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Clínica Médica de Equinos – AP3 Síndrome Cólica Atenção ao conceito de “síndrome” - Síndrome cólica x Compactação estomacal – são coisas diferentes; - Na maioria das vezes, a síndrome cólica não se resume apenas ao problema estomacal. Revisão Síndrome cólica - Erro de manejo é a causa na maioria dos casos; - Conjunto de sinais clínicos que cursam para dor abdominal; - Envolve diversos órgãos, mexe com todo o metabolismo do paciente; - Desidratação, dor, morte de bactérias, diarreia, laminite – são possibilidades. Particularidades do equino ✓ Pastejador seletivo; ✓ Estômago pequeno, com pouca capacidade – 12 a 15 litros; - Quando o estômago dilata e começa a doer, o organismo do equino envia uma mensagem para todos os seguimentos intestinais para cessar a motilidade; - Assim que é sondado e o estômago volta ao tamanho normal, em aproximadamente 15 minutos a motilidade intestinal é retomada ✓ Não há nenhum reflexo caudo- cranial de motilidade – todos são craniocaudais - Nada volta; - Por isso, nenhum manejo por via retal é adequado: mucosa muito sensível ✓ No equino, tudo passa muito rápido pelo trato gastrintestinal - Água: aproximadamente 30 minutos; - Forragem: 30 minutos a 1 hora; - Ração comercial: aproximadamente 2 horas ✓ Se algo passar mais tempo do que o normal, ele começa a sentir dor – mímica da dor. Sistema digestivo do equino ✓ esôfago – cárdia – estômago – duodeno – jejuno – Íleo – porção de íleo que se conecta ao ceco: válvula ileocecal – ceco – válvula ceco-cólica – cólon ventral direito – flexura esternal ✓ Esôfago; - Não retém nada ✓ Estômago; ✓ Cárdia: localizado no final do esôfago, porção extremamente musculosa, não abre por nada. Único fluxo que se tem é descendente! - Entrou no estômago, não sai mais! Seja alimentos sólidos, líquidos, gás... ✓ Estômago pequeno: Todo problema que houver a nível estomacal leva a três possibilidades: 1. Acesso: alivia o estômago; Cárdia 2. Produção de gases: estômago distende, impede de respirar; 3. Ruptura: estômago dilata tanto que rompe. - Se for observada refluxo de conteúdo estomacal na narina: eutanásia. - Geralmente, isso acontece quando o cavalo é encaminhado para o hospital sem sonda - O equino tem um palato muito longo: caso a cárdia venha a romper, o conteúdo volta pela narina e não pela boca. - Além disso, outro motivo pelo qual o equino não consegue vomitar ou regurgitar, é a ausência da central do vômito ✓ Duodeno: aproximadamente 30 cm depois do estômago ✓ Jejuno; ✓ Íleo: porção final do jejuno; ✓ Válvula íleo-cecal; ✓ Ceco: câmara fermentativa, digestão intensa, quebra de proteínas e carboidratos, bactérias, grande parte de absorção de água; ✓ Válvula ceco-cólica: auscultação no flanco direito, barulho de descarga (blub blub blub); ✓ Cólon – duas porções: ✓ Cólon ventral direito: saindo do ceco, contato com a parede abdominal ✓ Flexura esternal; ✓ Cólon ventral esquerdo; ✓ Flexura pélvica; ✓ Cólon dorsal; ✓ Flexura diafragmática: lúmen se alarga; ✓ Cólon ascendente; ✓ Cólon menor (ou descendente). Acometimentos Estômago, Íleo, flexura pélvica e transição de cólon ascendente para cólon menor: complicam muito, lúmen estreito Ceco: pouco comum Cólon ventral direito: pouco comum Flexura esternal: pouco comum - Quando sai do cólon ventral esquerdo, ele sai de um lúmen muito grande para um muito estreito e ainda é subindo, na flexura pélvica; - Na transição do cólon ascendente para o menor, lúmen é estreitado. Auscultação Quadrante inferior esquerdo: cólon maior Quadrante superior esquerdo: cólon menor (produção de síbalas – muito conteúdo e pouca água) e intestino delgado (muita água e pouco conteúdo) Comprimento e capacidade - Ceco comporta a metade do que o ID: ou seja, se o estômago parar o delgado consegue sustentar 2 volumes de ceco; Tempo de trânsito Esse estudo foi atualizado. Hoje, acredita-se que: Estômago: 30 minutos a 2 horas; Cólon maior ou menor: 48 a 72 horas; Tempo total médio: 5 dias. - Ou seja, o motivo de uma cólica no momento presente é decorrente de algo de dias anteriores; - O problema vai ser do mesmo dia somente se o problema for estômago. Mímica da dor ✓ Cavar o solo: dor/desconforto abdominal; ✓ Cheirar solo, cuidadoso, sem tanta intensidade; ✓ Forma de apoiar os membros (juntos) – ele quer se deitar, mas não consegue; ✓ Ampliar membros: para ajudá-lo a respirar; ✓ Olhar para onde dói - Ele pode querer rolar com objetivo de aliviar a dor, mas não é indicado. Importante não deixar que ele deite e/ou role, pois aumenta a possibilidade de ruptura ou torção. Diferentes realidades Cavalo criado à pasto: come a cada 30/40 minutos, em pequenas porções – chances mínimas de compactação. Cavalo confinado: maiores quantidades, em menos vezes ao dia, alimentos por vezes inadequados. Ex.: capim-elefante – possui lignina, que o cavalo não consegue digerir (se fosse oferecido apenas a folha do capim elefante, não teria problema). - Maioria das cólicas são produzidas pelo mau manejo; - O “culpado” pela maioria dos quadros de cólica, é o ser humano; - É muito difícil fazer com que um cavalo se intoxique já que o equino é um pastejador seletivo e seleciona muito bem o que vai comer; - Uma coisa que faria o cavalo se intoxicar, seria a fome pois na ausência do alimento adequado ele se renderia a comer outra coisa; - Animais embaiados não tem escolha e se alimentam do que os tratadores oferecem; - Cavalo precisa de fibras longas para ter o que mastigar pois, na mastigação, ele produz saliva que serve de tampão para o ph estomacal; - E se ele não mastiga? Cólica ou gastrite. - Pellets de feno não são recomendados! - É interessante que seja difícil para ele pegar o alimento – vai tirando de fio em fio; - Pela seletividade, se cair no chão ele não come, tratando-se de baias sujas. Marcadores da cólica (em escala de gravidade) ✓ Negar ração (alimentação intermitente); - Em hipótese nenhuma, cavalo saudável deixa ração – sinal de dor abdominal; - Primeira recomendação para este paciente: ração suspensa por 3 dias; - Próximas 12 horas, apenas sal mineral e água; - Após essas 12 horas, idealmente capim verde; - Depois de 24 horas que ele negou ração, ele pode voltar a comer feno; - Nessas primeiras 24 horas, além de fazer o manejo alimentar, é importante investigar o que houve? Comeu fora de hora, mudou marca de ração, mudou tratador, conservação inadequada (comum) da ração (mofada, úmida) ... - Problema: quando nega ração, quando passa o tempo, o tratador vai colocando ração nova em cima da que o cavalo deixou, coloca milho (amilase do milho compacta ceco) para ficar mais atrativo – fermenta o alimento → manejo muito inadequado; - Colocar milho na ração desbalanceia a ração; - Milho que já vem na ração é preparado para ser digerido, diferente do milho in natura - Às vezes, o proprietário faz um bananime ou algo do tipo para passar a dor → não é recomendado pois, suprime o sinal clínico que impedia o cavalo comer, então ele passa a comer novamente (já que não há mais dor ou desconforto) → se havia uma pequena compactação, pequena massa → a massa fica muito maior; - Tirar a dor do cavalo antes do diagnóstico é inadequado pois piora um problema que poderia ser menor ✓ Cavar o solo; - Primeira desconfiança: problema gastroentérico; - Grau de dor baixa (pode ser somente estômago) ✓ Escoicear o ventre; - Com os membros posteriores; - Identifica-se o lado que está doendo, se é o direito (ceco, estômago, ID) ou esquerdo (cólon ventral ou dorsal esquerdo?). ✓ Olhar o flanco; - Olha para o lado que está doendo ✓ Abrir os apoios (posição de cavalete); - Para conseguir respirar melhor ✓ Deitar-se e levantar durante o dia; - Junta os membros, deita-se, levanta, anda umpouco, cheira o solo, olha o flanco, cava... - Começa a produzir sudorese ✓ Permanecer deitado; - Grau de dor alto ✓ Rolar (!!!); - Muita dor, tentando fazer com que a compactação “quebre”; - Chance de dar certo → menor de 5% - Nos outros 95% → chances de piorar o quadro, chance de torção, deslocamento; - Não deixar o cavalo rolar!!! ✓ Deixar de demonstrar dor (!!!) - Não quer comer e não tem sinal de dor; - Maior chance é que algum segmento do trato gastrintestinal tenha se rompido → nesses casos, eutanásia - Ausculta: zerada; - FC: 120-130; - Abdominocentese: líquido verde → único fluido verde que se tem é ingesta e ela deveria estar dentro do lúmen intestino → sinal de ruptura - Quadro de pré-choque. Pontos importantes ✓ Traçar uma linha mental para o atendimento; ✓ Qual o nível de desconforto? O animal está de pé? ✓ Há estrutura para o atendimento? Água, tronco, luz, mesa de apoio, cachimbo/pito, corda, ajudante...? - Importante que o veterinário se prepare como pode ✓ Precisa-se intervir quimicamente na dor? - Na cólica, a dor acaba sendo vantajosa pois da um direcionamento da situação; - Pode sedar o paciente: 1 hora de animal tranquilo – não atrapalha, ajuda a fazer o manejo inicial; - Sedação: Xilazina (preferencialmente) ou detomidina; ✓ Independentemente de qualquer coisa, sempre sondar! Primeira coisa a se fazer ✓ Quando o cavalo está deitado (com muita dor) – neste momento, são suspensas, temporariamente, regras semiológicas → SONDAR! ✓ Animal deitado. O estômago está distendido? Não? Todos os segmentos estão no local adequado. Bom sinal. ✓ Quanto antes intervir, melhor! ✓ Nas cólicas estomacais, ao sondar o cavalo melhora cerca de 50% → tira gás do estômago, não tem mais o estômago distendendo; ✓ Essa sondagem, tem o objetivo de esvaziar o estômago e evitar que ele venha a romper → mas não pode tirar a sonda e ir encerrar o atendimento! ✓ Depois que sondar, fazer a avaliação semiológica; Pronto atendimento da Síndrome Cólica em Equinos ✓ Base: Tríade do triplo “S”; ✓ S + S + S = Sonda, Soro e Suporte. - Sondagem JAMAIS é dispensada; - Sempre nasogástrica. Pontos de resistência - O lado da narina para sondar não faz diferença → tanto faz; ✓ 1º ponto: Fossa alar; - É um saco cego; - Na prática, põe-se o dedo na fossa alar para fechá-la e a sonda segue. ✓ 2º ponto: Estreitamento dos seios nasais (conchal ventral e conchal dorsal) - estenose; ✓ 3º ponto: Ossos turbinados; ✓ 4º ponto: Epiglote. - A epiglote abre quando respira e fecha quando deglute - Quando o cavalo estender o pescoço, a sonda vai direto para traqueia; - Por isso, quando for sondar, fechar o ângulo da cabeça com o pescoço, para a sonda ir para o esôfago; - Tudo que tocar na epiglote, faz com que ela feche (inclusive ar) → estratégia: soprar para que ela feche. Se bate nos três primeiros → sangra. Qual calibre de sonda usar? ✓ As possibilidades são: tamanho 11, 15 e 17 mm. ✓ Na grande maioria dos casos, a 15 é utilizada; ✓ A sonda 11 é a que menos bate nesses pontos, mas é muito estreita e obstrui com frequência; ✓ A sonda 15 passa com tranquilidade e é satisfatória para lavagem; ✓ Sonda 17 seria a ideal para lavagem, mas, é a que mais bate nos pontos de resistência; ✓ Em geral, as sondas têm de 2,20 a 2,4 metros; ✓ Para potros: sonda 3, 5 ou 7. → a partir de 2,5 anos pode usar sonda de adulto. ✓ Como saber se a sonda já está no lugar certo? Observa-se ela passando no sulco da jugular → da para ver o esôfago distendendo (pescoço) – resumindo: aumento de volume no pescoço; ✓ Outra estratégia é que, caso tenha entrado na traqueia, a sonda vai muito fácil – a ausculta é característica (como se fosse uma respiração profunda); ✓ Se persistir, quando toca na carina da traqueia, o paciente tosse; ✓ Último marcador: cárdia → sopra para estimulá-lo a abrir – se ainda assim não abri → 5 ml de lidocaína na sonda. ✓ Como saber se entrou ou não no cárdia → no primeiro momento vem ar. Qual o cheiro? Herbal, adocicado cheiro de grama mastigada ou um cheiro “azedo”. ✓ Se a compactação foi por milho, o cheiro é terrível. ✓ Para lavar, pode demorar muito. Algumas vão de 6 a 8 horas, sem parar. ✓ Começo de carreira: balde e funil SEMPRE deve haver a lubrificação da sonda! (água não é lubrificante) Possibilidades de lubrificantes para a sonda: ✓ Vaselina farmacêutica (sólida ou líquida) - Não confundir com vaselina industrial ✓ Carboximetilcelulose (CMC) - Vem em pó e é diluído em água, idealmente morna ✓ Óleos vegetais? Não são adequados pois podem ser colonizados e produzir uma pneumonia; ✓ Óleo mineral? Também não é indicado pois o corpo não absorve. ✓ Água? Não é lubrificante! ✓ Evitar géis – pois tem como base a água ✓ Géis: depois de 4 horas a sonda resseca e cola na mucosa → se isso acontecer, vai sangrar quando for retirar a sonda. E se não sondar? ✓ Grandes chances de ruptura ou morte por asfixia. O que encontrar no estômago? ✓ Cor e cheiro do conteúdo? - Cor verde (capim) ou amarela (silagem ou milho em excesso); - Cheiro herbal (capim) ou ruim (milho) ✓ Por quanto tempo lavar? - Atendimento clínico de cólica dura, em média, 4 horas; - No melhor cenário possível, a lavagem dura em torno de 1 hora, 1 hora e meia; ✓ Qual o volume a ser lavado? - Enviar 2 a 3 L; - Se enviar e não voltar nada, é um bom sinal pois o líquido está entrando na massa; - Se a água voltar limpa, a água não entrou na massa; - O que fazer para que a água entre na massa? Enviar água morna (2 L) – penetra melhor na massa compactada; - Se já mandou cerca de 6 L e não voltou nada (lembrar que estômago comporta apenas 15 L) → manejar a própria sonda para trás e para frente; - Às vezes, não vai voltar pela posição da sonda. - Quando parar de lavar? Quando ela voltar limpa – enquanto vier verde, continua. - O paciente também pode enviar sinais de que já pode parar a lavagem → quando passa a produzir muco → joga água e volta uma espuminha ou uma “melequinha” que é o muco estomacal ✓ Parâmetros? - Semiologia de volta; - Depois de sondar, sem gás e sem compactar massa, a FC baixou? Animal ficou mais calmo? As chances de ser estômago crescem. Avaliação complementar Ex.: Lavei o estômago por meia hora; ✓ Fazer anamnese detalhada: - Ausculta BPM, MPM (movimento por minuto - respiratório), turgor cutâneo; - Simetria abdominal; - TPC/Mucosas; - Ausculta intestinal. → fazer uma boa anamnese: 1 minuto de ausculta cardíaca, 1 minuto de respiratório, turgor cutâneo, avaliar simetria abdominal, TPC, avaliação de mucosas. ✓ BPM: 26 a 38; ✓ MPM: 8 a 14; ✓ Temp.> 37,2 a 38,4; ✓ Quadrantes (sons): - Progressivos (++); - Reduzidos (+-); - Em atonia (--) – sem som. ✓ Motilidade: enchendo, ceco descarregando. Geralmente, o que está alterado? Turgor cutâneo, TPC e mucosas → O corpo estava sequestrando líquido → desidratação - No mínimo, 4 avaliações clínicas – 1 a cada hora. - Congestas com halo toxêmico (roxeado) → aparece sempre que um segmento intestinal estiver comprometido → comprometimento vascular → tá morrendo bactéria → inflamação altíssima → o organismo tira o sangue da periferia para outro lugar - Mucosas hipercorada com salivação (não se distingue halo toxêmico e congesta) – Toxemia → intensa morte bacteriana → algum seguimento torceu ou deslocou → se não houver intervenção, animal cursa para um choque séptico - Na cirurgia, quando a torção é desfeita, o animal pode vir a óbito por choque séptico na mesa – cavalo está estável e rapidamente vai a óbito → ainda assim, há chance de salvar - Se depois de lavar por 1-2 horas e FC não baixa, motilidade não volta, continua desidratando, assimetria abdominal → o problema não é só a nível de estômago. - Distensão abdominal é muito preocupante → nunca é um bom sinal → nãohá espaço, algo está fora do lugar. Abdominocentese (ou paracentese) ✓ Serve para entender o que há de líquido abdominal; ✓ Exame simples e de grande valia; ✓ Pulsão do abdômen na linha média; ✓ A coloração vai dar informações se a resolução é clínica ou cirúrgica; ✓ Melhor ponto para a coleta: onde o abdômen é mais plano, a 4 dedos caudal da cartilagem xifoide; ✓ Pode-se usar agulha 40x12 ou 40x16, cateter 14 ou trocanter (mais agressivo); ✓ Qual o risco de perfurar uma alça e romper algum segmento? Taxas de complicações inferiores a 5%; ✓ Se a agulha perfurar intestino, não vai vazar pois a musculatura é entremeada; ✓ O padrão do líquido abdominal é amarelo palha → tudo que fuja dessa tonalidade indica sofrimento de algum segmento estomacal ou intestinal; ✓ Cores do líquido abdominal: - Cólica exclusivamente estomacal: amarelo citrino; → provavelmente é resolvido na clínica. - 12 horas de cólica com comprometimento intestinal, compactação em flexura pélvica, ID, não é só estômago: líquido amarelo alaranjado; → cirurgia - Aproximadamente 36 horas de cólica: líquido semelhante ao anterior, mas mais avermelhado → segmento intestinal sofrendo consideravelmente. → cirurgia - Líquido esverdeado → Questionamento: Pulsionei víscera ou está solto na cavidade abdominal? Geralmente, quando é víscera, vem um jato com pressão. Mas se vier gotejado, líquido solto na cavidade. ✓ Nos casos em que há ingesta na cavidade abdominal → eutanásia ✓ Animais com ingesta na cavidade abdominal somente irão para a cirurgia se forem segurados ✓ Todo líquido que assuma tons alaranjados/avermelhados → comprometimento vascular. Palpação retal ✓ Também serve de auxílio para direcionar se o animal permanece na clínica ou vai para cirurgia; - A topografia está mantida? Líquido amarelo? Clínica. ✓ Muito importante para avaliar a topografia palpável dos intestinos e marcadores do equino; ✓ Paciente tranquilo; ✓ Se o paciente estiver expulsando fezes, esperar; ✓ Não sedar só para este procedimento; ✓ Ter cuidado com o braço, pode haver fraturar e luxações. ✓ Cuidados principalmente com a lubrificação da luva de palpação; - Muito cuidado, mucosa sensível, lubrificação muito caprichada, apenas uma mão, utilizando a palma da mão, sem unhas grandes; - Vaselina é o melhor lubrificante ✓ Conhecimento anatômico topográfico. Lado direito: Ceco - Tênia medial do ceco → um grande marcador de palpação → se for identificado, o problema não é ceco. - Se a tênia não for identificada → cirurgia. Lado esquerdo: Flexura pélvica - Se identificado, muito bom sinal. - Não tem a flexura? → cirurgia. Terceiro marcador: intestino delgado: Não deve ser palpado → se for identificado (quando a mão não consegue mais adentrar), animal é encaminhado para cirurgia. Todas essas alterações que levam a cirurgia, levam a um líquido alaranjado, avermelhado ou amarronzado. - Se o animal rolar pode haver torção de colón. Estruturas intestinais