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Pseudomonas Aeruginosas

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
Maria Eduarda da Silva Pastoura
Pseudomonas Aeruginosas
Rio de Janeiro
2023
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PSEUDOMONAS AERUGINOSA – PNEUMONIA
A Pseudomonas aeruginosa é uma das principais bactérias que causam infecção
hospitalar, sendo também a causadora da Pneumonia. Ela é uma bactéria aeróbia não
fermentadora, que deriva sua energia de processos oxidativos de carboidratos ao invés de
fermentações.
A Pseudomonas aeruginosa mede cerca de 0,6 x 2,0mm, em forma de bastonete e
é uma bactéria móvel. É um bacilo Gram-negativo e sucede como bactéria isolada e, em
algumas ocasiões, em cadeias curtas. A Pseudomonas aeruginosa é vírus não envelopado,
e embora seja uma bactéria aeróbia, ela pode crescer anaerobicamente e em algumas
circunstâncias usar o nitrato como fonte de elétrons.
As infecções por Pseudomonas aeruginosa, em grande parte, são de difícil trata-
mento devido à certos fatores, como sua resistência peculiar à determinados medicamentos
antimicrobianos, sua capacidade de adquirir novos mecanismos de resistência, e sua
habilidade em formar biofilmes.
Constituida pela família Pseudomonadaceae, a maioria das cepas apresenta mo-
tilidade por meio de um ou mais flagelos polares. Elas habitam em ambientes como solo,
água e vegetais e é encontrada com maior frequência na pele de pacientes hospitalizados
e imunodeprimidos. Suas vias de transmissão são representadas por água, alimentos,
respiradores, desinfetantes, lugares no qual ela se reproduz e consegue contato ao futuro
hospedeiro para proliferação. Dessa forma, são constantemente introduzidas no ambiente
hospitalar através de frutas, legumes, vegetais, por visitantes ou pacientes transferidos de
outras Unidades Hospitalares ou na rotina diária onde o hospedeiro acaba sendo infectado.
A Pseudomonas aeruginosa age invadindo a corrente sanguínea, fazendo com que o
lipopolissacarídeo desencadeie uma série de sintomas, como febre alta e queda da pressão
arterial. Essa bactéria possue grande facilidade para trocar material genético (DNA) entre
cepas da mesma espécie ou até mesmo entre espécies diferentes. Quando a mesma sofre
uma alteração genética como mutação, ou adquire material genético do hospedeiro que
lhe confere resistência a um antibiótico, logo, compartilham seu DNA com outras cepas de
bactérias e a cepa secundária ocasionalmente torna-se resistente, produzindo uma série
de substâncias que participam da patogênese da infecção agravando o quadro do paciente
e podendo se tornar a cada dia mais resistente.
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Referências:
AZEVEDO, F. M. Microrganismos multirresistentes. In: OLIVEIRA, A. C. Infecções
hospitalares: epidemiologia, prevenção e controle. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
FUENTEFRIA, D. B. et al. Pseudomonas auruginosa: disseminação de resistência
antimicrobiana em efluente hospitalar e água superficial. Revista da Sociedade Brasileira
de Medicina Tropical, Brasília, v. 41, p. 470-473, 2008.
BROOKS, G. F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2014

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