas servem 
respectivamente para rolar a visualização dos dados, exibir informações referentes às células selecionadas e 
alterar o tamanho de exibição da planilha. A figura a seguir apresenta cada uma dessas barras mencionadas.
Barra de rolagem
Barra de status
Barra de zoom
Figura 54 – Barras de rolagem, status e zoom
7.2 Utilização do Excel
7.2.1 Básico
Em apenas uma planilha do Excel salva no formato .xls é possível encontrar 16.777.216 células, 
65.536 linhas e 256 colunas. Caso seja no formato .xlsx a capacidade aumenta consideravelmente e 
chega a 17.179.189.184 células, 1.048.576 linhas e 16.384 colunas.
80
Unidade II
A fim de melhorar a utilização de uma planilha, é necessário que o usuário algumas vezes insira 
células, colunas ou linhas. Para executar esse processo, selecionar a célula – ou linha ou coluna – e 
depois clicar com o botão direito do mouse e fazer a inserção, conforme a necessidade. Outro caminho 
adequado é o uso do botão Inserir situadono grupo “Células”, dentro da guia “Página Inicial”, conforme 
descrito na figura a seguir. 
Figura 55 – Inserções
A formatação de células pode ser executada a partir da guia “Página Inicial”, por meio de diversos 
botões, tais como: “Fonte”, “Tamanho de fonte”, “Opções de alinhamento”, “Formato de número”, “Estilos 
de células e tabelas”, “Negrito”, “Itálico”, “Sublinhado”, “Bordas”, “Cor de preenchimento”, “Cor da fonte”.
A figura a seguir mostra as opções da guia “Página Inicial” que auxiliam no processo de formatação 
de células.
Figura 56 – Opções da guia “Página Inicial”
81
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Para inserir dados em uma célula, o usuário poderá digitar o valor diretamente na célula ou na 
barra de fórmulas, sendo possível o preenchimento de uma sequência de células em ordem crescente. 
Para criar essa sequência, por exemplo, em ordem crescente, o usuário deverá selecionar as células já 
preenchidas e arrastar o mouse a partir de um sinal em forma de cruz exibido na alça de preenchimento. 
A figura a seguir denota esse processo de preenchimento. Caso seja selecionada apenas uma célula, essa 
operação resulta na cópia do conteúdo da célula sem a adição.
Figura 57 – Preenchimento de células
Para copiar, recortar e colar dados de uma célula para outra, o usuário poderá utilizar as teclas de 
atalho, respectivamente Ctrl+C, Ctrl+X e Ctrl+V. A exclusão de uma célula deve ocorrer pelo grupo 
de comando “Células” contido na guia “Página Inicial” ou apenas selecionando a célula e utilizando o 
botão direito do mouse.
Finalizada a modificação de células, linhas e colunas, o usuário poderá promover ajustes em seu 
tamanho, por meio do botão formatar no grupo “Células” e na guia “Página Inicial”, ou utilizando o 
botão direito do mouse.
82
Unidade II
Figura 58 – Formatando altura da célula
Existem diversas operações que podem ser executadas nas planilhas. Entre elas: “Inserir”, “Renomear”, 
“Mover”, “Copiar”, “Excluir” e “Ocultar”. Para inserir uma planilha, o usuário poderá acessar a guia “Página 
Inicial” e no grupo de botões de células, escolher a opção “Inserir Planilha”, conforme a figura a seguir.
Figura 59 – Inserção de planilhas
Outra forma de inserir uma planilha é por meio da tecla de atalho Shift+F11. Ao aproximar o cursor 
do mouse na opção de “Inserir Planilha” é apresentado ao usuário a tecla de atalho.
83
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Mais uma forma de inserir planilhas, é clicando simplesmente em “Nova planilha”, localizadoa na 
parte inferior à direita do nome da planilha, conforme pode ser visto na figura a seguir.
Figura 60 – Inserção de planilhas por meio da tecla de atalho
Para renomear a planilha, basta proceder com duplo click na guia da planilha na parte inferior da 
pasta ou clicar com o botão direito do mouse sobre a guia da planilha e efetuar a alteração. A figura a 
seguir mostra essa alteração.
Figura 61 – Renomeando planilhas
Na verdade, todas as outras atividades de selecionar, mover e excluir são executadas por meio do 
botão direito do mouse, que abre uma série de opções, tais como: “Proteger Planilha”, “Cor da Guia”, 
“Ocultar”, “Reexibir”, “Selecionar Todas as Planilhas”.
Além das tarefas executas pela guia de planilhas, é possível fazer outras configurações importantes 
nas planilhas. Uma delas é a de congelar painéis, muito útil quando se tem muitos dados. O congelamento 
de painéis pode ser executado de três formas: congelamento de linhas e colunas, congelamento de linha 
superior e congelamento de primeira coluna.
Para utilizar esse recurso, o usuário precisa acessar a guia “Exibir” e o grupo de comandos “Janela”, 
onde encontrará as três opções de congelamento, conforme pode ser visto na figura a seguir.
84
Unidade II
Figura 62 – Congelamento de painéis
7.2.2 Intermediário
Conhecer a manipulação de dados e de células no Excel é importante para o uso eficiente da ferramenta. 
Por isso é necessário aprender a configurar adequadamente números, textos, filtros, fontes e etc.
Como grande de parte dos dados da planilha são numéricos, convém entender como eles devem ser 
formatados. Esses números podem representar valores em moeda, data, hora, porcentagem, fração etc. 
Todas essas formatações são encontradas na guia “Página Inicial” e no grupo de comandos “Número”, 
conforme pode ser visto na figura a seguir.
Figura 63 – Formatação do “Número”
85
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Assim, é possível configurar uma célula para apresentar um dado conforme a classificação numérica 
desejada pelo usuário.
Qualquer mudança nessa configuração pode ser feita com o uso do botão direito do mouse e a 
escolha da opção “Número”, conforme pode ser visto na figura a seguir.
Figura 64 – Formatação de células
A fim de organizar melhor a planilha, é possível classificar linhas e colunas. Para isso, o usuário 
precisa acessar a guia “Dados” e o grupo de comandos “Classificar” e “Filtro”, conforme pode ser visto 
na figura a seguir.
86
Unidade II
Figura 65 – Formatação de filtro
A classificação pode ser feita de A a Z, Z a A, menor para maior, maior para menor.
Existem opções de alinhamento de células que tratam de recuo de conteúdo, alteração e orientação 
de conteúdo, quebra de texto, entre outros. Essas opções estão disponíveis na guia “Página Inicial” no 
grupo de comandos de alinhamento, conforme pode ser visto na figura a seguir.
Figura 66 – Formatação de alinhamento
Interessante opção das formatações de alinhamento é a de mesclar células. Esse recurso auxilia o 
usuário a combinar mais de uma célula em apenas uma. Para mesclar células, o usuário precisa selecionar 
as células e clicar no botão “Mesclar Células”.
87
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Figura 67 – Mesclagem de células
Observe que a frase “O Brasil é o país do futebol” está inserida em apenas uma célula e em três 
células mescladas.
É possível também proteger células em uma planilha para coibir alterações indevidas por parte de usuários 
não autorizados. Para proteger células, selecionar a célula a ser protegida e, na guia “Página Inicial”, grupo de 
comandos “Célula”, clicar no botão “Formatar” e logo depois em “Proteger Planilha”.
Figura 68 – Proteção de células
Em seguida, será aberta uma caixa de diálogo para preencher a senha e marcar as opções de proteção 
necessárias para o usuário.
88
Unidade II
Outro recurso muito utilizado é a inserção de comentário, anotações anexadas das células e 
visíveis cada vez que o usuário aproxima o mouse. Para adicionar um comentário, clicar primeiro 
na célula e depois na guia “Revisão” e escolher o comando “Novo Comentário”. A figura a seguir 
apresenta esse processo.
Figura 69 – Inserção de comentários
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre dados e planilhas, leia os capítulos 
4 e 5 do livro:
PEREZ, C. C. S; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa 
Cruz do Rio Pardo: Viena, 2016.
7.2.3 Fórmulas
As fórmulas são elementos fundamentais que aumentam a qualidade do uso de planilhas eletrônicas. 
Esse recurso fornece uma série de equações que auxiliam o usuário a executar cálculos, incluindo uma 
série funções.
 Observação
Qualquer operação desejada deve ser precedida do sinal =
89
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Praticamente todas as fórmulas têm uma anatomia bem definida com os seguintes elementos: 
funções, referências, operadores e constantes. Observe o exemplo a seguir:
=MEDIA (A1:D1) – 50
Nesse caso em particular, temos a função que é a média. As referências são as células A1 e D1. 
O operador é o sinal de (‑) utilizado na subtração do exemplo.
Existem alguns estilos de referências‑padrão que ajudam a construir as fórmulas. Esses estilos não 
geram cálculos, apenas referenciam células, linhas e colunas. O quadro a seguir apresenta esses estilos.
Quadro 4 – Estilos
Referência Utilização
A célula na coluna H e linha 10 H10
O intervalo de célula na coluna G e linha 1 a 30 G1:G30
O intervalo de células na linha 7 e coluna A até I A7:I7
Todas as células na linha 1 1:1
Todas as células na linha 1 a 31:3
Todas as células da coluna J J:J
Todas as células nas colunas D e E D:E
O intervalo de células nas colunas A até F e linhas 6 a 8 A6:F8
Fonte: Perez e Andrade (2016, p. 133).
Além dos estilos de referência, tem‑se os operadores como peças fundamentais na construção de 
fórmulas. Eles determinam o tipo de cálculo a ser feito, podendo ser do tipo: aritmético, comparação, 
concatenação de texto e referência.
Os operadores aritméticos calculam operações matemáticas, tais como adição, subtração, 
multiplicação, divisão, porcentagem e exponenciação. O quadro a seguir apresenta esses operadores.
Quadro 5 – Operadores aritméticos
Operador Significado Exemplo
+ Adição 1+1
‑ Subtração 2‑1
* Multiplicação 2*2
/ Divisão 6/3
% Porcentagem 20%
^ Exponenciação 9^2
Fonte: Perez e Andrade (2016, p. 134).
90
Unidade II
Os operadores de comparação relacionam (comparam) dois valores lógicos e retornam verdadeiro ou 
falso. O quadro a seguir apresenta esses operadores.
Quadro 6 – Operadores de comparação
Operador Significado Exemplo
= Igual a X=Y
> Maior que X>Y
< Menor que X<Y
>= Maior ou igual que X>=Y
<= Menor ou igual que X<=Y
<> Diferente de X<>Y
Fonte: Perez e Andrade (2016, p. 134).
O operador de concatenação é utilizado para ligar uma ou mais sequências de caracteres e gerar um 
único texto. O caractere utilizado por esse operador é o “&”, conhecido como “e comercial”. Um exemplo 
pode ser visto na figura a seguir.
Figura 70 – Operador de concatenação
Os operadores de referência servem para a combinação de intervalos de células e cálculos. O quadro 
a seguir apresenta esses operadores.
Quadro 7 – Operadores de referência
Operador Significado Exemplo
: Operador de intervalor, que produz uma referência a todas as células entre duas referências, incluindo‑as. A1:A10
; Operador de união capaz de combinar diversas referências em uma. MÉDIA(A1;A10;B1;B10)
Espaço Operador de intersecção, que produz uma referência nas células comuns a duas referências. A1:A5 A2:A6
Fonte: Perez e Andrade (2016, p. 135).
91
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Para a criação de fórmulas, é necessário primeiro clicar sobre a célula em que se deseja criar a 
fórmula, depois digitar o sinal de igual (=) e digitar a fórmula seguida da tecla <enter>.A figura a seguir 
apresenta um exemplo.
Figura 71 – Criação de fórmulas
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre fórmulas, leia o capítulo 6 do livro:
PEREZ, C. C. S; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa 
Cruz do Rio Pardo: Viena, 2016.
7.2.4 Funções
Segundo Perez e Andrade (2016, p. 151): “funções são fórmulas predefinidas utilizadas para 
cálculos por meio de valores específicos, chamados argumentos, obedecendo a uma determinada 
ordem ou estrutura”.
A estrutura de uma função é praticamente igual à de uma fórmula e um detalhe especial se volta 
para os seus argumentos, conhecidos como argumentos da função. Por exemplo, a função “Soma” é 
utilizada para calcular as somas dos argumentos descritos nos parênteses.
Para inserir uma função, o usuário deve clicar na célula em que se deseja estabelecer a função e 
procurar a fórmula na biblioteca de funções na guia “Fórmulas”, conforme descrito na figura a seguir.
92
Unidade II
Figura 72 – Opção de fórmulas e funções
O usuário poderá procurar a função nas categorias situadas na biblioteca ou clicar em “Inserir Função” 
e buscar a função desejada. Nessa biblioteca, também é possível encontrar funções recentemente 
utilizadas pelo usuário.
Dentre as categorias interessantes, encontram‑se as de autosoma, financeira, lógica, texto, data/hora, 
pesquisa/referência, matemática/trigonométrica, entre outras. Uma ênfase especial se dá às funções 
financeiras que podem ser vistas na figura a seguir.
Figura 73 – Funções financeiras
93
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
A primeira função financeira notável é a função VP, que retorna o cálculo do valor presente de um 
investimento. A anatomia dessa função é:
=VP(taxa; Nper; [VF]; [Tipo]).
Os argumentos dessa função são os seguintes:
• Taxa: taxa de juros do período.
• Nper: total de períodos de pagamento em uma anuidade.
• Pgto: pagamento realizado em cada período.
• VF: valor futuro, também conhecido como saldo, sendo o valor desejado após o último pagamento.
• Tipo: argumento opcional que caso seja zero (0) ou estiver omitido (1), o pagamento será no início 
do período.
A segunda função financeira importante é o VF, que retorna o valor futuro de um investimento 
relacionado a pagamentos periódicos e constantes com taxa de juros constante. A anatomia dessa 
função é:
=VF(taxa; Nper; [VP]; [Tipo]).
Os argumentos dessa função são:
• Taxa: taxa de juros aplicada ao período.
• Nper: número total de períodos em meses, quinzenas, trimestres etc.
• Prazo: pagamento realizado em cada período.
• VP: valor presente ou valor total que corresponde a uma série de pagamentos futuros.
• Tipo: argumento opcional que caso seja zero (0) indica o pagamento no final do período e caso 
seja um (1), no início do período.
As funções lógicas também são de grande importância por auxiliarem na manipulação de dados. 
A figura a seguir apresenta essas funções.
94
Unidade II
Figura 74 – Funções lógicas
A função SE retorna um determinado valor se a condição especificada for validada como verdadeira 
e retorna outro valor caso seja falsa. A figura a seguir mostra a função SE.
Figura 75 – Função SE
95
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Os parâmetros utilizados na função SE são:
• Teste_lógico: quaisquer valores ou expressões que possam ser avaliados como verdadeiros 
e falsos.
• Valor_se_verdadeiro: valor desejado caso o teste_lógico seja verdadeiro.
• Valor_se_falso: valor desejado caso o teste_lógico seja falso.
A função OU é aquela que retorna verdadeira quando quaisquer dos argumentos forem verdadeiros. 
A figura a seguir apresenta essa função.
Figura 76 – Função OU
A sintaxe da função OU possui apenas os parâmetros lógico, de lógico1, lógico2 até lógicon.
A função E é similar à função OU. A diferença reside no retorno de verdadeiro somente quando todos 
os parâmetros lógicos forem verdadeiros. A figura a seguir apresenta a função E.
96
Unidade II
Figura 77 – Função E
Existem algumas funções conhecidas como funções de texto, chamadas dessa forma pelo fato de 
viabilizarem o trabalho com textos na planilha. São elas:
• Função maiúscula: converte o texto de uma célula para um texto formado apenas por letras maiúsculas.
• Função minúscula: converte o texto de uma célula para um texto formado apenas por letras minúsculas.
• Função agora: retornam a data e a hora atual do sistema.
• Função hoje: retornam o número da data atual.
A figura a seguir apresenta a relação de funções de texto:
97
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Figura 78 – Função de texto
Existem diversas outras funções que no uso avançado do Microsoft Excel oferecem diversas 
funcionalidades.
Exemplo de aplicação
Tente construir uma planilha com seus gastos e suas receitas/rendas e não se esqueça de enriquecê‑la 
com fórmulas e funções.
8 TENDÊNCIAS EM TI
8.1 Tendências em aplicativos
8.1.1 Redes sociais
As redes sociais são grupos de pessoas formados em uma mesma estrutura que possibilita a troca 
de interesses e informações. Elas surgiram por volta da década de 1990 com grande sucesso e destaque 
para as redes Classmates e ICQ, e hoje alcançam praticamente todos os usuários da internet através de 
conhecidas plataformas como Facebook, LinkedIn, Twitter, Google+, Instagram etc.
98
Unidade II
Com grande penetração em praticamente todos os tipos de públicos, as redes sociais se 
apresentam como verdadeiras oportunidades para alavancar negócios, agregar valor a produtos 
por meio de propagandas e até mesmo fornecer informações para as empresas conhecerem melhor 
o perfil dos consumidores.
Elas também têm contribuído muito para as discussões na sociedade e para o desencadeamento de 
processos de mobilização de massa, além de favorecer a criação de vínculos e amizade entre as pessoas.Não obstante, é importante dizer que mesmo com grandes benefícios oferecidos, o uso das redes 
sociais infelizmente tem cooperado para criação de ambientes, que podem ser considerados estranhos 
ao convívio humano. Infelizmente, sua utilização está associada algumas vezes a manifestações racistas, 
brigas ideológicas sem sentido e às vezes até irracionais.
Entre as redes sociais, uma das mais conhecidas é o Instagram. A ideia dele é prover o 
compartilhamento de fotos e vídeos dos seus usuários. Esse compartilhamento inclusive pode ser 
feito para outras redes sociais, como o Facebook, por exemplo. O Instagram foi criado em 2010 e 
em 2012 foi adquirido pelo Facebook por mais de 1 bilhão de dólares. O Instagram também está 
disponível em plataformas de smartphone.
Figura 79 – Tela inicial do Instagram
O Facebook é uma outra rede social que surgiu em 2004 e durante muitos anos foi a principal 
e imbatível em número de acessos. Ele foi fundado por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Dustin 
Moskovitz e Chris Hughes. Sua história ficou bem conhecida no Brasil, ainda mais pelo fato de um de 
seus fundadores, Eduardo Saverin, ser brasileiro e por causa do filme A rede social, lançado em 2010. 
A sua aplicação pode ser baixada em celulares ou utilizada por meio do seu website de forma gratuita, 
em que os usuários criam seus perfis e compartilham imagens, vídeos, textos, além de terem acesso a 
propagandas e informações sobre produtos, sendo esse último a principal fonte de receitas do Facebook.
99
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Figura 80 – Tela inicial do Facebook
 Saiba mais
Para conhecer mais sobre a história do Facebook, assista ao filme:
A REDE Social. Direção: David Fincher. EUA: Columbia Pictures, 2010. 
120 min.
Outra interessante rede social é o LinkedIn, que foi lançada em 2003 como uma rede de 
relacionamentos mais voltada para área de negócios e para o ambiente empresarial. Nesse campo, é a 
mais utilizada, inclusive no Brasil, e foi adquirida pela Microsoft em 2016. A ideia do LinkedIn é favorecer 
a relação entre profissionais, oferta de mão de obra e de vagas de trabalho, fornecimento de histórico 
profissional, entre outros.
Figura 81 – Tela inicial do LinkedIn
100
Unidade II
8.1.2 Nuvem
As aplicações na nuvem são possíveis graças a uma tecnologia conhecida como computação nas 
nuvens ou clould computing.
A computação nas nuvens é a tecnologia que permite o compartilhamento de capacidades 
de armazenamento, cálculos e aplicativos centralizados que podem ser acessados por qualquer 
computador com acesso à internet. Ou seja, a ideia é não ter mais armazenado arquivos no computador 
ou smartphone, mas em servidores na internet.
Essa ideia já é muito utilizada hoje em dia. Um bom exemplo é o Google Drive, que possibilita o 
armazenamento de arquivos diretamente nos servidores do Google. A ideia desse modelo é ter um 
serviço de armazenamento em nuvem (na internet).
Figura 82 – Google Drive
Tem se popularizado bastante a ideia de aplicações em nuvem e podemos recorrer ao Google Docs 
como exemplo. Lá, é possível encontrar planilhas eletrônicas, editores de texto, slides e formulários. 
O mais interessante é que, como os arquivos são salvos na nuvem, o ambiente de trabalho com esses 
documentos pode ser compartilhado e os documentos alterados ao mesmo tempo por mais de um 
usuário. Por exemplo, dois usuários podem trabalhar com a mesma planilha e alterá‑la ao mesmo tempo 
estando em lugares diferentes.
101
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Figura 83 – Google Docs
8.2 Tendências em infraestrutura
8.2.1 Inteligência artificial
O termo inteligência artificial é utilizado para se referir a sistemas computacionais capazes de 
simular as funções de um cérebro humano e os comportamentos e padrões humanos.
Os sistemas de inteligência artificial são o conjunto de pessoas, procedimentos, hardwares, 
softwares, dados e conhecimentos necessários para desenvolver sistemas computacionais e máquinas 
que demonstram características inteligentes.
As principais características do comportamento inteligente que os sistemas de inteligência artificial 
tentam reproduzir com muitas dificuldades são:
• aprender com a experiência e aplicar conhecimentos adquiridos pela experiência;
• lidar e resolver situações complexas;
• resolver problemas, mesmo que faltem informações;
• determinar o que é importante;
• reagir rápida e corretamente diante de novas situações;
102
Unidade II
• entender imagens;
• interpretar e manipular símbolos;
• ser criativo e imaginativo.
 Observação
É necessária a modelagem do conhecimento humano de modo que se 
possa representá‑lo por meio de sistemas computacionais.
O quadro a seguir mostra uma comparação entre a inteligência natural (humana) e a inteligência 
artificial (sistemas computacionais).
Quadro 8 – Comparação entre as inteligências natural e artificial
Capacidades
Inteligência natural Inteligência artificial
Baixa Alta Baixa Alta
Usar sensores X X
Ser criativo e imaginativo X X
Aprender com a experiência X X
Adaptar‑se a novas situações X X
Arcar com o custo de adquirir informação X X
Adquirir um grande volume de informações externas X X
Usar uma variedade de fontes de informações X X
Fazer cálculos complexos e rápidos X X
Transferir informações X X
Fazer cálculos rapidamente e com precisão X X
Fonte: Stair e Reynolds (2011, p. 420).
A inteligência artificial envolve diversas especialidades, sendo por isso multidisciplinar. Os principais 
ramos da inteligência artificial são: robótica, sistemas de visão, processamento da linguagem natural, 
reconhecimento de voz, sistemas de aprendizagem, sistemas de lógica difusa, algoritmos genéticos e as 
redes neurais.
A robótica é o ramo que trata do desenvolvimento de dispositivos mecânicos ou computacionais 
que desempenham tarefas humanas em que é exigido alto grau de precisão, como atividades rotineiras 
e perigosas para as pessoas que a desempenham.
Os sistemas de visão são compostos por hardware e software que permitem a captura, o 
armazenamento e a manipulação de imagens por parte de um sistema computacional.
103
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Os sistemas de processamento de linguagem natural e reconhecimento de voz são aqueles que 
permitem que um computador compreenda e reaja a declarações e comandos feitos em uma linguagem 
natural das pessoas humanas. Normalmente o processamento de linguagem natural corrige erros de 
soletração e converte abreviações e comandos.
Os sistemas de aprendizagem são aqueles que combinam hardware e software que permitem ao 
computador mudar seu modo de funcionamento ou reagir a situações com base na realimentação 
que recebe.
Os sistemas de lógica difusa são tecnologias baseadas em regras próprias para trabalho com 
imprecisões, descrevendo um processo de modo linguístico e depois representando por meio de regras.
Os algoritmos genéticos são sistemas que encontram soluções ideais de um problema específico 
baseando‑se em métodos inspirados na biologia evolucionária, mutações e cruzamentos.
As redes neurais são sistemas computacionais que simulam o funcionamento de um cérebro humano. 
Esses tipos de sistemas utilizam um alto poder processamento paralelo em uma arquitetura própria 
parecida com a estrutura cerebral das pessoas. As redes neurais são utilizadas para resolver problemas 
complexos, com o uso de grande quantidade de dados por meio do aprendizado de padrões e modelos.
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre sistemas inteligentes e inteligência 
artificial e as suas diferenças em relação à inteligência natural, leia:
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 
9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
8.2.2 Internet das Coisas
A Internet das Coisas, também conhecida por Internet of Things (IoT), é uma tecnologia para 
interconexão dos mais variados objetos físicos à rede mundial de computadores, de forma a propiciar a 
transmissão de dados entre essas coisas.
Para a surpresa de muitos, a IoT já uma realidade bemacessível a muitos de nós, como, por exemplo, 
quando utilizamos uma SmartTV que está conectada à internet. Agora imagine todos os dispositivos 
de sua casa (geladeira, ar condicionado, micro‑ondas, purificador de agua, fogão, entre outros). Todos 
esses, em um futuro não muito distante, estarão conectados à rede mundial de computadores por meio 
de tecnologias IoT.
Podemos estender essa ideia inclusive para escritórios, hospitais, escolas, presídios, órgão públicos, 
enfim, para um sem número de outras coisas quem podem ser conectadas à internet, aumentando 
104
Unidade II
nossa produtividade, melhorando os nossos processos e fazendo com que a sociedade, de forma geral, 
passe a um outro patamar em matéria de tecnologia.
Existem diversas reportagens no mundo da tecnologia que apontam para um número de pelo 
menos 25 bilhões de objetos físicos conectados à internet no ano de 2020 e com um viés de subida 
exponencial. Tudo isso vai proporcionar o surgimento de cidades mais inteligentes, com um trânsito 
melhor gerenciado, com um sistema de iluminação pública eficiente, entre outras melhorias.
 Resumo
Foram estudadas as redes e telecomunicações, abordando a telefonia 
móvel celular, incluindo seu histórico e funcionamento. Ainda, contemplou‑se 
uma abordagem sobre os smartphones e seu uso pela sociedade.
Depois, o foco recaiu sobre o ambiente empresarial, mencionando a 
utilização dos sistemas de informação como fator crítico de sucesso para 
os negócios de uma organização. Além disso, apresentou‑se o sistema 
ERP como uma ferramenta para integração de área em uma organização. 
Em seguida, compreendeu‑se sobre o processo de tomada de decisão e o 
uso de sistemas que permitem alcançar o sucesso na gestão empresarial.
Apresentou‑se, também, de forma prática, o uso de uma das mais 
importantes ferramentas do pacote Office da Microsoft, a planilha 
eletrônica Excel, com suas ferramentas, guias, comandos e configurações.
Concluiu‑se com uma abordagem sobre as principais tendências em TI, 
conferindo importância para as redes sociais, as aplicações em nuvem, a 
inteligência artificial e a Internet das Coisas.
 Exercícios
Questão 1. (CESGRANRIO 2018) O SAP‑ERP foi desenvolvido e aprimorado durante décadas, tendo 
como princípio básico as melhores práticas de processos existentes no mercado. Essas melhores práticas 
têm o objetivo de propiciar às empresas:
A) Aumento da complexidade dos processos, em função dos diversos módulos, transformando‑as em 
empresas de grande porte.
B) Redução do número de processos e, consequentemente, diminuição da complexidade das rotinas 
diárias, gerando 30% de aumento de receita.
C) Maximização das integrações entre as áreas/departamentos, eliminando redundâncias de 
processos na tentativa de reduzir os custos.
105
TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
D) Integrações entre as áreas/departamentos, mantendo as redundâncias de processos na tentativa 
de reduzir os custos.
E) Eliminação de todas as áreas/departamentos, já que se trata de um único sistema integrado capaz 
de realizar as operações de todas as áreas.
Resposta correta: alternativa C.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: os ERPs têm o objetivo de reduzir a complexidade dos processos.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: o número de processos depende da empresa. O ERP faz a integração desses processos.
C) Alternativa correta.
Justificativa: a fim de atender a integração de dados em tempo real, o ERP trabalha com um único 
banco de dados, compartilhado por todos os módulos, conforme perfis de acesso configurados pelo 
administrador do sistema. O ERP é formado por módulos de software para atender às mais diversas 
demandas de processamento e de integração de dados e informação em uma organização. Entretanto, 
a composição de um ERP varia de empresa para empresa, mesmo que elas sejam do mesmo ramo de 
negócio. Isso ocorre porque empresas diferentes demandam funcionalidades e processos operacionais, 
administrativos e produtivos diferentes.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: o ERP faz a integração dos processos eliminando as redundâncias.
E) Alternativa incorreta.
Justificativ: os ERPs não alteram a estrutura organizacional da empresa. Ele faz a integração dos 
dados. Não faz a integração dos departamentos.
Questão 2. (IBFC 2019) Existem muitas estratégias de multiplexação, segundo o protocolo de 
comunicação empregado, que se pode combiná‑las para alcançar um uso mais eficiente. As estratégias 
de multiplexação mais conhecidas são:
A) XDMA – TDMA – FDMA.
B) CDMA – TDMA – FDMA.
106
Unidade II
C) CDMA – XDMA – FDMA.
D) CDMA – TDMA – XDMA.
E) XDCMA – TDMA – FDMA.
Resposta correta: alternativa B.
Análise da questão
São usadas em redes a tecnologia Time Division Multiple Access (TDMA) e a tecnologia CODE 
DIVISION MULTIPLE ACCESS (CDMA). Essas tecnologias foram desenvolvidas na década de 1990 e são a 
base da tecnologia 2G de telefonia celular. Além dessas é encontrada a tecnologia Frequency Division 
Multiple Access (FDMA).
A diferença básica entre elas é:
FDMA ‑ coloca cada chamada em uma frequência separada.
TDMA ‑ separa para cada chamada, uma porção de tempo em uma determinada frequência.
CDMA ‑ dá a cada chamada um código único que se espalha por todas as frequências disponíveis 
no sistema.
 As siglas XDMA e XDCMA não têm significado e, portanto, não indicam tecnologias usadas na 
telefonia celular. Assim, como a única alternativa que não contém XDMA e XDCMA, é a alternativa B, 
essa é a alternativa certa.
107
ILUSTRAÇÕES E FIGURAS
Figura 1
COSTA, I. et al. Qualidade em tecnologia da informação: conceitos de qualidade nos processos, 
produtos, normas, modelos e testes de software no apoio às estratégias empresariais. São Paulo: Atlas, 
2012. p. 2.
Figura 2
APPLE‑691633_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2015/03/26/10/36/
apple‑691633_960_720.jpg. Acesso em: 14 nov. 2019.
Figura 3
STALLINGS, W. Redes e sistemas de comunicação de dados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 51.
Figura 4
KEYBOARD‑561124_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2014/12/08/16/44/
keyboard‑561124_960_720.jpg. Acesso em: 14 nov. 2019.
Figura 5
COMPUTER‑MOUSE‑152249_960_720.PNG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/
photo/2013/07/12/17/41/computer‑mouse‑152249_960_720.png. Acesso em: 14 nov. 2019.
Figura 29
SOARES NETO, V. Redes de telecomunicações: sistemas avançados. São Paulo: Érica, 2015. p. 
142. Adaptada.
Figura 31
ELEUTÉRIO, M. A. N. Sistemas de informações gerenciais na atualidade. Curitiba: Intersaberes, 2015. p. 96.
Figura 32
ELEUTÉRIO, M. A. N. Sistemas de informações gerenciais na atualidade. Curitiba: Intersaberes, 2015. p. 98.
Figura 33
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 10. ed. São Paulo: Pearson Pratice 
Hall, 2013. p. 325.
108
Figura 34
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 10. ed. São Paulo: Pearson Pratice 
Hall, 2013. p. 296.
Figura 35
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage 
Learning, 2011. p. 45.
Figura 36
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage 
Learning, 2011. p. 439.
Figura 37
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage 
Learning, 2011. p. 444.
Figura 42
PEREZ, C. C. S; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2016. p. 25.
Figura 43
PEREZ, C. C. S; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2016. p. 25.
Figura 44
PEREZ, C. C. S; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2016. p. 26.
Figura 45
PEREZ, C. C. S; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2016. p. 26.
Figura 46
PEREZ, C. C. S; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2016. p. 26.
Figura 47
PEREZ, C. C. S;

Continue navegando