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JAQUELINE RIBEIRO (8066806) 
INAÊ FERNANDA DE LUCCAS M. LIMA (8064525) 
Biomedicina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Microrganismos multirresistentes no ambiente hospitalar 
 
Orientador: Marcelo Paschoalete Carlin 
Coorientador: Prof. Dr. Franco Dani Campos Pereira 
 
Claretiano - Centro Universitário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Claro- SP 
2021 
 
 
 
Microrganismos multirresistentes no ambiente hospitalar 
 
Resumo: Os antibióticos são medicamentos muito bons contra microrganismos e salvaram 
milhões de vidas. Sua principal função é destruir o invasor sem prejudicar o hospedeiro. No 
entanto, o abuso de antibióticos tornou alguns microrganismos resistentes a eles. Com o passar dos 
anos decorrentes do mau uso de antibióticos a resistência bacteriana tem se agravando no mundo 
todo. Essa resistência adquirida pelas bactérias tem influência direta na mortalidade de pacientes 
enfermos. Este artigo de revisão tem como objetivo descrever alguns microrganismos 
multirresistentes que são mais frequentes no ambiente hospitalar, os microrganismos estudados 
foram Pseudomonas aeruginods, Staphylococcus aureus, Klebsiella Pneumoniae, Enterobacter 
sp., Acinetobacter sp. e Enterococcus faecalis. Esse artigo é uma revisão de literatura com auxilio 
de ferramentas de pesquisa como, SCIELO e Google Acadêmico. Foi possível concluir que a 
presença dessas bactérias em hospitais vem crescendo gradativamente e estão diretamente ligadas 
aos casos de infecção hospitalar. Alguns métodos para evitar esse tipo de proliferação em hospitais 
já foram tomados, contudo por meio desta revisão observamos que não são suficientes, o uso 
inadequado de antibióticos contribui diretamente para que as bactérias se tornem ainda mais 
resistentes. 
 
Palavras-chave: Resistência a antimicrobianos. Infecção hospitalar. Antibióticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 As bactérias são encontradas em todos os lugares, cobrem a pele, as mucosas e cobrem o 
trato digestivo de humanos e animais. Elas são inseparáveis da vida dos organismos e dos vastos 
ambientes em que vivem. Muitas bactérias são inofensivas, algumas são benéficas para o seu 
hospedeiro e fornecem nutrientes ou proteção contra patógenos e doenças (MOURA, 2017). 
Os antibióticos são medicamentos usados para combater microrganismos e tem 
desempenhado papel fundamental na recuperação de milhões de vidas (ESTRELA, 2018). 
 A resistência bacteriana sempre foi um grave problema de agravos a saúde e há muitos 
anos os problemas causados por tal característica vêm aumentando no Brasil e no mundo. 
Crucialmente, está claro que a resistência bacteriana desempenha um papel importante na 
mortalidade de pacientes enfermos (FONSECA, 2020). 
 A resistência desses microrganismos é caracterizada como a capacidade de bactérias se 
multiplicarem na presença de uma concentração elevada de antibióticos. Esse é um processo 
natural que se originou por conta do uso frequente e discriminado desses fármacos contra 
infecções. Estudos apontam que cerca de 20% a 50% dos gastos em medicamentos no ambiente 
hospitalar estão relacionados com os antibióticos. Contudo, é estimado que o uso desses 
medicamentos é inadequado em pelo menos metade dos casos (RULKA, 2012). 
 O primeiro antibiótico foi descoberto por Alexander Fleming quando estudava culturas de 
Staphylococcus aureus. Após determinado tempo de pesquisa ele descobriu um fungo pertencente 
ao gênero Penicilium, o qual mostrava efeito antimicrobiano sobre a bactéria em questão. Fleming 
descobriu que a penicilina seria útil para tratar infeções, pois ela mostrou resultados positivos 
contra outros tipos de bactéria (OLIVEIRA et al., 2011). 
 A resistência ao novo medicamento foi manifestada rapidamente, os microrganismos 
produtores de penicilinase, atualmente conhecidos como b-lactamases, perduravam a terapia 
clínica e apenas altas doses eram capazes de fazer efeitos. A progressão de persistência à penicilina 
pelo Staphylococcus aureus, por meio da produção de b-lactamase, amenizou consideravelmente 
o uso desse fármaco em infecções estafolocócicas, especialmente em pacientes hospitalizados nos 
quais as cepas resistentes são identificadas antes de sua transmissão à sociedade (FREIRE, 2016). 
 Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, mais de 70% das bactérias que causam 
infecções hospitalares são resistentes a pelo menos um tipo de medicamento comumente usados 
no tratamento de pacientes. No entanto, as pessoas infectadas com esses patógenos têm internações 
mais longas e precisam ser tratadas com medicamentos mais evoluídos, que podem ser menos 
eficazes, mais tóxicos ou mais caros (BRITO, 2012). 
 As bactérias mais relatadas em ambiente hospitalar são as Pseudomonas aeruginosa, 
Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter sp., Acinetobacter sp., 
Enterococcus faecalis pois apresentam alta resistência aos antibióticos. Devido ao 
desenvolvimento de resistência aos medicamentos mais recentes, torna-se mais complicado a cada 
dia combatê-las (PAIVA, 2013). 
O intuito deste artigo de revisão é identificar os microrganismos mais resistentes e 
frequentes no ambiente hospitalar, já que a resistência bacteriana sempre foi um grave problema 
de saúde pública, que continua crescendo nos dias atuais. Esses microrganismos são capazes se 
causar diversas doenças como por exemplo, endocardite bacteriana aguda, infecção do trato 
respiratório, abscesso cerebral, além de causarem surtos hospitalares de infecção que podem causar 
até a morte desses pacientes. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. ASPECTOS RELACIONADOS AS INFECÇÕES HOSPITALARES 
O surgimento de infecções hospitalares é tão antigo quanto o surgimento de hospitais, 
tornando-se consequência de condições precárias, que contribuiu para a evolução dos hospitais, 
em desenvolver as primeiras medidas básicas de controle de infecções (OLIVEIRA; 
MARUYAMA, 2008). 
Na idade média surgiu a suspeita de que algo sólido poderia transmitir doenças de uma 
pessoa a outra, foi quando o médico italiano de Verona, Francastorius, descreveu em seu livro 
doenças epidêmicas e fez referencias ao contágio de doenças, declarando que as doenças surgiram 
devido a microrganismos e que os mesmos poderiam ser transmitidos. Ele desenvolveu seu estudo 
com base em informações colhidas de marinheiro que testemunhavam a propagação de doenças 
nas expedições (FONTANA, 2006). 
Nas últimas décadas pôde-se observar um grande avanço tecnológico no atendimento a 
saúde, com novos procedimentos que auxiliam no diagnóstico e tratamento. Com isso as chances 
de complicações clínicas aumentaram, incluindo principalmente as infecções hospitalares 
(GUIMARÃES et al., 2011). 
Segundo a Portaria nº 2616/98 do Ministério da Saúde, classifica-se infecção hospitalar 
como adquirida após admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após alta, 
quando relacionada com internação ou procedimentos hospitalares. 
Cerca de um terço das infecções hospitalares podem ser prevenidas, se os hospitais 
contassem com programas eficientes para controle das infecções hospitalares, e apesar de 
programas de vigilância epidemiológica e das medidas preventivas para controle das infecções 
hospitalares, o risco de desenvolvimento permanece alto (DAL-BÓ et al., 2012). 
Infecções das feridas cirúrgicas consomem um percentual considerável de recursos 
destinados a assistência à saúde, mesmo que a eliminação completa da infecção no paciente 
cirúrgico seja impossível, uma redução para níveis mínimos pode produzir benefícios que auxiliam 
no conforto do paciente (MEDEIROS et al., 2003). 
A Organização Mundial da Saúde afirma que vários fatores contribuíram para esse aumento 
da incidência, tais como: baixo poder aquisitivo, falha no tratamento, formação insuficiente dos 
profissionais de saúde, globalização e, emúltima instância, falta de vigilância epidemiológica no 
país (BRITO, 2012). 
 
2.2. MICRORGANISMOS QUE APRESENTAM RESISTÊNCIA A 
ANTIBIÓTICOS 
Nas últimas décadas, a resistência bacteriana teve um impacto significativo no ambiente 
hospitalar global e nas comunidades. As bactérias que mais estão apresentando aspectos de 
resistência a antibióticos são descritas a seguir: 
 
• Acinetobacter spp. 
Pode representar um risco a saúde quando o indivíduo está com um comprometimento do 
sistema imunológico e necessita de internação, porém uma porcentagem da população sem 
conhecimento, possuí essa bactéria presente no intestino e na pele. Ela pode causar meningite, 
infecções do trato urinário, pele e partes moles e possuí uma resistência maior a ceftazidima e 
cefepima, ciprofloxacino, ampicilina-sulbactam e amicacina. No Brasil ela se mostrou mais 
resistente a gentamicina, tobramicina, tetraciclina e cefalosporinas de terceira e quarta geração e 
quinolonas, podendo variar dependendo da região (MOTTA, 2012). 
 
• Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) 
Seu primeiro surgimento se deu nos Estados Unidos nos anos 90, no Brasil a mesma surgiu 
isolada em 2006 em Recife, Pernambuco. Atualmente ela está presente em várias regiões do país 
refletindo a dificuldade no controle de infecções, possuindo uma resistência aos antibióticos 
carbapenêmicos, inativa penicilina, cefalosporinas e monobactâmicos, a KPC é um risco para 
pacientes internados em UTI, além disso ela é resistente a cerca de 95% dos antimicrobianos do 
mercado farmacêutico (MILLAN, 2012). 
Presente no sistema gastrointestinal de indivíduos saudáveis, ela é um bacilo gram-
negativo, podendo causar surtos em unidades de internação de pacientes críticos, e sua presença 
se tornou endêmica, devido ao fato que pacientes de UTI apresentam várias portas de entrada para 
infeções como por exemplo a sonda vesical, o cateter venoso central, entre outros. Sua frequente 
resistência é associada ao uso de cefalosporinas de terceira geração, e o profissional de saúde tem 
atuação como veículo de transmissão da bactéria entre pacientes, colonizando seu trato intestinal 
(LOUGON, 2019). 
Como medida de proteção do surto, cefalosporinas de terceira geração e normas básicas de 
prevenção são principais medidas para controle. Ainda não se sabe ao certo da sua transmissão, 
mas sugere-se que sua contaminação seja cruzada dentro do hospital, podendo ser disseminado 
pelas mãos dos profissionais, pisos, cama, computadores, celulares e etc (MOTTA, 2012). 
 
• Pseudomonas aeruginosa 
Caracterizada por sua maior relevância clínica e epidemiológica, a P. aeruginosa é uma 
bactéria com elevada letalidade e pode causar infecções nosocomiais graves, sendo uma das 
principais bactéria causadoras de infecções hospitalares (MEYER; PICOLI, 2011). Dentre os 
antibióticos que a cepa possuí resistência, destaca-se os β-lactâmicos e os carbapenêmicos. 
A P. aeruginosa apresenta diversos mecanismos de resistência intrínseca e adquirida, que 
posteriormente resulta em multirresistência, enaltecendo assim a importância e necessidade de 
esclarecimento dos mecanismos celulares, moleculares e genéticos que são fundamentais para a 
resistência (MEYER; PICOLI, 2011). 
 
• Escherichia coli 
Também presente no sistema digestivo, a E. coli é uma cepa muito comum que 
normalmente está relacionada a infecções cotidianas como na urina e intestino, porém 
recentemente, estudos mostraram que ela seria resistente ao antibiótico colistina e a ciprofloxacina 
devido a presença de um plasmídeo, que confere essa característica (FREIRE, 2016). 
Os fatores que contribuem para o surgimento dessas infecções são diversos, podendo variar 
desde procedimentos cirúrgicos, e ou que precisaram de terapia intensiva, normalmente quando 
utilizados equipamentos invasivos, como acesso venoso, ventilação mecânica (MILLAN, 2012). 
Apesar dos pacientes com infecção hospitalar terem maior probabilidade de morrer por 
infecções hospitalares, elas só tendem a ocorrer em pacientes que já possuem um risco potencial 
de morrerem pela doença de base. Sendo assim o grau de morbilidade de uma infecção hospitalar 
relaciona-se à gravidade da doença de base que acomete do doente, bem como a qualidade do 
atendimento (TURRINI, 2002). 
 
 2.3. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
A resistência natural é uma característica da espécie bacteriana, quando os microrganismos 
são naturalmente resistentes a certo tipo de antibiótico, sendo decorrente de ausência de estruturas 
de atuação de antimicrobianos ou a impermeabilidade, por parte de estruturas periféricas das 
bactérias. Já a adquirida ocorre por mecanismos genéticos diversos, como a produção de enzimas 
inativadoras, interferência com a entrada e acúmulo de droga na bactéria, alteração do receptor 
para ação da droga, via metabólica alternativa. É originada através de uma alteração a nível 
genético da célula, de natureza cromossômica pelos processos de mutação, transdução e 
transformação plasmidial (HENRIQUE; SANTIAGO; CAVALCANTI, 2012). 
Quando falamos sobre a resistência das bactérias aos antibióticos, estamos nos referindo a 
bactérias que podem sobreviver mesmo se o antibiótico correto for usado para uma doença 
específica. Eles têm estratégias e podem se reproduzir mesmo em altas doses dessas substâncias. 
A principal razão para o desenvolvimento de resistência aos medicamentos é o surgimento de 
mutações, que fazem com que as bactérias tenham um efeito protetor sobre os antibióticos. Essas 
mutações acontecem de forma aleatória, mas se for usado o remédio errado, elas vão acontecer 
com maior frequência, ou seja, o processo vai ficar mais rápido (MOURA, 2017). 
As bactérias têm múltiplos mecanismos de resistência. Os principais são: alterações na 
permeabilidade da membrana, alterações no local de ação do antibiótico, bombeamento ativo de 
antibióticos a partir de bactérias e a produção de enzimas que destroem os antibióticos (LONGON, 
2019). 
O sistema de transporte de células/porinas pode mudar e os antibióticos que entram no 
canal podem sofrer alterações qualitativas ou quantitativas. Isso acontece especialmente em 
bactérias Gram-negativas. Finalmente, há uma bomba de fluxo, onde a droga é ativamente 
bombeada para fora da célula. Por exemplo, isso pode acontecer com bacilos Gram-negativos que 
são resistentes à tetraciclina (FONSECA, 2020). 
A inativação enzimática ocorre quando as bactérias liberam enzimas para inativar os 
agentes antibacterianos. Penicilina e β-lactamase são alguns exemplos. Por outro lado, entre as 
alterações no sítio de ligação, há uma alteração no sítio de ação do antibiótico. Portanto, o 
microrganismo torna-se resistente quando ocorre, por exemplo, em uma alteração na proteína 
girasse (FREIRE, 2016). 
 Geralmente, temos os seguintes mecanismos: mutação espontânea, transformação, 
transdução, ligação e transposição. Mutações espontâneas ocorrem aleatoriamente e as bactérias 
podem se multiplicar por meio de pressão seletiva. Essa transformação ocorre quando a bactéria 
envolve e integra o DNA com outro gene associado à resistência. A transdução é a transferência 
de material genético mediada por bacteriófagos. Ao mesmo tempo, a conjugação é a transferência 
de plasmídeos após o contato entre células ou por meio de fímbrias sexuais. Finalmente, a 
transposição ocorre, acompanhada pela transferência de pequenos fragmentos de DNA (MEYER, 
2011). 
 
Figura 1 - Os três tipos de transferência gênica em bactérias 
 
Fonte: Fundamentos da Genética. Snustad e Saimmon 2017. 
 
Outro fator relevante, que se tornou a força principal no desenvolvimento da resistência é 
o baixo poder aquisitivo e o uso inadequado de medicamentos. Em países onde os medicamentos 
são livremente disponíveis apenas para os que podem pagar, a maioria dos pacientes que não 
possuem condições financeiras para adquirir esses medicamentos, precisam recorrer aprodutos de 
qualidade duvidosa, ou cursos de tratamentos truncados, que invariavelmente conduzem a seleção 
mais rápida de organismos resistentes (CCIH, 2014). 
Uma outra fonte de resistência pouco comentada é no abastecimento de alimentos, uma vez 
que os fazendeiros, piscicultores e criadores de gado empregam antimicrobianos. Uma parte de 
todos os antibióticos produzidos é destinada ao consumo humano, os demais são utilizados para 
tratamento de animais doentes, promover o crescimento do gado e liberar produtos comestíveis de 
microrganismos destrutíveis. O Enterococcus faecium vancomicina-resistente (VRE) é um 
exemplo de bactéria resistente que apareceu em animais, e atingiu posteriormente os segmentos 
mais vulneráveis da saúde humana. O crescimento da produção de gado em países em 
desenvolvimento, expande a confiança em antimicrobianos, que frequentemente e sem diretrizes 
são vendidos sem prescrição (CCIH, 2014). 
 
2.4 BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES 
Bactérias multirresistentes são microrganismos resistentes a diferentes classes de 
antimicrobianos. Sendo elas consideradas como importantes causadoras de infecções hospitalares 
pela fácil transmissibilidade de uma pessoa à outra por meio do contato das mãos e de materiais 
contaminados. Dentre tais microrganismos, destacam-se as enterobactérias que são resistentes à 
vancomicina (Vancomycin-resistant Enterococcus-VRE) e aos carbapenêmicos 
(Enterobacteriaceae produtoras da enzima Klebsiella pneumoniae carbapenemase - KPC). As 
espécies mais identificadas são Enterococcus faecium e Enterococcus faecalis (gram positiva) e 
Klebsiella pneumoniae (gram negativa) (STACCIARINI, 2009) 
Estudo realizado no Estado de São Paulo constatou que as bactérias multirresistentes mais 
importantes encontradas em unidades de terapia intensiva foram Staphylococcus aureus, 
Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa, entre as quais 18,5% dos pacientes foram 
contaminados com Staphylococcus aureus uma bactéria resistente à meticilina (Staphylococcus 
aureus MRSA) que representa uma via de transmissão propícia a essa colonização (BASSO, et al, 
2016). 
Segundo definição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), microrganismos 
multirresistentes podem ser classificados como: 
 • Gram negativos: Escherichia coli, Enterobacter, Proteus e Klebsiella são resistentes a 
dois dos seguintes antibióticos: amicacina, ceftriaxona, cefepima ou ciprofloxacina. 
 • Gram negativos: Pseudomonas e Acinetobacter são resistentes a imipenem (são 
antibióticos β-lactâmicos, que têm o espectro mais amplo). 
• Gram positivos: Staphylococcus resistente a oxacilina. 
Como a resistência aos medicamentos é um fenômeno complexo, ela está envolvida 
separadamente e / ou em sua interação com microrganismos, pacientes, agentes antimicrobianos e 
o meio ambiente. Sabe-se que determinados pacientes apresentam características comuns, 
tornando-os mais suscetíveis à colonização/infecção por microrganismos resistentes aos 
medicamentos. Por exemplo, pode-se citar pacientes imunossuprimidos, cirúrgicos e de terapia 
intensiva, geralmente utilizando procedimentos ou equipamentos invasivos, como acesso venoso 
central, ventilação mecânica (MILLAN, 2012). 
Segundo Millan et al., (2012) a investigação de casos causados por bactérias, Pseudomonas 
aeruginosa é de 9%. a prevalência e a taxa de mortalidade mais alta. Neste estudo, Acinetobacter 
baumannii esteve presente em 6,2% dos pacientes, correspondendo a 72,7% dos casos de 
multirresistência, esta bactéria está relacionada e tem incidência em climas quentes. Outro estudo 
relatou uma infecção endêmica por Acinetobacter baumannii em Hong Kong, e outros estudos 
relataram um aumento nas infecções por Acinetobacter baumannii em hospitais franceses e 
britânicos durante os meses mais quentes. (MILLAN et al, 2012). 
Para reduzir a disseminação dessas bactérias, algumas medidas preliminares foram 
tomadas, tais como: treinamento adequado dos profissionais de saúde para o uso correto de 
técnicas assépticas e tratamento correto dos pacientes, esterilização de uniformes para evitar 
infecções cruzadas. Contudo devido ao aumento da taxa de uso indiscriminado de antibióticos, 
essas medidas não são eficazes. Quando isso acontece, uma gama maior de antibióticos é usada. 
Esse mal é vencido, mas pode levar ao vício do paciente e tornar as bactérias mais resistentes 
(BASSO, 2016). 
 
2.5. CONTROLE DOS MICRORGANISMOS 
O controle das infecções é feito pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), 
que corresponde a um grupo formado por profissionais da saúde que tem como função elaborar e 
estudar as características epidemiológicas do hospital e elaborar um programa de controle de 
infecção hospitalar, a fim de reduzir ao máximo o número de infecções adquirida no hospital, 
assim como a taxa de microrganismos multirresistentes (HINRICHSEN, 2018). 
Estabelecer regras como a limitação de visitantes, estabelecer normas e treinamentos para 
higiene, aplicação de medicação, realização de curativos ou nos alimentos, além de orientar 
corretamente a utilização do uso de produtos químicos que colaboram na eliminação desses 
microrganismos. Além do incentivo de alta hospitalar é de extrema importância, pois quanto maior 
o tempo em que paciente fica no hospital, maior o risco de desenvolver um microrganismo 
resistente (HINRICHSEN, 2018). 
Superar a resistência microbiana sem responsabilidade dos profissionais da saúde é quase 
impossível, evidenciando a necessidade da utilização correta e racional dos medicamentos, além 
da adoção de estratégias básicas para prevenção, como a higienização das mãos, desinfecção de 
objetos de uso coletivo ou privativo, isolamento de pessoas infectadas e a prática da educação 
continuada pelos profissionais da área são de extrema valia para assegurar que haja uma maior 
veracidade neste controle. Além de compreender que os principais responsáveis somos nós 
(SILVA; AQUINO, 2018). 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A resistência das bactérias aos antibióticos sempre foi um grave problema de saúde e a 
presença dessas bactérias no ambiente hospitalar tem aumentado gradativamente e se tornado um 
tornando o problema mais grave. Diante disso, é importante que assim como os profissionais de 
saúde conheçam cada tipo de método e o método exato de tratamento, nós como a sociedade 
tenhamos a consciência das causas que o uso indiscriminado de medicação pode resultar. 
As bactérias agem alterando a permeabilidade da membrana, alterando no local de atuação 
do antibiótico, bombeando o ativo do antibiótico para fora da bactéria e a produzindo de enzimas 
que destroem os antibióticos. 
Para que possa haver uma rápida ação e identificação da infecção é recomendado que os 
profissionais identifiquem precocemente o paciente colonizado ou infectado, fazer o isolamento e 
respeitar essas medidas de isolamento. Realizar higienização dos equipamentos de proteção 
individual e coletiva, superfícies e materiais de uso comum, afim de evitar uma contaminação 
cruzada. 
 
REFERÊNCIAS 
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infecção relacionada à assistência à saúde. v. 2, p. 80, 2017. 
 
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uma unidade de terapia intensiva (UTI): Prevalence of bacterial infections in patients admitted to 
an intensive care unit. Comunicação Breve, [s. l.], 1 fev. 2016. 
 
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https://agencia.fapesp.br/encontrada-no-brasil-bacteria-resistente-a-um-dos-mais-poderosos-antibioticos/23749/%3c
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